quarta-feira, 23 de junho de 2010

Informativo do ministério estadual nº 01

APRESENTAÇÃO

Prezados irmãos e irmãs, coordenadores diocesanos e do Ministério de Música e Artes da RCC Bahia, a Paz de Jesus para todos vocês!

Inspirado pelo Espírito Santo, desejei iniciar este diálogo, que pretende ser contínuo, através deste instrumento de partilha e formação para que todos, membros deste ministério, possamos em unidade, entrar na visão daquilo que o Senhor tem para a RCC a nível nacional, estadual e diocesano.

É importante lembrar que a nossa missão acontece em vista dos Grupos de Oração. É aí, na pequena comunidade que se reúne para louvar, amar e glorificar o Senhor, que a RCC encontra um dos pilares de sua identidade e realiza a sua missão de forma eficaz. O Grupo de Oração é a célula básica do nosso movimento, sendo assim, toda formação que se pretende fazer na Renovação tem em vista o melhor crescimento e entrosamento dos servos de cada grupo. Os ministérios organizados existem para que as pessoas, que freqüentam nossas reuniões, possam ser evangelizadas e batizadas no Espírito Santo. Daqui compreende-se a importância de lideranças bem formadas a fim de que, a vontade de Deus aconteça no seio da Renovação e nas nossas vidas.

O suplemento que ora apresentamos tem como objetivo principal levar a formação oficial do movimento para as lideranças do ministério de música e Artes. Nele, além dos textos formativos, serão veiculadas informações a respeito do trabalho que vem sendo desenvolvido no Estado bem como, questões que deverão ser respondidas por cada coordenador diocesano do ministério e enviadas para a coordenação estadual, como mecanismo de comunhão, organização e avaliação do ministério em nosso Estado da Bahia.

Shalom para todos!

EDSON PEIXOTO ANDRADE


Formação 1


O CAMINHO PARA O INGRESSO NO MINISTÉRIO DE MÚSICA E ARTES


  1. INTRODUÇÃO


Uma das questões que geram mais questionamentos no seio das coordenações do ministério é sobre o ingresso de novas pessoas nos ministério de música, dança, teatro etc. e, consequentemente, são inúmeras as tentativas de resposta para esta questão o que, nem sempre, veicula o pensamento do movimento a esse respeito. Neste breve espaço, tentarei transmitir o pensamento da RCC Nacional quanto ao que se refere à acolhida de novos irmãos para o serviço no ministério de música e Artes. Sei que não conseguirei abranger todos os aspectos do tema, uma vez que, dada a complexidade do mesmo, as realidades são profundamente diferentes e exigem tratamento singular, portanto, deixo para os que tiverem questionamentos, a responsabilidade, diante da missão que assumiram de enviar suas questões por email para a coordenação estadual cientes de que, de forma ágil e rápida, serão atendidos.


  1. A REALIDADE


É sabido, que para fazer um bom trabalho necessita-se da análise coerente da realidade. Sem conhecer profundamente esta realidade não se tem como canalizar os esforços no sentido de alcançar os objetivos propostos. Antes mesmo de elencar os objetivos de uma ação, um bom planejamento precisa contemplar a realidade onde a ação será executada. Em outras palavras, as atividades só devem ser planejadas quando a demanda o exige. Dito de outra forma, só há necessidade de uma ação quando o entorno exige determinada intervenção. Por exemplo, o professor não pode chegar na sala de aula com um planejamento pronto e acabado e tentar transformar a sua sala de aula em palco de desenvolvimento desse prévio planejamento. Se tal professor quiser alcançar êxito em sua tarefa educativa, antes de tudo, precisa conhecer a realidade de seus educandos, aquilo que eles já sabem, o que pretendem na escola e as necessidades que demonstram.

Quando se trata do trabalho evangelizador, o conhecimento da realidade isto é, da comunidade, das necessidades prementes e das pessoas envolvidas é imprescindível para o êxito da missão.

Findo este preâmbulo é possível demonstrar o fato de que, em nossos ministério de música e artes do Estado da Bahia, existem inúmeros problemas, sem esquecer de todas as vitórias que já alcançamos e pelas quais glorificamos o Senhor Jesus.

Numa tentativa didática de elencar tais problemáticas poderíamos citar o Planejamento Estratégico da RCC quando aponta as dificuldades do movimento a nível nacional. De acordo, com o referido movimento, e tendo em vista a realidade do nosso ministério, pode-se citar como problemas a serem resolvidos:


  1. Concorrência com formas de entretenimento atraentes oferecidas pelo mundo civil. Certa vez, um autor norte-americano, falando sobre a experiência do Espírito Santo na vida do cristão disse que nós, Igreja do Senhor, estamos derrubando os muros que nos separam do pecado. A partir disso, é possível constatar que, em muitos lugares, os ministros de música e artes não têm conseguido dar testemunho do Senhor nos ambientes seculares (festas, bares, faculdade etc.) Não estamos aqui pretendendo proibir tais práticas mas apelar para que os coordenadores estejam atentos no sentido de promover uma melhor formação do povo de Deus no tocante ao testemunho que precisamos dar em todos os lugares.
  2. Escassez de tempo provocada pelo modo de vida imposto ao ser humano deste século. O lamento é feito em uníssono: "não temos tempo!" Neste aspecto, percebe-se as várias responsabilidade que, cada vez mais cedo, são impostas sobre nossa juventude, mas, é preciso ter coerência entre aquilo que professamos e o que fazemos. Se dizemos que Jesus é o Senhor da nossa vida, temos que consagrar parte do nosso tempo para ele. Essa falta de tempo acarreta muitos problemas que vão desde a falta de ensaios dos ministérios até o mais grave, a falta de oração e de participação na Santa Missa.
  3. Incompreensão da experiência do Batismo no Espírito Santo e a graça dos Carismas. É perceptível que muitos ministros de música e artes não conseguem conceitua o Batismo no Espírito Santo e, consequentemente, não vivem essa graça de forma contínua e perene. Do mesmo modo, vê-se que há pouca clareza sobre a função e prática dos carismas. Alguns chegam a pensar que apenas o dom de línguas é carisma e outros nem conseguem ministrar usando o carisma das línguas, o que denota falta de uso dos dons e carismas do Espírito Santo.
  4. Evangelização querigmática incompleta e deficiente. Eu sou de um tempo em que se acreditava – como ainda hoje muitos acreditam – que o Seminário de Vida no Espírito Santo seria capaz de levar uma pessoa à conversão. Lembro da graça que foi minha primeira experiência de oração e como aquele encontro impactou a minha vida. Por isso, posso testemunhar sobre a necessidade de se trabalhar de forma clara e adequada o querigma, único meio de evangelização eficaz, que leve o homem à conversão a Jesus Cristo, Único Senhor e Salvador.
  5. Formação catequética insuficiente. E, em conseqüência disso, falta de vivência da santidade e desconhecimento da visão, organização e missão da Igreja e da RCC. Sem uma formação catequética adequada, os servos não encontram os meios necessários para o crescimento na vida do Espírito. Daí a importância de que as coordenações do ministério a nível diocesano funcionem efetivamente de tal modo que, cada grupo de oração possa receber a formação necessária para que seus membros possam crescer na doutrina da Igreja, na vivência dos carismas e no apostolado que o Senhor Jesus chama a cada um.



  1. VISÃO ORGANIZATIVA DO MOVIMENTO E INGRESSO NO MINISTÉRIO


"Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso espírito, para que possais discernir qual é a vontade de Deus, o que é bom, o que lhe agrada e o que é perfeito". (Rm 12,2)

São Paulo é muito incisivo quando exorta os fiéis para que se transformem espiritualmente a fim de, discernir três coisas fundamentais:

  1. Qual é a vontade de Deus;
  2. O que é bom;
  3. O que agrada a Deus.

No momento em que escrevo este texto formativo tenho em mente uma partilha que o Marcos Volcan, Presidente do Conselho Nacional da RCC, escreveu na Revista Renovação dos últimos meses. Segundo ele: "A escuta profética está na essência da RCC. Buscamos a face do Senhor e aguardamos seus direcionamentos". E ainda, "as decisões tomadas dentro da RCC estão fundamentadas no senhor, e o sucesso dos nosso empreendimentos depende do nível de compromentimento (obediência) de todos".

Sem a escuta do Senhor, sem o discernimento de sua vontade e sem a obediência à Sua Palavra, não há como fazer evangelização. Para isso, é preciso que cada membro do movimento, cada participante dos nossos grupos e integrantes dos nossos ministérios possuam a visão de Deus para a RCC. Não podemos nos descuidar disso. Também, não é o bastante possuir lideranças comprometidas. Faz-se urgente transmitir a visão integral do movimento para todas as pessoas que dele participam, as quais são líderes em potencial, os futuros coordenadores dos nossos grupos, dioceses e estados. Digo isso irmãos, como forma de partilha da gravidade desta realidade, uma vez que, também eu, nunca imaginaria estar à frente de um ministério estadual. É urgente que todas as pessoas que fazem parte dos ministérios sejam formadas adequadamente, por isso, a Renovação Carismática apresenta um caminho que deve ser percorrido por todos no sentido de ingresso nos ministérios.

Durante o Encontro Estadual dos Ministérios, foi apresentado o processo formativo que deve acontecer dentro de cada grupo de oração, o qual deve ser obedecido para que possamos ter êxito em nossa missão.


  1. Processo de iniciação da RCC:


Seminário de Vida no Espírito Santo. No Seminário deve-se inserir a pregação "O Semeador" que deve ser feita por quem está coordenando o encontro. Em alguns lugares é feita a experiência de oração em um final de semana. A equipe de formação (ministério de formação) delineia o SVES, o ministério de pregação é responsável pelas pregações junto com a formação.


2º Aprofundamento de dons carismáticos (dons infusos e carismáticos, virtudes e frutos) para introduzir a pessoa no uso dos carismas.


3º Seminário de Batismo no Espírito Santo.


4º Retiro de cura interior.


5º Módulo Básico da Escola de Formação.

A carência de um correto processo na iniciação gera um prejuízo incalculável não só para aqueles que não tiveram esta iniciação apropriada, mas também para todo o movimento Eclesial na medida em que estes irmãos tornam-se líderes da RCC em suas diversas instâncias, sem terem sido corretamente alicerçados, acompanhados, pastoreados, formados. Corre-se o grave risco de caminharem como crianças na Fé, como carismáticos alienados, arrastando a muitos por estes caminhos paralelos. Por isso, a importância da formação básica. A aplicação deve ser apresentada com nova metodologia e formadores pentecostais. As formações não podem ser monótonas. Devemos fazer de forma diferente. Mas, é importante frisar que, só se torna serva do Grupo de Oração a pessoa que passou pelas oito formações, ou seja, por todo processo de iniciação. Deve ser repassado todo assunto, nada deve ser cortado, pois tudo é essencial. Além da formação básica, as pessoas devem passar pela FORMAÇÃO HUMANA, composta de três apostilas que devem ser repassadas por pessoas preparadas, pois vão ser trabalhados os sentimentos das pessoas.




APROFUNDANDO O TEMA


AS PERGUNTAS A SEGUIR DEVERÃO SER RESPONDIDAS PELO COORDENADOR DIOCESANO DO MINISTÉRIO OU, NA FALTA DESTE, POR ALGUEM INDICADO PELA COORDENAÇÃO DIOCESANA E ENCAMINHADAS PARA A COORDENAÇÃO ESTADUAL.


1 – O que mais me chamou a atenção nesta formação?

2 – Quais aspectos não ficaram bem esclarecidos?

3 – Quantos membros do ministério em minha diocese fizeram todos os passos de iniciação?

(FAZER UMA TABELA COLOCANDO NOME DA PESSOA E OS PASSOS DE INICIAÇÃO QUE ELA DEU) à Isso é muito importante e, portanto, deve ser feito por todas as dioceses.


DATA FINAL PARA ENTREGA DA ATIVIDADE: 15 de julho de 2010


NA INTERNET

www.formartes.blogspot.com


NOTÍCIAS

Nos dias 15 e 16 de maio aconteceu um encontro de formação na diocese de Jequié. À serviço da Coordenação Estadual esteve o Pedro, coordenador do ministério da diocese de Barreiras o qual partilha esta experiência missionária.

"Depois das formações, e de conhecer mais um pouco da realidade dos servos participantes, entramos em trabalho de oração para discernir a nova coordenação diocesana do ministério. Começamos a clamar pelo Espírito Santo, pedindo que ele revelasse o nome da pessoa que já estava no coração de Deus. Ao abrir a Palavra O Senhor nos deu a passagem do Evangelho de Marcos cap. 5, vers. de 35 a 43. Lemos e guardamos no coração. Passei de um a um fazendo o sinal da Cruz e pedindo que Deus nos ajudasse no discernimento, então, quando eu passei em frente a uma serva, Deus me deu a imagem de dois anjos ao lado dela, naquele momento sabia que era ela a escolhida, mas não disse aos demais. Então, pedi novamente que DEUS confirmasse nos servos o nome da pessoa que todos estavam sentindo no coração. NÃO DEU OUTRA. DEUS é maravilhoso! Um servo que é baterista partilhou uma visualização em que esta jovem estava presente. Todos os outros foram confirmaram esta moção profética, para a honra e glória do Senhor Jesus!

O Nome dela é Jaqueline, uma garota pequenininha, mais com uma unção tremenda e um vozeirão. Super tranquila, sorridente e humilde.

A profecia do encontro foi: "Eu sou o Senhor DEUS e digo-vos, saiam dos vossos cativeiros! Eu sou O SENHOR JAVÉ e vos liberto!"

A palavra de confirmação está em Hebreus 9,15 e em II Tim. 4,1-5.

Aqui estão os dados da nova coordenadora do ministério em Jequié. jaquelinediass@hotmail.com

Tel.: (73) 3525-5961;(73) 8813-5611