1 INTRODUÇÃO
Deus nos ama e nos quer junto a Si. Ele sonha conosco e, juntamente conosco, quer se entreter e alegrar-se, demonstrando o amor, a amizade e nos fazendo desfrutar da sua companhia, tal qual um amigo que, por amar, deixa-se ficar ao lado do outro, somente para alegrar-lhe e compartilhar do tempo, do momento e da vida.
Todo o ser de Deus está voltado à esta experiência de comunhão com o homem e com a mulher. A Obra da Criação tem, por vocação, ser expressão dessa alegria do Senhor com a pessoa humana criada, e se torna, para o homem, como que o presente do Criador, fruto do seu amor eterno e esponsal.
O sinal visível e supremo desse colóquio amoroso de Deus com a humanidade se dá em Jesus Cristo. Ele é a resposta para o drama do pecado e a certeza da vitória. No Filho de Deus Encarnado, o Pai recria toda a Sua Obra e realiza a redenção do gênero humano, adotando-nos como filhos seus e nos tornando participantes da Sua natureza divina, experimentando, Ele mesmo, em Si, a nossa humanidade.
A partir desse momento, a vida do homem na terra será marcada por essa experiência de um Deus que amou tanto o mundo, que preferiu pagar a nossa pena, a ter que nos perder eternamente (cf. João 3,16).
Deus ama o homem e se entretém com este, como dois amigos que se amam e, se realizam, justamente no ato de amar gratuitamente. Este é um mistério muito grande, saber que Ele – sendo o Senhor – não leva em consideração as nossas faltas, mas, com infinito e eterno amor, nos acolhe em Seu coração, justamente para nos purificar e transformar nesta atitude de acolhimento, perdão e misericórdia.
Deus e o homem vivem uma experiência profunda de amizade e troca. Nesse intercâmbio de vidas que se doam, se querem e se acolhem, nasce o homem novo e a mulher nova, cidadãos do Céu, dispostos de dar tudo para fazer a vontade do Senhor, a saber, implantar o Reino de Deus neste mundo.
O homem só é feliz quando vive esta experiência de amor profundo, intenso e real. Somente assim, estará apto a responder com generosidade aos apelos e inspirações de quem lhe ama e lhe chama.
2 EU SOU DO MEU AMADO E O MEU AMADO É MEU
Cântico dos Cânticos ou Cantares de Salomão é, sem dúvida, um dos livros mais belos da Bíblia e da humanidade, por outro lado, é, também, um dos livros-alvo de interpretações diversas.
Dentre todas as visões relacionadas a ele, uma que nos interessa muito neste artigo é aquela que apresenta a moça do Cântico como a Igreja, o Povo de Deus, a alma humana, e o homem como sendo o próprio Deus. Teríamos, então, um hino ao amor de Deus por Seu povo, Sua Igreja, por cada um de nós, individualmente.
É sob esta ótica, que queremos refletir, de ora em diante, nesta reflexão.
No capítulo sexto do Cântico dos Cânticos, versos segundo e terceiros, lemos:
Meu amado desceu ao seu jardim,
ao canteiro dos aromas,
para apascentar nos jardins
e colher os lírios.
Eu sou para o meu amado
e meu amado é para mim,
ele que apascenta entre os lírios.
“Eu sou do meu amado e o meu amado é meu!”. Somente quando se proclama com o coração esta verdade bíblica, é que se tem a certeza de estar seguindo na direção certa rumo ao Senhor Jesus.
Homens e mulheres, jovens, crianças e anciãos precisam aceitar e assumir a verdade de que são chamados, desde toda a eternidade, para ser alma-esposa do Cordeiro de Deus. Esta é a nossa mais alta vocação e pode ser traduzida como habitar eternamente no Céu, pois, habitar no Céu não é outra coisa, senão, deixar-se amar de tal modo por Deus, que não se queira outra coisa, a não ser Ele em nossa vida.
Deus é meu e Eu sou de Deus! Aqui está o cerne de toda a doutrina de São João da Cruz. Deus e eu mantemos um intercâmbio profundo de amor, temos em comum, uma linda história sendo construída. A vida é o desenrolar desse enlace amoroso que irá culminar no Paraíso Celeste, quando cruzarmos os rios, em Sua direção. João da Cruz vai dizer que, a morte não é outra coisa senão a explosão de amor da alma por Deus. O amor é tão forte que a pessoa não agüenta e rompe a tela dos sentidos e parte ao encontro do objeto do Seu amor.
Deus é meu e eu sou de Deus!
Como se pode entender esta afirmação? Quando se usa o pronome possessivo “meu” não se pretende induzir à idéia de posse de Deus. Ele não está preso a nada e a ninguém. “Deus é meu” deve ser entendido de outra forma.
Ao ouvirmos o marido se referindo à sua esposa como “minha mulher”, julgamos estar correta esta sentença, embora, saibamos bem que a esposa não é “propriedade” ou “objeto de uso particular” do marido. No mesmo sentido, compreendemos o sentido das expressões “meu filho, meu pai, meu amigo”.
É próprio do amor, o doar-se. O amor que é amor se dá por completo, não reserva nada para si. Amar é gastar-se, para doar-se por inteiro.
O marido e a esposa se entregam mutuamente e geram filhos através dessa entrega. A mãe se dá tanto ao filho, que é capaz de perder um dos seus membros, só para salvar-lhe a vida. O amigo gasta tudo o que tem, no intuito de tornar o outro feliz.
Em todo relacionamento de amor há formas diversas de doação, mas, o princípio é o mesmo: entregar-se.
O verdadeiro amor implica entregar-se por completo.
A partir desses exemplos, podemos voltar à análise da verdade anunciada: “Deus é meu!”.
Deus se entrega a mim inteiramente. Ele se dá todo a mim, é por isso que, quando comungo, recebo Jesus por inteiro, independente do tamanho da partícula consagrada.
Para cada pessoa que O ama, o Senhor se dá por completo. Assim, a alma pode dizer com toda a certeza: Deus é meu! Ela faz a experiência de ter Deus dentro de Si, de sentir-se envolvida por Ele de tal forma, que pode gritar: Deus é meu!
Do mesmo jeito que o marido pode gritar “minha mulher” e o namorado “minha namorada” a experiência do amor de Deus é tão intensa, que nos sentimos únicos diante Dele.
Deus se revela tão próximo que O sentimos TODO em nós.
Esta experiência desemboca na nossa própria entrega. Nos devolvemos àquele que nos amou primeiro (cf. 1Jo 4,19) e dizemos: “Eu Sou do Meu Amado”.
Deus e eu. Deus Meu e Meu Deus. Ele se dá todo a mim e permanece sendo o que É. Eu me dou todo a Ele, sem alterar-me e Ele, aos poucos, vai me transformando a tal ponto, que as pessoas começam a perceber Deus em mim e Eu em Deus.
Quanto mais me entrego ao Senhor, mais vou me purificando e me tornando parecido com Ele.
3 DEUS ME DESEJA
Ainda lendo o Cântico dos Cânticos, encontramos o seguinte, no capítulo sétimo, verso onze: “Eu sou para meu amado e seu desejo é para mim”.
Deus me deseja. Ele quer estar comigo, privar da minha companhia, ser o meu amor, meu amigo, meu abrigo e arrimo. É por isso que devo me disciplinar na oração, na busca do Sacramentos e na vivência do amor. Ele quer estar sempre comigo. Ele me deseja.
São Paulo compara o amor do marido para com sua esposa ao amor de Cristo para com a Igreja (cf. Ef 5,25). Muito mais intimamente, do que o marido com a mulher no ato sexual, assim é a união da alma com o Senhor. Muito mais gratificante do que o prazer sexual é o sabor do amor de Deus, é por isso que o salmista diz: "Porque vós sois o meu apoio, exulto de alegria, à sombra de vossas asas". (Sl 62,8)
Deus se une a nós de forma tão intensa e íntima que vai gerando em nós a vida na graça, a vida no espírito, o Céu.
Eu não sou apenas mais um na lista do Senhor. Ele não me vê como um número na multidão. Ele me conhece. Sabe tudo de mim e me deseja, me espera, quer estar comigo, me chama incessantemente e, com os gestos nascidos da gratuidade do seu amor, vai me seduzindo e me atraindo a Si.
Deus tem mais sede de mim, do que eu tenho Dele. Ele me quer. Mas esse querer não é egoísta. Deus não quer me prender consigo, pelo contrário, seu desejo é me fazer livre de tudo o que me prende, oprime, me impede de ser feliz e realizado.
Ele quer ter-me consigo para me fazer feliz.
Do mesmo modo que o homem se sente atraído à sua mulher. Assim é Deus para comigo. Ele se sente inclinado a me amar e, quanto mais vou experimentando esse Seu amor, mais vou me sentindo atraído por Ele, a ponto de ir deixando tudo o que é velho a fim de, ir assumindo a novidade da Sua vida em mim.
4 CONCLUSÃO
Deus é meu e eu sou Dele! Mantemos um intercâmbio íntimo de amor. Nos desejamos mutuamente. Ele a mim, mais do que eu a Ele.
Quanto mais eu me deixo atrair por Deus, mais e mais minha alma vai se acostumando com o gosto do Céu e vai se deixando conduzir para os átrios do Senhor. Essa é uma graça da transformação que o amor de Deus vai operando em mim quando me deixo envolver por seus abraços de amor que me curam e me libertam de todas as cadeias.
Longe de me tornar prisioneiro, os gestos amorosos do Senhor, dignificam a minha alma e me tornam livre diante de todas as coisas criadas e assim, vou me tornando feliz, máximo objetivo de Deus ao vir a mim, para me amar.
Deus nos ama e nos quer junto a Si. Ele sonha conosco e, juntamente conosco, quer se entreter e alegrar-se, demonstrando o amor, a amizade e nos fazendo desfrutar da sua companhia, tal qual um amigo que, por amar, deixa-se ficar ao lado do outro, somente para alegrar-lhe e compartilhar do tempo, do momento e da vida.
Todo o ser de Deus está voltado à esta experiência de comunhão com o homem e com a mulher. A Obra da Criação tem, por vocação, ser expressão dessa alegria do Senhor com a pessoa humana criada, e se torna, para o homem, como que o presente do Criador, fruto do seu amor eterno e esponsal.
O sinal visível e supremo desse colóquio amoroso de Deus com a humanidade se dá em Jesus Cristo. Ele é a resposta para o drama do pecado e a certeza da vitória. No Filho de Deus Encarnado, o Pai recria toda a Sua Obra e realiza a redenção do gênero humano, adotando-nos como filhos seus e nos tornando participantes da Sua natureza divina, experimentando, Ele mesmo, em Si, a nossa humanidade.
A partir desse momento, a vida do homem na terra será marcada por essa experiência de um Deus que amou tanto o mundo, que preferiu pagar a nossa pena, a ter que nos perder eternamente (cf. João 3,16).
Deus ama o homem e se entretém com este, como dois amigos que se amam e, se realizam, justamente no ato de amar gratuitamente. Este é um mistério muito grande, saber que Ele – sendo o Senhor – não leva em consideração as nossas faltas, mas, com infinito e eterno amor, nos acolhe em Seu coração, justamente para nos purificar e transformar nesta atitude de acolhimento, perdão e misericórdia.
Deus e o homem vivem uma experiência profunda de amizade e troca. Nesse intercâmbio de vidas que se doam, se querem e se acolhem, nasce o homem novo e a mulher nova, cidadãos do Céu, dispostos de dar tudo para fazer a vontade do Senhor, a saber, implantar o Reino de Deus neste mundo.
O homem só é feliz quando vive esta experiência de amor profundo, intenso e real. Somente assim, estará apto a responder com generosidade aos apelos e inspirações de quem lhe ama e lhe chama.
2 EU SOU DO MEU AMADO E O MEU AMADO É MEU
Cântico dos Cânticos ou Cantares de Salomão é, sem dúvida, um dos livros mais belos da Bíblia e da humanidade, por outro lado, é, também, um dos livros-alvo de interpretações diversas.
Dentre todas as visões relacionadas a ele, uma que nos interessa muito neste artigo é aquela que apresenta a moça do Cântico como a Igreja, o Povo de Deus, a alma humana, e o homem como sendo o próprio Deus. Teríamos, então, um hino ao amor de Deus por Seu povo, Sua Igreja, por cada um de nós, individualmente.
É sob esta ótica, que queremos refletir, de ora em diante, nesta reflexão.
No capítulo sexto do Cântico dos Cânticos, versos segundo e terceiros, lemos:
Meu amado desceu ao seu jardim,
ao canteiro dos aromas,
para apascentar nos jardins
e colher os lírios.
Eu sou para o meu amado
e meu amado é para mim,
ele que apascenta entre os lírios.
“Eu sou do meu amado e o meu amado é meu!”. Somente quando se proclama com o coração esta verdade bíblica, é que se tem a certeza de estar seguindo na direção certa rumo ao Senhor Jesus.
Homens e mulheres, jovens, crianças e anciãos precisam aceitar e assumir a verdade de que são chamados, desde toda a eternidade, para ser alma-esposa do Cordeiro de Deus. Esta é a nossa mais alta vocação e pode ser traduzida como habitar eternamente no Céu, pois, habitar no Céu não é outra coisa, senão, deixar-se amar de tal modo por Deus, que não se queira outra coisa, a não ser Ele em nossa vida.
Deus é meu e Eu sou de Deus! Aqui está o cerne de toda a doutrina de São João da Cruz. Deus e eu mantemos um intercâmbio profundo de amor, temos em comum, uma linda história sendo construída. A vida é o desenrolar desse enlace amoroso que irá culminar no Paraíso Celeste, quando cruzarmos os rios, em Sua direção. João da Cruz vai dizer que, a morte não é outra coisa senão a explosão de amor da alma por Deus. O amor é tão forte que a pessoa não agüenta e rompe a tela dos sentidos e parte ao encontro do objeto do Seu amor.
Deus é meu e eu sou de Deus!
Como se pode entender esta afirmação? Quando se usa o pronome possessivo “meu” não se pretende induzir à idéia de posse de Deus. Ele não está preso a nada e a ninguém. “Deus é meu” deve ser entendido de outra forma.
Ao ouvirmos o marido se referindo à sua esposa como “minha mulher”, julgamos estar correta esta sentença, embora, saibamos bem que a esposa não é “propriedade” ou “objeto de uso particular” do marido. No mesmo sentido, compreendemos o sentido das expressões “meu filho, meu pai, meu amigo”.
É próprio do amor, o doar-se. O amor que é amor se dá por completo, não reserva nada para si. Amar é gastar-se, para doar-se por inteiro.
O marido e a esposa se entregam mutuamente e geram filhos através dessa entrega. A mãe se dá tanto ao filho, que é capaz de perder um dos seus membros, só para salvar-lhe a vida. O amigo gasta tudo o que tem, no intuito de tornar o outro feliz.
Em todo relacionamento de amor há formas diversas de doação, mas, o princípio é o mesmo: entregar-se.
O verdadeiro amor implica entregar-se por completo.
A partir desses exemplos, podemos voltar à análise da verdade anunciada: “Deus é meu!”.
Deus se entrega a mim inteiramente. Ele se dá todo a mim, é por isso que, quando comungo, recebo Jesus por inteiro, independente do tamanho da partícula consagrada.
Para cada pessoa que O ama, o Senhor se dá por completo. Assim, a alma pode dizer com toda a certeza: Deus é meu! Ela faz a experiência de ter Deus dentro de Si, de sentir-se envolvida por Ele de tal forma, que pode gritar: Deus é meu!
Do mesmo jeito que o marido pode gritar “minha mulher” e o namorado “minha namorada” a experiência do amor de Deus é tão intensa, que nos sentimos únicos diante Dele.
Deus se revela tão próximo que O sentimos TODO em nós.
Esta experiência desemboca na nossa própria entrega. Nos devolvemos àquele que nos amou primeiro (cf. 1Jo 4,19) e dizemos: “Eu Sou do Meu Amado”.
Deus e eu. Deus Meu e Meu Deus. Ele se dá todo a mim e permanece sendo o que É. Eu me dou todo a Ele, sem alterar-me e Ele, aos poucos, vai me transformando a tal ponto, que as pessoas começam a perceber Deus em mim e Eu em Deus.
Quanto mais me entrego ao Senhor, mais vou me purificando e me tornando parecido com Ele.
3 DEUS ME DESEJA
Ainda lendo o Cântico dos Cânticos, encontramos o seguinte, no capítulo sétimo, verso onze: “Eu sou para meu amado e seu desejo é para mim”.
Deus me deseja. Ele quer estar comigo, privar da minha companhia, ser o meu amor, meu amigo, meu abrigo e arrimo. É por isso que devo me disciplinar na oração, na busca do Sacramentos e na vivência do amor. Ele quer estar sempre comigo. Ele me deseja.
São Paulo compara o amor do marido para com sua esposa ao amor de Cristo para com a Igreja (cf. Ef 5,25). Muito mais intimamente, do que o marido com a mulher no ato sexual, assim é a união da alma com o Senhor. Muito mais gratificante do que o prazer sexual é o sabor do amor de Deus, é por isso que o salmista diz: "Porque vós sois o meu apoio, exulto de alegria, à sombra de vossas asas". (Sl 62,8)
Deus se une a nós de forma tão intensa e íntima que vai gerando em nós a vida na graça, a vida no espírito, o Céu.
Eu não sou apenas mais um na lista do Senhor. Ele não me vê como um número na multidão. Ele me conhece. Sabe tudo de mim e me deseja, me espera, quer estar comigo, me chama incessantemente e, com os gestos nascidos da gratuidade do seu amor, vai me seduzindo e me atraindo a Si.
Deus tem mais sede de mim, do que eu tenho Dele. Ele me quer. Mas esse querer não é egoísta. Deus não quer me prender consigo, pelo contrário, seu desejo é me fazer livre de tudo o que me prende, oprime, me impede de ser feliz e realizado.
Ele quer ter-me consigo para me fazer feliz.
Do mesmo modo que o homem se sente atraído à sua mulher. Assim é Deus para comigo. Ele se sente inclinado a me amar e, quanto mais vou experimentando esse Seu amor, mais vou me sentindo atraído por Ele, a ponto de ir deixando tudo o que é velho a fim de, ir assumindo a novidade da Sua vida em mim.
4 CONCLUSÃO
Deus é meu e eu sou Dele! Mantemos um intercâmbio íntimo de amor. Nos desejamos mutuamente. Ele a mim, mais do que eu a Ele.
Quanto mais eu me deixo atrair por Deus, mais e mais minha alma vai se acostumando com o gosto do Céu e vai se deixando conduzir para os átrios do Senhor. Essa é uma graça da transformação que o amor de Deus vai operando em mim quando me deixo envolver por seus abraços de amor que me curam e me libertam de todas as cadeias.
Longe de me tornar prisioneiro, os gestos amorosos do Senhor, dignificam a minha alma e me tornam livre diante de todas as coisas criadas e assim, vou me tornando feliz, máximo objetivo de Deus ao vir a mim, para me amar.