tag:blogger.com,1999:blog-67534697716908703312024-03-12T23:34:28.002-03:00FORMAÇÃO PARA ARTISTAS CATÓLICOSAnonymoushttp://www.blogger.com/profile/11400926851555268364noreply@blogger.comBlogger42125tag:blogger.com,1999:blog-6753469771690870331.post-9768472796383033682013-10-13T00:01:00.002-03:002013-10-13T00:13:16.717-03:00MARIA NAS BODAS DE CANÁ<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">Maria conhece o Coração do Filho e sabe que só o Filho pode resolver o problema daquela família, daquela festa. A Missão de Jesus está profundamente ligada à doação de Maria e à Sua presença. Não há como ter a Festa em Jesus prescindindo da presença de Maria.Maria, de fato, é nossa intercessora. Isso não é romantismo. É verdade teológica, verdade efetiva, mas, percebida apenas por Aquele que crê. </span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #37404e; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">A presença de Jesus, a presença salvífica do Senhor, cumpre a sua finalidade, a partir de uma ação que aponta para Ele e que diz “fazei tudo o que Ele vos disser!”<br />É a ordem de Jesus, obedecida por quem é servo do Senhor, que faz o milagre acontecer. Milagre é a ação de Jesus. A ação miraculosa do Senhor é o melhor que existe para nós. Somente quem obedece a Jesus saberá de onde provém o que é melhor na festa da vida. Somente quem obedece a Jesus, sabe onde se encontra a fonte da festa e da alegria, o vinho novo que o próprio Jesus nos traz.<br />A fonte de tudo é a obediência a Cristo.<br />O que vem de Cristo vem por último, mas, é o melhor que há para nós. O que vem de Cristo vem na hora certa, vem a partir da intercessão e da obediência à Sua voz. Quando colocamos para Jesus, pelas mãos de Maria, as nossas necessidades, a graça acontece. Jesus manifesta a Sua glória pela Sua ação em nossas vidas, advinda como consequência à obediência à Sua voz.<br /><br />Maria como que antecipa o Milagre de Jesus - ao interceder - porque confia em Jesus. Confia em Jesus porque sabe Sua origem e identidade. Ele veio de Deus, desceu do Céu, como Filho de Deus, para salvar o homem, primeiro em suas necessidades atuais e práticas, salvá-lo espiritualmente e garantir a Salvação eterna, escatológica, livrando-o da condenação eterna e abrindo-lhe as Portas do Paraíso que é o Seu Próprio Coração.</span>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/11400926851555268364noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6753469771690870331.post-77423477511753828322013-06-23T21:47:00.003-03:002013-06-23T21:47:39.019-03:00E VÓS, QUEM DIZEIS QUE EU SOU?<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
EXCERTOS DE HOMILIA</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
12º DOMINGO COMUM ANO
C</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
E VÓS, QUEM DIZEM QUE
EU SOU?</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
Se
Deus nos criou, pertencemos a Ele logo, não nos pertencemos. Jesus diz que só
tem vida - no sentido de eterna - quem deixa de viver para si mesmo e passa a
viver em Deus.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
[...]</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
Jesus
nos faz uma pergunta clara e objetiva: “quem sou eu para vocês?”</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
Quem
é Jesus para mim? É o Jesus das Ciências? [...] É um Jesus, como apresentado
pelos meios de comunicação? Jesus não quer se preocupar com as opiniões
externas, mas, se importa em saber como todo aquele que crê, o vê, o enxerga.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
Jesus
é simplesmente o Filho de Deus Vivente, o Verbo que se Encarna e habita no meio
dos homens. Por isso, ao se aproximar de Jesus, não há outra atitude do que
entender que Jesus é um Deus pessoal que pode vir ao nosso encontro.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
É preciso
que eu me encontre com Jesus como a uma pessoa. É esta pessoa, Jesus, que é Deus,
que é capaz de levar qualquer um dos que se encontram com Ele, a viver a
experiência de Deus e a repetir como Pedro “Tu és o Cristo de Deus, aquele que
salva”. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
O
Cordeiro Imolado nos salva pelo seu Sacrifício. Só pela fé é possível entender isso.
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
Quando
Pedro revela quem é Jesus, o próprio Jesus irá confirmar a Proclamação.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
Porque
foi Revelação do próprio Deus, a fé prevaleceu para que, pela fé, Pedro
conhecesse a Jesus em profundidade.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
Por nossos meios e mecanismos humanos ninguém
fará experiência pessoal do Filho de Deus. Só a fé abre as portas ao
sobrenatural para estar com Deus.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
Mas
voltemos à Cruz. Na Missa, o Sacrifício da Cruz se torna visível. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
É preciso
lembrar que este Deus, revelado para nós, traz características que não podemos
ignorar. Nosso Deus é um Deus que se deixa crucificar para mostrar seu triunfo
na hora da Glória de Deus. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
Antes
da glória veio o padecimento. Por isso, Jesus ordena não contar a ninguém sobre
a Sua identidade, pois, seria um absurdo para a mente humana, conceber o Filho
de Deus pendente da Cruz. Seria impossível à mente humana conciliar isso. Mas essa é a realidade que Deus expressa para
mostrar o seu amor. Ele dá o Filho para nossa salvação.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
[...]</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
Jesus,
carregando nos ombros Sua própria Cruz, nos chama ao desafio de segui-lo. Só é
discípulo quem segue Jesus. É um convite,
o que Deus nos faz, não é imposição. Esse convite nos traz algumas
implicações. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
Essa
vida não nos pertence.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
“Renuncie a si mesmo”. Se trata de ser cristão
carregando a Cruz de cada dia, porque o mundo, na sua magnitude, em sua força e
capacidade de enganar, nos leva a pecar. O mal nos faz sofrer e o sofrimento é
a cruz. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
Jesus
não nega a existência da Cruz para o discípulo. É preciso que ela exista e
nunca se aliene da vida da pessoa. É pela Cruz que Deus quer nos purificar. As situações
que nos fazem sofrer não são irreais como Deus também não é irreal. A grandeza
de Deus consiste em que, “aquele que
teme e ama a Deus, é amparado pelo Senhor.” Por isso, Jesus diz com clareza e
liberdade de coração para os que se sentem livres a abraçar o desafio de viver
uma religião que nos desconcerte para que em Deus, possamos assumir o desafio
de ser o que Ele quer, assumindo a cruz de cada dia.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
Deus
não nos abandona nunca. O cristão há de tomar a Cruz, mas também, há de seguir Jesus.
Não basta assumir a Cruz é preciso também, segui-lo. É Ele quem nos ampara e
nos sustenta em nossas cruzes.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
Que possamos
viver a nossa experiência do Crucificado para com Ele ter a vida, a única vida,
que somente pode vir de Deus.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
Pe. Gileumar</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
Matriz
de Senhora Sant’Ana, Simão Dias/SE, 23 de junho de 2013</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/11400926851555268364noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6753469771690870331.post-10314945240306018472013-01-06T21:41:00.001-03:002013-01-06T21:41:08.006-03:00A EXEMPLOS DOS MAGOS<span class="userContent">EXTRATOS DA HOMILIA DA EPIFANIA<br /> <br />
"[...] Nossa vida tem que ser vivida na perspectiva dos magos, nunca
fincados em um só lugar mas, sempre a caminho do objetivo maior da vida:
o encontro com Cristo Jesus, Nosso Salvador.<br /> [...] Os magos
oferecem ouro porque, ao encontrar o Menino, nenhuma riqueza tinha mais
importância. [...] o incenso é expressão dos anseios, dos desejos. Ao
encontrarem o Menino, o<span class="text_exposed_show">s magos percebem que todos os desejos e anseios não fazem mais sentido pois, o Desejado das Nações está ali.<br />
[...] Segundo uma tradição antiquíssima, a mirra teria sido a planta
que ficara para os judeus, como lembrança do Paraíso de Deus. Ao
oferecerem mirra, os magos reconhecem que ali, em Jesus, começa mais uma
vez, a nossa entrada no Paraíso de Deus.<br /> [...] Mais do que dar presentes, os magos se colocaram e se entregaram como presentes, em adoração ao Menino Deus.<br />
[...] Para que nunca percamos o sentido maior da nossa vida: o encontro
com Jesus Cristo e, neste encontro, nos coloquemos em atitude de
adoração.<br /> <br /> (Simão Dias - 06 de janeiro de 2013 -<br /> Padre Rodrigo Sant'Ana)</span></span>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/11400926851555268364noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6753469771690870331.post-88888476001784605082012-12-29T17:39:00.001-03:002012-12-29T17:39:20.176-03:00MEDITAÇÃO DE NATAL NO ANO DA FÉ<br />
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">EDSON PEIXOTO
ANDRADE<a href="file:///C:/Users/EDSON/Documents/MEDITA%C3%87%C3%83O%20DE%20NATAL.docx#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center; text-indent: 2.0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">É noite de Natal,
certamente os nossos corações estão contentes por vários motivos: é final de
ano, e muitos estão gozando as férias merecidas, posteriores a um ano exaustivo
de trabalho e estudos; é um tempo em que nos visitamos, tempo de casa cheia, de rever amigos e parentes; é
tempo de troca de presentes e de afetos; tempo de viajar, conhecer lugares
novos, pessoas diferentes, enfim, tempo de emoção. Enfim, Natal é tempo de tudo
isso, é clima de final de ano. Porém, é preciso cuidar para não confundir o
sentido do Natal com as festas de final de ano. Natal é muito mais, é a
celebração da vitória que vence o mundo: a nossa fé, como nos diz São Paulo.
Natal é tempo do cumprimento das Promessas do Pai, da manifestação do amor de
Deus, em Seu Filho que se encarna para nos resgatar das trevas, é a Noite Feliz
da nossa Salvação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Ao meditar o Evangelho
de Lucas, quando narra o nascimento de Jesus, encontramos alguns pontos que são
muito significativos para nossa reflexão nesta noite.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEp2qKYZCaVaDM0oq8ei3clz3KC-XoB4GhLU82VkJ89R8IQAT32J6JV1IJhtFIn1qOA1p-kfxMJqCbPozaAZDgem2iKQN_jWy20NTsQYGfKRMZOpFl4hIEuYX2bzwXYiUKdfLGiyNV4Dg/s1600/a-historia-do-natal.jpg" imageanchor="1" style="line-height: normal; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center; text-indent: 0px;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEp2qKYZCaVaDM0oq8ei3clz3KC-XoB4GhLU82VkJ89R8IQAT32J6JV1IJhtFIn1qOA1p-kfxMJqCbPozaAZDgem2iKQN_jWy20NTsQYGfKRMZOpFl4hIEuYX2bzwXYiUKdfLGiyNV4Dg/s320/a-historia-do-natal.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<u><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">PRIMEIRA LIÇÃO: Por causa do Recenseamento, Maria e José vão
a Belém.<o:p></o:p></span></u></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">"Naqueles tempos
apareceu um decreto de César Augusto, ordenando o recenseamento de toda a
terra". (Lc. 2,1)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A profecia era clara: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">"Mas tu,
Belém-Efrata, tão pequena entre os clãs de Judá, é de ti que sairá para mim
aquele que é chamado a governar Israel. Suas origens remontam aos tempos
antigos, aos dias do longínquo passado". (Mq. 5,1)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">E agora, quando chegou
a Plenitude dos Tempos, nos dias de Maria dar à luz ao Filho de Deus, aparece
um decreto ordenando que cada família se dirija às cidades de origem de seus
ancestrais a fim de, recensearem-se. Desse modo, nos diz o Evangelho, “Também
José subiu da Galiléia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à Cidade de Davi,
chamada Belém, porque era da casa e família de Davi, para se alistar com a sua
esposa Maria, que estava grávida. Estando eles ali, completaram-se os dias dela.”(Lc,
2,4-6). Aqui, podemos constatar aquilo que Paulo diz: "Aliás, sabemos que
todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são
os eleitos, segundo os seus desígnios". (Rm 8,28). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">É preciso sublinhar
isso: tudo concorre para que o Projeto e a Promessa de Deus aconteçam. Tudo
acontece para que o plano do Senhor aconteça de acordo com as suas ordenanças e
predisposições. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Já no Antigo
Testamento, encontramos essa fé no Deus que cumpre suas Promessas. Josué, antes
de morrer, reúne os anciãos e lembra que o Senhor foi fiel a cada uma de suas
palavras, que cumpriu cada uma de suas promessas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">"Eis que me vou
hoje pelo caminho de toda a terra. Reconhecei de todo o vosso coração e de toda
a vossa alma, que de todas as boas palavras que pronunciou em vosso favor o
Senhor, vosso Deus, nem uma só ficou sem efeito: todas se cumpriram, e não
falhou uma sequer". (Js 23,14)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Todas as promessas do
Senhor se cumprem. Essa é a verdade que precisamos manter diante de nossos
olhos. É a primeira lição que aprendemos no Natal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A Encarnação do Filho
de Deus é o cumprimento das Promessas do Pai. Em Cristo, Deus cumpre a Sua
Palavra, conforme nos Ensina o Catecismo da Igreja Católica. «Quando chegou a
plenitude dos tempos, Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher e sujeito
à Lei, para resgatar os que estavam sujeitos à Lei e nos tornar seus filhos adotivos»
<i>(Gl </i>4, 4-5). Esta é a «Boa-Nova de Jesus Cristo, Filho de Deus»: Deus visitou
o seu povo e cumpriu as promessas feitas a Abraão e à sua descendência fê-lo
para além de toda a expectativa: enviou o seu «Filho muito-amado» . (C.I.C.
422)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Cristo, ao se Encarnar,
atesta que Deus é fiel, que Sua Palavra é verdadeira, que o Senhor anuncia e
realiza. Ao olhar para o Menino que nasce na gruta de Belém podemos nos lembrar
de tudo o que o Senhor nos prometeu até aqui e assim, crer que Ele cumprirá
tudo, que nada ficará sem acontecer do jeito que o Senhor mesmo ordenou.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Não precisamos de
outros sinais para crer no Senhor. Nossa fé pode ser firme, ao ser fundamentada
nessa verdade: O Senhor prometeu que iria enviar o Seu Filho, e o Senhor
cumpriu a Sua promessa. Do mesmo modo, hoje também, o Senhor está trabalhando
para cumprir todas as Suas promessas em nossas vidas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<u><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">SEGUNDA LIÇÃO: A humildade da manjedoura<o:p></o:p></span></u></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjD-1PKsO8g8IZRgZpGGLqUTtJC4-DjP7PA7XF0hXx4lFqlDdB6oMTKH4gCvaHVIVELvoIUwcIlI-PqYooXliMNo7BpORPD1k6iac5RoqbhaAx566wuwfkRnHmM72Pje7VuPJvz5pkGXL0/s1600/natal.jpg" imageanchor="1" style="line-height: normal; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjD-1PKsO8g8IZRgZpGGLqUTtJC4-DjP7PA7XF0hXx4lFqlDdB6oMTKH4gCvaHVIVELvoIUwcIlI-PqYooXliMNo7BpORPD1k6iac5RoqbhaAx566wuwfkRnHmM72Pje7VuPJvz5pkGXL0/s320/natal.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O Evangelho de Lucas
nos apresenta um outro dado importante: o Filho de Deus, ao se Encarnar, não
encontra um lugar adequado para nascer, de modo que sua mãe precisa recliná-lo
numa manjedoura. "E deu à luz seu filho primogênito, e, envolvendo-o em
faixas, reclinou-o num presépio; porque não havia lugar para eles na
hospedaria". (Lc 2,7)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O Presépio é um sinal
proeminente da natureza de Deus: O Senhor sempre se apresenta em vestes de pobre,
se faz amigo dos sofredores e rejeitados, para poder salvar a todos. Quando
Jesus é reclinado no presépio, Ele quer nos mostrar que o Seu Reinado não se
dará à moda dos ricos e poderosos deste mundo. Ele vem para servir e acolher a
todos. Ele vem como humilde para poder resgatar aqueles que, em seu orgulho e
vaidade, rejeitaram o projeto do Criador. Ele se faz pão. Nasce em Belém, a
“Casa do Pão” e deita na manjedoura, lugar especial de alimentação dos animais.
Ele é Jesus, o Rei dos Céus, o Filho de Deus, que não encontra lugar para
nascer podendo assim, ser identificado com qualquer irmão e irmã sofredor, que
não tem onde morar. Ele nasce despojado de tudo para poder nos ensinar o
caminho do desprendimento que leva à salvação. Durante toda a Sua Vida pública,
Jesus vive totalmente para servir a ponto de dizer "[...] As raposas têm
covas e as aves do céu, ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a
cabeça". (Lc 9,58)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Hoje, ao meditar sobre
esta lição do Natal, precisamos nos dar conta de que, em Belém, no momento do
Natal, o Redentor do Mundo não foi acolhido, dessa forma, Se quisermos ser
cristãos, devemos aceitar as rejeições e dificuldades, assumir a nossa cruz, e
seguir Jesus. O importante é que a Vontade do Pai aconteça. Esse desprendimento
de tudo para poder servir ao Reino de Deus é uma exigência radical do
Evangelho. Jesus diz: "Quem ama seu pai ou sua mãe mais que a mim, não é
digno de mim. Quem ama seu filho mais que a mim, não é digno de mim". (Mt
10,37) e continua: "Quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno
de mim". (Mt 10,38)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi86NbGEfIsFWA7STERjWfZ60KxbeBkWKinzxXIUctqkdhCxkqP71PF4wkALDci6Vt8NtjPfsLHyts-bNVq-WMOqTyTe_b-FH9oJBxhd-hxHleCah6FXrg3vo8Kr4dbLFfPrkeeJpcU0EQ/s1600/Foto0739.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; line-height: normal; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center; text-indent: 0px;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi86NbGEfIsFWA7STERjWfZ60KxbeBkWKinzxXIUctqkdhCxkqP71PF4wkALDci6Vt8NtjPfsLHyts-bNVq-WMOqTyTe_b-FH9oJBxhd-hxHleCah6FXrg3vo8Kr4dbLFfPrkeeJpcU0EQ/s320/Foto0739.jpg" width="320" /></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Em tudo, Deus tem uma
mensagem para mim e/ou para os outros. Ao nascer pobre porque não havia lugar
para ele na hospedaria, o Menino Deus pôde deixar para o mundo inteiro, de
todas as épocas, a grande lição do desprendimento. Ele nasce na Manjedoura e
mostra a todos a humildade de Deus. Do mesmo modo, quando em nossas vidas
acontecem situações imprevisíveis e difíceis, podemos aceitar com tranquilidade
pois, o Senhor vai nos ensinar coisas novas e, ao mesmo tempo, vai ensinar algo
de bom aos outros por meio das adversidades que passamos. Quem diria que aquele
inconveniente para Maria e José redundaria em tão profundas lições para nós,
dois mil anos depois! Quem diria que, do escândalo da Cruz, redundaria a
Salvação para todos!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<u><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">TERCEIRA LIÇÃO: Os pobres pastores
contemplam o Redentor do Mundo<o:p></o:p></span></u></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">“Havia nos arredores
uns pastores, que vigiavam e guardavam seu rebanho nos campos durante as
vigílias da noite. Um anjo do Senhor apareceu-lhes e a glória do Senhor refulgiu
ao redor deles, e tiveram grande temor. O anjo disse-lhes: Não temais, eis que
vos anuncio uma boa nova que será alegria para todo o povo: hoje vos nasceu na
Cidade de Davi um Salvador, que é o Cristo Senhor. Isto vos servirá de sinal:
achareis um recém-nascido envolto em faixas e posto numa manjedoura. E
subitamente ao anjo se juntou uma multidão do exército celeste, que louvava a
Deus e dizia: Glória a Deus no mais alto dos céus e na terra paz aos homens,
objetos da benevolência (divina). Depois que os anjos os deixaram e voltaram
para o céu, falaram os pastores uns com os outros: Vamos até Belém e vejamos o
que se realizou e o que o Senhor nos manifestou. Foram com grande pressa e
acharam Maria e José, e o menino deitado na manjedoura. Vendo-o, contaram o que
se lhes havia dito a respeito deste menino. Todos os que os ouviam admiravam-se
das coisas que lhes contavam os pastores.” (Lc. 2,8-18)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Os pastores eram, na
época, ao lado dos publicanos, prostitutas, leprosos, uma das classes de
pessoas excluídas da sociedade. Eles não eram considerados dignos de muitas
coisas, dentre estas, a participação em certos aspectos da vida cultual do povo,
mas, quando o Seu Filho se Encarna, é a esses pastores que o Pai vem, por meio
do anjo, comunicar a grande alegria do Céu e da Terra. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O nascimento de Jesus
traz, em seu bojo, profundas revelações cristológicas. Cristo é o Salvador, é o
Filho de Deus. Isso é referido pelo anúncio do Anjo, pela Concepção milagrosa,
pela coincidência entre o local do seu nascimento e o que diziam os relatos
proféticos sobre a Vinda do Messias. Outro ponto que é encontrado nos relatos
evangélicos sobre o nascimento do Menino Deus é que Ele nasce para salvar a
todos, independente da classe social (o que é referido pelos pastores, pobres e
excluídos, que são contemplados com a primeira manifestação pública do Natal)
independente da cor e da nação a que pertença (o que é revelado pelos sábios
estrangeiros, os magos, segundo a Tradição, que vêm oferecer seus dons ao Rei
que nasceu). Aqui se encontra a chave de leitura para a passagem do Evangelho
que diz: "[Porque o Filho do Homem veio salvar o que estava
perdido.]" (Mt 18,11) e ainda, a afirmação de Pedro na casa de Cornélio: “estou
compreendendo que Deus não faz discriminação entre as pessoas. Pelo contrário,
ele aceita quem o teme e pratica a justiça, qualquer que seja a nação a que
pertença.”(At. 10,34b-35)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Deus está do lado dos
pobres e excluídos. Quando Jesus Ressuscita, a primeira mulher a quem é
revelado este fato é Maria Madalena, a prostituta convertida, que se tornará a
primeira missionária do Ressuscitado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizXq8ThNK-4hyphenhyphen1ZJXM7stM5CUt1gWYAZzcsg8NQTJJnXWSSDg4_S3RTlj89vvv4BCdrwomk17WUUyMX9zEzDiERLkgrHxfWh8buQM1MsGIDP6DW08PxUaAWjK4ao4HaVVnLDGWZ-ymVF0/s1600/Foto0734.jpg" imageanchor="1" style="line-height: normal; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center; text-indent: 0px;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizXq8ThNK-4hyphenhyphen1ZJXM7stM5CUt1gWYAZzcsg8NQTJJnXWSSDg4_S3RTlj89vvv4BCdrwomk17WUUyMX9zEzDiERLkgrHxfWh8buQM1MsGIDP6DW08PxUaAWjK4ao4HaVVnLDGWZ-ymVF0/s320/Foto0734.jpg" width="320" /></a></div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizXq8ThNK-4hyphenhyphen1ZJXM7stM5CUt1gWYAZzcsg8NQTJJnXWSSDg4_S3RTlj89vvv4BCdrwomk17WUUyMX9zEzDiERLkgrHxfWh8buQM1MsGIDP6DW08PxUaAWjK4ao4HaVVnLDGWZ-ymVF0/s1600/Foto0734.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; line-height: normal; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center; text-indent: 0px;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizXq8ThNK-4hyphenhyphen1ZJXM7stM5CUt1gWYAZzcsg8NQTJJnXWSSDg4_S3RTlj89vvv4BCdrwomk17WUUyMX9zEzDiERLkgrHxfWh8buQM1MsGIDP6DW08PxUaAWjK4ao4HaVVnLDGWZ-ymVF0/s320/Foto0734.jpg" width="320" /></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Em Cristo, o menino que
nasce em Belém, toda a terra, todas as gentes, por meio da fé, podem se
aproximar de Deus e da Salvação que Ele traz. No Natal, os pobres e desprezados
contemplam o Deus que vem, em feição de fraco para confundir os fortes. De fato,
nos diz São Paulo: "Eis por que sinto alegria nas fraquezas, nas afrontas,
nas necessidades, nas perseguições, no profundo desgosto sofrido por amor de
Cristo. Porque quando me sinto fraco, então é que sou forte". (2Cor 12,10)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<u><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">QUARTA LIÇÃO: A grande lição. A Paz<o:p></o:p></span></u></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Os anjos, aos pastores,
dizem: "Glória a Deus no mais alto dos céus e na terra paz aos homens,
objetos da benevolência (divina)". (Lc 2,14) Em outras traduções,
encontra-se “homens de boa vontade”, “aqueles que são do seu agrado” etc.
Podemos então, entender essa expressão dos anjos como “aqueles que são do
agrado do Pai”. E quem são estes? São todos os que são amados pelo Pai. E quem
é que Deus ama? A todos. O amor de Deus, diz São Paulo, foi “[...]derramado em
nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado". (Rm 5,5). É graças
ao Espírito que o homem e a mulher podem fazer a experiência do amor de Deus. E
todos os que experimentam o amor de Deus vivem a Paz do Natal. O amor do Pai
traz a paz. Eis a grande lição.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O resumo da missão de
Jesus é narrado por João: "Com efeito, de tal modo Deus amou o mundo, que
lhe deu seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a
vida eterna". (Jo 3,16). Isso é a paz, o shalom, a restauração plena, a
vida completa, a cura, o amor, a felicidade. A Paz que Cristo traz é sinônimo
de restauração completa, de restauração universal, na linguagem bíblica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A pessoa de Jesus é
essa paz. O que Ele faz, traz a paz. A Sua
Palavra, acolhida e vivenciada, estabelece a paz no mundo. É impossível viver a
paz, sem o Cristo. São Paulo nos diz: "O Reino de Deus não é comida nem
bebida, mas justiça, paz e gozo no Espírito Santo". (Rm 14,17) e Pedro, na casa de Cornélio, afirma: "Deus
enviou a sua palavra aos filhos de Israel, anunciando-lhes a boa nova da paz,
por meio de Jesus Cristo. Este é o Senhor de todos". (At 10,36)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Jesus é a Boa-Nova, o
Evangelho da paz. Ele é a Paz. "Porque é ele a nossa paz, ele que de dois
povos fez um só, destruindo o muro de inimizade que os separava," (Ef
2,14). Já nos anúncios veterotestamentários a respeito do Messias, se diz que o
Salvador Prometido é o Príncipe da Paz. "[...]porque um menino nos nasceu,
um filho nos foi dado; a soberania repousa sobre seus ombros, e ele se chama:
Conselheiro admirável, Deus forte, Pai eterno, Príncipe da paz". (Is 9,5)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Jesus, o Príncipe da
Paz, é o único que pode nos trazer a paz. Só experimenta isso, quem acolhe o
amor do Pai manifestado no Filho. O Natal só é de paz para quem encontra em
Jesus, sua razão e fundamento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWyX5QIJPmf9S7rTQbdoRwJN0HJsdrY6vFIBIE8VNZ39W_FwY9KN-qz-dT2FbKnNLXFYUJdGkGmgpsg-LXq95kPig2Fe1NzMnMiIGjVTQGsMK2KrSejDzJ2CHkTMfQWxSNeWwW3H0LWVU/s1600/Foto0741.jpg" imageanchor="1" style="line-height: normal; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWyX5QIJPmf9S7rTQbdoRwJN0HJsdrY6vFIBIE8VNZ39W_FwY9KN-qz-dT2FbKnNLXFYUJdGkGmgpsg-LXq95kPig2Fe1NzMnMiIGjVTQGsMK2KrSejDzJ2CHkTMfQWxSNeWwW3H0LWVU/s320/Foto0741.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<u><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">QUINTA LIÇÃO: A meditação de Maria<o:p></o:p></span></u></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A quinta lição do Natal
é muito profunda.</span> <span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">"Maria conservava todas estas
palavras, meditando-as no seu coração". (Lc 2,19)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Grávida pelo Espírito,
contemplando sua prima, que era estéril, ficar grávida por graça de Deus, vendo
a profecia sobre Belém se cumprindo, tendo consciência de ter sido “a escolhida”,
dentre todas as mulheres de Judá para
ser a Mãe do Messias, vendo nascer de seu ventre o Esperado das Nações, ouvindo
os pastores narrarem o anúncio do Natal feito pelos anjos, acolhendo os
presentes que os sábios do oriente ofertaram ao seu menino. Tudo isso,
vivenciou Maria. Todas estas coisas eram motivos para que ela ficasse agitada,
entusiasmada e, até mesmo, como a maioria de nós, diante dos milagres, dos dons
e das escolhas de Deus, orgulhosa. Mas Maria escolhe o caminho do silêncio e da
meditação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Neste ano da fé,
olhando para Maria diante dos acontecimentos do Natal, podemos aprender com
ela, o verdadeiro caminho da fé.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">a)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Ela compromete toda sua vida por causa
de Jesus. Não foi apenas o empréstimo de um corpo, por um momento, por um
tempo. A sua vida foi comprometida. Fica grávida, quase foi rejeitada pelo seu
noivo, tem que fugir para o Egito e ficar lá até que Deus dê ordens para
voltar. Tem que cuidar de Jesus. Tem que acompanhá-lo até à Cruz e, depois da
Sua Ressurreição, acompanha com suas orações, o nascimento da Igreja. "Todos
eles perseveravam unanimemente na oração, juntamente com as mulheres, entre
elas Maria, mãe de Jesus, e os irmãos dele". (At 1,14)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">b)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Ela sofre todas as dificuldades para
proteger Jesus. Como dizer a José? O que dizer às pessoas quando os sinais da
gravidez se tornarem evidentes? Onde colocar o menino que nasceu, uma vez que
não havia lugar na hospedaria? Onde encontrar
alimento para o Filho de Deus no Egito? Onde morar, numa terra estrangeira,
para proteger o menino? O que fazer para socorrer o Filho a caminho do Calvário? A Piedade popular, e a
Tradição, atestam que Maria, a Mãe da Piedade, acolhe Jesus, morto, em seus
braços. Certamente, será uma das que mais se alegrará com o anúncio da
Ressurreição. Se Tomé duvidou, se Pedro e João foram atestar pessoalmente no
sepulcro, se os discípulos de Emaús desanimaram, se os Apóstolos decidiram
diante da morte de Cristo, a voltar a pescar, Maria, certamente, não duvidou. Ela
O havia gerado. Ela vivera com Jesus os trinta anos em Nazaré. Ela sabia quem
era o Seu Filho. Ela manteve a fé, por isso, João atesta: "Junto à cruz de
Jesus estavam de pé sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cléofas, e
Maria Madalena". (Jo 19,25)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9igv9SDOEWlcqJbelIuGdfI7FmuhkpckdeyYoLjRhKz0L9zmdw0KETSpBtXlCWqVSEXhyphenhyphenmJl4llmfrFPkwnza_2FnJnft-iV42i7CemtxsbfmMPQP4UmkacqnnFpjNOTiHvHNUPHKBVE/s1600/539526_4243066793920_155381126_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9igv9SDOEWlcqJbelIuGdfI7FmuhkpckdeyYoLjRhKz0L9zmdw0KETSpBtXlCWqVSEXhyphenhyphenmJl4llmfrFPkwnza_2FnJnft-iV42i7CemtxsbfmMPQP4UmkacqnnFpjNOTiHvHNUPHKBVE/s320/539526_4243066793920_155381126_n.jpg" width="320" /></a></div>
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">c)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Ela vê muitos sinais maravilhosos que
confirmam a Divindade do Filho. Magos chegam, abrem seus cofres e apresentam
dons significativos: ouro para o Rei dos Reis; Incenso, para o Sacerdote Eterno
que acaba de nascer; Mirra, para lembrar a Sua Morte, o Seu Sacrifício Único e
Definitivo. E Maria contempla e medita sobre isso. Ao longo da vida de Jesus,
muitas vezes Ele desconcerta a muitos com seus gestos, mas, Maria compreende
seus significados. Ela sabe que o Filho tem o Poder e Autoridade, por isso,
dirige-se a Ele, em Caná da Galiléia, quando faltou vinho na festa. Ela sabe
que o Filho é Deus, e assim,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">d)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Ela convive com o silêncio de Deus e com
o silêncio do Filho, na simplicidade da vida comum de Nazaré, enquanto o menino
crescia como uma criança comum. Certamente ela se questionava: quando e como
seria a manifestação de Jesus ao mundo; como e quando Jesus assumiria
publicamente a sua missão mas, em silêncio expectante, em fé, ela aguarda pois,
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">e)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Ela mantém a certeza da fé. Maria sabia
de onde vinha Jesus. Conhecia a Sua Origem, aquilo que professamos em nosso
símbolo de fé. Quem sabe quem é Jesus, permanece firme, não duvida jamais, por
isso, contemplando Maria, neste ano da fé, podemos aprender o que é ter fé e
assim, viver a vontade de Deus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Natal é tempo de
celebrar o amor de Deus que é manifestado ao mundo na pessoa de Jesus e assim,
assumir as propostas de Deus para nossas vidas. Não se celebra Natal com
presentes e festas. Isso é importante, porém, o essencial, é entender que, no
Natal, o Filho de Deus se Encarna, se faz um de nós e transforma as nossas
vidas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Natal é todos os dias
quando o Filho de Deus é aceitado na fé e se faz realidade em nosso cotidiano.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2.0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Shalom a todos!<o:p></o:p></span></div>
<div>
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<br />
<div id="ftn1">
<div class="MsoFootnoteText">
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgB_McHqAPBEsQlMImlwcu6TYBdUnzoFF3k1UbR-bSsBt2FiY45Ee2F_HKFi5sze2PBet2xswWu4frT0l2nLEMwoZBpYK3fZMMO1B9LqfLCxiqqymCGuTynhoj_TjFY2Vi4CmYkL7luVTM/s1600/Foto0738.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgB_McHqAPBEsQlMImlwcu6TYBdUnzoFF3k1UbR-bSsBt2FiY45Ee2F_HKFi5sze2PBet2xswWu4frT0l2nLEMwoZBpYK3fZMMO1B9LqfLCxiqqymCGuTynhoj_TjFY2Vi4CmYkL7luVTM/s320/Foto0738.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
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<br /></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<a href="file:///C:/Users/EDSON/Documents/MEDITA%C3%87%C3%83O%20DE%20NATAL.docx#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a> Membro
da RCC desde 1996, ministro de música no Grupo de Oração Sagrado Coração de
Jesus, Licenciado em História e Acadêmico de Psicologia.</div>
</div>
</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/11400926851555268364noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6753469771690870331.post-88378281108985714902011-05-01T14:25:00.001-03:002011-05-01T14:25:46.594-03:00FESTA DA DIVINA MISERICÓRDIA<span xmlns=''><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>PADRE FÁBIO PREGA EMOCIONADO NA FESTA DA DIVINA MISERICÓRDIA PARA MULTIDÃO REUNIDA NA CANÇÃO NOVA<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Na Festa da Divina Misericórdia na Canção Nova, no dia primeiro de maio de dois mil e onze, o Padre Fábio de Mello, muito emocionado, pregou a respeito da misericórdia de Deus que se manifesta em Jesus Cristo. O Padre começou a pregação falando a respeito da nossa condição de miseráveis. Falava ele para as pessoas: [A vida pode ter lhe trazido misérias mas, você não é miserável. Não podemos nos transformar nos erros cometidos.] O padre, com muita sabedoria, levou as pessoas a perceber que [o pecado nos leva a ter repulsa de nós mesmos.] e assim [necessitamos ouvir, todos os dias, que Deus nos ama e não se cansa de nós! Apesar da minha miséria, esta notícia não muda: Deus me ama! Não posso modificar, com minha miséria, a plenitude da Salvação!] E assim, foi demonstrando o Plano da Salvação dizendo que [o Movimento do Criador é para que suas criaturas O percebam e O conheçam! Diminuo a solidão de Deus. Ele não é só Criador. Ele quer que a Criatura O reconheça. Esse é o esforço do Criador na Sua Revelação. O Pai foi se revelando até chegar à Plenitude da Revelação: Jesus Cristo. Em Jesus Misericordioso, o Pai diz que a Criação é fruto do amor!]<br /></span></p><p style='text-align: justify'><br /> </p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Jesus é a manifestação do amor de Deus ao mundo. Essa foi a tônica da pregação do Padre Fábio. Segundo ele [o amor só se aprende através de outra pessoa. Amar, como dizia Drummond, só se aprende, amando. O Pai, então, enviou um homem que ama! Jesus é um homem que não relativiza a religião. Ele é um homem que luta pelo que crê e leva até às últimas consequências, o resultado daquilo que fala. Jesus gosta da vida. É terno. Não tem preconceitos. Não tem medo de estar com aqueles que não deveria estar. [Quem ama de verdade, não tem medo de encontrar as pessoas e os miseráveis – Temos medo dos miseráveis porque a miséria do outro me lembra que também eu, sou miserável.] Jesus cria confusão mas, resolve as confusões com sua capacidade de amar. Ele vai além das aparências e descobre os corações cheios de Deus, para além das aparências pavorosas. Jesus chorou. Se mostrou humano e não teve medo de confundir a consciência das pessoas ao se mostrar humano. Jesus passou a vergonha da cruz.]<br /></span></p><p style='text-align: justify'><br /> </p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Após essas elucubrações sobre a personalidade de Cristo, o padre passou a refletir a respeito da Obra da Misericórdia de Deus na vida de quem crê. [É Deus quem entra na minha vida e me apresenta Jesus!] e continua [podemos segui-lo sendo divinos e sendo homens. Jesus disse a Santa Faustina: 'Que a alma fraca, pecadora, não tenha medo de se aproximar de mim!'] Dito isto, falou daquilo que considera o [câncer do auto-desprezo que o pecado causa em mim] e que Jesus[pode curar]. O Sacerdote também demonstrou que [o medo de Deus termina, quando descubro que, se Jesus amava os miseráveis, pode amar a mim também. Não há nada que não possa ser curado pela misericórdia de Jesus! A gente desiste porque nos faltam discursos religiosos para nos sustentar.] e continuou mostrando que, para a misericórdia de Deus atingir o mundo é preciso que nós possamos ser canais da mesma. [O amor de Deus visita o mundo quando eu, na minha limitação me disponho a ser um lugar onde o outro possa encontrar o amor que lhe falta. Se Deus é misericordioso comigo, devo ter misericórdia com o outro. O mundo precisa reconhecer em nós, os amantes que Cristo colocou! (devemos) amparar a fraqueza humana. Não posso dizer que o outro não tem jeito pois, a misericórdia de Deus nunca vai nos dizer que somos casos perdidos!]<br /></span></p><p style='text-align: justify'><br /> </p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Num terceiro ponto de sua belíssima pregação, com muita sabedoria e eloquência, o Sacerdote postulou sobre a exigência da Misericórdia de Jesus. Disse ele: [A misericórdia é também, dureza. Jesus, ao amar, nos corrige, nos põe limites. Amor é limite tênue entre permissão e negação. É no equilíbrio entre o não e o sim, que construímos pessoas saudáveis e equilibradas. (Mas) se eu acreditar verdadeiramente que no coração de Deus há sempre um lugar pra mim, vou mudar de vida logo. (Dessa forma), o anúncio do Evangelho não deve servir pra proibir mas, para que eu escolha a vida: isso cria a consciência. A experiência de Deus se percebe no sono tranquilo, com a consciência tranquila.] e dirigindo –se ao quadro da Misericórdia falou: [O quadro de Jesus Misericordioso quis mostrar a grandeza de Deus com os raios atingindo o chão, pois é aí, no chão da existência, que mora a miséria do homem. É melhor ser miserável aos pés de Jesus do que, ser vitorioso sobre o rabo do diabo. Dito isto, é importante perceber que, o pavão de hoje será o espanador de amanhã. O diabo nos eleva e quando começamos a descer, vamos nos tornando amargos. Debaixo dos pés de Jesus, estamos protegidos! Sendo miserável a seus pés, Ele me protege! Aos pés de Jesus, nenhum pecado haverá de prevalecer. A misericórdia será meu sustento! Quanto mais misérias eu tenho, maior será a minha necessidade de ficar debaixo dos raios da misericórdia.]<br /></span></p><p style='text-align: justify'><br /> </p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>A partir deste ponto, o padre refletiu a respeito da vaidade espiritual como empecilho à vivência da Misericórdia. [A pior vaidade é a espiritual. É uma contradição com a santidade.] E continuou: [ único momento em que Jesus se colocou acima de todos foi na humilhação da Cruz, para morrer, (dessa forma), a Religião não pode ser vista como couraça de proteção que nos leva a ser melhores do que os outros.]<br /></span></p><p style='text-align: justify'><br /> </p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Padre Fábio relacionou a evangelização à vivência concreta do amor. [O primeiro gesto evangelizador que podemos fazer por alguém, é amar.] E, testemunhando um diálogo que teve com o Padre Leo (falecido), em seus tempos de seminarista, deixou-nos um pensamento maravilhoso: [Toda vez que, na vida, a gente se recorda que é miserável, não é inteiro, e temos que conviver com a tristeza de não ser o que deveríamos ser, devemos fazer um favor para nós mesmos: olhar para Jesus e perceber que Ele nos ama do jeito que somos, com nossas misérias.] E assim, levou os presentes a entender que todos precisamos da Misericórdia Dele partilhando como o Padre Leo lhe ensinou a comparar Deus com a água da garrafa. [Deus é igual à água da garrafa: se eu guardá-lo, Ele envelhece! E a torneira está sempre lá para encher a garrafa novamente.]<br /></span></p><p style='text-align: justify'><br /> </p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Ao final da pregação, o Padre Fábio trouxe uma nova interpretação da Imagem de Jesus Misericordioso: [As mãos do quadro de Jesus Misericordioso nos revela que precisamos estar atentos (mão levantada) mas, devemos estar Nele (mão no peito). Só tenho condições de ser Jesus, se eu me reconciliar com minhas fraquezas!] E, partilhou que, se tivesse autoridade, instituiria o Dia da Misericórdia como o Dia do Amigo. [A Festa da Divina Misericórdia precisa ser o Dia do Amigo. São os nossos verdadeiros amigos quem nos ensinam a verdadeira misericórdia! O verdadeiro amigo está sempre ao nosso lado, pronto para ser a misericórdia de Deus pra mim! Nunca vamos esquecer quem nos ama e nos deu uma nova chance!] E mostrou que o amigo é aquele que se aproxima de nós. E os familiares são nossos amigos. [A casa é o lugar de aprender o exercício da misericórdia.] <br /></span></p><p style='text-align: justify'><br /> </p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Padre Fábio encerrou dizendo: [Viver sob a luz da misericórdia requer coragem! O Céu é realidade. O Céu é meu. Sou Filho do Céu! Ainda posso me converter enquanto tiver vida!]<br /></span></p><p><br /> </p></span>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/11400926851555268364noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6753469771690870331.post-69741220601871804142011-05-01T12:53:00.001-03:002011-05-01T12:53:18.579-03:00Beatificação de João Paulo II<span xmlns=''><p><span style='font-family:Times New Roman; font-size:24pt'><strong>João Paulo II: virtudes de um Papa santo<br /></strong></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Por Pe. Francisco Faus<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'><strong><em>UMA TOCHA DE FÉ</em></strong><br /> </span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>O instinto do povo não se enganava quando, desde o início do pontificado de João Paulo II, via no Papa Wojtyla um homem de Deus. A fé notava-se-lhe no calor sereno e viril da voz, no olhar profundo, afetuoso e calmo, na paz com que abraçava o seu serviço sacrificado e incansável e com que aceitava as adversidades, doenças e dores como vindas da mão de Deus.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>A fé, uma fé segura, sólida e feliz, pode-se dizer que lhe saía por todos os poros do corpo e da alma. Acreditava mesmo em Deus, acreditava mesmo em Jesus Cristo, único Salvador do mundo; acreditava plenamente no chamado de todos à salvação que está em Cristo Jesus; acreditava, com confiança de filho, na intercessão da santíssima Virgem Maria, em cujos braços maternos se abandonara muito cedo, declarando-se <em>Totus tuus!</em>: Todo teu!.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'><strong>A ORAÇÃO, ESPELHO DA FÉ</strong><br /> </span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Diz-se, com toda a razão, que a oração é o espelho da fé. É pela oração que a alma se une a Deus, em plena intimidade; é pela oração amorosamente contemplativa que os traços de Cristo se imprimem na alma; é pela oração que os olhos vêem o mundo, a história, os homens , cada homem , com a própria visão de Deus; e é pela oração que se pode chegar a dizer, como São Paulo: <em>Eu vivo, mas já não sou eu; é Cristo que vive em mim. A minha vida presente, na carne, eu a vivo na fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim</em> (Gál 2, 20).<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Pois bem, João Paulo II vivia literalmente mergulhado na oração. E isso, mesmo para os que o ignoravam, se notava de uma forma indisfarçável. Desde o início do seu pontificado, continuando, aliás, com seus antigos hábitos de padre e de bispo, levantava-se às 5,30 horas e, depois de se arrumar, ia imediatamente à capela para fazer mais de uma hora de oração íntima, ajoelhado diante do sacrário, perante um crucifixo e uma imagem da Virgem Negra de Czestokowa <a href='http://www.padrefaus.org/wp-includes/js/tinymce/plugins/paste/blank.htm'><span style='color:blue; text-decoration:underline'>[1]</span></a>.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>No seu penúltimo livro, <em>Levantai-vos! Vamos!<a href='http://www.padrefaus.org/wp-includes/js/tinymce/plugins/paste/blank.htm'><span style='color:blue; text-decoration:underline'><strong>[2]</strong></span></a></em>,<em><br /> </em>o próprio Papa fala da alegria de ter a capela tão perto das dependências onde trabalhava: [A capela fica tão próxima para que na vida do bispo tudo (a pregação, as decisões, a pastoral) tenha início aos pés de Cristo, escondido no Santíssimo Sacramento [...]. Estou convencido de que a capela é um lugar de onde provém uma inspiração particular. É um privilégio enorme poder habitar e trabalhar no espaço dessa Presença, uma Presença que atrai, como um potente ímã]. [Todas as grandes decisões, comentava um dos seus ajudantes, tomava-as de joelhos em frente ao santíssimo Sacramento].<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>A capela era, realmente, o ímã constante, irresistível, do dia-a-dia de João Paulo II. Nela, além da oração matutina e da celebração da Santa Missa, rezava todos os dias a Liturgia das Horas. Na capela, muitas vezes, das 9:30 às 11:00 horas, dedicava-se a escrever, anotando sempre no cabeçalho de cada folha uma oração abreviada, uma jaculatória. Na capela, guardava o que ele chamava a [geografia da sua oração], pois, no interior da parte de cima do genuflexório, as freiras que cuidavam da casa pontifícia deixavam centenas de folhas datilografadas, com pedidos de oração pessoal enviados por carta ao Papa por fiéis de todo o mundo, intenções pelas quais fazia questão de rezar. Conta-se que um dos seus secretários, o Pe. John Magee, procurou certa data o Papa nos seus aposentos e não o encontrou. Foi-lhe indicado que o procurasse na capela, mas não o viu. Sugeriram-lhe, então, que olhasse melhor, e lá descobriu efetivamente o Papa, prostrado no chão, em adoração, diante do Sacrário.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Esse clima de oração estendia-se, como uma onda cálida, a todas as atividades do dia. João Paulo II rezava constantemente: entre as diversas reuniões, a caminho das audiências, no carro, num helicóptero… Num terraço do Palácio Apostólico, onde mandara colocar as catorze estações da Via Sacra, praticava essa devoção todas as sextas-feiras do ano e, na Quaresma, todos os dias. Rezava o terço em diversos momentos da jornada, até completar o Rosário. Um detalhe simpático: só dedicava ao descanso, após o almoço, uns dez minutos; depois dos quais, enquanto outros repousavam, passeava pelos jardins do Vaticano rezando o terço <a href='http://www.padrefaus.org/wp-includes/js/tinymce/plugins/paste/blank.htm'><span style='color:blue; text-decoration:underline'>[3]</span></a>.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'><strong>COM OS OLHOS DA FÉ</strong><br /> </span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>A oração, a intimidade com Deus, é a condição imprescindível para que permaneçam abertos e argutos os olhos da fé. Na Missa inicial do Conclave, dia 18 de abril de 2005, o cardeal Ratzinger dizia uma verdade grande e simples: [Quanto mais amamos Jesus, tanto mais o conhecemos]. E na Missa de exéquias, o mesmo cardeal dizia: [O amor de Cristo foi a força dominante em nosso querido Santo Padre. Quem o viu rezar, quem o viu pregar, sabe disso].<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Isso explica a serena firmeza com que João Paulo II se empenhou sem descanso, ao longo dos seus vinte e seis anos de pontificado, em aprofundar na autêntica doutrina católica, muitas vezes chegando, como exímio filósofo e teólogo que era, a profundidades deslumbrantes, e em difundi-la por todo o mundo. A fé, enraizada no amor, dava-lhe autenticidade. Todos sabiam que pregava sobre aquilo em que firmemente acreditava, sobre aquilo que vivia, sobre aquilo que sinceramente amava e sentia, quer fossem as verdades da fé relativas ao Redentor do homem, ao Espírito Santo, à Eucaristia, ao sacramento da Reconciliação, ao sentido do sacerdócio, ao Ecumenismo, à missão maternal de Maria…, quer às verdades morais que exprimem o plano de Deus sobre a família, sobre o amor humano e o sexo, sobre a dignidade inviolável da vida desde o primeiro instante da concepção até à morte natural, sobre o valor permanente dos Mandamentos do Decálogo, etc.<a href='http://www.padrefaus.org/wp-includes/js/tinymce/plugins/paste/blank.htm'><span style='color:blue; text-decoration:underline'>[4]</span></a><br /> </span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Muitos experimentavam o impacto dessas verdades, e mudavam. Outros, vibravam com elas e admiravam o Papa, mesmo que não se decidissem a praticá-las. Alguns, desorientados, as contestavam. Mas afora uns poucos sectários, todos, a começar pelos não católicos e os não crentes, captavam que o Papa tinha, nas suas falas, a transparência de Deus, a [longitude de onda] da Palavra de Deus. Era como se vissem nele, feito realidade, o louvor que Cristo dirigiu a Pedro em Cesaréia de Filipe:<em>Feliz és Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue que te revelou isto, mas meu Pai que está nos Céus</em> (Mat 16, 17), bem como a oração que Jesus fez por Pedro na Última Ceia: <em>Simão…, eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, uma vez convertido, confirma os teus irmãos</em> (Luc 22, 32).<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'><strong>COM A FORTALEZA DA FÉ</strong><br /> </span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>A fé, quando autêntica, é uma certeza amorosa que, depois de elevar até Deus a alma agradecida, aninha-se no coração e o torna capaz de amar a todos. Aí está a diferença entre fé e fanatismo, entre convicção e [fundamentalismo]. O fanático, o fundamentalista exasperado, não é capaz de compreender os que não pensam como ele; despreza-os e chega a odiá-los.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Pelo contrário, quem tem a alma iluminada pela fé de Jesus Cristo só sabe amar e, como ama loucamente Jesus, que veio ao mundo, como Ele dizia a Pilatos, para <em>dar testemunho da verdade</em> (Jo 18, 37), conjuga em perfeita harmonia a firmeza na fé (sem [espaço para cedências nem para um recurso oportunista à diplomacia humana] <a href='http://www.padrefaus.org/wp-includes/js/tinymce/plugins/paste/blank.htm'><span style='color:blue; text-decoration:underline'>[5]</span></a>), com a compreensão e o afeto sincero para com os que divergem e erram. A afirmação da sua fé nunca foi, em João Paulo II, uma imposição irada, mas um convite, como o que marcou o início do seu pontificado: [Não tenhais medo! Abri as portas a Cristo!]<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Assim foi João Paulo II, <em>forte na fé</em>, como pedia São Pedro (I Pdr 5, 9), de quem foi sucessor , [com uma fé corajosa e sem medo, uma fé temperada na provação, pronta para seguir com generosa adesão qualquer chamado de Deus]<a href='http://www.padrefaus.org/wp-includes/js/tinymce/plugins/paste/blank.htm'><span style='color:blue; text-decoration:underline'>[6]</span></a>; e, ao mesmo tempo, um homem de braços abertos, disposto incansavelmente a sofrer todas as dificuldades, e até mesmo vexames e desprezos (como sucedeu, por exemplo, com alguns episódios indelicados na Nicarágua marxista, em Cuba e na Grécia), para avançar passo a passo, sem nunca desfalecer, pelo caminho do diálogo com os representantes das outras confissões cristãs, com os não-cristãos e com os não-crentes.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Numa breve biografia sobre João Paulo II, o então cardeal Ratzinger terminava dizendo: [Hoje também os espíritos críticos sentem com uma clareza sempre maior que a crise do nosso tempo consiste na «crise de Deus», no desaparecimento de Deus do horizonte da história humana. A resposta da Igreja deve ser uma só: falar sempre menos de si mesma e sempre mais de Deus, dando testemunho dEle e sendo a porta para Ele. Este é o verdadeiro conteúdo do pontificado de João Paulo II que, com o passar dos anos, torna-se sempre mais evidente] <a href='http://www.padrefaus.org/wp-includes/js/tinymce/plugins/paste/blank.htm'><span style='color:blue; text-decoration:underline'>[7]</span></a>.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'><strong><em>UMA TOCHA DE CARIDADE</em></strong><br /> </span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'><strong>AMOU ATÉ O FIM</strong><br /> </span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Os últimos anos, os últimos meses, os últimos dias de João Paulo II, evidenciaram de uma maneira impressionante e crescente, aos olhos de todos, que aquele ancião doente, combalido, encurvado, sofredor, cada vez mais limitado, depois de ter dado a vida inteira ao serviço de Deus e de seus irmãos os homens, estava disposto a entregar até a última gota, até o último alento, enquanto Deus não viesse buscá-lo.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Seguindo as pegadas de Cristo, decidiu-se a levar a sua caridade, o seu amor, até ao extremo, como Jesus, de quem diz o Evangelho que, <em>tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim</em> (Jo 13, 1).<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Ele próprio deixara escritas no seu testamento, no ano 2000, as seguintes palavras: [Segundo os desígnios da Providência, foi-me concedido viver no difícil século que está ficando no passado e agora, no ano em que a minha vida alcança os oitenta anos, é necessário perguntar-me se não chegou a hora de repetir com o bíblico Simeão: «Nunc dimittis» [refere-se à oração do ancião Simeão que, no dia da apresentação do Menino Jesus no Templo, diz a Deus que agora já o pode levar em paz deste mundo: cfr. Luc 2, 29]].<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>O escrito continua: [No dia 13e de maio de 1981, o dia do atentado contra o Papa durante a audiência geral na Praça de São Pedro, a Divina Providência me salvou milagrosamente da morte. O mesmo único Senhor da vida e da morte me prolongou esta vida e, em certo sentido, voltou a dar-ma de novo. A partir desse momento, pertence-lhe ainda mais [...]. Peço-lhe que me chame quando Ele quiser. «Se vivemos, vivemos para o Senhor; e se morremos, morremos para o Senhor… Somos do Senhor (Cf. Rom 14,8)». Espero que até que possa completar o serviço petrino [de sucessor de Pedro] na Igreja, a Misericórdia de Deus me dê forças para este serviço].<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>E assim foi. A sua entrega foi como a de uma lamparina que se extingue só depois de consumir-se inteiramente. Mas, à medida em que sua vida se ia apagando, o seu amor resplandecia com mais força. Quem não se lembra do seu derradeiro esforço por se comunicar, por levar a Palavra aos fiéis, naquele dia de abril em que, o rosto emoldurado pela janela de onde tinha falado tantas vezes, só pôde abrir a boca para exprimir silenciosamente a dor, a agonia, as lágrimas silenciosas de um pastor esgotado, que já não mais conseguia articular uma palavra?<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Deixou-nos assim um reflexo extraordinário da imagem do Bom Pastor, que <em>dá a vida pelas suas ovelhas</em> (Jo 10, 11). Na homilia das exéquias, o Cardeal Ratzinger recordava essa figura evangélica em que João Paulo II ficava retratado: [Foi sacerdote até o final, porque ofereceu a sua vida a Deus por suas ovelhas e por toda a família humana, numa entrega cotidiana ao serviço da Igreja e, sobretudo, nas duras provas dos últimos meses. Assim se converteu em uma só coisa com Cristo, o Bom Pastor que ama as suas ovelhas].<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'><strong>AQUELE QUE DÁ A VIDA POR SEUS AMIGOS</strong><br /> </span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Eis aqui outras palavras de Cristo, na Última Ceia, que ajudam a captar essa tocha de caridade: <em>Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos</em> (Jo 15, 15).<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Cristo deu a vida com a sua dedicação infatigável aos homens: <em>Não vim para ser servido, mas para servir e dar a vida para salvação de muitos</em> (cfr. Mat 20, 28) , mas a sua entrega chegou ao ápice no sacrifício da Cruz. Com efeito, foi na Cruz, quando já do corpo dilacerado escorriam as últimas gotas do sangue derramado <em>para a remissão dos pecados</em> (Mt 26, 28), que Jesus pôde dizer: <em>Tudo está consumado!</em> (Jo 19, 30).<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Nos últimos anos, João Paulo II foi-se configurando, cada vez mais plenamente, com Jesus sofredor, com a sua Paixão e Morte, viveu uma intensa [consciência] do valor salvador da Cruz , que ele sempre amara: [Nunca me aconteceu, escrevia, de colocar com indiferença a minha Cruz peitoral de bispo. É um gesto que sempre acompanho com a oração. Há mais de quarenta e cinco anos que a Cruz pousa em meu peito, ao lado do meu coração. Amar a Cruz quer dizer amar o sacrifício]<a href='http://www.padrefaus.org/wp-includes/js/tinymce/plugins/paste/blank.htm'><span style='color:blue; text-decoration:underline'>[8]</span></a>.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>À medida que os seus sofrimentos físicos foram aumentando, até envolvê-lo, por assim dizer, como uma espessa malha torturante, o Papa foi compreendendo com mais profundidade que a sua dor, em união com a de Jesus crucificado, seria, por desígnio divino, a nova forma de cumprir a missão de pastor de um rebanho imenso, espalhado pelo mundo, entre perigos, incertezas e ameaças.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Deixemos a palavra, mais uma vez, ao cardeal Ratzinger, na homilia das exéquias de João Paulo II: [Precisamente nesta sua comunhão com o Senhor que sofre, o Papa anunciou, infatigavelmente e com renovada intensidade, o Evangelho, o mistério do amor até o fim]. E, neste ponto, o cardeal citava palavras do próprio João Paulo II no seu último livro [Memória e Identidade] (págs. 189-190): [Cristo, sofrendo por todos nós, conferiu um novo sentido ao sofrimento, introduziu-o em uma nova dimensão, em uma nova ordem: a do amor… É o sofrimento que queima e destrói o mal com a chama do amor, e até do pecado tira um florescimento multiforme de bem].<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>É tocante perceber como João Paulo II ia crescendo nessa profunda visão sobrenatural. Após a queda no banheiro, em 28 de abril de 1994, com graves fraturas, o Papa sofreu uma nova intervenção cirúrgica na Policlínica Gemelli, que, no entanto, não pôde resolver satisfatoriamente o problema. Passou, então, a usar bengala. As dores não cederam, ao contrário. Os movimentos tornaram-se mais trôpegos e penosos.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Quando voltou a dirigir-se aos fiéis presentes na Praça de São Pedro, à hora do Ângelus, em 29 de maio, agradeceu publicamente a Cristo e Maria o [dom do sofrimento], que via como [um dom necessário]. Explicava-lhes, falando especialmente às famílias: [Meditei vezes sem conta sobre tudo isso durante a minha estadia no hospital… Compreendi que tenho de conduzir a Igreja de Cristo até este terceiro milênio através da oração, de vários programas de atuação, mas vi que não é suficiente: tem de ser guiada pelo sofrimento, pelo ataque de há treze anos [o atentado de Ali Agca] e por este novo sacrifício [...]. O Papa tinha de ser atacado, o Papa tinha de sofrer, de modo que todas as famílias e o mundo possam ver que existe um Evangelho mais grandioso: o Evangelho do sofrimento, pelo qual o futuro é preparado, o terceiro milênio das famílias, de cada família e de todas as famílias] <a href='http://www.padrefaus.org/wp-includes/js/tinymce/plugins/paste/blank.htm'><span style='color:blue; text-decoration:underline'>[9]</span></a><br /> </span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>No dia primeiro de abril, pressentindo-se um próximo desenlace, o Arcebispo Angelo Comastri, Vigário para o Estado da Cidade do Vaticano e grande amigo do Papa, foi chamado com urgência ao quarto do pontífice agonizante. Diante dele, como comentou depois pela Rádio vaticana, experimentou uma emoção indescritível: [Ao vê-lo no leito do sofrimento, disse-lhe: «És verdadeiramente o Vigário de Cristo até o final, na paixão que estás vivendo, de modo tão edificante que comove o mundo». O Papa, continuou a narrar, com a sua dor, escreveu a encíclica mais bela da sua vida, fiel a Jesus até o final], a [encíclica nunca escrita] <a href='http://www.padrefaus.org/wp-includes/js/tinymce/plugins/paste/blank.htm'><span style='color:blue; text-decoration:underline'>[10]</span></a>.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>A sua morte espantou o mundo, pois viu nela um [Evangelho da vida]. O Papa alegre, que amou entranhadamente a juventude, pouco antes de expirar soube que multidões de jovens rezavam e velavam a sua agonia ao pé da sua janela, e então disse, com um fio de voz apenas perceptível: [Vi ho cercato, adesso siete venuti da me, e per questo vi ringrazio] ([Eu procurei vocês, jovens, agora vocês vieram ter comigo; e por isso lhes dou as graças]). Foram as últimas palavras que pronunciou.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'><strong>A MIM O FIZESTES</strong><br /> </span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>A tocha ardente e clara do exemplo de caridade de João Paulo II ficaria incompleta se não acenássemos, pelo menos, a um dos empenhos mais característicos do seu pontificado: a veneração, o imenso respeito, o amor pela [dignidade do homem, de cada homem, de cada mulher]. Extasiava-se ao pensar no [milagre da pessoa, da semelhança do homem com Deus Uno e Trino]<a href='http://www.padrefaus.org/wp-includes/js/tinymce/plugins/paste/blank.htm'><span style='color:blue; text-decoration:underline'>[11]</span></a>. Tinha assimilado plenamente as palavras de Cristo: <em>Tudo o que fizestes a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim que o fizestes </em>(Mat 25, 40).<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Daí a sua defesa vigorosa da vida, desde que começa a alvorecer recém-concebida, e a fortaleza com que se opôs a qualquer destruição ou rebaixamento do ser humano como se fosse um objeto, desde as manipulações genéticas e experiências destrutivas de embriões e fetos, e o uso do corpo como mero instrumento de prazer, até a defesa da morte natural digna, de que deu exemplo com sua própria morte , que rejeita como uma indignidade a eutanásia direta, expediente egoísta e cômodo de uma sociedade hedonista que só pensa em livrar-se de problemas do modo mais expeditivo.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Sofria ao constatar que, na sociedade materializada atual, [o homem ficou só], e que a sua liberdade divinizada, transformada num ídolo sem Deus, sem verdades nem valores firmes, acaba sendo uma fonte de [nefastas conseqüências morais, cujas dimensões são às vezes incalculáveis]<a href='http://www.padrefaus.org/wp-includes/js/tinymce/plugins/paste/blank.htm'><span style='color:blue; text-decoration:underline'>[12]</span></a>.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Só sabia ver as pessoas, cada uma delas, sob a luz de Deus. [Eu simplesmente rezo por todos a cada dia. Basta encontrar uma pessoa, oro por ela, e isso facilita sempre o contato [...]. Sigo o princípio de acolher cada um como uma pessoa que o Senhor me envia e que, ao mesmo tempo, me confia] <a href='http://www.padrefaus.org/wp-includes/js/tinymce/plugins/paste/blank.htm'><span style='color:blue; text-decoration:underline'>[13]</span></a>.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>E quando se tratou de um assassino a soldo, que friamente fez tudo para matá-lo, que ficou frustrado ao ver que o Papa sobrevivia ao atentado e que jamais esboçou sequer um pedido de perdão? O seu amor não mudava. O valor que dava a cada pessoa humana não mudava, e até mesmo atingia o cume do amor, conseguindo perdoar de todo o coração, devolver bem por mal, amor por ódio, bondade por maldade. Desde o primeiro instante, após o atentado, João Paulo II perdoou Mehmet Ali Agca e rezou por ele. Voltou a dar o perdão publicamente, na primeira audiência que pôde ter com os fiéis. Foi visitá-lo na prisão e ofereceu-lhe seu abraço sincero. Várias vezes, como contava o secretário particular do Papa, Mons. Stanislaw Dziwisz, [recebeu a mãe e os familiares de Agca e perguntava freqüentemente por ele aos capelães da prisão] <a href='http://www.padrefaus.org/wp-includes/js/tinymce/plugins/paste/blank.htm'><span style='color:blue; text-decoration:underline'>[14]</span></a>.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Esta é, mais uma vez, a luz de Cristo, a tocha fascinante de amor cristão, irradiando sobre o mundo inteiro pelo exemplo, pela chama de amor de um homem de Deus: <em>Senhor,</em> perguntou a Jesus o [primeiro Pedro], <em>quantas vezes devo perdoar a meu irmão, quando ele pecar contra mim? Até sete vezes? Respondeu Jesus: «Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete»</em>] (Mat 18, 21-22).<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'><strong><em>UMA TOCHA DE ESPERANÇA</em></strong><br /> </span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'><strong>AINDA QUE ATRAVESSE O VALE ESCURO, NÃO TEMEREI…</strong><br /> </span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Desde que iniciou a sua preparação para o sacerdócio, Karol Wojtyla foi colocado por Deus numas circunstâncias dramáticas, em que só podia ser fiel à sua vocação [atravessando o vale escuro], como diz o Salmo 23. A sua terra, a Polônia, esteve dominada durante boa parte do século XX pelas duas [ideologias do mal]<a href='http://www.padrefaus.org/wp-includes/js/tinymce/plugins/paste/blank.htm'><span style='color:blue; text-decoration:underline'>[15]</span></a>que mais acirradamente se propuseram aniquilar o Cristianismo: o nazismo e o marxismo-leninismo. A [aventura] heróica, empolgante, que significou para o seminarista, o padre e o bispo Wojtyla a vida no ambiente de guerra, de ditaduras e perseguições desencadeadas por essas duas ideologias está bem descrita nas boas biografias já existentes<a href='http://www.padrefaus.org/wp-includes/js/tinymce/plugins/paste/blank.htm'><span style='color:blue; text-decoration:underline'>[16]</span></a>.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>O perigo nazista foi derrotado em 1945, mas a sombra do marxismo totalitário e ateu cresceu e pairou opressivamente sobre a Polônia dominada, e ameaçava o mundo inteiro até a sua decomposição e queda, acontecida no final dos anos oitenta.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Contudo, quase vinte anos antes dessa falência do [comunismo real], outras sombras escuras estavam surgindo, densas e igualmente agressivas contra Cristo e a sua Igreja, contra a fé e a moral cristãs: as sombras do materialismo hedonista e consumista do ocidente, cada vez mais alicerçado na ideologia laicista, que hoje ataca a Igreja quase com a mesma ferocidade ideológica que o nazismo e o marxismo.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>João Paulo II, no seu livro evocativo [Memória e identidade], comenta que, ao cessarem os campos de extermínio (os campos de concentração nazistas e os <em>gulag</em>comunistas) , assistimos hoje ao [extermínio legal de seres humanos concebidos e ainda não nascidos; trata-se de mais um caso de extermínio decidido por parlamentos eleitos democraticamente, apelando ao progresso civil das sociedades e da humanidade inteira. E não faltam outras formas graves de violação da Lei de Deus; penso, por exemplo, nas fortes pressões [...] para que as uniões homossexuais sejam reconhecidas como uma forma alternativa de família, à qual competiria também o direito de adoção. É lícito e mesmo forçoso perguntar-se se aqui não está atuando mais uma ideologia do mal, talvez mais astuciosa e encoberta, que tenta servir-se, contra o homem e contra a família, até dos direitos humanos] <a href='http://www.padrefaus.org/wp-includes/js/tinymce/plugins/paste/blank.htm'><span style='color:blue; text-decoration:underline'>[17]</span></a><br /> </span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>A essa realidade, é preciso somar o fato de que João Paulo II assumiu a cátedra de Pedro em tempos (que vêm se prolongando, em parte, até aos nossos dias) em que a crise do chamado [falso pós-Concílio] grassava na Igreja, gerando um ambiente amplamente estendido de desorientação doutrinal, disciplinar e moral, em que não faltavam erros graves e rebeldias mesmo entre os eclesiásticos.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>O quadro seria de molde a encolher os ânimos e suscitar o uma visão pessimista do futuro. Pois bem, é justamente sobre estas sombras de fundo que resplandece mais, com fulgor de santidade, a esperança alegre, serena e segura que animou, em todos os momentos, a alma e o trabalho de João Paulo II, até ao dia da sua morte. Nunca nele se viu um gesto de desalento, uma lamúria, um comentário negativo ou amargo. Viu-se sempre, pelo contrário, um otimismo juvenil, criativo, inabalável, fundamentado numa fé igualmente jovem, renovada e inquebrantável.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'><strong>NÃO TENHAIS MEDO: ABRI AS PORTAS A CRISTO!</strong><br /> </span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>O otimismo do Papa não era coisa temperamental, nem era uma [posição] adotada para ajudar os fiéis a superar tempos difíceis. Era a manifestação da esperança sobrenatural cristã, que vive apoiada em Deus. Essa esperança possuía raízes profundamente fincadas na alma de João Paulo II.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Todos os que vivemos, de perto ou de longe, a surpresa da eleição de João Paulo II, guardamos a lembrança do dia 22 de outubro de 1978, data do início solene do seu pontificado. Como, depois, nos dias da sua morte, uma multidão apertava-se na Praça de São Pedro. O Papa começou a pronunciar a sua homilia, no meio de um silêncio total. Pouco depois de iniciá-la, os fiéis sentiram um estremecimento no coração, porque João Paulo II, esboçando um leve sorriso, encarou o povo de frente e, com um ar jovial, seguro, tranqüilo, lançou com voz clara e forte um apelo: [Não tenhais medo! Abri as portas ou, melhor, escancarai as portas a Cristo!]<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Este apelo, que conclamava os católicos e os homens de boa vontade a olhar para o futuro com esperança, tornou-se para o Papa como que o [refrão] do seu pontificado. Dezesseis anos mais tarde, em 1994, ele mesmo glosou essas palavras numa entrevista concedida ao jornalista Vittorio Messori, transcrita no livro [Cruzando o limiar da esperança]<a href='http://www.padrefaus.org/wp-includes/js/tinymce/plugins/paste/blank.htm'><span style='color:blue; text-decoration:underline'>[18]</span></a>:<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>[<em>Não tenhais medo!</em>, dizia Cristo aos Apóstolos (Lc 24, 36) e às mulheres (Mt 28, 10), depois da Ressurreição [...]. Quando pronunciei estas palavras na praça de São Pedro não me podia dar conta plenamente de quão longe elas acabariam levando a mim e à Igreja inteira. Seu conteúdo provinha mais do Espírito Santo, prometido pelo Senhor Jesus aos Apóstolos como Consolador, do que do homem que as pronunciava. Todavia, com o passar dos anos, eu as recordei em várias circunstâncias. Tratava-se de um convite para vencer o medo na atual situação mundial [...]. Talvez precisemos mais do que nunca das palavras de Cristo ressuscitado: [Não tenhais medo!]. Precisa delas o homem [...], precisam delas os povos e as nações do mundo inteiro. É necessário que, em sua consciência, retome vigor a certeza de que existe Alguém que tem nas mãos a sorte deste mundo que passa; Alguém que tem as chaves da morte e do além; Alguém que é o <em>Alfa</em> e o <em>Ômega</em> da história do ser humano. E esse Alguém é Amor, Amor feito homem, Amor crucificado e ressuscitado. Amor continuamente presente entre os homens. É Amor eucarístico. É fonte inesgotável de comunhão. Somente Ele é que dá a plena garantia às palavras: «Não tenhais medo».]<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>É emocionante verificar que a mesma esperança da primeira mensagem de João Paulo II animou a sua última mensagem. No domingo, dia 3 de abril de 2005, a primeira vez em que era celebrado o [Domingo da Divina Misericórdia], o arcebispo Sandrini leu à multidão congregada na praça de São Pedro a última alocução preparada com antecedência pelo Papa, que falecera no dia anterior. Ele desejava ter podido pronunciá-la no encontro tradicional da hora do <em>Angelus</em> desse dia (do <em>Regina Caeli</em>, pois era tempo pascal): […À humanidade – dizia – , que às vezes parece perdida e dominada pelo poder do mal, do egoísmo e do medo, o Senhor ressuscitado oferece a sua misericórdia como dom do seu amor que perdoa, reconcilia e reabre o ânimo à esperança. É um amor que converte os corações e doa a paz. Quanta necessidade tem o mundo de compreender e acolher a Divina Misericórdia! Senhor, que com a vossa morte e ressurreição revelais o amor do Pai, nós acreditamos em Ti e hoje te repetimos com confiança: «Jesus, confio em Ti! Tem misericórdia de nós e do mundo inteiro!»]. A mensagem terminava convidando a [contemplar com os olhos de Maria o imenso mistério desse amor misericordioso que brota do coração de Cristo].<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'><strong>OS SEGREDOS DA ESPERANÇA</strong><br /> </span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>A Epístola aos Hebreus diz que "a fé é o fundamento da esperança" (Hebr 11, 1). Assim foi, sem dúvida, na vida de João Paulo II.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>No livro [Cruzando o limiar da esperança], o Papa pergunta-se: [Por que não devemos ter medo?]. E responde: [Porque o ser humano foi redimido por Deus [...].<em>Deus amou tanto o mundo que entregou seu Filho Unigênito</em> (Jo 3, 16). Este Filho continua na história da humanidade como Redentor. A revelação divina perpassa toda a história do ser humano, e prepara o seu futuro… É a luz que <em>resplandece nas trevas</em>(cfr. Jo 1, 5). <em>O poder da Cruz de Cristo e da sua Ressurreição é maior que todo o mal de que o homem poderia e deveria ter medo</em>] – conclui, grifando explicitamente a última frase <a href='http://www.padrefaus.org/wp-includes/js/tinymce/plugins/paste/blank.htm'><span style='color:blue; text-decoration:underline'>[19]</span></a>.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Na verdade, é nesta última frase que se encerra todo o segredo da esperança cristã. O biógrafo Jorge Weigel, referindo-se a um comentário feito pelo dissidente iugoslavo Milovan Djilas, no sentido de que aquilo que mais lhe havia impressionado no Papa foi perceber que era um homem totalmente destemido, esclarecia o verdadeiro caráter dessa coragem: [Trata-se de uma audácia inequivocamente cristã. Na fé cristã o medo não é eliminado, mas transformado através de um encontro pessoal profundo com Cristo e com a sua Cruz. A Cruz é o lugar onde todo o medo humano foi oferecido pelo Filho ao Pai, livrando-nos a todos do medo] <a href='http://www.padrefaus.org/wp-includes/js/tinymce/plugins/paste/blank.htm'><span style='color:blue; text-decoration:underline'>[20]</span></a>.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Alguns anos depois, em 2005, João Paulo II corroborava essa interpretação. No livro [Memória e Identidade], diz: [Porventura não é o mistério da Redenção [da Cruz, da Morte e da Ressurreição de Cristo] a resposta ao mal histórico que retorna, sob as mais variadas formas, nos acontecimentos do homem? Não será a resposta também ao mal do nosso tempo? [...]. Se olharmos, com olhos mais clarividentes, a história dos povos e das nações que passaram pela prova dos sistemas totalitários e das perseguições por causa da fé, descobriremos que foi então precisamente que se revelou com clareza a presença vitoriosa da Cruz de Cristo [...], como promessa de vitória [...]. Se a Redenção constitui o limite divino posto ao mal, isso se verifica apenas porque nela o mal fica radicalmente vencido pelo bem, o ódio pelo amor, a morte pela ressurreição] <a href='http://www.padrefaus.org/wp-includes/js/tinymce/plugins/paste/blank.htm'><span style='color:blue; text-decoration:underline'>[21]</span></a>.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Cristo vence o mundo do mal, do pecado, vence o Inimigo, vence a morte. E a sua vitória é nossa: <em>Esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé</em> (I João 5, 4).<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Com essa mesma esperança bem fundada, o Papa entrava, e nos ajudava a entrar com ele no novo milênio, oferecendo-nos, na Carta apostólica [Novo millennio ineunte] (No início do novo milênio), de 6 de janeiro de 2001, todo um programa vibrante e otimista para o período que se iniciava. Também nessa Carta, a alegre esperança brotava da fé em Cristo Redentor, ressuscitado, vivo, que [não nos deixou órfãos] (cfr. Jo 14, 18), que nos prometeu "estar conosco todos os dias até o fim do mundo" (cfr. Mat 28, 20). [Agora é para Cristo ressuscitado que a Igreja olha], escrevia. [Passados dois mil anos desses acontecimentos (Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo), a Igreja revive-os como se tivessem sucedido hoje. No rosto de Cristo, ela, a Esposa, contempla o seu tesouro, a sua alegria [...]. Confortada por essa experiência revigoradora, a Igreja retoma agora o seu caminho para anunciar Cristo ao mundo no início do terceiro milênio: ele <em>é o mesmo ontem, hoje e sempre</em>(Hebr 13, 8)] (n. 28).<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'><strong>UM LUMINOSO AMANHECER</strong><br /> </span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Quem lê esse documento (e é importante relê-lo e meditá-lo muitas vezes!), pode ter inicialmente a impressão de um excesso de otimismo. O Papa fala com tanto entusiasmo do futuro da Igreja! Vê o mundo como um mar aberto diante dos cristãos, imenso, fabuloso, um mar para o qual Cristo acena, enquanto olha para nós e nos lança para ele com mesma palavra de ordem que dirigiu a Pedro, pescador, no mar da Galiléia, após uma noite triste de fracassos: <em>Duc in altum!</em><br /> <em>Avança para águas mais profundas e lança as tuas redes para a pesca!</em> (Luc 5, 3-4).<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Esperança não é ilusão. Otimismo não é fechar os olhos e achar que tudo é azul. O Papa João Paulo II tinha plena consciência da presença abundante do mal no nosso mundo, da grande quantidade de joio, de planta daninha, misturada no meio do bom trigo. Mas não se esquecia de que Jesus, com a parábola do trigo e o joio (cfr. Mat 13e, 24 ss.), quis garantir-nos que haverá trigo e promessa de belas colheitas até o fim do mundo. O pessimista vê o joio. O otimista vê o trigo, e sente a responsabilidade de cuidá-lo, aumentá-lo, estendê-lo, fazê-lo crescer. [O modo como o mal cresce e se desenvolve no terreno sadio do bem – escreve o Papa Wojtyla – constitui um mistério; e mistério é também aquela parte de bem que o mal não conseguiu destruir e que se propaga apesar do mal, e cresce no mesmo terreno [...]. O trigo cresce juntamente com o joio e, vice-versa, o joio com o trigo. A história da humanidade é o palco da coexistência do bem e do mal. Isto significa que, se o mal existe ao lado do bem, então está claro que o bem, ao lado do mal, persevera e cresce].<a href='http://www.padrefaus.org/wp-includes/js/tinymce/plugins/paste/blank.htm'><span style='color:blue; text-decoration:underline'>[22]</span></a>.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Da mesma forma, na Carta <em>Mane nobiscum Domine </em>para o Ano da Eucaristia (2005), João Paulo II reafirmava o otimismo da Carta do novo milênio, sem deixar de registrar o fato de que o mal, não só não diminuiu, como até parece ter crescido em vários aspectos, desde que o novo milênio começou.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Evoca nessa Carta as celebrações do Jubileu do ano 2000 e diz: [Sentia que essa ocasião histórica se delineava no horizonte como uma grande graça. Não me iludia, por certo, que uma simples passagem cronológica, ainda que sugestiva, pudesse por si mesma comportar grandes mudanças. Os fatos, infelizmente, se encarregaram de pôr em evidência, depois do início do milênio, uma espécie de crua continuidade dos acontecimentos precedentes e, com freqüência, dos piores dentre esses]. Mas nem por isso deixa de incentivar os cristãos a [testemunhar com mais força a presença de Deus no mundo], e proclama, [mais convencido que nunca], a certeza de que Cristo [está no centro, não apenas da história da Igreja, mas também da história da humanidade] e de que, por isso, só [nele o homem encontra a redenção e a plenitude] <a href='http://www.padrefaus.org/wp-includes/js/tinymce/plugins/paste/blank.htm'><span style='color:blue; text-decoration:underline'>[23]</span></a>.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>João Paulo II já está com Deus, na vida que não morre mais. Mas a sua esperança continua a ser luz que ilumina os olhos da alma e enche de coragem o coração. O novo Papa Bento XVI sente-se devedor dessa esperança e quer ser o novo porta-voz dela. Na sua primeira mensagem, dirigida na Capela Sixtina aos cardeais que o elegeram, em vinte de abril de 2005, disse: [Tenho a impressão de sentir a mão forte do meu Predecessor, João Paulo II, que estreita a minha. Parece que vejo seus olhos sorridentes e que ouço as suas palavras, dirigidas neste momento particularmente a mim: «Não tenhais medo!».<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>A bandeira da esperança de João Paulo II continua desfraldada: [Sigamos em frente com esperança], repete-nos. [Diante da Igreja abre-se um novo milênio como um vasto oceano onde se aventurar com a ajuda de Cristo. O Filho de Deus, que se encarnou há dois mil anos por amor do homem, continua também hoje em ação [...]. Agora Cristo, por nós contemplado e amado, convida-nos uma vez mais a pormo-nos a caminho [...], convida-nos a ter o mesmo entusiasmo dos cristãos da primeira hora. Podemos contar com a força do mesmo Espírito que foi derramado no Pentecostes e nos impele hoje a partir de novo sustentados pela esperança, <em>que não nos deixa confundidos</em> (Rom 5, 5)] <a href='http://www.padrefaus.org/wp-includes/js/tinymce/plugins/paste/blank.htm'><span style='color:blue; text-decoration:underline'>[24]</span></a><br /> </span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>No verão de 1997, João Paulo II convidou a passar uns dias com ele, em Castelgandolfo, um casal de amigos poloneses, velhos companheiros na juventude da luta pela fé e a liberdade, Piotr e Teresa Malecki. [O quarto deles , relata George Weigel, ficava mesmo por baixo do seu e, todas as manhãs antes de amanhecer, sabiam pelo baque surdo da sua bengala que já se tinha levantado. Certo dia, na hora do café da manhã, o Papa perguntou-lhes se o barulho os incomodava. Não, responderam, de qualquer forma já tinham de se levantar para a missa. «Mas,<em>Wujek<a href='http://www.padrefaus.org/wp-includes/js/tinymce/plugins/paste/blank.htm'><span style='color:blue; text-decoration:underline'><strong>[25]</strong></span></a></em> perguntaram, por que você se levanta naquela hora da manhã?»<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>[Porque, disse Karol Wojtyla, 264º bispo de Roma, gosto de contemplar o amanhecer]<a href='http://www.padrefaus.org/wp-includes/js/tinymce/plugins/paste/blank.htm'><span style='color:blue; text-decoration:underline'>[26]</span></a> .<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'><em>Trecho do livro A força do exemplo, incluído neste site.<a href='http://www.padrefaus.org/wp-includes/js/tinymce/plugins/paste/blank.htm'><span style='color:blue; text-decoration:underline'><strong>[27]</strong></span></a></em><br /> </span></p><p><br /> </p><p style='text-align: justify'><a href='http://www.padrefaus.org/wp-includes/js/tinymce/plugins/paste/blank.htm'><span style='color:blue; font-family:Times New Roman; font-size:12pt; text-decoration:underline'>[1]</span></a><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'> Cfr. George Weigel, <em>Testemunho da Esperança</em>, Bertrand Editora, Lisboa, 2000, pág. 227<br /></span></p><p style='text-align: justify'><a href='http://www.padrefaus.org/wp-includes/js/tinymce/plugins/paste/blank.htm'><span style='color:blue; font-family:Times New Roman; font-size:12pt; text-decoration:underline'>[2]</span></a><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'> Ed. Planeta, São Paulo 2004, págs. 147-148<br /></span></p><p style='text-align: justify'><a href='http://www.padrefaus.org/wp-includes/js/tinymce/plugins/paste/blank.htm'><span style='color:blue; font-family:Times New Roman; font-size:12pt; text-decoration:underline'>[3]</span></a><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'> Cfr. George Weigel, obra citada, págs. 227, 228 e 337; e Carl Bernstein e Marco Politi, <em>Sua Santidade</em>, Ed. Objetiva, Rio de Janeiro 1996, págs. 383 e 540<br /></span></p><p style='text-align: justify'><a href='http://www.padrefaus.org/wp-includes/js/tinymce/plugins/paste/blank.htm'><span style='color:blue; font-family:Times New Roman; font-size:12pt; text-decoration:underline'>[4]</span></a><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'> Os documentos de João Paulo II (Encíclicas, Exortações apostólicas, Cartas, etc.) podem ser consultados no <em>site <a href='http://www.vatican.va/'/></em><span style='color:blue; text-decoration:underline'>www.vatican.va</span> . Há também várias coleções de encíclicas publicadas no Brasil: <em>Encíclicas de João Paulo II</em>, Ed. Paulus, São Paulo 2003;<em>João Paulo II. Encíclicas</em>, Ed. LTr, 3ª edição, São Paulo 2003<br /></span></p><p style='text-align: justify'><a href='http://www.padrefaus.org/wp-includes/js/tinymce/plugins/paste/blank.htm'><span style='color:blue; font-family:Times New Roman; font-size:12pt; text-decoration:underline'>[5]</span></a><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'> João Paulo II, <em>Levantai-vos! Vamos!</em>, citado, pág. 186<br /></span></p><p style='text-align: justify'><a href='http://www.padrefaus.org/wp-includes/js/tinymce/plugins/paste/blank.htm'><span style='color:blue; font-family:Times New Roman; font-size:12pt; text-decoration:underline'>[6]</span></a><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'> Ibid.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><a href='http://www.padrefaus.org/wp-includes/js/tinymce/plugins/paste/blank.htm'><span style='color:blue; font-family:Times New Roman; font-size:12pt; text-decoration:underline'>[7]</span></a><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'> Joseph Ratzinger, <em>João Paulo II. Vinte anos na história</em>, Ed. Paulinas, São Paulo 2000, pág. 31<br /></span></p><p style='text-align: justify'><a href='http://www.padrefaus.org/wp-includes/js/tinymce/plugins/paste/blank.htm'><span style='color:blue; font-family:Times New Roman; font-size:12pt; text-decoration:underline'>[8]</span></a><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'><br /> <em>Levantai-vos! Vamos!</em>, pág. 193<br /></span></p><p style='text-align: justify'><a href='http://www.padrefaus.org/wp-includes/js/tinymce/plugins/paste/blank.htm'><span style='color:blue; font-family:Times New Roman; font-size:12pt; text-decoration:underline'>[9]</span></a><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'> Cfr. George Weigel, obra citada, pág. 582<br /></span></p><p style='text-align: justify'><a href='http://www.padrefaus.org/wp-includes/js/tinymce/plugins/paste/blank.htm'><span style='color:blue; font-family:Times New Roman; font-size:12pt; text-decoration:underline'>[10]</span></a><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'> Revista <em>Nuestro Tiempo</em>, n. 610, abril 2005, págs. 38 e 39<br /></span></p><p style='text-align: justify'><a href='http://www.padrefaus.org/wp-includes/js/tinymce/plugins/paste/blank.htm'><span style='color:blue; font-family:Times New Roman; font-size:12pt; text-decoration:underline'>[11]</span></a><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'><br /> <em>Levantai-vos! Vamos!</em>, pág. 102<br /></span></p><p style='text-align: justify'><a href='http://www.padrefaus.org/wp-includes/js/tinymce/plugins/paste/blank.htm'><span style='color:blue; font-family:Times New Roman; font-size:12pt; text-decoration:underline'>[12]</span></a><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'><br /> <em>Memória e identidade</em>, citado, págs. 21 e 55<br /></span></p><p style='text-align: justify'><a href='http://www.padrefaus.org/wp-includes/js/tinymce/plugins/paste/blank.htm'><span style='color:blue; font-family:Times New Roman; font-size:12pt; text-decoration:underline'>[13]</span></a><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'><br /> <em>Levantai-vos! Vamos!</em>, págs. 76-77<br /></span></p><p style='text-align: justify'><a href='http://www.padrefaus.org/wp-includes/js/tinymce/plugins/paste/blank.htm'><span style='color:blue; font-family:Times New Roman; font-size:12pt; text-decoration:underline'>[14]</span></a><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'> Apêndice de <em>Memória e Identidade</em>, pág. 185<br /></span></p><p style='text-align: justify'><a href='http://www.padrefaus.org/wp-includes/js/tinymce/plugins/paste/blank.htm'><span style='color:blue; font-family:Times New Roman; font-size:12pt; text-decoration:underline'>[15]</span></a><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'> Ver João Paulo II, <em>Memória e Identidade</em>, pág. 15 e ss.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><a href='http://www.padrefaus.org/wp-includes/js/tinymce/plugins/paste/blank.htm'><span style='color:blue; font-family:Times New Roman; font-size:12pt; text-decoration:underline'>[16]</span></a><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'> Ver, por exemplo, a citada biografia de George Weigel, <em>Testemunho de esperança</em><br /> </span></p><p style='text-align: justify'><a href='http://www.padrefaus.org/wp-includes/js/tinymce/plugins/paste/blank.htm'><span style='color:blue; font-family:Times New Roman; font-size:12pt; text-decoration:underline'>[17]</span></a><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'> Obra citada, págs. 22-23<br /></span></p><p style='text-align: justify'><a href='http://www.padrefaus.org/wp-includes/js/tinymce/plugins/paste/blank.htm'><span style='color:blue; font-family:Times New Roman; font-size:12pt; text-decoration:underline'>[18]</span></a><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'> Livraria Francisco Alves editora, Rio de Janeiro 1995, págs. 201 ss.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><a href='http://www.padrefaus.org/wp-includes/js/tinymce/plugins/paste/blank.htm'><span style='color:blue; font-family:Times New Roman; font-size:12pt; text-decoration:underline'>[19]</span></a><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'> Obra cit., pág. 202<br /></span></p><p style='text-align: justify'><a href='http://www.padrefaus.org/wp-includes/js/tinymce/plugins/paste/blank.htm'><span style='color:blue; font-family:Times New Roman; font-size:12pt; text-decoration:underline'>[20]</span></a><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'><br /> <em>Testemunha de esperança</em>, cit., pág. 696<br /></span></p><p style='text-align: justify'><a href='http://www.padrefaus.org/wp-includes/js/tinymce/plugins/paste/blank.htm'><span style='color:blue; font-family:Times New Roman; font-size:12pt; text-decoration:underline'>[21]</span></a><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'> Obra cit., págs. 30-33<br /></span></p><p style='text-align: justify'><a href='http://www.padrefaus.org/wp-includes/js/tinymce/plugins/paste/blank.htm'><span style='color:blue; font-family:Times New Roman; font-size:12pt; text-decoration:underline'>[22]</span></a><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'><br /> <em>Memória e Identidade</em>, já citada, pág. 14<br /></span></p><p style='text-align: justify'><a href='http://www.padrefaus.org/wp-includes/js/tinymce/plugins/paste/blank.htm'><span style='color:blue; font-family:Times New Roman; font-size:12pt; text-decoration:underline'>[23]</span></a><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'> Carta apostólica <em>Mane nobiscum Domine</em>, 07.10.2004, nn. 6 ss.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><a href='http://www.padrefaus.org/wp-includes/js/tinymce/plugins/paste/blank.htm'><span style='color:blue; font-family:Times New Roman; font-size:12pt; text-decoration:underline'>[24]</span></a><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'> Carta apostólica <em>Novo millennio ineunte</em>, n. 58<br /></span></p><p style='text-align: justify'><a href='http://www.padrefaus.org/wp-includes/js/tinymce/plugins/paste/blank.htm'><span style='color:blue; font-family:Times New Roman; font-size:12pt; text-decoration:underline'>[25]</span></a><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'> Durante a perseguição comunista, quando fazia excursões com jovens, o padre Woytila, para evitar problemas com a polícia, pedia aos jovens: Não me chamem padre, [me chamem <em>wujek</em>] (tio), frase conhecida de uma célebre epopéia polonesa do escritor Henryk Sienkiewicz.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><a href='http://www.padrefaus.org/wp-includes/js/tinymce/plugins/paste/blank.htm'><span style='color:blue; font-family:Times New Roman; font-size:12pt; text-decoration:underline'>[26]</span></a><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'> George Weigel, <em>Testemunha de esperança</em>, citado, pág. 696<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>|<br /></span></p></span>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/11400926851555268364noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6753469771690870331.post-56333743437948795432010-06-23T16:31:00.002-03:002010-06-23T16:35:13.388-03:00Informativo do ministério estadual nº 01<span xmlns=""> <p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;"><strong>APRESENTAÇÃO<br /></strong></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;font-size:12;">Prezados irmãos e irmãs, coordenadores diocesanos e do Ministério de Música e Artes da RCC Bahia, a Paz de Jesus para todos vocês!<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;font-size:12;">Inspirado pelo Espírito Santo, desejei iniciar este diálogo, que pretende ser contínuo, através deste instrumento de partilha e formação para que todos, membros deste ministério, possamos em unidade, entrar na visão daquilo que o Senhor tem para a RCC a nível nacional, estadual e diocesano.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;font-size:12;">É importante lembrar que a nossa missão acontece em vista dos Grupos de Oração. É aí, na pequena comunidade que se reúne para louvar, amar e glorificar o Senhor, que a RCC encontra um dos pilares de sua identidade e realiza a sua missão de forma eficaz. O Grupo de Oração é a célula básica do nosso movimento, sendo assim, toda formação que se pretende fazer na Renovação tem em vista o melhor crescimento e entrosamento dos servos de cada grupo. Os ministérios organizados existem para que as pessoas, que freqüentam nossas reuniões, possam ser evangelizadas e batizadas no Espírito Santo. Daqui compreende-se a importância de lideranças bem formadas a fim de que, a vontade de Deus aconteça no seio da Renovação e nas nossas vidas.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;font-size:12;">O suplemento que ora apresentamos tem como objetivo principal levar a formação oficial do movimento para as lideranças do ministério de música e Artes. Nele, além dos textos formativos, serão veiculadas informações a respeito do trabalho que vem sendo desenvolvido no Estado bem como, questões que deverão ser respondidas por cada coordenador diocesano do ministério e enviadas para a coordenação estadual, como mecanismo de comunhão, organização e avaliação do ministério em nosso Estado da Bahia.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;font-size:12;">Shalom para todos!<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;font-size:12;">EDSON PEIXOTO ANDRADE<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p><p><span style="font-family:Broadway;font-size:12;"><strong>Formação 1<br /></strong></span></p><p><br /> </p><p style="TEXT-ALIGN: center"><span style="font-family:Arial;font-size:12;"><strong>O CAMINHO PARA O INGRESSO NO MINISTÉRIO DE MÚSICA E ARTES<br /></strong></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p><ol><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;font-size:12;"><strong>INTRODUÇÃO<br /></strong></span></div><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p></li></ol><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;font-size:12;">Uma das questões que geram mais questionamentos no seio das coordenações do ministério é sobre o ingresso de novas pessoas nos ministério de música, dança, teatro etc. e, consequentemente, são inúmeras as tentativas de resposta para esta questão o que, nem sempre, veicula o pensamento do movimento a esse respeito. Neste breve espaço, tentarei transmitir o pensamento da RCC Nacional quanto ao que se refere à acolhida de novos irmãos para o serviço no ministério de música e Artes. Sei que não conseguirei abranger todos os aspectos do tema, uma vez que, dada a complexidade do mesmo, as realidades são profundamente diferentes e exigem tratamento singular, portanto, deixo para os que tiverem questionamentos, a responsabilidade, diante da missão que assumiram de enviar suas questões por email para a coordenação estadual cientes de que, de forma ágil e rápida, serão atendidos.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p><ol><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;font-size:12;"><strong>A REALIDADE<br /></strong></span></div></li></ol><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;font-size:12;">É sabido, que para fazer um bom trabalho necessita-se da análise coerente da realidade. Sem conhecer profundamente esta realidade não se tem como canalizar os esforços no sentido de alcançar os objetivos propostos. Antes mesmo de elencar os objetivos de uma ação, um bom planejamento precisa contemplar a realidade onde a ação será executada. Em outras palavras, as atividades só devem ser planejadas quando a demanda o exige. Dito de outra forma, só há necessidade de uma ação quando o entorno exige determinada intervenção. Por exemplo, o professor não pode chegar na sala de aula com um planejamento pronto e acabado e tentar transformar a sua sala de aula em palco de desenvolvimento desse prévio planejamento. Se tal professor quiser alcançar êxito em sua tarefa educativa, antes de tudo, precisa conhecer a realidade de seus educandos, aquilo que eles já sabem, o que pretendem na escola e as necessidades que demonstram.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;font-size:12;">Quando se trata do trabalho evangelizador, o conhecimento da realidade isto é, da comunidade, das necessidades prementes e das pessoas envolvidas é imprescindível para o êxito da missão.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;font-size:12;">Findo este preâmbulo é possível demonstrar o fato de que, em nossos ministério de música e artes do Estado da Bahia, existem inúmeros problemas, sem esquecer de todas as vitórias que já alcançamos e pelas quais glorificamos o Senhor Jesus.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;font-size:12;">Numa tentativa didática de elencar tais problemáticas poderíamos citar o Planejamento Estratégico da RCC quando aponta as dificuldades do movimento a nível nacional. De acordo, com o referido movimento, e tendo em vista a realidade do nosso ministério, pode-se citar como problemas a serem resolvidos:<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p><ol><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;font-size:12;"><span style="TEXT-DECORATION: underline"><strong>Concorrência com formas de entretenimento atraentes oferecidas pelo mundo civil.</strong></span> Certa vez, um autor norte-americano, falando sobre a experiência do Espírito Santo na vida do cristão disse que nós, Igreja do Senhor, estamos derrubando os muros que nos separam do pecado. A partir disso, é possível constatar que, em muitos lugares, os ministros de música e artes não têm conseguido dar testemunho do Senhor nos ambientes seculares (festas, bares, faculdade etc.) Não estamos aqui pretendendo proibir tais práticas mas apelar para que os coordenadores estejam atentos no sentido de promover uma melhor formação do povo de Deus no tocante ao testemunho que precisamos dar em todos os lugares.<span style="TEXT-DECORATION: underline"><strong><br /></strong></span></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;font-size:12;"><span style="TEXT-DECORATION: underline"><strong>Escassez de tempo provocada pelo modo de vida imposto ao ser humano deste século. </strong></span>O lamento é feito em uníssono: "não temos tempo!" Neste aspecto, percebe-se as várias responsabilidade que, cada vez mais cedo, são impostas sobre nossa juventude, mas, é preciso ter coerência entre aquilo que professamos e o que fazemos. Se dizemos que Jesus é o Senhor da nossa vida, temos que consagrar parte do nosso tempo para ele. Essa falta de tempo acarreta muitos problemas que vão desde a falta de ensaios dos ministérios até o mais grave, a falta de oração e de participação na Santa Missa.<span style="TEXT-DECORATION: underline"><strong><br /></strong></span></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;font-size:12;"><span style="TEXT-DECORATION: underline"><strong>Incompreensão da experiência do Batismo no Espírito Santo e a graça dos Carismas. </strong></span>É perceptível que muitos ministros de música e artes não conseguem conceitua o Batismo no Espírito Santo e, consequentemente, não vivem essa graça de forma contínua e perene. Do mesmo modo, vê-se que há pouca clareza sobre a função e prática dos carismas. Alguns chegam a pensar que apenas o dom de línguas é carisma e outros nem conseguem ministrar usando o carisma das línguas, o que denota falta de uso dos dons e carismas do Espírito Santo.<span style="TEXT-DECORATION: underline"><strong><br /></strong></span></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;font-size:12;"><span style="TEXT-DECORATION: underline"><strong>Evangelização querigmática incompleta e deficiente.</strong></span> Eu sou de um tempo em que se acreditava – como ainda hoje muitos acreditam – que o Seminário de Vida no Espírito Santo seria capaz de levar uma pessoa à conversão. Lembro da graça que foi minha primeira experiência de oração e como aquele encontro impactou a minha vida. Por isso, posso testemunhar sobre a necessidade de se trabalhar de forma clara e adequada o querigma, único meio de evangelização eficaz, que leve o homem à conversão a Jesus Cristo, Único Senhor e Salvador.<span style="TEXT-DECORATION: underline"><strong><br /></strong></span></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;font-size:12;"><span style="TEXT-DECORATION: underline"><strong>Formação catequética insuficiente. </strong></span>E, em conseqüência disso, falta de vivência da santidade e desconhecimento da visão, organização e missão da Igreja e da RCC. Sem uma formação catequética adequada, os servos não encontram os meios necessários para o crescimento na vida do Espírito. Daí a importância de que as coordenações do ministério a nível diocesano funcionem efetivamente de tal modo que, cada grupo de oração possa receber a formação necessária para que seus membros possam crescer na doutrina da Igreja, na vivência dos carismas e no apostolado que o Senhor Jesus chama a cada um.<span style="TEXT-DECORATION: underline"><strong><br /></strong></span></span></div></li></ol><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p><ol><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;font-size:12;"><strong>VISÃO ORGANIZATIVA DO MOVIMENTO E INGRESSO NO MINISTÉRIO<br /></strong></span></div></li></ol><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;font-size:12;"><em>"Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso espírito, para que possais discernir qual é a vontade de Deus, o que é bom, o que lhe agrada e o que é perfeito". (Rm 12,2)<br /></em></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;font-size:12;">São Paulo é muito incisivo quando exorta os fiéis para que se transformem espiritualmente a fim de, discernir três coisas fundamentais:<br /></span></p><ol><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;font-size:12;">Qual é a vontade de Deus;<br /></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;font-size:12;">O que é bom;<br /></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;font-size:12;">O que agrada a Deus.<br /></span></div></li></ol><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;font-size:12;">No momento em que escrevo este texto formativo tenho em mente uma partilha que o Marcos Volcan, Presidente do Conselho Nacional da RCC, escreveu na <em>Revista Renovação</em> dos últimos meses. Segundo ele: "A escuta profética está na essência da RCC. Buscamos a face do Senhor e aguardamos seus direcionamentos". E ainda, "as decisões tomadas dentro da RCC estão fundamentadas no senhor, e o sucesso dos nosso empreendimentos depende do nível de compromentimento (obediência) de todos".<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;font-size:12;">Sem a escuta do Senhor, sem o discernimento de sua vontade e sem a obediência à Sua Palavra, não há como fazer evangelização. Para isso, é preciso que cada membro do movimento, cada participante dos nossos grupos e integrantes dos nossos ministérios possuam a visão de Deus para a RCC. Não podemos nos descuidar disso. Também, não é o bastante possuir lideranças comprometidas. Faz-se urgente transmitir a visão integral do movimento para todas as pessoas que dele participam, as quais são líderes em potencial, os futuros coordenadores dos nossos grupos, dioceses e estados. Digo isso irmãos, como forma de partilha da gravidade desta realidade, uma vez que, também eu, nunca imaginaria estar à frente de um ministério estadual. É urgente que todas as pessoas que fazem parte dos ministérios sejam formadas adequadamente, por isso, a Renovação Carismática apresenta um caminho que deve ser percorrido por todos no sentido de ingresso nos ministérios.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;font-size:12;">Durante o Encontro Estadual dos Ministérios, foi apresentado o processo formativo que deve acontecer dentro de cada grupo de oração, o qual deve ser obedecido para que possamos ter êxito em nossa missão.<br /></span></p><p><br /> </p><ol><li><div><span style="font-family:Arial;font-size:12;"><strong>Processo de iniciação da RCC:<br /></strong></span></div><p><br /> </p></li></ol><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;font-size:12;">1º <strong>Seminário de Vida no Espírito Santo</strong>. No Seminário deve-se inserir a pregação "O Semeador" que deve ser feita por quem está coordenando o encontro. Em alguns lugares é feita a experiência de oração em um final de semana. A equipe de formação (ministério de formação) delineia o SVES, o ministério de pregação é responsável pelas pregações junto com a formação.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;font-size:12;"><strong>2º Aprofundamento de dons carismáticos</strong> (dons <span style="TEXT-DECORATION: underline">infusos</span> e <span style="TEXT-DECORATION: underline">carismáticos,</span> virtudes e frutos) para introduzir a pessoa no uso dos carismas.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;font-size:12;"><strong>3º Seminário de Batismo no Espírito Santo.<br /></strong></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;font-size:12;"><strong>4º Retiro de cura interior.<br /></strong></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;font-size:12;"><strong>5º Módulo Básico da Escola de Formação.<br /></strong></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;font-size:12;">A carência de um correto processo na iniciação gera um prejuízo <strong>incalculável</strong> não só para aqueles que não tiveram esta iniciação apropriada, mas também para todo o <strong>movimento Eclesial</strong> na medida em que estes irmãos tornam-se líderes da RCC em suas diversas instâncias, sem terem sido corretamente alicerçados, acompanhados, pastoreados, formados. Corre-se o grave risco de caminharem como crianças na Fé, como carismáticos alienados, arrastando a muitos por estes caminhos paralelos. Por isso, a importância da formação básica. A aplicação deve ser apresentada com nova metodologia e formadores pentecostais. As formações não podem ser monótonas. Devemos fazer de forma diferente. Mas, é importante frisar que, <strong>só se torna serva do Grupo de Oração a pessoa que passou pelas oito formações, ou seja, por todo processo de iniciação. </strong>Deve ser repassado todo assunto, nada deve ser cortado, pois tudo é essencial. Além da formação básica, as pessoas devem passar pela <strong>FORMAÇÃO HUMANA, </strong>composta de três apostilas que devem ser repassadas por pessoas preparadas, pois vão ser trabalhados os sentimentos das pessoas.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p><p style="TEXT-ALIGN: center"><span style="font-family:Arial;font-size:12;"><strong>APROFUNDANDO O TEMA<br /></strong></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:10;">AS PERGUNTAS A SEGUIR DEVERÃO SER RESPONDIDAS PELO COORDENADOR DIOCESANO DO MINISTÉRIO OU, NA FALTA DESTE, POR ALGUEM INDICADO PELA COORDENAÇÃO DIOCESANA E ENCAMINHADAS PARA A COORDENAÇÃO ESTADUAL.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;font-size:12;">1 – O que mais me chamou a atenção nesta formação?<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;font-size:12;">2 – Quais aspectos não ficaram bem esclarecidos?<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;font-size:12;">3 – Quantos membros do ministério em minha diocese fizeram todos os passos de iniciação?<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-size:12;"><span style="font-family:Arial;">(FAZER UMA TABELA COLOCANDO NOME DA PESSOA E OS PASSOS DE INICIAÇÃO QUE ELA DEU) </span><span style="font-family:Wingdings;">à</span><span style="font-family:Arial;"> Isso é muito importante e, portanto, deve ser feito por todas as dioceses.<br /></span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;font-size:12;">DATA FINAL PARA ENTREGA DA ATIVIDADE: 15 de julho de 2010<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p><p style="TEXT-ALIGN: center"><span style="font-family:Arial;font-size:12;"><strong>NA INTERNET<br /></strong></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"> </p><p><span style="font-family:Arial;font-size:19;">www.<span style="color:#76923c;">formartes</span>.<span style="color:#f79646;">blogspot</span>.<span style="color:#00b0f0;">com</span><br /></span></p><p><br /> </p><p style="TEXT-ALIGN: center"><span style="font-family:Arial;font-size:12;"><strong>NOTÍCIAS<br /></strong></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;font-size:12;">Nos dias 15 e 16 de maio aconteceu um encontro de formação na diocese de Jequié. À serviço da Coordenação Estadual esteve o Pedro, coordenador do ministério da diocese de Barreiras o qual partilha esta experiência missionária.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;font-size:12;">"Depois das formações, e de conhecer mais um pouco da realidade dos servos participantes, entramos em trabalho de oração para discernir a nova coordenação diocesana do ministério. Começamos a clamar pelo Espírito Santo, pedindo que ele revelasse o nome da pessoa que já estava no coração de Deus. Ao abrir a Palavra O Senhor nos deu a passagem do Evangelho de Marcos cap. 5, vers. de 35 a 43. Lemos e guardamos no coração. Passei de um a um fazendo o sinal da Cruz e pedindo que Deus nos ajudasse no discernimento, então, quando eu passei em frente a uma serva, Deus me deu a imagem de dois anjos ao lado dela, naquele momento sabia que era ela a escolhida, mas não disse aos demais. Então, pedi novamente que DEUS confirmasse nos servos o nome da pessoa que todos estavam sentindo no coração. NÃO DEU OUTRA. DEUS é maravilhoso! Um servo que é baterista partilhou uma visualização em que esta jovem estava presente. Todos os outros foram confirmaram esta moção profética, para a honra e glória do Senhor Jesus!<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;font-size:12;">O Nome dela é Jaqueline, uma garota pequenininha, mais com uma unção tremenda e um vozeirão. Super tranquila, sorridente e humilde.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;font-size:12;">A profecia do encontro foi: "Eu sou o Senhor DEUS e digo-vos, saiam dos vossos cativeiros! Eu sou O SENHOR JAVÉ e vos liberto!"<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;font-size:12;">A palavra de confirmação está em Hebreus 9,15 e em II Tim. 4,1-5.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Arial;font-size:12;">Aqui estão os dados da nova coordenadora do ministério em Jequié. <a href="mailto:jaquelinediass@hotmail.com"><span style="color:red;">jaquelinediass@hotmail.com</span></a><span style="color:red;"><br /></span></span></p><p><span style="font-family:Arial;font-size:12;"><span style="color:red;">Tel.: (73) 3525-5961;(73) 8813-5611 </span><br /></span></p><p><br /> </p></span>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/11400926851555268364noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6753469771690870331.post-76424217766969192042010-01-31T14:07:00.001-03:002010-01-31T14:07:09.698-03:00<span xmlns=''><p><a title='Link to Existem razões para apoiar a RCC?' href='http://blog.cancaonova.com/padrejoaozinho/2009/11/10/existem-razoes-para-apoiar-a-rcc/'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:24pt'><strong>Existem razões para apoiar a RCC?</strong></span></a><span style='font-family:Times New Roman; font-size:24pt'><strong><br /> </strong></span></p><p style='text-align: center'><span style='font-size:12pt'><span style='font-family:Bookman Old Style; text-decoration:underline'><strong>EXISTEM RAZÕES PARA APOIAR A RCC?</strong></span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p style='text-align: right'><span style='font-size:12pt'><span style='font-family:Bookman Old Style'>Francisco Catão<a href='http://blog.cancaonova.com/padrejoaozinho/wp-admin/'><span style='color:blue; text-decoration:underline'>[1]</span></a></span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p style='text-align: right'><span style='font-size:12pt'><span style='font-family:Bookman Old Style'>Pe. João Carlos Almeida<a href='http://blog.cancaonova.com/padrejoaozinho/wp-admin/'><span style='color:blue; text-decoration:underline'>[2]</span></a></span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p> <br /> </p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:12pt'><span style='font-family:Bookman Old Style'>Pediram-nos que elaborássemos uma apreciação teológica do artigo "Existem razões para não apoiar a RCC?" escrito por José Luiz Gonzaga do Prado e publicado pela Revista Vida Pastoral<a href='http://blog.cancaonova.com/padrejoaozinho/wp-admin/'><sup>[3]</sup></a>. O autor é sacerdote, monsenhor da diocese de Guaxupé, em Minas Gerais e além de lecionar teologia bíblica em Ribeirão Preto-SP, acompanha pastoralmente a Paróquia Santa Rita de Cássia em Nova Resende, MG. Publicou pela Editora Paulus o livro "A Bíblia e suas Contradições; como resolvê-las?". É um homem com o carisma de questionar e apaixonado pelas CEB's como "um novo modo de ser Igreja". </span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:12pt'><span style='font-family:Bookman Old Style'>O bispo de Guaxupé, Dom José Geraldo Oliveira do Valle, nos informou que o artigo escrito pelo Monsenhor José Luiz não expressa o pensamento da Igreja Local, que tem normas diocesanas aprovadas para a RCC. Disse ainda que as lideranças da RCC na Diocese de Guaxupé estão em perfeita comunhão pastoral por meio da participação nos Conselhos Paroquiais de Pastoral. Além disso o coordenador diocesano da RCC participa ativamente do Conselho Diocesano de Pastoral. O bispo esclareceu que eventuais desvios de um ou outro membro do movimento são resolvidos pontualmente no diálogo e na comunhão. Porém, enquanto bispo, Dom José Geraldo confia nos seus vigários que são responsáveis por parcelas do povo de Deus nas paróquias. Prefere não interferir se um sacerdote resolve tomar uma atitude extrema como o Monsenhor José Luiz de simplesmente não autorizar qualquer atividade da RCC em sua paróquia.</span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:12pt'><span style='font-family:Bookman Old Style'>Porém em seu artigo, o Mons. José Luiz não se refere pontualmente à realidade da RCC em sua paróquia ou diocese. O tom do texto é generalizante. Trata-se a RCC como se fosse uma realidade simples e monolítica. Esta parece ser uma primeira imprecisão. O autor não situa suas graves suspeitas no tempo e no espaço. Não relata casos concretos. Apenas enuncia suspeitas genéricas. A falta deste marco referencial sócio-analítico documentado não permite reconhecer o artigo em questão como um texto científico. Serve mais como um desabafo sincero. Neste sentido o texto tem um grande valor para a própria RCC que pode aproveitar a oportunidade para fazer um sério exame de consciência e avançar "para águas mais profundas". As observações do Monsenhor José Luiz certamente estão de acordo com o que muitos sacerdotes pensam ou suspeitam mas não tiveram o trabalho de registrar em texto. O esforço do autor em escrever e publicar suas impressões com sinceridade, podem servir para um início de diálogo, mesmo que tenso e num certo clima de animosidade.</span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:12pt'><span style='font-family:Bookman Old Style'><strong>1. Esclarecimento inicial</strong></span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:12pt'><span style='font-family:Bookman Old Style'>É preciso esclarecer inicialmente que a pentecostalidade católica é hoje um fenômeno complexo e polissêmico. Façamos algumas distinções importantes. Inicialmente a RCC era entendida <em>lato sensu</em> como uma espiritualidade. O próprio Cardeal Suenens, já nos primórdios do movimento carismático, promoveu um encontro de teólogos em Malines (Bélgica - 1974) onde a RCC foi definida em termos de espiritualidade não institucionalizada<a href='http://blog.cancaonova.com/padrejoaozinho/wp-admin/'><span style='color:blue; text-decoration:underline'>[4]</span></a>. Porém, ao longo destes últimos trinta anos, o crescimento dos grupos de oração, comunidades carismáticas e meios de comunicação carismáticos, levou ao surgimento de uma estrutura mínima para garantir a comunhão interna desta espiritualidade e a comunhão e diálogo com as diversas Igrejas Locais. A isto podemos chamar de Movimento da RCC, que conta com história, bibliografia, lideranças, cronograma, estatuto, sede, plano de ação, etc<a href='http://blog.cancaonova.com/padrejoaozinho/wp-admin/'><span style='color:blue; text-decoration:underline'>[5]</span></a>. Tem visibilidade e responsabilidade. É com as lideranças deste movimento que a CNBB tem dialogado. O problema é que a espiritualidade carismática não está totalmente condicionada aos limites do movimento carismático. Além disso, existem outras expressões que não estão totalmente subordinadas ao movimento. É o caso das emissoras de TV de linha carismática que têm suas lideranças e sua estrutura própria. É o caso também das fraternidades que vão surgindo como Novas Comunidades e que estão em processo de discernimento pela Igreja. Elas têm carisma, estrutura e vida própria. Mas estão inseridas na espiritualidade carismática. Mantém uma certa relação com o Movimento RCC. Existe também uma cultura carismática que emerge da religiosidade popular. Esta é mais ampla e antiga que a própria espiritualidade carismática<a href='http://blog.cancaonova.com/padrejoaozinho/wp-admin/'><span style='color:blue; text-decoration:underline'>[6]</span></a>. Sob as cinzas do catolicismo popular ainda estão as brasas de figuras carismáticas como Antônio Conselheiro, Pe. Cícero Romão Batista, Frei Damião, ou aquela simpática benzedeira do bairro, que também fazia os partos e enterrava os mortos, ainda que misturando à sua fé alguns elementos de superstição. Há toda uma cultura carismático-popular que se confunde com as romarias e procissões, com a devoção aos santos ou com a Festa do Divino. Algumas igrejas eletrônicas evangélicas de franquia estão instrumentalizando com competência administrativa e técnicas modernas de marketing estes valores do catolicismo popular em favor dos seus cofres. Em sua grande maioria são estes os fiéis que a Igreja Católica está aparentemente "perdendo". É esta imensa massa de católicos ditos "não-praticantes" que são atingidos pelo discurso carismático, principalmente por meio da TV, que não pede autorização nem sequer para entrar na paróquia do Monsenhor José Luiz. Este fiel "reconvertido" pela TV vai à missa em sua comunidade local e espera que o pároco reze "como aquele padre da TV" . Mas muitas vezes encontra um discurso racionalista e frio e uma liturgia sem o mínimo de ritmo ou beleza. Esta é uma boa razão para que se apóie um grupo local, visível, do Movimento da RCC, com o qual se possa ter um diálogo franco e aberto a fim de pastorear estas ovelhas que voltam para o redil e que precisam reconhecer a voz do seu pastor, promovendo o permanente e sadio discernimento. Certamente esta voz pastoral deverá estar em sintonia com a voz do Bom Pastor, que se expressa sempre na comunhão da Igreja Local e não simplesmente nos escrúpulos da consciência individual.</span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p style='text-align: justify'> <br /> </p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:12pt'><span style='font-family:Bookman Old Style'><strong>2. As razões do autor</strong></span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:12pt'><span style='font-family:Bookman Old Style'>O título do artigo é instigante: "Existem razões para não apoiar a RCC?" A publicação em uma revista de circulação nacional tem dado grande notoriedade e repercussão para o texto que é lido por alguns padres em seus sermões e copiado em informativos paroquiais de modo simplesmente acrítico. O autor procura, "<em>mesmo que nunca tenha sido questionado</em>", expor as razões que o levam a desautorizar todas as atividades da Renovação Carismática Católica, embora confesse que "<em>gostaria de que alguém o convencesse do contrário, com razões sérias e objetivas, não de mera conveniência ou oportunismo</em>". Acrescenta ainda: "<em>Terei o maior prazer em ver minha posição corrigida, especialmente se isso for feito por pessoas competentes nas áreas de psicologia e ou parapsicologia</em>".</span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:12pt'><span style='font-family:Bookman Old Style'>Sua posição se apóia na alegação de que as atividades promovidas pela RCC assemelham-se a desequilíbrios psíquicos observados em diversas manifestações religiosas, inclusive na comunidade cristã através dos séculos, desde a primeira antiguidade. No candomblé e na RCC, observa, verificam-se fenômenos do tipo do "<em>transe hipnótico coletivo, provocados pelo clima emocional, pela música, pela dança e, especialmente, pelo ritmo</em>". Mesmo que não se chegue a tanto, acrescenta: "<em>não podemos negar que </em>[o que se passa na RCC]<em> é uma explosão do emocional a impedir qualquer raciocínio razoável, racional e lógico. Não me sinto capaz de ver nisso, conclui, uma manifestação de Deus</em>"<a href='http://blog.cancaonova.com/padrejoaozinho/wp-admin/'><span style='color:blue; text-decoration:underline'>[7]</span></a>.</span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:12pt'><span style='font-family:Bookman Old Style'>Colocado o princípio, o autor passa a catalogar como expressões desse comportamento, diversas práticas admitidas ou até estimuladas oficialmente pela RCC: curas e conversões; várias incoerências no que respeita as oposições Espírito – moralismo farisaico, Deus carrasco – demônio, espírito – fundamentalismo bíblico, curandeirismo cristão – curandeirismo popular, concepção dinâmica de cristandade – cristandade sem projeto pastoral e, por último, o contraste, em Lucas, da oposição entre a insistência na oração e a presença do Espírito em toda a vida. Finalmente o autor denuncia a alienação, que leva a RCC a priorizar o maravilhoso que distrai do corriqueiro, esvazia a prática cristã do dia a dia, desvia o pensamento do mundo e de seus contrastes e insiste no extramundano, alimentando uma visão mágica de todo o cristianismo.</span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:12pt'><span style='font-family:Bookman Old Style'>Procuramos profissionais competentes na área de psicologia que pudessem nos ajudar a avaliar a suspeita de que a dinâmica carismática na verdade é uma espécie de transe coletivo. Encontramos uma tese de doutorado na área de Ciências da Religião, elaborada pela psicóloga Rosileny Alves dos Santos e defendida recentemente na Universidade Metodista de São Paulo: "Entre a razão e o êxtase; Experiência religiosa e estados alterados de consciência"<a href='http://blog.cancaonova.com/padrejoaozinho/wp-admin/'><span style='color:blue; text-decoration:underline'>[8]</span></a> Segundo esta pesquisadora interdisciplinar, o êxtase não é transe: "Qual é a diferença entre transe e êxtase? Essa diferença dá-se no nível da consciência. No êxtase, as pessoas não perdem o contato com a realidade. Não perdem a vigilância. Mas durante o transe não há registro consciente. Não há memória. Transe em sentido médico geral quer dizer 'estado de dissociação, caracterizado pela falta de movimento voluntário e, freqüentemente, por automatismo de ato e pensamento, representado pelos estados hipnóticos e mediúnicos. Transe pode compreender dissociação mental ou apenas parcial e é, freqüentemente, acompanhado de visões excitantes ou 'alucinações', cujo conteúdo nem sempre é lembrado subseqüentemente de maneira tão clara'"<a href='http://blog.cancaonova.com/padrejoaozinho/wp-admin/'><span style='color:blue; text-decoration:underline'>[9]</span></a>. A leitura da pesquisa ampla e profunda desta autora nos permite perceber que o que ocorre na RCC é êxtase religioso e está bastante distante do transe ou da hipnose coletiva.</span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:12pt'><span style='font-family:Bookman Old Style'><strong>3. Contraste com a posição oficial da CNBB</strong></span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:12pt'><span style='font-family:Bookman Old Style'>A enorme repercussão do artigo faz com que ele pareça uma palavra inédita e definitiva. Porém, é preciso lembrar que a própria CNBB já se manifestou a este respeito em 1994 com a publicação do Documento 53: "Orientações Pastorais para a RCC"<a href='http://blog.cancaonova.com/padrejoaozinho/wp-admin/'><span style='color:blue; text-decoration:underline'>[10]</span></a>. O texto lembra o direito à liberdade associativa dos fiéis reconhecida e garantida pelo Direito Canônico<a href='http://blog.cancaonova.com/padrejoaozinho/wp-admin/'><span style='color:blue; text-decoration:underline'>[11]</span></a>. Diz ainda: "Reconhecendo-se a presença da RCC em muitas Dioceses e também a contribuição que tem trazido à Igreja no Brasil, é preciso estabelecer o diálogo fraterno no seio da comunidade eclesial, apoiando o sadio pluralismo, acolhendo a diversidade de carismas e corrigindo o que for necessário. Nenhum grupo na Igreja deve subestimar outros grupos diferentes, julgando-se ser o único autenticamente cristão."<a href='http://blog.cancaonova.com/padrejoaozinho/wp-admin/'><span style='color:blue; text-decoration:underline'>[12]</span></a> Portanto a RCC tem legitimidade em nosso cenário pastoral. O mesmo documento chega a afirmar: "Os Bispos e os párocos procurem dar acompanhamento à RCC diretamente ou através de pessoas capacitadas para isso. Por sua vez, a RCC aceite as orientações e colabore com as pessoas encarregadas desse acompanhamento. Deve-se também reconhecer a legitimidade de encontros e reuniões específicos da RCC, nos quais seus membros buscam aprofundar sua espiritualidade e métodos próprios, dentro da doutrina da fé e da grande comunhão da Igreja Católica."<a href='http://blog.cancaonova.com/padrejoaozinho/wp-admin/'><span style='color:blue; text-decoration:underline'>[13]</span></a> Estas e outras diretrizes emanadas do episcopado brasileiro têm sido utilizadas pelas RCC e pelos bispos nas diversas Igrejas Locais como instrumento de diálogo e comunhão. Isto acontece também na Diocese de Guaxupé onde existem normas diocesanas para a RCC. Mas parece que o Monsenhor José Luiz não está em comunhão com as normas de sua própria diocese. Coloca a consciência individual acima da comunhão eclesial. Isto merece uma séria reflexão. </span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:12pt'><span style='font-family:Bookman Old Style'><strong>4. O argumento de consciência</strong></span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:12pt'><span style='font-family:Bookman Old Style'>Logo no início de seu artigo o autor afirma que "em consciência" não pode permitir nenhuma atividade característica da RCC em sua paróquia. Afirma que estaria até mesmo pecando se permitisse. É estranho que um sacerdote das CEB's, tão sensíveis à eclesiologia de comunhão, utilize um argumento tão individualista e conservador, que serviu tantas vezes de fundamento para toda forma de totalitarismo e absolutismo. Diante deste argumento fecha-se qualquer possibilidade de colegialidade. Não há mais possibilidade de diálogo. O que pensar, por exemplo, da consciência dos paroquianos que se sentem chamados a viver a espiritualidade carismática? O respeito à consciência do pároco poderia levar ao desrespeito da consciência nos paroquianos? E se estes disserem que se não promoverem um grupo de oração carismático estarão pecando contra o chamado que Deus lhes fez e que foi ouvido em sua consciência? Estaria criado o impasse e eliminado o conceito de consciência recíproca que torna possíveis os laços de comunhão. Sabemos, porém que a consciência individual não pode ser a última instância da verdade. Seria o reinado do individualismo mais crasso. Certamente que a consciência é um sacrário onde habita Deus<a href='http://blog.cancaonova.com/padrejoaozinho/wp-admin/'><span style='color:blue; text-decoration:underline'>[14]</span></a>, porém existem realidades objetivas e externas que ajudam a formar a reta consciência. Conforme explicita a Encíclica <em>Veritatis Splendor</em>: "O juízo da consciência não estabelece a lei, mas atesta a autoridade da lei natural e da razão prática face ao bem supremo, do qual a pessoa humana se sente atraída e acolhe os mandamentos: A consciência não é uma fonte autônoma e exclusiva para decidir o que é bom e o que é mau; pelo contrário, nela está inscrito profundamente um princípio de obediência relacionado com a norma objetiva, que fundamenta e condiciona a conformidade das suas decisões com os mandamentos e as proibições que estão na base do comportamento humano."<a href='http://blog.cancaonova.com/padrejoaozinho/wp-admin/'><span style='color:blue; text-decoration:underline'>[15]</span></a> Deste princípio podemos concluir que "<em>no juízo prático da consciência, </em>que impõe à pessoa a obrigação de cumprir um determinado ato, <em>revela-se o vínculo da liberdade com a verdade. </em>Precisamente por isso a consciência se exprime com atos de 'juízo' que refletem a verdade do bem, e não com 'decisões' arbitrárias. E a maturidade e responsabilidade daqueles juízos — e, em definitivo, do homem que é o seu sujeito — medem-se, não pela libertação da consciência da verdade objetiva em favor de uma suposta autonomia das próprias decisões, mas, ao contrário, por uma procura insistente da verdade deixando-se guiar por ela no agir."<a href='http://blog.cancaonova.com/padrejoaozinho/wp-admin/'><span style='color:blue; text-decoration:underline'>[16]</span></a></span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:12pt'><span style='font-family:Bookman Old Style'><strong><em> </em></strong>O cristianismo é essencialmente comunitário. Neste sentido é interessante que o Monsenhor José Luiz deixe uma porta aberta ao diálogo quando afirma que gostaria que alguém o convencesse do contrário. Além disso, enumera uma série de razões que fundamentam sua objeção à RCC. Pede o parecer de psicólogos e parapsicólogos. Esperamos que o parecer de teólogos também possa ajudar a ver a verdade de outros pontos de vista pois, afinal, a verdade nos libertará e educará nossa reta consciência para a elaboração do juízo correto<a href='http://blog.cancaonova.com/padrejoaozinho/wp-admin/'><span style='color:blue; text-decoration:underline'>[17]</span></a>.</span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p style='text-align: justify'> <br /> </p><p style='text-align: justify'> <br /> </p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:12pt'><span style='font-family:Bookman Old Style'><strong>5. Vícios de pensamento</strong></span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:12pt'><span style='font-family:Bookman Old Style'>Vejamos as razões pelas quais o biblista Pe. José Luiz Gonzaga do Prado, pretende desautorizar qualquer atividade da RCC, por não serem senão, segundo sua opinião, do ponto de vista psicológico e parapsicológico, explosões do emocional, destituídas de qualquer racionalidade. Estamos aqui diante de dois vícios graves do pensamento.</span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:12pt'><span style='font-family:Bookman Old Style'>5.1. Rejeição do emocional</span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:12pt'><span style='font-family:Bookman Old Style'>Primeiro, do ponto de vista antropológico. O autor demonstra uma inaceitável rejeição do emocional em toda experiência humana, fruto, a nosso ver, do racionalismo característico das ciências na modernidade e que é hoje cada vez mais reconhecido como incapaz de dar conta de toda a riqueza do ser humano, da sociedade e do universo. Não se pode fugir ao grave problema trazido para o cristianismo pelo advento da modernidade, que é, no fundo, a questão de Deus, como muito bem o viu o Vaticano II na <em>Gaudium et spes </em> e que está longe de ser resolvido na prática pastoral, em que se constata uma oposição latente entre o encontro pessoal com Cristo, vivido na intimidade da ação imanente, da oração, e o encontro com Cristo no pobre, vivido no compromisso e na ação transitiva. O dualismo entre razão e emoção aqui manifestado é um sintoma antropológico característico do racionalismo da modernidade que não sabe como unir emoção e razão, amor de Deus e amor ao próximo, por ter perdido o contato radical com a raiz da totalidade do ser, a que denominamos Deus.</span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:12pt'><span style='font-family:Bookman Old Style'>5.2. Desconhecimento da ação de Deus na história</span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:12pt'><span style='font-family:Bookman Old Style'>Em segundo lugar, e diretamente vinculado à perspectiva pastoral, o vício do aparente desconhecimento, da ação de Deus no mundo e na vida dos humanos, através de sua Palavra e de seu Espírito. Assim como a Palavra se encarnou e pessoalmente viveu a mais significativa experiência humana, com uma sensibilidade superior a tudo que podemos imaginar, também o Espírito está presente no íntimo de cada um de nós e na comunidade humana que diz sim a Deus, envolvendo toda a nossa sensibilidade e nos fazendo, pessoal e comunitariamente, viver como seres humanos, cheios de emoção, a experiência de Deus, no encontro pessoal com Jesus, na comunidade, no Espírito. O reconhecimento do papel primordial da experiência humana, vivida com toda a emoção, na raiz do conhecimento de Deus é dado fundamental do Vaticano II, que está na base da renovação pastoral da evangelização e da catequese na Igreja. Este dado foi relembrado pela <em>Dei Verbum</em> e o <em>Catecismo da Igreja Católica</em> (nº 150) o soube resgatar, ao dizer que a fé é, antes de tudo, adesão pessoal a Deus e em segundo lugar, inseparavelmente, do ponto de vista antropológico, é claro, acolhimento da verdade revelada.</span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:12pt'><span style='font-family:Bookman Old Style'>5.3. Reducionismo psicológico</span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:12pt'><span style='font-family:Bookman Old Style'>No nosso entender, não podemos deixar de denunciar, na base desses dois vícios metodológicos, riscos ainda mais graves, que ferem a própria fé, de emitir juízos de avaliação pastoral, com base, unicamente, na maneira, geralmente limitada e defeituosa de entender os comportamentos humanos, psicológicos e sociais. O que é certo é que a ação da Palavra e do Espírito nos prepara progressivamente para viver em comunidade na luz e no amor de Deus, mas que, como o ensina a história, aqui na terra, em que somos peregrinos, as riquezas ainda que desequilibradas da nossa psicologia e os conflitos da vida em sociedade, longe de serem contrariados, precisam ser assumidos com realismo e humildade, pois desempenham um papel purificador e redentor insubstituível, como se pode ver pelo exemplo de Jesus que foi plenamente humano e viveu de maneira encarnada e real, todos os limites do ser humano, inclusive quando rejeitado pelos mestres em Israel, tendo fracassado em sua pregação social e, finalmente, abandonado pelo Pai na agonia e na cruz.</span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:12pt'><span style='font-family:Bookman Old Style'>Não é verdade que o emocional tolda completamente a razão nem, muito menos, que suprime a liberdade. A precariedade da condição existencial do ser humano na terra, como pessoas e como comunidades não justifica a orgulhosa pretensão racionalista de que, aos olhos de Deus só tenha valor o que é racional e lógico. Até pelo contrário, não são os sábios desse mundo que têm acesso à sabedoria de Deus, como bem o percebera o apóstolo Paulo, nem os sadios que são visitados pelo médico celestial, mas as Madalenas, os Zaqueus, os Cornélios e as humildes viúvas do Evangelho, aqueles cujo coração arde no encontro com Jesus, os que se deixam emocionar até as lágrimas como o próprio Jesus no túmulo de seu amigo Lázaro, estes são os que vivem na intimidade do Pai e são testemunhas do seu Espírito.</span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:12pt'><span style='font-family:Bookman Old Style'><strong>6. Auto-crítica da RCC</strong></span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:12pt'><span style='font-family:Bookman Old Style'>Há um grande caminho de discernimento a ser percorrido pela RCC, para cumprir sua vocação renovadora. Na medida em que se constituir como um movimento centrado nos carismas, terá sempre o risco de se envolver com o secundário e com o periférico, em lugar de dar absoluta prioridade ao Espírito que santifica. O serviço que como teólogos somos chamados a prestar à RCC, é levá-la a compreender que é chamada a ser, desde suas origens, há quase quarenta anos, um instrumento de renovação no Espírito, no amor e na santidade, da comunidade cristã trazendo permanentemente a memória viva de Pentecostes<a href='http://blog.cancaonova.com/padrejoaozinho/wp-admin/'><span style='color:blue; text-decoration:underline'>[18]</span></a>. Sua grande tentação é de sobrepor os carismas ao amor, em clara oposição à doutrina da Primeira Carta de Paulo aos Coríntios. A RCC, assim como qualquer modo de ser Igreja, deve evitar toda forma de presunção carismática, conforme a advertência do próprio Concílio Vaticano II<a href='http://blog.cancaonova.com/padrejoaozinho/wp-admin/'><span style='color:blue; text-decoration:underline'>[19]</span></a>. É preciso ainda exercitar permanentemente o dom do discernimento unido à virtude cardeal da prudência, no sentido clássico de <em>recta ratio agibilium<a href='http://blog.cancaonova.com/padrejoaozinho/wp-admin/'><span style='color:blue; text-decoration:underline'><strong>[20]</strong></span></a></em>, sem que isso signifique qualquer forma de amortecimento do fogo do Espírito ou de perda da espontaneidade própria do estilo carismático. Com este exercício permanente se evitará que a oração de cura se transforme em prática de curandeirismo<a href='http://blog.cancaonova.com/padrejoaozinho/wp-admin/'><span style='color:blue; text-decoration:underline'>[21]</span></a>; o fanatismo e o fundamentalismo bíblico serão evitados<a href='http://blog.cancaonova.com/padrejoaozinho/wp-admin/'><span style='color:blue; text-decoration:underline'>[22]</span></a>; o eventual moralismo farisaico e a visão distorcida de Deus pelo exagero do poder do mal serão inteligentemente superados<a href='http://blog.cancaonova.com/padrejoaozinho/wp-admin/'><span style='color:blue; text-decoration:underline'>[23]</span></a>; será superada também uma possível auto-centração no movimento em busca da comunhão com a comunidade local por meio dos diversos organismos de participação e de organização pastoral, sem com isso perder sua identidade, o que empobreceria a Igreja-comunhão; serão fortalecidas as iniciativas de promoção humana e solidariedade com os pobres, segundo as orientações da Doutrina Social da Igreja e de acordo com as propostas do episcopado latino-americano e das "Diretrizes gerais da ação evangelizadora na Igreja no Brasil"<a href='http://blog.cancaonova.com/padrejoaozinho/wp-admin/'><span style='color:blue; text-decoration:underline'>[24]</span></a>. Sobre esta última questão é preciso desfazer o mito de que os carismáticos não têm sensibilidade social. É notório em todo o Brasil que se multiplicam dia após dia as iniciativas carismáticas de solidariedade. É certo que este não é um esforço retórico, mas prático. A RCC poderia desenvolver mais uma linguagem neste sentido, por exemplo, nas letras de suas canções, sem que com isso precisasse copiar o sotaque de outros movimentos sociais e de Igreja que já possuem uma retórica da libertação. Mas convenhamos, principalmente neste campo os frutos falam mais alto do que as palavras. O mesmo se diga do envolvimento dos carismáticos na política. Não se iluda quem ainda imagina que seja um envolvimento corporativista, fisiológico ou ingênuo. A qualidade política e social da RCC avança a olhos vistos. O mesmo se diga em relação aos ministérios leigos e ordenados. Por que será que as vocações aumentam nos meios carismáticos e diminuem em outras expressões de Igreja? Não podemos utilizar novamente o refrão viciado da hipnose coletiva, ou da alienação. </span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:12pt'><span style='font-family:Bookman Old Style'><strong>7. O sonho da Unidade</strong></span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:12pt'><span style='font-family:Bookman Old Style'>A RCC certamente não é uma sociedade perfeita e deve ser submetida a críticas e suspeitas que promovam a necessária e salutar correção fraterna, todavia, excluí-la pastoralmente da Igreja institucional é uma atitude no mínimo ímpia, senão contrária à unidade da Igreja e, além disso, pouco inteligente. Faz pensar naqueles letrados que acusavam Jesus de expulsar demônios em nome de Belzebu, acusação que deu a Jesus a oportunidade de mostrar sua ignorância, pois não é concebível que satanás combata a si mesmo. Precisamos tomar cuidado para não pecar pastoralmente contra o Espírito Santo, como lembra o evangelista nesse contexto, pois é um pecado que não tem perdão… (cf. Mc 3, 22-29).</span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:12pt'><span style='font-family:Bookman Old Style'>Sobre a autenticidade do estilo carismático de ser cristão não é preciso dizer muito mais do que aquilo que Paulo diz em suas cartas especialmente à comunidade carismática de Corinto. Parece que existiam mesmo nas comunidades pagãs, pré-paulinas, alguns fenômenos em que se misturava a glossolalia com o transe coletivo. Isto foi duramente criticado pelo apóstolo. É preciso rezar também com a inteligência (1Cor 14,15.39). O Espírito não demite nossa consciência nem ignora a liberdade humana. Deus nos fez livres e não podemos ser santos senão no exercício desta liberdade. O transe e a hipnose, portanto, negam a ação do Espírito. Desde os seus primórdios no Brasil a RCC foi escrupulosa em relação a isso. Nunca foi admitida nenhuma dinâmica nos grupos de oração que pudesse se aproximar de uma espécie de "estado alterado de consciência". A este respeito há muito que pesquisar em relação ao controvertido fenômeno do "Repouso no Espírito". Pode existir, como testemunham os grandes santos, uma espécie de êxtase, sem que isso signifique transe. Se a dinâmica de oração carismática em algum lugar ultrapassar o êxtase e chegar ao transe, este grupo deverá ser seriamente advertido pelos responsáveis na Igreja Local. Mas não nos parece que esta crítica seja verdadeira na RCC como um todo. Os erros que existem são pontuais e têm recebido correção fraterna dos próprios líderes da RCC. </span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:12pt'><span style='font-family:Bookman Old Style'>Finalmente, sobre a comparação das celebrações carismáticas com as práticas do candomblé, deveríamos ter um pouco mais de cuidado e respeito. Deveríamos conhecer melhor as bases do candomblé antes de fazer uma crítica simplista aos seus ritos. É uma religião de origem animista, pré-cristã, em fase de encontro e diálogo com a fé cristã. Isto merece respeito e acolhida em clima de diálogo inter-religioso. Aliás, seria ótimo se tivéssemos sempre uma atitude mais ecumênica não só entre cristãos, mas entre os diversos modos de ser católico. Talvez RCC e CEB's descobrissem com isso maiores laços de fraternidade e de comunhão. Esta seria uma ótima forma de celebrar a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos e colocar em prática o sonho de Jesus: Que sejam um, para que o mundo creia! (cf. Jo 17, 21-23)</span><span style='font-family:Times New Roman'><br /> </span></span></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p style='text-align: justify; margin-left: 8pt'><a href='http://blog.cancaonova.com/padrejoaozinho/wp-admin/'><span style='color:blue; font-family:Times New Roman; font-size:12pt; text-decoration:underline'>[1]</span></a><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'> FRANCISCO AUGUSTO CARMIL CATÃO, 76, é doutor em Teologia pela Universidade de Strasbourg, atualmente professor de Teologia Sistemática e Espiritual no Instituto Pio XI, dos padres salesianos em São Paulo, e membro do Conselho Editorial de Paulinas. Endereço: cataof@ig.com.br<br /></span></p><p style='text-align: justify; margin-left: 8pt'><a href='http://blog.cancaonova.com/padrejoaozinho/wp-admin/'><span style='color:blue; font-family:Times New Roman; font-size:12pt; text-decoration:underline'>[2]</span></a><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'> JOÃO CARLOS ALMEIDA, 40, é sacerdote da Congregação dos padres do Sagrado Coração de Jesus, mestre em Teologia sistemática pelo ISI-BH, diretor geral e professor Liturgia e Teologia Sistemática da Faculdade Dehoniana, em Taubaté-SP, e doutorando em teologia pela UniFAI-SP e em Educação, pela USP. É o assessor teológico da RCC-BRASIL. Endereço: dir.geral.dh@uol.com.br<br /></span></p><p><a href='http://blog.cancaonova.com/padrejoaozinho/wp-admin/'><span style='color:blue; font-family:Times New Roman; font-size:12pt; text-decoration:underline'>[3]</span></a><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'> Gonzaga do Prado, José Luiz. <em>Há razões para não apoiar a RCC?</em> em <em>Vida Pastoral</em> 45 (jan/fev 2004), nº 234, pp.20-26.<br /></span></p><p style='text-align: justify; margin-left: 8pt'><a href='http://blog.cancaonova.com/padrejoaozinho/wp-admin/'><span style='color:blue; font-family:Book Antiqua; font-size:12pt; text-decoration:underline'>[4]</span></a><span style='font-family:Book Antiqua; font-size:10pt'><br /> </span><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Cf. VVAA, <em>Orientações Teológicas e Pastorais da Renovação Carismática Católica</em>. Loyola: São Paulo, 1979, 3ª edição. O texto final tem a colaboração de teólogos de peso como Heribert Mühlen, Yves Congar, René Laurentin e Joseph Ratzinger.<br /></span></p><p style='text-align: justify; margin-left: 8pt'><a href='http://blog.cancaonova.com/padrejoaozinho/wp-admin/'><span style='color:blue; font-family:Times New Roman; font-size:12pt; text-decoration:underline'>[5]</span></a><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'> Para um conhecimento mais próximo da estrutura da RCC no Brasil e no mundo será útil fazer uma visita ao site <span style='color:blue; text-decoration:underline'>http://www.rccbrasil.org.br</span> e para conhecer a estrutura internacional do movimento e http://www.iccrs.org<br /></span></p><p style='text-align: justify; margin-left: 8pt'><a href='http://blog.cancaonova.com/padrejoaozinho/wp-admin/'><span style='color:blue; font-family:Times New Roman; font-size:12pt; text-decoration:underline'>[6]</span></a><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'> Para entender melhor o fenômeno carismático seria necessário retormar os estudos históricos a respeito do catolicismo popular. Um início de pesquisa pode ser encontrado em REB volume 36, Fascículo 141 (março/1976), com artigos interessantes de J. B. Libanio, R. Azzi, A. Antoniazzi e P. de Oliveira. <br /></span></p><p style='text-align: justify; margin-left: 8pt'><a href='http://blog.cancaonova.com/padrejoaozinho/wp-admin/'><span style='color:blue; font-family:Book Antiqua; font-size:12pt; text-decoration:underline'>[7]</span></a><span style='font-family:Book Antiqua; font-size:10pt'><br /> </span><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>A RCC se preocupou com a questão da diferença entre êxtase religioso e transe coletivo desde os seus primórdios. Já na década de setenta era traduzido no Brasil o opúsculo: C. ALDUNATE, <em>Carisma, Ciência e espíritos, </em>Loyola: São Paulo, 1977. Este livro procura a contribuição da psicologia e da parapsicologia para discernir o êxtase religioso que ocorre nos encontros carismáticos. Mais tarde um grupo de profissionais católicos reuniu-se para debater a mesma questão. Suas conclusões estão publicadas em A. L. VELLOSO, <em>Técnicas do poder da mente e a salvação; solução ou desafio para a fé? </em>Loyola: São Paulo, 1991, 3ª ed.<br /></span></p><p><a href='http://blog.cancaonova.com/padrejoaozinho/wp-admin/'><span style='color:blue; font-family:Times New Roman; font-size:9pt; text-decoration:underline'>[8]</span></a><span style='font-family:Times New Roman'><span style='font-size:9pt'><br /> </span><span style='font-size:12pt'>A autora defendeu a tese no dia 18 de abril de 2004 e está encaminhando a publicação do texto.<br /></span></span></p><p style='text-align: justify; margin-left: 8pt'><a href='http://blog.cancaonova.com/padrejoaozinho/wp-admin/'><span style='color:blue; font-family:Times New Roman; font-size:12pt; text-decoration:underline'>[9]</span></a><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'> Ioan M. Lewis, <em>Êxtase religioso – Um estudo antropológico da possessão por espírito e do xamanismo, </em>São Paulo: Editora Perspectiva, 19777, pág. 41. No mesmo contexto a autora cita o interessante estudo: Mircea Eliade, <em>O xamanismo e as técnicas arcaicas do êxtase, </em>Mantins Fontes: São Paulo, 1998. In: Rosileny Alves dos Santos, <em>Entre a razão e o êxtase; experiência religiosa e estados alterados de consciência, </em>São Bernardo do Campo, fevereiro de 2004. Tese apresentada em cumprimento às exigências do programa de Pós-graduação em Ciências da Religião, para obtenção do grau de doutor na Universidade Metodista de São Paulo. Pág. 37. <br /></span></p><p style='text-align: justify; margin-left: 8pt'><a href='http://blog.cancaonova.com/padrejoaozinho/wp-admin/'><span style='color:blue; font-family:Book Antiqua; font-size:12pt; text-decoration:underline'>[10]</span></a><span style='font-family:Book Antiqua; font-size:10pt'><br /> </span><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Este documento foi o resultado de um amplo trabalho de consulta às bases que resultou em um texto apreciado pelo episcopado brasileiro na 32ª Assembléia Geral da CNBB, em abril de 1994. Após a assembléia o texto foi ainda mais estudado e aprovado pela 34ª Reunião Ordinária do Conselho Permanente, em novembro de 1994. Sobre o conteúdo teológico do documento cf. F.Catão, <em>Carismáticos, um sopro de renovação</em>. São Paulo: Ed. Salesiana, 1995.<br /></span></p><p style='text-align: justify; margin-left: 8pt'><a href='http://blog.cancaonova.com/padrejoaozinho/wp-admin/'><span style='color:blue; font-family:Times New Roman; font-size:12pt; text-decoration:underline'>[11]</span></a><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'> Documento 53 da CNBB, nº 18. Na seqüência o texto refere-se ao Papa João Paulo II que, na sua Exortação Apostólica Christifideles Laici (n. 30), aponta critérios fundamentais para o discernimento de toda e qualquer associação dos fiéis leigos na Igreja, que podem ser aplicados a todos os grupos eclesiais.<br /></span></p><p><a href='http://blog.cancaonova.com/padrejoaozinho/wp-admin/'><span style='color:blue; font-family:Times New Roman; font-size:12pt; text-decoration:underline'>[12]</span></a><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'><br /> <em>Ibidem</em>, nº 19-20. <br /></span></p><p><a href='http://blog.cancaonova.com/padrejoaozinho/wp-admin/'><span style='color:blue; font-family:Times New Roman; font-size:12pt; text-decoration:underline'>[13]</span></a><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'><br /> <em>Ibidem</em>, nº 23.25<br /></span></p><p style='text-align: justify; margin-left: 8pt'><a href='http://blog.cancaonova.com/padrejoaozinho/wp-admin/'><span style='color:blue; font-family:Book Antiqua; font-size:12pt; text-decoration:underline'>[14]</span></a><span style='font-family:Book Antiqua; font-size:10pt'><br /> </span><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Vaticano II, Constituição Pastoral <em>Gaudium et Spes </em>nº 16: "Na intimidade da consciência, o homem descobre uma lei. Ele não a dá a si mesmo. Mas a ela deve obedecer. Chamando-o sempre a amar e fazer o bem e evitar o mal, no momento oportuno a voz desta lei lhe soa nos ouvidos do coração: faze isto, evita aquilo. De fato o homem tem uma lei escrita por Deus no seu coração. Obedecer a ela é a própria dignidade do homem, que será julgado de acordo com esta lei".<br /></span></p><p><a href='http://blog.cancaonova.com/padrejoaozinho/wp-admin/'><span style='color:blue; font-family:Book Antiqua; font-size:12pt; text-decoration:underline'>[15]</span></a><span style='font-family:Book Antiqua; font-size:10pt'><br /> </span><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>JOÃO PAULO II, <em>Encíclica Veritatis splendor</em>, 1993, nº 60.<br /></span></p><p><a href='http://blog.cancaonova.com/padrejoaozinho/wp-admin/'><span style='color:blue; font-family:Book Antiqua; font-size:12pt; text-decoration:underline'>[16]</span></a><span style='font-family:Book Antiqua; font-size:10pt'><br /> </span><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'><em>Ibidem</em> nº 61.<br /></span></p><p style='text-align: justify; margin-left: 8pt'><a href='http://blog.cancaonova.com/padrejoaozinho/wp-admin/'><span style='color:blue; font-family:Book Antiqua; font-size:12pt; text-decoration:underline'>[17]</span></a><span style='font-family:Book Antiqua; font-size:10pt'><br /> </span><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Sobre este clássico texto do Evangelho de João (8,32) é muito interessante o comentário teológico de G. GUTIÉRREZ, <em>A verdade vos libertará; confrontos, </em>Loyola: São Paulo, 2000. Tradução do original publicado em Lima, Peru, em 1990. Aprofundamos alguns aspectos soteriológicos desta questão em J. C. ALMEIDA, <em>Livres para amar; o conceito de salvação em Gustavo Gutiérrez, </em>São Paulo: Loyola, 1999.<br /></span></p><p style='text-align: justify; margin-left: 8pt'><a href='http://blog.cancaonova.com/padrejoaozinho/wp-admin/'><span style='color:blue; font-family:Book Antiqua; font-size:12pt; text-decoration:underline'>[18]</span></a><span style='font-family:Book Antiqua; font-size:10pt'><br /> </span><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Isto tem sido feito sistematicamente desde a década de setenta. Um livro marcante e bem documentado neste sentido é: OLIVEIRA, Pedro A; BOFF, Leonardo; LIBANIO, J. B.; BETTENCOURT, Estevão. <em>Renovação Carismática Católica. Uma análise sociológica. Interpretações teológicas. </em>Vozes/INP/CERIS: Petrópolis, 1978. Há também a tentativa de sistematização teológica da espiritualidade carismática feita por H. MÜHLEN, <em>Fé cristã renovada: carisma, Espírito, libertação. </em>São Paulo: Loyola, 1980. Mais recente é o ótimo artigo de Clodovis BOFF, Carismáticos e libertadores na Igreja. <em>Revista Eclesiástica Brasileira. </em>Petrópolis: Vozes, v. 54. nº 237 (março/2000). É preciso indicar o esforço acadêmico de compreensão sociológica do fenômeno carismático feito por: Ricardo MARIANO, <em>Neopentecostais. </em>Petrópolis: Vozes, 1999. Reginaldo PRANDI, <em>Um sopro do Espírito: a renovação conservadora do catolicismo carismático. </em>São Paulo: EDUSP & FAPESP, 1998. 2ª EDIÇÃO. Brenda CARRANZA, <em>Renovação Carismática Católica: origens, mudanças e tendências. </em>Editora Santuário: Aparecida, 2000. Do seio da própria RCC poderíamos indicar alguma bibliografia que já faz esta auto-crítica: B. JUANES, <em>O que é renovação carismática?</em> Loyola: São Paulo, 1994. RCC, <em>A identidade da renovação carismática católica, </em>FUNDEC: São José dos Campos: s/d.; RCC, <em>Movimentos Eclesiais. Dom do Espírito, esperança para a humanidade. </em>Santuário: Aparecida, 1999. A. PEDRINI, <em>Carismas para o nosso tempo. Reflexão teológico-pastoral. </em>São Paulo: Loyola, 1994.<br /></span></p><p style='text-align: justify; margin-left: 8pt'><a href='http://blog.cancaonova.com/padrejoaozinho/wp-admin/'><span style='color:blue; font-family:Times New Roman; font-size:12pt; text-decoration:underline'>[19]</span></a><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'> Os carismas devem ser recebidos com gratidão e consolação. E não devem ser temerariamente pedidos nem se ter a presunção de possuí-los (cf. LG, 12). Citado no Documento 53 da CNBB, nº 56.<br /></span></p><p><a href='http://blog.cancaonova.com/padrejoaozinho/wp-admin/'><span style='color:blue; font-family:Book Antiqua; font-size:12pt; text-decoration:underline'>[20]</span></a><span style='font-family:Book Antiqua; font-size:10pt'><br /> </span><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Cf. Santo Tomás de AQUINO, <em>Summa Theologica</em> I-II, q. 57 a. 4,3.<br /></span></p><p style='margin-left: 8pt'><a href='http://blog.cancaonova.com/padrejoaozinho/wp-admin/'><span style='color:blue; font-family:Times New Roman; font-size:12pt; text-decoration:underline'>[21]</span></a><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'> Sobre esta questão cf.: CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ, <em>Instrução sobre orações para alcançar de Deus a cura. </em>São Paulo: Paulinas, 2000. É fundamental também seguir as orientações oficiais da CNBB que estão no Documento 53, nº 58-61.<br /></span></p><p><a href='http://blog.cancaonova.com/padrejoaozinho/wp-admin/'><span style='color:blue; font-family:Times New Roman; font-size:12pt; text-decoration:underline'>[22]</span></a><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'> Sobre isso já falava o Cardeal Suenens no início dos anos setenta: op.cit., pág. 49-50. <br /></span></p><p><a href='http://blog.cancaonova.com/padrejoaozinho/wp-admin/'><span style='color:blue; font-family:Times New Roman; font-size:12pt; text-decoration:underline'>[23]</span></a><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'> Cf. as orientações a este respeito no Doc. 53 da CNBB, nº 66-68.<br /></span></p><p><a href='http://blog.cancaonova.com/padrejoaozinho/wp-admin/'><span style='color:blue; font-family:Times New Roman; font-size:12pt; text-decoration:underline'>[24]</span></a><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'> Cf. Documento 71 da CNBB.<br /></span></p></span>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/11400926851555268364noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6753469771690870331.post-16663274976287865132010-01-16T22:41:00.002-03:002010-01-16T22:45:12.381-03:00ENCONTRO PARA MINISTÉRIOS<span xmlns=""><p style="TEXT-ALIGN: center"><span style="font-family:Algerian;font-size:12;">UNIDOS PELA TUA PALAVRA, RECONSTRUIREMOS AS MURALHAS<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: center"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">LER A BÍBLIA A PARTIR DE CRISTO<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"> </p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;"><strong><span style="font-size:15;">I – </span><span style="font-size:14;">INTRODUÇÃO<br /></span></strong></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"> </p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">A Força da Palavra de Deus quando lida sob a ótica de Cristo. Com esta frase poderíamos resumir o que vai dito nesta reflexão.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Cristo é a Palavra do Pai Encarnada. Somente olhando Sua Vida e Seus Ensinamentos é que o evangelizador atual terá condições de anunciar o Evangelho na Força do Espírito e com Poder. Para fazer isso, o homem precisa estar cheio da Graça de Deus e deixar-se transformar pela Força da Caridade que atua no Coração de Jesus.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">A Igreja precisa de homens e mulheres que, cheios do Espírito Santo, anunciem o Evangelho com Poder, muito mais com atitudes novas do que, por palavras inspiradas.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;"><strong><span style="font-size:15;">II – </span><span style="font-size:14;">O APREÇO DA IGREJA PELA PALAVRA DE DEUS<br /></span></strong></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">"Ignorar as Escrituras é ignorar Jesus Cristo", assim falava São Jerônimo. Esta frase revela o grande apreço que a Igreja sempre nutriu com relação à Palavra de Deus ao longo da História o que vem desconstruir a injustiça das acusações falsas de que a Igreja teria abandonado a Palavra de Deus em função de sua Doutrina. A Teologia brota da palavra de Deus é este o pensamento dos Bispos reunidos no Sínodo sobre a Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja quando demonstram a centralidade da Bíblia ao longo dos séculos de História na Teologia, na vida e na Catequese Católica.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p><p style="MARGIN-LEFT: 113pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:10;color:black;">Assim, no tempo dos Padres, a Escritura é o centro, como que a fonte donde se nutrem a teologia, a espiritualidade e a vida pastoral. Os Padres são os mestres insuperáveis daquela leitura 'espiritual' da Escritura, que, quando é genuína, não é destruição da 'letra', ou seja, de um saudável sentido histórico, mas é capacidade de ler no Espírito também a letra. Na Idade Média, a Sagrada Página constitui a base da reflexão teológica; para poder compreendê-la, elabora-se a doutrina dos quatro sentidos (letra, alegoria, tropologia, anagogia); na linha de uma antiga tradição, a <em>Lectio Divina</em> constitui a forma monástica da oração; é fonte para a inspiração artística; transmite-se ao povo nas múltiplas formas da pregação e da piedade popular. Na Idade Moderna, o afirmar-se do espírito crítico, o progresso científico, a divisão dos cristãos e o subseqüente empenho ecumênico, estimulam, não sem dificuldades e contrastes, uma mais correta metodologia de abordagem e, ao mesmo tempo, uma melhor compreensão do mistério da Escritura no seio da Tradição. Nos nossos dias, temos o projeto de renovação, baseado na centralidade da Palavra de Deus, de que foi o grande artífice o Concílio Vaticano II.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">O mesmo Documento irá revelar que a Igreja se alimenta da Palavra de Deus de quatro maneiras:<br /></span></p><ol style="MARGIN-LEFT: 74pt"><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Na liturgia e na oração;<br /></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Na evangelização e na catequese;<br /></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Na exegese e na Teologia;<br /></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Na vida do fiel.<br /></span></div></li></ol><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Portanto, a Bíblia ocupa lugar central na Igreja e na vida do Católico. Ela é como a nascente de todas as águas e a direção que aponta é sempre Cristo e o Seu Projeto de amor.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">A Dei Verbum apresenta com muita clareza o apreço da Igreja pela Palavra de Deus quando diz:<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p><p style="MARGIN-LEFT: 113pt"><span style="font-size:10;">A Igreja venerou sempre as divinas Escrituras como venera o próprio Corpo do Senhor, não deixando jamais, sobretudo na sagrada Liturgia, de tomar e distribuir aos fiéis o pão da vida, quer da mesa da palavra de Deus quer da do Corpo de Cristo. Sempre as considerou, e continua a considerar, juntamente com a sagrada Tradição, como regra suprema da sua fé; elas, com efeito, inspiradas como são por Deus, e exaradas por escrito duma vez para sempre, continuam a dar-nos imutavelmente a palavra do próprio Deus, e fazem ouvir a voz do Espírito Santo através das palavras dos profetas e dos Apóstolos. É preciso, pois, que toda a pregação eclesiástica, assim como a própria religião cristã, seja alimentada e regida pela Sagrada Escritura. Com efeito, nos livros sagrados, o Pai que está nos céus vem amorosamente ao encontro de Seus filhos, a conversar com eles; e é tão grande a força e a virtude da palavra de Deus que se torna o apoio vigoroso da Igreja, solidez da fé para os filhos da Igreja, alimento da alma, fonte pura e perene de vida espiritual. Por isso se devem aplicar por excelência à Sagrada Escritura as palavras: «A palavra de Deus é viva e eficaz» (Hebr. 4,12), «capaz de edificar e dar a herança a todos os santificados», (Act. 20,32; cfr. 1 Tess. 2,13).<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Dito isso, fica clara a posição da Igreja Católica no tocante ao crer que a Bíblia é a Palavra de Deus e ao ensinar aos fiéis esta proposição de Fé. Ademais, a Instrução Geral do Missal Romano nos faz enxergar a íntima relação que há entre o Cristo que fala e a Palavra que é lida a cada liturgia. Assim se expressa o Documento: "Quando na Igreja se lê a Sagrada Escritura, é o próprio Deus quem fala ao seu povo, é Cristo, presente na sua palavra, quem anuncia o Evangelho." E ainda:<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:10;">A parte principal da liturgia da palavra é constituída pelas leituras da Sagrada Escritura com os cânticos intercalares. São seu desenvolvimento e conclusão a homilia, a profissão de fé e a oração universal ou oração dos fiéis. Nas leituras, comentadas pela homilia, Deus fala ao seu povo, revela-lhe o mistério da redenção e salvação e oferece-lhe o alimento espiritual. Pela sua palavra, o próprio Cristo está presente no meio dos fiéis. O povo faz sua esta palavra divina com o silêncio e com os cânticos e a ela adere com a profissão de fé. Assim alimentado, eleva a Deus as suas preces na oração universal pelas necessidades de toda a Igreja e pela salvação do mundo inteiro.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p><p><br /> </p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Crer com a Igreja e na Igreja é o mesmo que crer na Bíblia. Isso explica a frase inicial deste tópico. O trabalho de Evangelização que não considerar a Palavra de Deus como norma fundamental da vida do cristão e alicerce da caminhada tenderá ao fracasso. É ela que determina o caminhar e o agir do cristão. Sem a Bíblia, a vida perde o rumo e a experiência com Deus torna-se vazia.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify">A Carta aos Hebreus nos traz uma definição da Bíblia que é impressionante. Ela diz: <span style="color:black;">"<strong>A palavra de Deus é viva, é realizadora, mais afiada do que toda a espada de dois gumes: ela penetra até onde se dividem a vida do corpo e a do espírito, as articulações e as medulas e é capaz de distinguir as intenções e os pensamentos do coração</strong><em>"</em>.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Somente no Poder da Palavra de Deus é que o homem de Deus pode ser formado em justiça e santidade. Sem essa centralidade, não há como ter um cristianimo vivo e capaz de formar o homem novo que a sociedade precisa enxergar. Mas, por meio dela, é possível apresentar novas propostas e ideais diante de uma sociedade corrompida e corruptora.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Alguém, no passado, se expressou sobre a nossa época como um tempo em que se fazem necessários novos modelos, pois, os que existem já foram ultrapassados. Pois bem, o único modelo que Deus colocou em nossas mãos está impresso nos livros sagrados. Ouvir a Palavra do Senhor com o coração aberto, desejoso de aprender e de aplicar os princípios divinos na vida é a única forma de ser vitorioso nestes novos tempos.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">A <em>Parhesia</em> que a Igreja precisa, não pode brotar de belos ideais mas, é expressão concreta de uma vivência pessoal com aquilo que o Senhor nos Revelou.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Somos devedores de uma Revelação e não podemos ser omissos. A Palavra de Deus é viva e eficaz e precisamos assumir nosso compromisso ao escutá-la com devoção e amor ao Senhor.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;"><strong><span style="font-size:15;">III – </span><span style="font-size:14;">CRISTO EXPERIMENTADO NA FÉ É A PALAVRA DO PAI PARA NÓS<br /></span></strong></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p><p style="MARGIN-LEFT: 113pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:10;">Depois de ter falado muitas vezes e de muitos modos pelos profetas, falou-nos Deus nestes nossos dias, que são os últimos, através de Seu Filho (Heb. 1, 1-2). Com efeito, enviou o Seu Filho, isto é, o Verbo eterno, que ilumina todos os homens, para habitar entre os homens e manifestar-lhes a vida íntima de Deus (cfr. Jo. 1, 1-18). Jesus Cristo, Verbo feito carne, enviado «como homem para os homens» , «fala, portanto, as palavras de Deus» (Jo. 3,34) e consuma a obra de salvação que o Pai lhe mandou realizar (cfr. Jo. 5,36; 17,4). Por isso, Ele, vê-lo a Ele é ver o Pai (cfr. Jo. 14,9), com toda a sua presença e manifestação da sua pessoa, com palavras e obras, sinais e milagres, e sobretudo com a sua morte e gloriosa ressurreição, enfim, com o envio do Espírito de verdade, completa totalmente e confirma com o testemunho divino a revelação, a saber, que Deus está connosco para nos libertar das trevas do pecado e da morte e para nos ressuscitar para a vida eterna.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">São João inicia o seu Evangelho apresentando Jesus como o VERBO. "No Princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus... E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós."<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">A Palavra de Deus é ação, é dinamismo, é Jesus Cristo. O Pai, não fala apenas. Sua voz é um ato que se chama Encarnação do Filho. Quando Deus fala, o Filho se encarna. Quando o homem, portanto, ouve a voz de Deus, Jesus torna-se carne em sua carne. É um milagre, por isso que, em cada Missa, quando o Sacerdote pronuncia as Sagradas Palavras, Cristo se faz pão e o pão se transforma no Corpo e Sangue de Cristo. Do mesmo modo, na Santa Missa e em todos os outros momentos de Fé, sempre que se escuta a Palavra de Deus, o próprio Deus, em Jesus Cristo, se faz realidade na vida daquele que escuta. Portanto, escutar a Bíblia não é um ato passivo nem algo produzido apenas pelo homem. É o próprio Espírito de Deus que vem ao intelecto do homem a fim de que, as palavras escutadas gerem a certeza da presença de Cristo em todo o ser do ouvinte. Isso explica o fato de que, sempre que lemos determinado trecho da Palavra de Deus é como se ele fosse atual, plenamente aplicável à realidade vivenciada. De outro modo, mesmo que se escute diversas vezes o mesmo trecho da Sagrada Palavra, a cada vez o Espírito dará uma nova clareza sobre algum aspecto que coaduna com a experiência do homem que crê e escuta o Senhor.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Não se pode, portanto, pretender viver os princípios da Bíblia sem considerar a necessária experiência do Cristo. Viver a Palavra de Deus é, sobretudo, conhecer Jesus e segui-lo. Fora dessa dinâmica, a Bíblia se torna pretexto para exclusão do outro, preconceito e mecanismo de fuga, segundo a linguagem psicanalítica. Não é difícil comprovar essa preposição uma vez que, a história passada e presente elenca uma série de conflitos baseados em trechos sagrados interpretados fora do contexto em que fora produzido e sem as devidas luzes sob as quais foram produzidos.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">A luz que iluminou cada hagiógrafo fora Cristo. Intuindo a presença do Senhor e a Sua Manifestação ao Mundo quer sob a forma do envio do Messias Prometido, quer mirando o Mistério da Encarnação, Morte e Ressurreição de Jesus, foi que homens de Fé consignaram por escrito tudo aquilo que viram, ouviram e experimentaram.</span><br /><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">"O que vimos e ouvimos nós vos anunciamos, para que também vós tenhais comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é com o Pai e com o seu Filho Jesus Cristo".<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Todos os trechos da Sagrada Escritura convergem para Cristo, do mesmo modo que as águas dos rios correm para o mar. Sem ter clareza sobre este aspecto não se pode fazer teologia, catequese, experiência de Fé.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">O que importa no Livro Santo não é a letra mas, o espírito da letra, isto é, a manifestação do Verbo de Deus. Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento vemos um desfilar de textos e exemplos que miram Jesus como protótipo do homem e único caminho para o Pai.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">A verdadeira transformação da vida de uma pessoa e mecanismo de revolução da sociedade parte da experiência pessoal com Jesus Cristo que é a Palavra do Pai Encarnada.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Dito isto percebe-se que a Bíblia, não pode ser vista como catálogo de leis, livro antigo ou fundamento de religião. Ela é uma experiência de amor. A palavra fundamental para descrevê-la é <em>veritas</em>, que significa verdade, fidedignidade do amor de Deus para com Seu Povo. Deus é Fiel. Ele falou e cumpriu. Deus enviou Seu Filho. "Pois Deus não enviou o Filho ao mundo para condená-lo, mas para que o mundo seja salvo por ele".<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Quando, na leitura da Bíblia, Jesus Cristo é o centro da visão e o pólo de atração de tudo o que nela está consignado, a Palavra Santa recebe novo significado para nós. A visão se modifica. A letra perde o poder de ditar a minha conduta e permito ao Espírito de Cristo que me forme, a partir da letra, segundo o Seu caráter. E isso é o que há de mais importante na experiência cristã. Não irei seguir normas, leis, por causa de textos escritos mas, irei viver a Palavra por causa de Jesus e assim, todas as vezes em que minha vida contradisser a palavra eu mergulharei no oceano de misericórdia que é o Coração de Jesus e assim, terei a possibilidade de recomeçar.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">A Bíblia lida sob a ótica de Cristo perde o significado de catalisador moral e passa a ser fonte perene da experiência do amor de Deus em Jesus Cristo, Palavra Encarnada do Pai. Isso significa, em outras palavras, que não terei o Livro Sagrado como manual de conduta cristã e sim, como ponte entre o eu real e o eu ideal. Eu não sou ainda o que Cristo é mas caminho para a perfeição de Cristo e a Bíblia não é um mapa e sim, um manancial onde posso beber nas fontes da Fé, rever minha postura em relação a Cristo e aos irmãos e re-orientar a caminhada sempre que for necessário. Dito desta maneira, percebe-se que a Palavra de Deus escrita não poderá ser apresentada como livro de leitura obrigatória mas, como expressão do amor de Deus que se comunica a nós por meio de palavras que podemos ouvir e compreender.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">O Documento de Aparecida fala-nos de recomeçar a partir de Cristo. E esta expressão coaduna perfeitamente com o que aqui vai sendo dito. A Bíblia apresenta um maravilhoso mapa do Céu porém, somente aquele, cujo coração está em Cristo, conseguirá ler este mapa.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Dentre várias visões que podemos nutrir dos Escritos Divinos uma delas, a qual precisa ser combatida veementemente, é que conceitua a Bíblia como sendo meramente um livro. Na verdade, ela não é um livro somente e sim, a voz de Deus. No entanto, essa voz não está totalmente ordenada nos livros que compõem a Bíblia. Para escutar perfeitamente o que Deus transmite é necessário, como diz Emmir Nogueira, destrinchar o fio de ouro, isto é, a ponta em que Deus começa falar até a outra ponta onde a sua voz termina o grande discurso. Somente poderá fazer esse trabalho aquele que descobriu o caminho que conduz ao Coração de Jesus, os demais, lerão várias vezes a Bíblia, terão diversos objetivos ao fazer isso, e não conseguirão escutar a voz de Deus.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Para aprender a escutar a Deus na Bíblia precisa-se partir do Evangelho. O Evangelho nos desconcerta e, portanto, deve ser o fundamento de tudo. Quando todo o Evangelho estiver em nosso coração, todo o resto se fará. Era assim que as primeiras comunidades liam a Bíblia, a partir de Cristo; e foi com este espírito que escreveram o Novo Testamento.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Tudo tem que partir de Cristo e do Evangelho. Aqui está o programa de leitura da Bíblia e de escuta do Senhor mas, para isso, se faz necessária a oração. Somente através dela é que o Espírito Santo poderá nos transformar e nos configurar a Cristo para que, depois disso, nossa visão se amplie e possamos compreender o fundamento de cada trecho da Palavra de Deus. É um caminho de conversão. Quanto mais o meu coração estiver convertido, mais e mais, terei condições de interpretar autenticamente a Palavra de Deus e esta conversão exige uma nova mentalidade sobre Deus, sobre si mesmo e sobre os outros.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Evitar o fundamentalismo bíblico não pode ser reduzido à prática exegética pois, a base do fundamentalismo é a visão dicotômica sobre Deus, sobre si mesmo e sobre os irmãos. Isso gera preconceito, exclusão e julgamento e impedirá de ouvir sinceramente ao Senhor, mesmo que se leia toda a Bíblia várias vezes.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">O programa de leitura ao qual me referi anteriormente não se restringe a uma técnica ou mesmo, a um índice de quais livros se devem ler primeiro ou depois. Este programa é o Coração de Jesus, Seu amor e Sua misericórdia. Lendo a Bíblia com os sentimentos de Cristo, sob o influxo do Espírito Santo, nossa leitura nos levará ao Céu e nos permitirá descobrir a plena vontade de Deus. O que vale, portanto, na leitura dos Escritos Sagrados, é a atitude de conversão; é a abertura do coração para perceber que a minha verdade não coincide, em muitos aspectos, com a verdade de Deus e do irmão.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">A Bíblia não pode ser usada para punir, condenar, ferir ou aprisionar o outro. Ela é fonte de libertação e, somente a partir dessa visão é que se estará apto a descobrir o que Deus nos falou através dela.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Quando São Paulo fala que "toda a Escritura é inspirada por Deus, e útil para ensinar, para repreender, para corrigir e para formar na justiça" ele tem em vista a ação do Espírito na vida do indivíduo que lê e ora com as Escrituras. A ninguém é permitido julgar e condenar, mesmo tendo nas mãos a Palavra de Deus.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Aqui vale uma pausa para reflexão: será que eu já li o Evangelho com atenção? Quais os pontos do Evangelho que mais evidencio? A minha interpretação do Evangelho é condizente com a palavra e com a prática de Jesus? Quais os pontos do Evangelho que eu negligencio?<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Somente quando o Evangelho for aceito e assumido é que estarei condições de ler e explicar os demais livros sagrados. Sem essa experiência minha religião se tornará vazia, minha fé não será traduzida em obras, meu coração não terá o fogo do Espírito e minha oração perderá o sentido de ser. Mas se eu compreender aquilo que se passa no Coração de Jesus o amor será evidenciado, a oração será um fecundo diálogo, a fé me levará a transpor as montanhas e a minha vida ganhará um novo frescor, que somente o Espírito Santo de Deus é capaz de oferecer.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;"><strong><span style="font-size:15;">IV –O TESTEMUNHO DA PALAVRA ESCUTADA E VIVENCIADA</span><span style="font-size:14;"><br /></span></strong></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">"Porque a palavra de Deus é viva, eficaz, mais penetrante do que uma espada de dois gumes e atinge até a divisão da alma e do corpo, das juntas e medulas, e discerne os pensamentos e intenções do coração". A Carta aos Hebreus apresenta com brilhantismo a identidade da Palavra e sua capacidade na vida de todo aquele que a escuta com sinceridade e se dispõe a praticá-la.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Dentre aqueles que freqüentam alguma Igreja ou se aproxima de qualquer agrupamento religioso podemos identificar dois modelos diferentes.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">O primeiro se refere àqueles que se aproximam de alguma religião à procura de preencher o vazio existencial, encontrar respostas para sérias questões da sua existência e mesmo obter paz de espírito. Essas pessoas são sinceras em sua busca, no entanto, aquilo que fazem não é o bastante para o crescimento espiritual.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">O segundo grupo se refere àqueles que fizeram uma verdadeira experiência de Jesus Cristo, por meio da Palavra. Tais indivíduos conseguem viver uma nova vida, a sua conversão é sincera, a Palavra moldou-lhes a forma de viver. São inúmeros, os testemunhos de pessoas que tiveram suas vidas transformadas quando entraram em contato, através de Jesus Cristo, no Poder do Espírito, com a Palavra do Pai.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">A Palavra de Deus pode mudar o rumo da vida de uma pessoa. A Palavra de Deus pode transformar uma comunidade. A Palavra aplicada no quotidiano dos indivíduos pode transformar uma sociedade inteira.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Se vivemos num país onde a maioria se diz cristã e se os cristãos conhecem Jesus e conhecem a Bíblia, porque será que ainda persistem problemas básicos provenientes do egoísmo, da falta de caridade? Onde está a força da Palavra na vida das pessoas?<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">São Paulo diz: "todo aquele que está em Cristo é uma nova criatura. Passou o que era velho; eis que tudo se fez novo!" Todo aquele que se aproxima de Jesus e escuta a Palavra que Ele fala, não consegue continuar do mesmo jeito. Se a nossa vida ainda não mudou, pode ser que ainda nos falte proximidade e escuta de Jesus Cristo, o Senhor.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Muito se fala em crise na RCC e até mesmo, na necessidade de unir as expressões carismáticas em torno do mesmo ideal. O tema deste retiro fala disso: unidos pela Tua Palavra, reconstruiremos as muralhas. Porém, é preciso perceber que essa unidade não significa uniformidade. A Palavra de Deus não vai fazer a mágica da unificação. É ilusão pensar numa RCC coesa, integrada, totalmente unida. Mesmo que o nosso Movimento seja ideal do Espírito Santo, mas a Graça do Espírito supõe a Natureza de cada indivíduo, que é livre, e nem sempre dá abertura a Deus para que Ele possa agir. A RCC não é ruim, seus membros é que são humanos e falhos. Isso é natural. No entanto, o dado novo que o Espírito Santo nos traz afirma que a missão da RCC se fará cumprir em meio às tormentas e perseguições, à medida em que cada um de nós começar a viver o Evangelho que é Cristo.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Ler o Evangelho é entrar em contato com Cristo e se tornar discípulo e missionário. É como se estivéssemos lá, naquele tempo, quando Jesus estava pregando e agindo entre nós.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Cristo, no entanto, permanece conosco. E uma das formas de permanência do Senhor é a Sua Palavra dada, pregada, vivida no meio de nós. Hoje, por meio do Evangelho, posso novamente estar sentado aos pés do Senhor, conhecer Seu coração, ouvir seus ensinamentos, aprender com suas ações e assim, cheio do Seu Espírito, seguir em missão. Cristo está do nosso lado no dia de hoje, e a Sua Palavra é o meio mais seguro – embora, não único - de escutar a Sua voz. Para isso, é preciso escutar o Evangelho. Estudos, cursos, leituras fragmentadas da Bíblia... tudo isso é válido, no entanto, não podem substituir a meditação ordenada e completa dos Evangelhos, o que deve ser feito todos os dias.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Tal qual o discípulo que aprende do mestre, precisamos escutar Jesus e aprender Dele. "Tomai meu jugo sobre vós e recebei minha doutrina, porque eu sou manso e humilde de coração e achareis o repouso para as vossas almas".<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">A Palavra de Deus tem o poder de convencer, curar e libertar. Mas, para que isso aconteça, ela precisa partir de um coração verdadeiramente comprometido com o Senhor. Somente uma pessoa que experimentou a Palavra poderá proclamá-la com poder e autoridade. Se não houver sinceridade na busca de Deus ou clareza no anúncio, fazemos com que a Palavra do Senhor seja envergonhada, e os homens ímpios zombem dela.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Toda vez que a Bíblia é proclamada, ela traz o Poder de Deus e Jesus começa a agir. Para isso, repito, aquele que proclama precisa estar em comunhão com Deus, por meio da mesma Palavra. Caso contrário, o Poder do Senhor não irá se manifestar. O homem tem o direito de ver a Palavra de Deus em ação para que se converta e viva, para isso, a Palavra precisa transformar a minha vida, se eu quiser proclamá-la. A maior pregação é o meu testemunho pessoal. Se o homem vê que outro homem consegue viver o Evangelho, ele se sentirá incomodado e se aproximará de Deus. Mas, o que é mesmo viver o Evangelho?<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">A vivência do Evangelho implica em muitas coisas e a principal delas é a busca da santidade pessoal aliada à misericórdia e conseqüente aproximação do pecador.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Estou convencido de que a RCC foi chamada a ser, na Igreja e no mundo, rosto e memória de Pentecostes, na vivência do acolhimento. Desde os primórdios do Movimento, o tema da acolhida sempre foi forte entre nós. É só assistir ao filme Entre a Cruz e o Punhal ou ler o livro, o mesmo que foi lido pelos pioneiros do Movimento, para perceber como esse tema é basilar.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Este é o combate profético: da escuta da Palavra, saio para evangelizar os pobres, assumindo suas misérias e maldições, assim, como o fez Nosso Senhor. E a Igreja, no Documento de Aparecida, chama isso de Missão Continental.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Se a RCC se clericaliza e se institucionaliza, ela perde a força profética na Igreja. É preciso acontecer um movimento exógeno, para fora. E nesse sair, assumir a missão, vale a pena refletir novamente sobre duas questões cruciais: o que é santidade? O que é evangelização? Da resposta a estas duas perguntas pode surgir um movimento autêntico do Espírito na Igreja ou uma cilada do Diabo para impedir que os Filhos de Deus vivam em plenitude a força do Evangelho.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Hoje, percebe-se na Igreja dois movimentos. O primeiro é empreendido pelos grupos tradicionalistas, chamados de resistência tradicional. Essas idéias são sutis, parecem cheias do Espírito, mas vão minando o Movimento, uma vez que nascem da contestação e transformam o Evangelho em meras práticas devocionais.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">O segundo movimento é o da combatividade profética. É uma evangelização feita com poder, na força do Espírito e dirigida para o amor e a acolhida. Nesse movimento, têm-se a compreensão de que a Caridade evidenciada, é a base de tudo. A Caridade é a maior oração por cura e libertação. Ela precisa ser vivida na Paróquia, no Grupo de Oração, na Família, no Trabalho. É aqui que a Palavra começa a frutificar.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Em qual desses dois movimentos seu Grupo de Oração se enquadra?<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;"><strong><span style="font-size:15;">V – O ESPÍRITO SANTO AGE NO SENTIDO DE NOS CONFIGURAR A CRISTO - PALAVRA</span><span style="font-size:14;"><br /></span></strong></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">São Paulo é enfático ao afirmar: "Por isso, eu vos declaro: ninguém, falando sob a ação divina, pode dizer: Jesus seja maldito e ninguém pode dizer: Jesus é o Senhor, senão sob a ação do Espírito Santo". Somente pelo Espírito Santo, a Palavra pode frutificar na vida do homem cristão.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">A Graça cresce à medida da abertura. Os hábitos novos, esclarecidos pelo Evangelho, precisam ser instalados na Natureza do Homem e isso é ação do Espírito Santo.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Somente o Espírito Santo nos ensina:<br /></span></p><ol style="MARGIN-LEFT: 74pt"><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-size:12;"><span style="font-family:Times New Roman;"><strong>Escutar a Palavra e compreendê-la</strong><br /></span><span style="font-family:Wingdings;">à</span><span style="font-family:Times New Roman;"> "Mas o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ensinar-vos-á todas as coisas e vos recordará tudo o que vos tenho dito".<br /></span></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-size:12;"><strong><span style="font-family:Times New Roman;">Confrontar nossa vida com a Palavra e nos converter-mos </span><span style="font-family:Wingdings;">à</span></strong><span style="font-family:Times New Roman;"><strong><br /></strong>"E, quando ele vier, convencerá o mundo a respeito do pecado, da justiça e do juízo".<br /></span></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-size:12;"><span style="font-family:Times New Roman;"><strong>Viver a Palavra e anunciá-la com Testemunho</strong><br /></span><span style="font-family:Wingdings;">à</span><span style="font-family:Times New Roman;"> "A minha palavra e a minha pregação longe estavam da eloqüência persuasiva da sabedoria; eram, antes, uma demonstração do Espírito e do poder divino."<br /></span></span></div><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p></li></ol><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Que o Cristo nos ensine a escutar a Sua Palavra e aplicá-la em nossas vidas!<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo!<br /></span></p></span>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/11400926851555268364noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6753469771690870331.post-87145845920614556082010-01-09T18:10:00.001-03:002010-01-09T18:10:29.428-03:00<span xmlns=''><p style='text-align: center'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'><strong>MARIA, MODELO DE COMUNHÃO<br /></strong></span></p><p style='text-align: center'><br /> </p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'><strong>I – ENTENDENDO O CONCEITO DE COMUNHÃO<br /></strong></span></p><p style='text-align: justify'><br /> </p><p style='text-align: justify'>Alguns textos bíblicos podem nos ajudar a perceber o que se entende por comunhão.<br /></p><p style='text-align: justify'><br /> </p><p style='text-align: justify'>A – NO ANTIGO TESTAMENTO<br /></p><ol><li><div style='text-align: justify'>A regra máxima para o judeu era preconizada no Mandamento de Amar a Deus sobre todas as coisas - <strong><em>"Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todas as tuas forças".</em></strong> (Dt 6,5)<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>E ao próximo como a si mesmo - <strong><em>"Não te vingarás; não guardarás rancor contra os filhos de teu povo. Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor".</em></strong> (Lv 19,18)<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>No Salmo 132 nós encontramos um hino magnífico a respeito da unidade entre os irmãos :<br /></div><p style='text-align: justify'><strong><em>"1. Cântico das peregrinações. Oh, como é bom, como é agradável para irmãos unidos viverem juntos.<br /></em></strong></p><p style='text-align: justify'><strong><em>2. É como um óleo suave derramado sobre a fronte, e que desce para a barba, a barba de Aarão, para correr em seguida até a orla de seu manto.<br /></em></strong></p><p style='text-align: justify'><strong><em>3. É como o orvalho do Hermon, que desce pela colina de Sião; pois ali derrama o Senhor a vida e uma bênção eterna".<br /></em></strong></p><p style='text-align: justify'>(Sl 132)<br /></p></li></ol><p style='text-align: justify'>B – NO EVANGELHO<br /></p><ol><li><div style='text-align: justify'>A Comunhão com Deus é o alicerce de toda Obra <span style='font-family:Wingdings'>à</span><br /> <strong><em>"Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer". </em></strong>(Jo 15,5)<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Jesus nos chama de amigos, porque nos demonstrou a vontade de Deus que é o princípio de comunhão <span style='font-family:Wingdings'>à</span><strong><em> "Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz seu senhor. Mas chamei-vos amigos, pois vos dei a conhecer tudo quanto ouvi de meu Pai". </em></strong>(Jo 15,15)<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Só pode ser amigo de Jesus quem obedece os mandamentos do Pai <span style='font-family:Wingdings'>à</span><strong><em> "Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é que me ama. E aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e manifestar-me-ei a ele". </em></strong>(Jo 14,21)<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>A comunhão com Deus gera a unidade entre os irmãos <span style='font-family:Wingdings'>à</span><br /> </div><p style='text-align: justify; margin-left: 49pt'><strong><em>7. Caríssimos, amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus, e todo o que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.<br /></em></strong></p><p style='text-align: justify; margin-left: 49pt'><strong><em>8. Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor.<br /></em></strong></p><p style='text-align: justify; margin-left: 49pt'><strong><em>9. Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: em nos ter enviado ao mundo o seu Filho único, para que vivamos por ele.<br /></em></strong></p><p style='text-align: justify; margin-left: 49pt'><strong><em>10. Nisto consiste o amor: não em termos nós amado a Deus, mas em ter-nos ele amado, e enviado o seu Filho para expiar os nossos pecados.<br /></em></strong></p><p style='text-align: justify; margin-left: 49pt'><strong><em>11. Caríssimos, se Deus assim nos amou, também nós nos devemos amar uns aos outros.<br /></em></strong></p><p style='text-align: justify; margin-left: 49pt'><strong><em>12. Ninguém jamais viu a Deus. Se nos amarmos mutuamente, Deus permanece em nós e o seu amor em nós é perfeito.<br /></em></strong></p><p style='text-align: justify; margin-left: 49pt'><strong><em>13. Nisto é que conhecemos que estamos nele e ele em nós, por ele nos ter dado o seu Espírito.<br /></em></strong></p><p style='text-align: justify; margin-left: 49pt'><strong><em>14. E nós vimos e testemunhamos que o Pai enviou seu Filho como Salvador do mundo.<br /></em></strong></p><p style='text-align: justify; margin-left: 49pt'><strong><em>15. Todo aquele que proclama que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece nele e ele em Deus.<br /></em></strong></p><p style='text-align: justify; margin-left: 49pt'><strong><em>16. Nós conhecemos e cremos no amor que Deus tem para conosco. Deus é amor, e quem permanece no amor permanece em Deus e Deus nele.<br /></em></strong></p><p style='text-align: justify; margin-left: 49pt'><strong><em>17. Nisto é perfeito em nós o amor: que tenhamos confiança no dia do julgamento, pois, como ele é, assim também nós o somos neste mundo.<br /></em></strong></p><p style='text-align: justify; margin-left: 49pt'><strong><em>18. No amor não há temor. Antes, o perfeito amor lança fora o temor, porque o temor envolve castigo, e quem teme não é perfeito no amor.<br /></em></strong></p><p style='text-align: justify; margin-left: 49pt'><strong><em>19. Mas amamos, porque Deus nos amou primeiro.<br /></em></strong></p><p style='text-align: justify; margin-left: 49pt'><strong><em>20. Se alguém disser: Amo a Deus, mas odeia seu irmão, é mentiroso. Porque aquele que não ama seu irmão, a quem vê, é incapaz de amar a Deus, a quem não vê.<br /></em></strong></p><p style='text-align: justify; margin-left: 49pt'><strong><em>21. Temos de Deus este mandamento: o que amar a Deus, ame também a seu irmão.<br /></em></strong></p><p style='text-align: justify; margin-left: 49pt'><strong><em>I JOÃO 4<br /></em></strong></p></li><li><div style='text-align: justify'>Da comunhão entre os irmãos surge a presença de Deus <span style='font-family:Wingdings'>à</span><br /> <strong><em>"Porque onde dois ou três estão reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles".</em></strong> (Mt 18,20)<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Jesus dá um novo mandamento <strong><em><span style='font-family:Wingdings'>à</span> "Dou-vos um novo mandamento: Amai-vos uns aos outros. Como eu vos tenho amado, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros".</em></strong> (Jo 13,34)<br /></div></li></ol><p style='text-align: justify'>C – SANTÍSSIMA TRINDADE, A MELHOR COMUNIDADE (Jean Vanier)<br /></p><p style='text-align: justify'><strong>"Eu e o Pai somos um".</strong> (Jo 10,30)<br /></p><p style='text-align: justify'>"<strong><em>Para que todos sejam um, assim como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, para que também eles estejam em nós e o mundo creia que tu me enviaste</em></strong>". (Jo 17,21)<br /></p><p style='text-align: justify'><br /> </p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'><strong>II – A VIVÊNCIA DA COMUNHÃO NA VIDA DA VIRGEM MARIA<br /></strong></span></p><ol><li><div style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>O <strong>SIM </strong>de Maria preconiza a atitude obediente da alma que está unida ao Senhor. "<strong><em>Então disse Maria: Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo afastou-se dela</em></strong>". (Lc 1,38)<strong><br /> </strong></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Em Caná da Galiléia Maria sinaliza Sua íntima comunhão com Jesus ao apressar a Hora do Milagre. <strong><em>"Disse, então, sua mãe aos serventes: Fazei o que ele vos disser"</em></strong>. (Jo 2,5)<strong><br /> </strong></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Jesus elogia Maria que cumpriu a vontade de Deus, protótipo da alma que comunga com os Projetos do Senhor. <strong><em>"Ele lhes disse: Minha mãe e meus irmãos são estes, que ouvem a palavra de Deus e a observam". </em></strong>(Lc 8,21) <strong><em>"Enquanto ele assim falava, uma mulher levantou a voz do meio do povo e lhe disse: Bem-aventurado o ventre que te trouxe, e os peitos que te amamentaram! Mas Jesus replicou: Antes bem-aventurados aqueles que ouvem a palavra de Deus e a observam!"</em></strong> (Lc 11,27-28)<strong><br /> </strong></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>A atitude de comunhão com Deus leva Maria a estar <strong>de pé</strong> diante do sofrimento do Seu Filho. <strong><em>"Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena".</em></strong> (Jo 19,25)<strong><br /> </strong></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:12pt'><span style='font-family:Times New Roman'>No Cenáculo Maria está presente na <strong>COMUNIDADE </strong>orando e vivendo a unidade </span><span style='font-family:Wingdings'><strong><em>à</em></strong></span><span style='font-family:Times New Roman'><strong><em> "Todos eles perseveravam unanimemente na oração, juntamente com as mulheres, entre elas Maria, mãe de Jesus, e os irmãos dele".</em></strong> (At 1,14)<strong><br /> </strong></span></span></div></li></ol><p style='text-align: justify'><br /> </p><p style='text-align: justify'><br /> </p><p style='text-align: justify'><strong>III – CONCLUSÕES PRÁTICAS<br /></strong></p><p style='text-align: justify'><br /> </p><ol><li><div style='text-align: justify'>Comunhão com Deus é fundamental para a edificação da Igreja<strong><br /> </strong></div></li><li><div style='text-align: justify'>A Comunhão com Deus gera o <strong>amor fundamental</strong> entre os irmãos.<strong><br /> </strong></div></li><li><div style='text-align: justify'>As atitudes que ferem a comunhão são anti-evangélicas e sinal de ausência do Espírito Santo. Cf. Gal. 5,15<strong><br /> </strong></div><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Sem o Espírito Santo, Deus se afasta,<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Cristo fica no passado,<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>o Evangelho é letra morta,<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>a igreja é mera instituição,<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>a autoridade é questão de prepotência,<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>a missão, questão de propaganda,<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>a liturgia nada mais que uma evocação,<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>o modo de viver cristão, virtude de escravos.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Mas no Espírito Santo:<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>o cosmo se reanima e geme com <br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>as dores de nascimento do reino, <br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>o Cristo ali está,<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>o Evangelho é o poder da vida,<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>a Igreja manifesta a vida da Trindade,<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>a autoridade é um serviço de libertação, <br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>a missão é um Pentecostes,<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>a liturgia é momento comemorativo e também <br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>antecipação,<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>a ação humana é divinizada.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'><br /> </span> </p></li></ol></span>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/11400926851555268364noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6753469771690870331.post-84779077120431084652009-12-13T17:41:00.001-03:002009-12-13T17:41:22.052-03:00RELATÓRIO DE ENCONTRO DE FORMAÇÃO. RCC/BA – MÚSICA E ARTES<span xmlns=''><p style='text-align: center'><span style='font-size:20pt'><strong>RELATÓRIO DO ENCONTRO NA DIOCESE DE AMARGOSA<br /></strong></span></p><p style='text-align: center'><br /> </p><p style='text-align: justify'> <span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Nos dias 07, 08 de novembro, na Diocese de Amargosa, aconteceu o Encontro do Ministério Jovem e do Ministério de Musica e Artes com o tema "O Senhor precisa de servos fiéis". Um momento de crescimento na Fé e aprofundamento da experiência do Amor de Deus.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'> Durante o período de preparação para o Encontro o Senhor falou em profecias direcionando as atividades e promovendo a abertura dos corações à Fé na sua ação prodigiosa. No início das orações houve uma visualização da Bíblia aberta sobre uma mesa. A Bíblia possuía páginas novas. O discernimento mostrou que as pessoas estavam se perdendo por falta de conhecimento e que muitos membros de ministério não se tornam servos por que não conhecem a quem servem. Em seguida, Deus falava que precisava de servos fiéis para fazer acontecer o seu projeto. Como confirmação, foi inspirada a passagem da Parábola dos Talentos (Mt. 25). Outro ponto forte da oração versou sobre a necessidade dos servos criarem vínculos de intimidade com o Espírito Santo, pois, só Ele pode dar o conhecimento de Deus e assim, capacitar para o serviço.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'> Ainda durante a preparação do encontro o Senhor mostrou que não havia da Sua parte nenhum impedimento para que a Graça atingisse o coração das pessoas.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'> No primeiro dia do encontro, antes de iniciar a proclamação da Palavra, o pregador, Edson Peixoto, recebeu uma palavra profética que dizia: "Submeta os planos ao meu Espírito. Não queira dar respostas humanas às pessoas. A resposta é a sua disposição ao Espírito, pois, Ele vai fazer a Obra no encontro. Basta apenas que te rendas à unção do Espírito que é o Amor de Deus derramado em vossos corações.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Ainda no primeiro dia, o Senhor se fez ouvir com a visualização profética que mostrava o Espírito Santo tirando as cinzas que estavam sobre o corpo das pessoas e que cobriam as chamas do coração. Outra profecia ainda dizia que o Senhor estava levantando Profetas jovens na Diocese de forma que, a juventude não seria mais a mesma e sim, assumiria um compromisso de amor e fidelidade para com o Senhor.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Por fim, Jesus ainda mostrava que a vida das pessoas ainda não estavam prontas para abraçar o serviço e dizia que era preciso equilibrar-se e se organizar. Ele ainda falava que a insatisfação pessoal refletia no serviço e fazia com que não houvessem frutos.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>A primeira pregação tratou do tema "O Espírito nos revela o conhecimento de Deus. Logo no início foi demonstrado que o Espírito Santo nos incomoda quando estamos no pecado. Esta é a obra maravilhosa que Ele faz em nossas vidas. Com a Palavra de 1 Cor. 2,9 mostrou-se que a obra de Deus na vida do servo são coisas que os olhos não viram e coração algum jamais imaginou. Para obter isso, se faz necessário a liberdade no Espírito. Neste momento, o pregador incentivou as dezenas de jovens presentes a expressar a liberdade no Espírito correndo na quadra onde estava acontecendo o evento e em seguida, fazendo uma dança inspirada. Com a Palavra de João 15,1ss mostrou-se a importância da intimidade com o Senhor, do estar dentro de Deus, do mesmo modo como Deus está dentro de nós. Para elucidar este ponto optou-se por demonstrar de forma teatral onde duas pessoas se ajoelhavam relembrando o Pai e o Filho enquanto uma terceira dançava por entre os presentes, pegando cada um e colocando entre o Pai e o Filho. Foi revelado ainda que, esta comunhão do Espírito poderia ser alcançada pela vivência da unidade, ao tempo em que sugeriu-se aos presentes se abraçarem em grupo de três pessoas, reproduzindo o amor da Trindade. Por fim, demonstrou-se que o Espírito opera no sentido de nossa transformação e, com o recurso do Teatro, pediu-se a uma pessoa para se lançar ao chão enquanto outras três, simbolizando a Trindade, se debruçavam sobre ela e a levantavam.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>As coisas que os olhos não viram irão mexer profundamente conosco e nos transformarão. Para que isso aconteça faz-se necessário deixar o Espírito operar como quiser.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Cada um tem um tempo e é preciso respeitar o tempo de Deus na vida de cada irmão, bem como, o modo de agir de Deus na vida dele. Para deixar o Espírito agir é necessário experimentar Deus.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>A segunda pregação, com o tema "O Senhor precisa de servos fiéis" trouxe uma meditação do Evangelho de Mateus 25, 14-30, a Parábola dos Talentos. No início, mostrou-se que os dons que cada um recebe do Senhor em forma de serviços e de ministérios, são expressões do Amor de Deus por nós. O homem foi criado para amar, glorificar e servir a Deus, etc . , vocação inata e fundamental e que é a base para a realização da pessoa humana. Só consegue viver a gratuidade do serviço aquele que se reconhece como Obra de Deus, criado para Seu louvor. Quem não vive assim, vai procurar se preencher no mundo, com o sexo, drogas, desamor e não ira se realizar. O serviço é uma oferta que Deus faz de si e, quando Ele age assim, nos capacita para sermos fiéis de forma que, o serviço gera felicidade no coração do homem que o realiza. É preciso entender que somos humanos e, como humanos, temos a capacidade de fazer o que o Senhor quer de nós.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Utilizando o recurso da teatralização, mostrou-se que o homem corre o risco de se encher de bens que não são de Deus e que não expressam a Sua vontade. Pediu-se, para tanto, a presença de um voluntário, o qual foi recebendo dos demais presentes diversos objetos os quais foram colocados sobre si. Em seguida, uma pessoa, representando o Pai do Céu, vinha e retirava tudo, mostrando como Deus opera libertando o homem de suas "tralhas" a fim de que este, fique no essencial do chamado.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>A pregação terminou demonstrando que a Salvação é resultado da fidelidade pessoal a Deus; é algo gratuito que somente o Senhor pode nos dar e consiste em ser fiel a Ele, o que exige escuta, discernimento da Sua real vontade, desapego de tudo o que não provém de Deus e obediência à Sua Palavra. O Senhor nos salva no serviço fiel e gratuito que fazemos a Ele. A pregação terminou com a musica "Sede firmes", tema do encontro de 2008.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Existem pessoas que dependem de você, do seu ministério, para serem salvas. A pregação foi convincente no sentido de mostrar que o Espírito Santo age para transformar a pessoa. É preciso ter coragem de aceitar essa ação, mesmo que seja preciso deixar o irmão ir embora a fim de que, uma vez no fundo do poço, encontre Deus dentro de si e tenha a coragem de retornar a Deus, como o Filho Pródigo.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>O Senhor nos cura e nos forma na caminhada. Não bastam conselhos e exortações, é preciso trabalhar com o irmão, formá-lo, acompanhá-lo.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Há de se ter muito cuidado em fazer o processo de discernimento antes de colocar alguém no ministério. É preferível ficar com poucos e começar a discernir, do que colocar pessoas que não é da vontade de Deus que estejam no ministério. Isso não tem a ver com moralidade. O fato de discernir que não é da vontade de Deus que a pessoa esteja no ministério não significa julgamento e condenação dessa pessoa.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>Na tarde do sábado começaram as oficinas com Ministério Jovem, oficina de canto, oficina de dança e teatro e formação para instrumentistas. Num primeiro momento, os artistas ouviram uma explicação feita por Edson sobre a nomenclatura do ministério de Música e Artes e a respeito do ciclo carismático, fundamental no Grupo de Oração. <br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>A última parte da tarde foi celebrada com a oração do Ofício da Imaculada Conceição de Nossa Senhora, acompanhada de uma dinâmica em que os jovens puderam assumir um compromisso pessoal com o Senhor, orando numa tenda armada na quadra, em cuja abertura inicial havia uma imagem da Virgem Maria, diante da qual os presentes reverenciavam, e adentrando a tenda, se ajoelhavam e oravam.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>No sábado à noite houve uma noite cultural que se encerrou com um belíssimo momento mariano em que, pela intercessão de Maria, houveram muitas curas e libertações.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:12pt'>O domingo de manhã foi marcado por uma oração de cura interior, seguida pela segunda parte das oficinas e concluído pela Santa Missa.<br /></span></p></span>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/11400926851555268364noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6753469771690870331.post-8407628752756423922009-12-13T17:26:00.002-03:002009-12-13T17:32:54.632-03:00<span xmlns=""><p style="TEXT-ALIGN: center"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;"><strong>RELATÓRIO DO ENCONTRO ARTISTAS QUE ORAM<br /></strong></span></p><p align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">No primeiro dia, após intensa oração com o Terço de Nossa Senhora, foi realizada a primeira pregação, com o tema "Jesus Cristo é o Senhor das Artes da Bahia." Esta pregação foi proferida pelo coordenador estadual do ministério, Edson Peixoto e teve, como palavra motivadora, a Carta de São Paulo aos Filipenses 2,11 e a Primeira Carta aos Coríntios 6,12-20. Durante a pregação, o Senhor se fez ouvir, despertando os ouvintes a respeito de alguns pontos principais como a necessidade de escutar Deus antes de cada coisa. Escutar Deus antes de colocar alguém para servir. A partir daí, o Espírito Santo confirmou a idéia de que matamos o dom de Deus no outro quando o colocamos no ministério sem ser da vontade de Deus.<br /></p></span><p style="TEXT-ALIGN: justify" align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Outro ponto muito forte, versou sobre a necessidade de escutar Deus para ver o pecado em nós e no ministério a fim de, extirpá-lo. O problema do ministério precisa ser resolvido com decisões sérias e amadurecidas. Não adianta ficar dando conselhos é preciso discernimento e confiança no Espírito Santo que agirá. Não adianta "passar a mão" na cabeça do irmão e fingir que nada aconteceu. A Sabedoria de Deus é que dará aos coordenadores a possibilidade de direcionar o trabalho de conversão e crescimento do ministério. O que se precisa haver, é a fidelidade.<br /></p></span><p style="TEXT-ALIGN: justify" align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Para que Jesus seja o Senhor da Bahia, antes é necessário que Ele seja o Senhor das nossas vidas. Para que Jesus seja o Nosso Senhor, se faz necessário ter comunhão: eu Nele e Ele em mim. Deus está no mais profundo centro da nossa alma.<br /></p></span><p style="TEXT-ALIGN: justify" align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">O Senhor mostrou que não devemos apenas ficar com medo do pecado mas, tomar decisões sérias pelo Senhor. É isso o que gera a santidade em nós.<br /></p></span><p style="TEXT-ALIGN: justify" align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">A partir daí, a pregação abordou a necessidade de ser fiel à Igreja, ouvindo sua voz e obedecendo seus ensinamentos. Segundo Santo Tomás de Aquino, Cristo e a Igreja formam o Cristo Total, dessa forma, é preciso valorizar a música católica, cantar a música católica e pensar com a Igreja.<br /></p></span><p align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Desde o inicio da pregação, o Senhor falou da necessidade de cura interior para ser livre para servir e assim, deixar Jesus ser o Senhor.<br /></p></span><p style="TEXT-ALIGN: justify" align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Ao final da pregação, houve um forte momento de adoração ao Santíssimo Sacramento. Em seguida, os coordenadores diocesanos presentes no encontro (Amargosa, Barra, Barreiras, Caetité e assessoria da Dança de Salvador), a coordenação estadual e nacional se reuniram para partilhar e ouvir os direcionamentos do Senhor para o ministério. Juliane, coordenadora nacional do Ministério de Música e Artes falou sobre a necessidade de formação humano-afetivo-espiritual para os servos da dança e teatro e que se trabalhe o louvor no Grupo de Oração para que o ministério cumpra seu trabalho. Foi colocado também a importância de deixar a enfatização excessiva da música evangélica na RCC.<br /></p></span><p style="TEXT-ALIGN: justify" align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">No domingo, houveram duas pregações da Juliane, cujo resumo será postado adiante. Durante sua fala,a coordenadora Nacional, levantou-se em profecia mostrando a necessidade de buscar a santidade a fim de, agir sobrenaturalmente. Juliane testemunhou seu encontro pessoal com o Senhor demonstrando a necessidade de ouvir o Senhor e seguir as profecias. O chamado que o Senhor dirige ao Ministério de Música e Artes e um chamado a profecia. Ela falou da função da musica,dança e teatro no Grupo de Oração, como forma de usar o Poder de Deus para curar e libertar as pessoas. É preciso que o ministério dê tudo de si em cada reunião de oração a fim de que, o Senhor possa fazer tudo o que é da Sua vontade. Para ser totalmente usado por Deus, o artista precisa viver em intensa luta contra o pecado. Juliane denunciou o péssimo hábito dos músicos carismáticos não participarem da Santa Missa e não comungarem. Falou também da dificuldade que há quando os músicos não escutam as pregações do Grupo de Oração. A segunda Pregação versou sobre Nossa Senhora e terminou com a Consagração Pessoal à Virgem Maria. Diante de tudo o que foi dito, resta concluir dizendo que somente assim, a missão será cumprida.<br /></p></span><p style="TEXT-ALIGN: justify" align="justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">A parte da manhã encerrou-se com a Missa. Na parte da tarde houveram diversas oficinas para os presentes.<br /></p></span><p style="TEXT-ALIGN: justify" align="justify"> </p><p style="TEXT-ALIGN: center"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">RESUMO DAS PREGAÇÕES<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">I PREGAÇÃO (Edson Peixoto)<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;"><strong>I – JESUS É O SENHOR DA BAHIA<br /></strong></span></p><ul><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Filipenses 2,11<br /></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">I Coríntios 6, 12-20<br /></span></div><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;"><strong>II – PROCLAMAR O SENHORIO DE JESUS<br /></strong></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p></li></ul><ol><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">CONSCIÊNCIA DA VOCAÇÃO<br /></span></div><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-size:12;"><span style="font-family:Times New Roman;">a.1. Reconhecer-se como OBRA DO PAI </span><span style="font-family:Wingdings;">à</span><span style="font-family:Times New Roman;"> somente assim haverá possibilidade de profecia;<br /></span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">a.2. Reconhecer-se como obra criada para a Glória de Deus.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">a.3. Viver o dom com gratuidade. Assim, haverá profecia. É usar o corpo como instrumento.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">B – AUTODOMÍNIO<br /></span></p></li></ol><ul><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Santo não é aquele que se martiriza.<br /></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Santo não é aquele que nunca peca.<br /></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-size:12;"><span style="font-family:Times New Roman;">A verdadeira profecia surge no coração que se decide por Deus, daquele que faz uma opção clara, decisiva, total, incondicional </span><span style="font-family:Wingdings;">à</span><span style="font-family:Times New Roman;"> CONSAGRAÇÃO.<br /></span></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Entrar dentro de si, ser livre.<br /></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Oração.<br /></span></div><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">C – DEIXAR-SE CONSUMIR<br /></span></p></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">I Coríntios 3,17<br /></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Pelo Espírito, é possível viver em Cristo.<br /></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">2 Cor. 3,3 – Consumir-se (2 Cor 3,7)<br /></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Ação discreta, direta, completa.<br /></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Mexe na estrutura<br /></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Decisão, renúncia, esvaziamento, obediência.<br /></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Para impactar a Bahia.<br /></span></div><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">D – FIDELIDADE OBJETIVA<br /></span></p></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Onde está teu tesouro... 1 Cor 3,11<br /></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Onde estou alicerçando o meu ministério?<br /></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Deus é objetivo<br /></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Fé e obras.<br /></span></div><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">PREGAÇÃO DE JULIANE<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;"><strong>INTRODUÇÃO<br /></strong></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">A garantia de que vale a pena ser de Deus é quando a nossa vida é transformada.<br /></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">A primeira graça que o Senhor Espírito Santo realiza em nós e o arrependimento dos nossos pecados.<br /></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Precisamos despertar para os carismas do Espírito.<br /></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Aonde você estiver como músico e artista de Deus, não perca tempo.<br /></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">As pessoas rebeldes só estão na defensiva. É tempo de ter ousadia do Espírito.<br /></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">O que o Espírito pode fazer nós não percebemos a dimensão. "Vá, porque o Espírito Santo te usará!"<br /></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Aproveite o tempo que você tem para Evangelizar.<br /></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Se todos tivermos uma meta, se tivermos ousadia, Deus vai nos usar.<br /></span></div><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;"><strong>SER COMO JOÃO BATISTA<br /></strong></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">João 1,19-23<br /></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">São pequenos detalhes que identificam a quem servimos: se a Deus ou se é à música.<br /></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">É preciso decisão!<br /></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Está aqui a maior definição daquilo que é a RCC e a resposta do que somos como músicos e artistas.<br /></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">João Batista sabia de sua missão e se tornou modelo para o Ministério de Música e Artes porque nós somos elogiados e achamos que somos "os bons".<br /></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Quando o orgulho e a auto-suficiência entram em nosso coração, tudo o que construímos vai cair por terra. O orgulho é avassalador.<br /></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">O risco é trabalhar muito e não ver os frutos.<br /></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">VOZ – propaga o que a pessoa produz. Ela depende de quem emite som para executar sua função.<br /></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Hoje o Senhor chama um corpo profético que se chama Ministério de Música e Artes que é essa voz profética na Igreja e no mundo.<br /></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Somos chamados a duas coisas:<br /></span></div></li></ul><ol><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;"><strong>Preparar o Caminho do Senhor</strong>. Anunciar que o Reino de Deus está próximo, que Jesus vai voltar. Preparar o coração das pessoas para que se voltem para Deus e para a Igreja. Somos chamados, neste momento, a ser esta voz profética.<br /></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;"><strong>Curar os corações doloridos</strong>. René Laurentim fala do relógio de Nossa Senhora. O Tempo está próximo para a Vinda de Jesus. Estamos perdendo tempo com o que passa. Somos chamados para amar e servir a Jesus. No ato de dizer SIM eu assumi o ministério com seriedade. Há muitos que não entenderam a dimensão do ministério de música e artes. Cantam bem mas os frutos não vêm pois, as pessoas não fazem uma experiência pessoal com Jesus quando ouvem cantar.<br /></span></div><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;"><strong>O GRUPO DE ORAÇÃO<br /></strong></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p></li></ol><ul><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">É preciso dar o melhor no Grupo de Oração pois, a pessoa reza a vida toda e consegue enviar o irmão para o Grupo de Oração mas, devido a falta de unção e autoridade, o ministério de música não consegue cumprir sua função por causa do pecado, da divisão, da desobediência, tocando o que quer e na hora que quer.<strong><br /></strong></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Por causa da nossa omissão e irresponsabilidade, muitos não experimentam Deus. Por causa da nossa falta de zelo para com o ministério, muitos não experimentam Deus. Isso é muito sério.<strong><br /></strong></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">O deserto é a realidade que estamos encontrando (misérias, pessoas frias, etc.)<strong><br /></strong></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">O Senhor está investindo tudo em nós, por isso, não podemos perder tempo.<strong><br /></strong></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Não temos dimensão do poder que está em nossas mãos, poder que a música tem de curar e libertar.<strong><br /></strong></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">É preciso que a dança cumpra sua função de levar as pessoas a se libertarem em Deus. <strong><br /></strong></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">É preciso permitir que o Espírito Santo passe por mim e chegue às pessoas.<strong><br /></strong></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-size:12;"><span style="font-family:Times New Roman;">Mateus 9,36 </span><span style="font-family:Wingdings;">à</span><span style="font-family:Times New Roman;"> as pessoas acham que Deus as esqueceu. Precisamos mostrar para elas que Deus as ama.<strong><br /></strong></span></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">É esse olhar de misericórdia que temos que receber Dele.<strong><br /></strong></span></div><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;"><strong>A LUTA CONTRA O PECADO<br /></strong></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Nossa frieza e nosso pecado, por vezes é maior que o das pessoas. Se não faço experiência como posso testemunhar?<strong><br /></strong></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Se eu aceitei o Chamado, tenho que ser santo. Não posso servir a Deus em pecado. Não posso fazer o Nome de Deus ser pisoteado.<strong><br /></strong></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Participar é diferente de servir. Aquele que participa leva a vida do jeito que quer, aquele que serve, assume com o Senhor.<strong><br /></strong></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Quando estamos em pecado a unção é barrada e reduzimos a ação do Espírito Santo. É como se eu não fosse batizado.<strong><br /></strong></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Sem o Batismo a pessoa tem o Espírito Santo de forma natural de forma a sustentar-se. Quando a pessoa é batizada, a ação do Espírito Santo passa a ser sobrenatural. É a potência do Espírito Santo na minha vida, o poder do Espírito Santo como deveria acontecer.<strong><br /></strong></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">O poder do Espírito Santo como deveria acontecer, não acontece se estamos em pecado. Não move os corações ao Senhor pois, sai de um coração frio. A ação de Deus é barrada.<strong><br /></strong></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">É necessário luta diária contra o pecado.<strong><br /></strong></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">É hipocrisia falar de Jesus como Senhor, se não lutamos contra o pecado.<strong><br /></strong></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Se realmente é Jesus que você quer, é preciso ter decisão. Não tem meio-termo.<strong><br /></strong></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Se ainda não decidiu:<strong><br /></strong></span></div></li></ul><ol><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">É tempo de voltar;<strong><br /></strong></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Se decidir não mudar, é preciso sair do ministério e voltar quando tiver decidido.<br /></span></div></li></ol><ul><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">É preciso estar em processo de luta diária. Buscar a Deus.<br /></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Não ser amigo íntimo do pecado.<br /></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Pelo pecado barro todo o poder de Deus.<br /></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Não posso impedir a Obra por causa da hipocrisia.<br /></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Falta sinceridade no nosso ministério.<br /></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Quando nos decidirmos, a coisa vai acontecer.<br /></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Não podemos brincar com o pecado.<br /></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">A primeira coisa que o Pecado faz é endurecer o nosso coração.<br /></span></div><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;"><strong>O PODER DE DEUS<br /></strong></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /> </p></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Nos preocupamos com tudo, menos com a pessoa que esta ali, no Grupo de Oração.<br /></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Nosso ministério precisa da ação direta do Espírito Santo no nosso coração.<br /></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Pedir o Espírito Santo e Ele vem em auxílio às nossas fraquezas. O Espírito Santo é nossa força e nos dá coração de carne.<br /></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">É o amor compaixão, docilidade, convicção que vai tocar as pessoas. Tudo vai partir do coração que ama a Deus.<br /></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Com nossa vergonha, traímos o Senhor. Esta Palavra (v. 27) precisa estar cravada em nossos corações.<br /></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Não vista a camisa somente, sue a camisa pois, o Senhor merece.<br /></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Com tanta coisa boa para ser feita não percamos tempo. Tem muito serviço e pouca gente para fazê-lo.<br /></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">O tempo em que estamos reclamando é um tempo onde deveríamos estar rezando.<br /></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Mt. 10,1. Precisamos viver a Palavra. Precisamos tirar tempo para a Palavra. Este é o poder que Deus nos deu, o poder que Deus confiou a nós e que nos acompanha quando exercemos nossa missão.<br /></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Treva e luz não cabe no nosso lugar, por isso, não podemos estar no pecado.<br /></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Dança e teatro precisam assumir a autoridade de Deus. Música é exorcismo, não foi feita para ocupar espaço e tornar pessoas felizes.<br /></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Se eu entrei, o Demônio terá que sair.<br /></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Quando o Ministério de Música está cheio do Poder de Deus, não tem como o Demônio ficar ali. Pode ser o mais firme, seu eu cheguei ali cheio do Poder de Deus, o Demônio vai ter que ir embora.<br /></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">O mesmo Espírito que agiu em Jesus está em você. Não permita que o Inimigo lhe cegue.<br /></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">É preciso se esforçar, pôr os joelhos no chão, pregar Em Nome de Jesus.<br /></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">O que precisamos hoje é nos levantar na arte para trazer as almas para Deus.<br /></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Eu e Deus somos a maioria. Pode faltar tudo mas, não pode faltar Jesus.<br /></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Se você tem voz, com Jesus, com o pouco que tem, você pode tudo.<br /></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Onde estiver um artista que ora, o poder de Deus estará ali.<br /></span></div><p><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Ser 100% artista que ora.</span></p></li></ul></span>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/11400926851555268364noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6753469771690870331.post-68364352968432292392009-10-24T16:21:00.004-03:002009-10-24T17:25:05.379-03:00<span xmlns=""><br /><p style="TEXT-ALIGN: center"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:20;"><strong>UMA FÉ QUE PENSA,<br /></strong></span></p><br /><p style="TEXT-ALIGN: center"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:20;"><strong>UMA CIÊNCIA QUE CRÊ<br /></strong></span></p><br /><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /></p><br /><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /></p><br /><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;"><strong>I - O CONHECIMENTO DE DEUS<br /></strong></span></p><br /><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">O homem que procura Deus descobre certas "vias" para aceder ao conhecimento de Deus: o mundo; a pessoa humana (C.I.C. 31-35)<br /></span></p><ul><br /><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">A Sagrada Escritura ensina a possibilidade de chegar a Deus pela natureza: Rm 1,18-20;<br /></span></div></li><br /><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Santo Tomás de Aquino e as Vias do Conhecimento de Deus:</div><p style="TEXT-ALIGN: justify" align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjf4hL968d_EbYpPx-iK93Mk2I83jxgsmMcTfU7hax06-w0ZDpB_Tic1nP4qtksa6SXaAso5ERjx8LF0wSNEOBbDSIN3qjRm40NdUxOcnBtAIzARj4wauV3xPmP1nGtyGCDovd36JKxdig/s1600-h/8.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5396263563768227074" style="WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjf4hL968d_EbYpPx-iK93Mk2I83jxgsmMcTfU7hax06-w0ZDpB_Tic1nP4qtksa6SXaAso5ERjx8LF0wSNEOBbDSIN3qjRm40NdUxOcnBtAIzARj4wauV3xPmP1nGtyGCDovd36JKxdig/s400/8.jpg" border="0" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjf4hL968d_EbYpPx-iK93Mk2I83jxgsmMcTfU7hax06-w0ZDpB_Tic1nP4qtksa6SXaAso5ERjx8LF0wSNEOBbDSIN3qjRm40NdUxOcnBtAIzARj4wauV3xPmP1nGtyGCDovd36JKxdig/s1600-h/8.jpg"></a><br /></span></p><p style="MARGIN-LEFT: 18pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">1ª VIA : No mundo existem múltiplos movimentos e mudanças. <strong>Deus é o movente não movido.<br /></strong></span></p><br /><p style="MARGIN-LEFT: 18pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">2ª VIA: Existem múltiplas causas neste mundo, concatenadas entre si numa linha de dependência e subordinação. <strong>Deus é a primeira causa causante e não causada. A causa absoluta.<br /></strong></span></p><br /><p style="MARGIN-LEFT: 18pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">3ª VIA: Deus não recebeu o ser (existência), Ele é o ser (existência). Todos os demais receberam o ser (existência). <strong>Ou Deus, o Ser Absoluto, Necessário, não contingente, existe e é a razão suficiente de todos os demais seres, que são contingentes..., ou nada existe.<br /></strong></span></p><br /><p style="MARGIN-LEFT: 18pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">4ª VIA: No mundo existem perfeições transcendentes (a verdade, a bondade, o amor, a justiça...) em diversos graus. Elas supõem a existência de um ser no qual tais perfeições existem sem limites. <strong>No mundo existem seres mais ou menos bons. Só posso falar de "mais" e "menos" se existe o Absoluto ou o Ilimitado. Este é o próprio Deus.<br /></strong></span></p><br /><p style="MARGIN-LEFT: 18pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">5ª VIA: <strong>Existe em seres que não têm inteligência, uma ordem elevada, obtida com elementos cuja natureza é indiferente a esta ou aquela combinação. Ora tal ordem exige uma inteligência que tenha concebido tais elementos e os tenha combinado entre si</strong>. Tal inteligência suprema é Deus. As ciências naturais hoje, reconhecem a harmonia do universo e parecem descobrir cada vez mais os vestígios de Deus Criador e Conservador de todos os seres naturais.<br /></span></p></li></ul><br /><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /></p><br /><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /></p><br /><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;"><strong>II – A FÉ<br /></strong></span></p><br /><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /></p><br /><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /></p><br /><ul><br /><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;"><strong>A fé.</strong> O Professor Felipe Aquino, no livro "Ciência e Fé em harmonia", ensina algumas verdades sobre a fé.<br /></span></div></li></ul><br /><ol style="MARGIN-LEFT: 54pt"><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">A Fé não é um sentimento cego nem um ato de confiança afetiva em Deus, mas sim uma atitude da inteligência, que, movida pela vontade livre, diz sim a Deus que se revela. (C.I.C. 180)Não se pode crer em qualquer crença... só se pode crer em algo que a inteligência examinou e aprovou. Tomás de Aquino diz que <em>" O homem não acreditaria se não visse que deve crer.</em>"<br /></span></div></li><br /><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">O ato de fé supõe reflexão e decisão consciente e responsável.<br /></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">A fé é uma graça de Deus, uma virtude sobrenatural infundida por Ele. (C.I.C. 179) Tomás de Aquino diz que " crer é um ato da inteligência que assente à verdade divina a mando da vontade movida por Deus através da Graça". </span><br /></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">A fé se expressa em fórmulas.<br /></span></div></li><br /><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">A fé é uma realidade mais certa que qualquer conhecimento humano, porque se funda na própria Palavra de Deus que não pode mentir.<br /></span></div></li><br /><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Sério obstáculo à fé é o racionalismo.<br /></span></div></li></ol><br /><ul><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Padre Afonso Rodrigues (Psicologia da Graça): o dever-ser é a razão formal de cada ser... .Todo ser se especifica pelo seu objeto... . "O Bem transcende a essência para a qual ele tende". (Platão. República 509b)... Temos então a finalidade divina da essência humana... A atitude mais profunda do nosso ser é a aceitação do criador e a própria entrega a Ele.<br /></span></div></li></ul><br /><p style="TEXT-ALIGN: justify"></p><br /><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;"><strong>III – MEDICINA E RELIGIÃO<br /></strong></span></p><br /><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Dr. Roque Savioli, Diretor do Incor de São Paulo, nos livros "Milagres que a medicina não contou" e outros apresenta os seguintes dados:<br /></span></p><br /><ol style="MARGIN-LEFT: 54pt"><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">A partir do Século IV, organizações religiosas ligadas à Igreja Católica foram pioneiras na construção dos primeiros hospitais do ocidente com o objetivo de atender à população carente que necessitava de cuidados médicos. Os médicos eram formados nos mosteiros.<br /></span></div></li><br /><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">A partir da metade do século XIX, o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, a grande evolução do pensamento humano e o advento da medicina científica, separaram totalmente a medicina da religião.<br /></span></div></li><br /><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">No Século XX, Freud admitia que a religião poderia causar doença psicológica, a chamada "neurose obsessiva universal", descrevendo as experiências místicas como "regressão ao narcisismo primário". Jung, seguidor de Freud, contestava seu mestre ao admitir que a busca de um bem estar espiritual era fator preponderante para a manutenção da saúde mental.<br /></span></div></li><br /><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Nos últimos anos do século passado vários centros mundiais de pesquisas médicas começaram a mostrar interesse em analisar os efeitos da espiritualidade e da religiosidade sobre a evolução das doenças, iniciando-se um movimento de reaproximação da medicina e da religião. As pesquisas realizadas constataram que a Religião influencia na saúde das pessoas.<br /></span></div></li><br /><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Existe em nosso cérebro o chamado "centro da fé", que responde aos estímulos espirituais. Este, ao ser estimulado por um momento de oração, pode ocasionar resposta dos centros de imunidade orgânica.<br /></span></div><br /><ol><br /><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;"><strong>Mortalidade:</strong> Estudo de 28 anos, com 5286 adultos com idades entre 21-61 anos, mostrou que nos praticantes de religião, havia 23% a menos de mortalidade do nos não praticantes. (Strawbridge, W.J. Am. J. Publich Health, 87: 957,997) – Meta-análise de 42 estudos, com mais de 126.000 casos revelou que os religiosos tem 29% de possibilidade de viver mais tempo do que os não religiosos.<br /></span></div></li><br /><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;"><strong>Hipertensão Arterial:</strong> Ao estudar 3963 pessoas, notou-se que aqueles que praticavam religião (ir à missa mais de uma vez por semana) tinha menor incidência de hipertensão arterial. (Int. J. Psychiatry Med, 24:122,1998)<br /></span></div></li><br /><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;"><strong>Doenças Cardiovasculares: </strong>Estudo prospectivo de 23 anos de 10.059 casos, revelou que judeus ortodoxos tem risco coronário 20% menor do que os não religiosos. (Cardiology, 82: 100,1993)<br /></span></div></li><br /><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;"><strong>Depressão: </strong>Comprovou-se que o envolvimento religioso é fator de prevenção contra a depressão em adultos com câncer. (Musik, MA; Koening, H.G.; Hays, J.C.: Cohen, H. J-J Gerontol., 53, 1998)<br /></span></div></li></ol></li></ol><br /><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /></p><br /><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /></p><br /><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;"><strong>IV – A CIÊNCIA E A FÉ<br /></strong></span></p><br /><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /></p><br /><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /></p><br /><ul><br /><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">O Papa João Paulo II começou a Encíclica "Fé e Razão" dizendo que: "<em>A Fé e a Razão são as duas asas com as quais o espírito humano alça vôo para contemplar a verdade."</em>(1)<br /></span></div></li><br /><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">O grande cientista francês Louis Pasteur, da Sorbone, cristão convicto, dizia que "<em>a pouca ciência afasta de Deus, mas a muita ciência aproxima de Deus</em>."<br /></span></div></li><br /><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Entre a fé e a razão não há oposição ou obstáculos. Os obstáculos estão nas pessoas.<br /></span></div></li><br /><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Mais do que ninguém, o cientista deveria ser também um homem de fé, pela simples razão de que o pesquisador é aquele que mais de perto pode "tocar" a face de Deus, oculta, mas presente, nas maravilhas da natureza, que Ele criou sem precisar de nada.<br /></span></div></li><br /><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">No século XIX, no auge do racionalismo que rejeitava o espiritual, era comum dizer que a ciência e a fé não combinavam entre si. Hoje, a própria ciência insinua a existência de uma <em>Inteligência Superior</em>, responsável pela ordem do universo; e o estudo da origem e do desenvolvimento da matéria tem levado o homem a reconhecer um Ser Supremo.<br /></span></div></li><br /><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Voltaire foi levado a dizer: <em>"O mundo me perturba e não posso imaginar que este relógio funcione e não tenha tido relojoeiro."</em>.<br /></span></div></li><br /><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Os materialistas querem substituir Deus pelo acaso, como se este fosse "inteligente" e capaz de programar e executar algo, mas hoje não se crê mais nisso. O acaso é cego e não pode criar e ordenar nada. Como dizia Einstein, "Deus não joga dados'.<br /></span></div></li><br /><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Não há oposição entre a ciência e a fé, pelo simples fato de que ambasa são obras do mesmo Deus. A ciência é o nutriente da inteligência, enquanto a fé é o alimento da alma. Onde termina o limite estreito de alcance da ciência, começa o horizonte infinito da fé. Ambas se completam.<br /></span></div></li><br /><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">A fé, no seu sentido próprio e pleno, supõe credenciais racionais que indicam ao fiel que ele pode crer; que tal artigo de fé não é absurdo, ilógico ou irracional. O ato de crer é um ato da inteligência, que sabe por que crê; porque examinou os assuntos e a autoridade das proposições da fé e de quem as propõe.<br /></span></div></li><br /><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">É preciso evitar tanto o racionalismo quanto o fideísmo. Santo Agostinho diz: <em>"Presta atenção no que vês e procura quem não vês. Crê naquele que não vês, por causa das realidades que vês."</em><br /></span></div></li></ul><br /><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /></p><br /><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /></p><br /><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">4.1 A CIÊNCIA E A FÉ SE AUXILIAM MUTUAMENTE<br /></span></p><br /><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /></p><br /><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /></p><br /><ul><br /><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">A fé precisa da luz da ciência para não se tornar cega (fideísmo) e não se tornar fanática, fundamentalista e perigosa.<br /></span></div></li><br /><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">A Ciência precisa da fé para não cair no racionalismo e não colocar as suas descobertas a serviço do mal.<br /></span></div></li><br /><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">A Doutrina Moral da Igreja Católica nos ensina que "<em>nem tudo o que é tecnicamente possível é moralmente aceitável</em>."<br /></span></div></li><br /><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Relações da Igreja Católica com a Ciência:<br /></span></div></li></ul><br /><ol style="MARGIN-LEFT: 54pt"><br /><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">A Igreja fundou a primeira Universidade do mundo, a de Bolonha, na Itália, por volta do ano mil.<br /></span></div></li><br /><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">O Vaticano possui cinco Academias: Ciências; Ciências Sociais; Vida; Cultorum Martyrum; Eclesiástica.<br /></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">É à luz das ciências que a Igreja caminha para compreender melhor a "revelação" do sobrenatural, sem dispensar, é claro, a graça de Deus.<br /></span></div></li><br /><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">A Igreja é muito cautelosa ao falar de milagres. Ela tem consciência de quem muitos fenômenos maravilhosos são explicáveis pelas ciências (critérios: fato histórico; inexplicável pela ciência; acontecido em contexto digno de Deus).<br /></span></div></li><br /><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Porque a Igreja sempre preservou a Ciência, e sempre viu nela um grande dom de Deus para o homem, que toda a civilização ocidental foi preservada quando da destruição do império romano pelos bárbaros.<br /></span></div></li><br /><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Foram os monges e religiosos que guardaram e reproduziram nos seus mosteiros os clássicos da literatura greco-romana<br /></span></div></li><br /><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Na Idade Média, ao lado de cada Igreja havia um hospital e uma escola. Isto levou o povo a dizer "é bom viver à sombra do báculo", isto é, sob a proteção da Igreja.<br /></span></div></li></ol><br /><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /></p><br /><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /></p><br /><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">4.2 A CIÊNCIA PRECISA DA FÉ<br /></span></p><br /><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /></p><br /><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /></p><br /><ul><br /><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">A ciência não pode caminhar sem a fé. É esta que lhe confere os critérios éticos e morais para a sua conduta e para a aplicação dos seus conhecimentos para o bem do homem, e não, contra ele. O homem deve vir antes da Ciência.<br /></span></div></li></ul><br /><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;"><br /></span></p></span>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/11400926851555268364noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6753469771690870331.post-26662049501166926812009-10-24T16:15:00.003-03:002009-10-24T16:58:36.474-03:00<span xmlns=""><p style="TEXT-ALIGN: center"><span style="font-family:Algerian;font-size:12;">SERVOS DO SENHOR, ESFORÇAI-VOS POR CUMPRIR VOSSOS SERVIÇOS<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: center"><br /></p><p style="TEXT-ALIGN: center"></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;"><strong><span style="font-size:15;">I – </span><span style="font-size:14;">INTRODUÇÃO<br /></span></strong></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Quando uma profecia é verdadeira ela causa inquietude no coração de quem a escuta e o coração só se aquieta quando a pessoa coloca em prática a profecia.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">O senhor está falando que é preciso assumir o posto, viver a vontade de Deus e semear Pentecostes no mundo. Se obedecermos à Sua Voz, com a unção e a ousadia que recebemos, em breve, muito em breve, o mundo será transformado. Se cada carismático for o que é chamado a ser, o mundo será transformado. Se cada grupo de Oração viver a sua identidade, o mundo será impactado pela força e vigor do Espírito Santo.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Não podemos mais nos acomodar e ficar com medo de assumir aquilo a que somos chamados.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Apressai-vos em assumir os vossos postos, diz o Senhor.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;"><strong><span style="font-size:15;">II – </span><span style="font-size:14;">APRESSAI-VOS EM ASSUMIR OS VOSSOS POSTOS<br /></span></strong></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /></p><p style="MARGIN-LEFT: 113pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:10;">Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis, progredindo sempre na obra do Senhor, certos de que vossas fadigas não são em vão, no Senhor.<br /></span></p><p style="MARGIN-LEFT: 113pt; TEXT-ALIGN: justify"><br /></p><p style="MARGIN-LEFT: 113pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:10;">Disseram uns aos outros: Levantemos nossa pátria de seu abatimento e lutemos por nosso povo e nossa religião.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">"Apressai-vos em assumir os vossos postos!"<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Quando o Senhor fez surgir esta Profecia no Conselho Nacional da Renovação, aconteceu um grande momento de efusão do Espírito Santo no seio da Renovação Carismática do Brasil. Até aquele momento, o Conselho Nacional bem como, todas as estruturas do movimento, estavam como que atônitas, sem saber para onde o Espírito estava conduzindo o nosso movimento. Havia muita reclamação a respeito dos problemas que ocorriam incessantemente nos quatros cantos do país e não faltavam os lamentadores de plantão, que ficavam acusando os líderes e os servos de estarem fugindo da essência da Renovação Carismática Católica. Confesso para vocês, que, cheguei a pedir a Deus algumas vezes que retirasse o fórum de discussão que existia no portal da RCC Brasil pois, as pessoas estavam usando o espaço para lamentar a situação dos Grupos de Oração. Algumas vezes eu deixei registrada a minha opinião a esse respeito e exortei os irmãos a deixar de saudosismo estéril e assumir a novidade do Espírito para nossos tempos.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Interessante ver o modo como o Espírito age. Há uma pergunta que se repete sempre, no início de uma efusão do Espírito. A pergunta é: "Onde está a força do Senhor? O que fazer para ter o poder de Deus?" Esta pergunta foi dirigida aos Apóstolos no dia de Pentecostes e Pedro deixou uma resposta clara: "Pedro lhes respondeu: Arrependei-vos e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo". Os santos fizeram esta pergunta e a partir dela surgiram os vários movimentos de renovação da Igreja. O movimento dos mendicantes, com Francisco de Assis como maior expoente, o movimento de renovação litúrgica, a Contra-Reforma, a Reforma do Carmelo com Tereza D'Ávila e João da Cruz. Chegamos ao Século XX e encontramos um Papa se questionando. Estou falando de João XXIII, o Papa que convocou o Concílio Vaticano II.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Em Paulo VI, temos um grande exemplo de um homem de Deus que se questiona. Ele diz na Evangelli Nuntiandi:<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /></p><p style="MARGIN-LEFT: 113pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:10;">O que é que é feito, em nossos dias, daquela energia escondida da Boa Nova, suscetível de impressionar profundamente a consciência dos homens? Até que ponto e como é que essa força evangélica está em condições de transformar verdadeiramente o homem deste nosso século? Quais os métodos que hão de ser seguidos para proclamar o Evangelho de modo a que a sua potência possa ser eficaz?<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Logo após o Concílio Vaticano II, nos Estados Unidos, um grupo de jovens cristãos começa a se questionar: "onde estará o poder do Espírito do Senhor? Será que é possível ver a ação do Espírito Santo em nossos dias? Será que é possível ver o Espírito agindo no seio da Igreja Católica?" E a resposta todos sabemos qual foi. Surgiu a Renovação Carismática Católica.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Hoje, os nossos líderes, intercessores, formadores, enfim, o Povo de Deus, pergunta: onde está a Renovação no Espírito? O que fazer para que essa chama não se apague? Como resolver os problemas do movimento? E mais uma vez o Senhor, que acompanha o Seu Povo e a Sua Igreja, não se faz esperar. Ele vem e responde ao clamor do Seu Povo. Ele fala: "Apressai-vos em Assumir os Vossos postos! Serão dias em que ampliarei a vossa visão!"<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Esta Palavra do Senhor é muito forte e verdadeira. Apressai-vos! Esta é a Ordem do Senhor! Não é se apressar no sentido de correr. O Senhor não quer que tenhamos pressa! O que Ele quer é que assumamos corajosamente o nosso papel, a nossa missão na Igreja, o nosso ministério e serviço na RCC. O tempo é Dele. Não é preciso correr pois, é o Senhor quem guiará os nossos passos até à vitória. Mas, é preciso correr para o trabalho! Assumir o posto com ousadia, com coragem e com amor. Assumir o posto com fé no Senhor que fará a Obra.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Não devemos ter pressa de ver o resultado. É essa pressa que acaba destruindo as nossas estruturas e consumindo nossas energias. O Evangelho nos dá clareza sobre duas coisas:<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">1º Somos apenas semeadores. Quem dá o crescimento é o Senhor. "eu plantei, Apolo regou, mas Deus é quem fez crescer".<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">2º O Senhor está conosco sempre. A vitória é do Senhor que está conosco! "Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo".<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Qual será o resultado da Renovação Carismática Católica? Esta resposta pertence somente ao Senhor. Quem deve se preocupar com o destino das organizações sociais são os sociólogos. Embora a RCC seja um movimento social ela é, sobretudo, expressão concreta da vontade do Senhor e Ele é quem cuida desta semente. Nós somos apenas os semeadores. Os resultados virão do Espírito Santo, a seu tempo.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Quando entrei na Renovação a uns doze ou treze anos atrás, ouvia sempre uma verdade que quero partilhar aqui. A Renovação Carismática Católica não é um movimento. Ela é a Igreja em Movimento. O Batismo no Espírito é para toda a Igreja.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Hoje possuímos uma estrutura, estamos organizados em nossos grupos de oração, temos nossa formação e as perseguições passaram e, portanto, corremos um risco muito sério: sufocar o Espírito Santo que grita em nós nos impulsionando a evangelizar o seio da Igreja.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Em nossas estruturas, sendo aceitos pelos bispos e padres, trabalhando na pastoral de conjunto, podemos ir perdendo nossa identidade e, portanto, perdendo a capacidade de ser sal e luz, nos tornando incapazes de testemunhar o Batismo no Espírito a ponto de, motivar os irmãos das outras pastorais e movimentos a desejarem também, o Batismo no Espírito. Isso sim, é um grande risco para a RCC.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">João Paulo II nos delegou uma grande missão. Ele disse que era a Sua vontade – e sendo vontade do vigário de Cristo, é vontade de Cristo, pois, o que Ele liga na Terra é ligado no Céu – que difundíssemos no mundo todo a Cultura de Pentecostes, a única capaz de promover a civilização do amor e da harmonia entre os povos. E a Cultura de Pentecostes precisa ser difundida por nós, portanto, nada de ficar olhando o passado. É preciso correr para o nosso posto, cumprir a vontade de Deus. Se cada um fizer a Sua parte, o Batismo no Espírito irá chegar a todos, e em breve, muito em breve, esse mundo todo será renovado.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Enviai o vosso Espírito Senhor, e renovai a Face da Terra! Esse é o clamor que cada um de nós precisa fazer todos os dias. Esse é o grito que precisa brotar da nossa alma! Esse é o grito do verdadeiro carismático.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Assumamos os nossos postos!<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;"><strong><span style="font-size:15;">III – </span><span style="font-size:14;">COMO ASSUMIR ESSA PROFECIA?<br /></span></strong></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">No momento em que recebi o tema dessa pregação e que me coloquei em oração a fim de, preparar este momento, comecei a ler o texto de outra pregação sobre este tema que havia preparado para outro encontro numa diocese da Bahia. E o Espírito começou a revelar algo que retrata um pouco a nossa realidade enquanto movimento eclesial.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Em primeiro lugar, vamos reler a profecia de Ageu.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /></p><p style="MARGIN-LEFT: 113pt; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:10;">No segundo ano do reinado de Dario, no vigésimo primeiro dia do sétimo mês, a palavra do Senhor fez-se ouvir por intermédio do profeta Ageu nestes termos: Fala ao governador de Judá, Zorobabel, filho de Salatiel, ao sumo sacerdote Josué, filho de Josedec, e ao resto do povo. Haverá alguém entre vós que tenha visto esta casa em seu primeiro esplendor? E em que estado a vedes agora! Tal como está, não parece ela insignificante aos vossos olhos? Todavia, ó Zorobabel, tem ânimo, diz o Senhor. Coragem, Josué, filho de Josedec, sumo sacerdote! Coragem todos vós, habitantes da terra, diz o Senhor. Mãos à obra! Eu estou convosco - oráculo do Senhor dos exércitos. Segundo o pacto que fiz convosco quando saístes do Egito, meu espírito habitará convosco. Não temais. Porque isto diz o Senhor dos exércitos: Ainda um pouco de tempo, e abalarei céu e terra, mares e continentes; sacudirei todas as nações, afluirão riquezas de todos os povos e encherei de minha glória esta casa, diz o Senhor dos exércitos. A prata e o ouro me pertencem - oráculo do Senhor dos exércitos. O esplendor desta casa sobrepujará o da primeira - oráculo do Senhor dos exércitos. Sim, farei reinar a paz neste lugar, diz o Senhor dos exércitos.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">O Senhor dará um novo esplendor à Sua Casa. E o que é a Casa de Deus, senão a vida do Seu Povo, o Coração dos adoradores?<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">O Senhor levantará um povo novo, de louvor e adoração. O Senhor levantará um povo que se prostre diante do Seu Filho Jesus. O Senhor levantará um país de santos. Se os nossos grupos de oração estavam se tornando cemitérios de profetas, quero afirmar agora, que se cumpre em nosso meio, a profecia de Ezequiel, o Espírito Santo está vindo sobre os ossos secos e eles estão ganhando carne e vida nova. Os profetas estão se levantando. Será apenas uma questão de tempo e veremos o esplendor da Casa de Deus que será o Seu Povo renovado. Existe uma música da liturgia de Pentecostes que ilustra bem esta profecia: "O Espírito de Deus fará surgir um povo renovado!" Sim, de fato é isto o que acontece. O Espírito de Deus fará surgir um povo renovado, um povo que se prostra diante de Jesus, um povo adorador.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Para assumir esta profecia precisamos, antes de mais nada, da conversão do coração. Se estávamos olhando para trás, para as dificuldades e aparentes derrotas; se estávamos com saudade do antigo esplendor do nosso movimento e querendo repetir as mesmas experiências carismáticas dos primeiros, mudemos o nosso pensamento. Ninguém conseguirá aprisionar o Espírito Santo. Ele é vento. E também, ninguém conseguirá resistir ao Espírito Santo. Ele é fogo. A ordem não é olhar para o passado e sim, assumir o posto. Não percamos mais tempo com saudosismos estéreis. O Senhor nos quer íntegros, no presente, no hoje da nossa história, da nossa realidade. O Pentecostes está acontecendo agora. Há um novo derramamento do Espírito. Há um novo movimento da parte de Deus e a Igreja está sendo batizada no Espírito Santo. Nunca como hoje – exceto no Primeiro Pentecostes - a Igreja esteve tão próxima de ser totalmente batizada no Espírito Santo. Basta que assumamos o nosso posto!<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Mas, para assumir este posto se faz necessário:<br /></span></p><ol><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;"><strong>Acreditar no Poder do Batismo no Espírito</strong>. Acreditar com o coração. Acreditar que o Senhor pode e vai fazer a Renovação da Igreja e do mundo. Acreditar numa juventude santa. Acreditar numa sociedade nova. Crer em Jesus e crer no Espírito que Ele nos dá.Ele nos dá.<br /></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;"><strong>Acreditar no Batismo no Espírito que acontece hoje</strong>. Saber, com o coração e com a mente, que Jesus está dando o Seu Espírito neste momento. Mesmo que não vejamos nada, continuar firme no ministério que Ele nos concedeu, na expectativa do derramamento do Espírito Santo. Pois, o Espírito vem quando Deus quer e vem repentinamente. Fazer de cada grupo de oração um verdadeiro momento de Pentecostes. Dar tudo de si para que, em cada reunião de oração, todos – SEM EXCEÇÃO – façam uma experiência. É certo que não podemos forçar mas, podemos ter atenção para envolver cada irmão e cuidar pela boa ordem e discernimento das nossas reuniões para que elas cumpram seu objetivo.<br /></span></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;"><strong>Conversão do coração</strong>. Uma passagem que não sai do meu coração enquanto preparo esta pregação é a que está em Apocalipse 2,4 que fala da volta ao primeiro amor. Mas, o que é voltar ao primeiro amor senão, a busca pessoal e constante da conversão do coração? Isto equivale a cuidar do próprio Batismo no Espírito. Um carismático que não cuida do próprio coração não conseguirá produzir frutos. O fogo do Senhor, aquele fogo que Jesus veio trazer à Terra, Ele precisa arder primeiramente em nossos corações. De nada valem as estruturas se não houver zelo missionário. E só haverá zelo missionário e prontidão em anunciar o Evangelho, se houver Batismo no Espírito Santo. A nossa identidade, a nossa missão, a nossa experiência de Deus. Batismo no Espírito Santo. Este é o nosso lema, o nosso nome, esta é a nossa identidade, a nossa vida. Para viver o Batismo no Espírito e a conversão, precisamos da oração pessoal e comunitária, sobretudo, da Santa Missa e da Palavra de Deus. </span></div></li></ol><p style="TEXT-ALIGN: justify"><strong><span style="font-family:Times New Roman;font-size:7;"></span></strong> </p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><strong><span style="font-family:Times New Roman;font-size:7;">IV – </span><span style="font-family:Times New Roman;font-size:7;">SER APÓSTOLOS DA EFUSÃO DO ESPÍRITO SANTO<br /></span></strong><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;"></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Nestes últimos tempos, uma imagem não cessa de inspirar minha oração e meu apostolado. É a imagem da doação total de Nossa Senhora. E é com ela, que gostaria de terminar esta pregação.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Maria recebeu um chamado. Ela poderia ter dito não. Mas, preferiu dizer o SIM pessoal, livre, consciente e total. Na verdade, todo chamado do Senhor exige uma resposta que possua estas quatro características: um sim pessoal, livre, consciente e total.<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;"><strong>Ela dá uma resposta pessoal</strong>. Quando Maria dá o sim. Ela faz isso sozinha. Não é influenciada por ninguém, o que, nem sempre acontece com as respostas que escutamos em nossos encontros emocionantes.<br /></p></span><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">O maior momento de Batismo no Espírito não é envolvido por atmosfera de emoção. O anjo aparece e Maria responde. Ela não está chorando, não está repousando no Espírito. Ela está escutando. Não tem ninguém para aconselhá-la. É somente ela e Deus. E Maria responde SIM. Ela dá uma resposta que havia sido gerada no Seu coração pela palavra e pela oração contínua. É resposta madura. Resposta de mulher de fé.<br /></p></span><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;"><strong>Ela dá uma resposta livre. </strong>Somente quem está livre de todas as amarras dos apegos humanos, da busca do dinheiro e do poder, das mágoas e preconceitos e, sobretudo, do medo, pode dar uma resposta assim. Uma resposta livre, expressão do louvor e da entrega de sua vida. Não é influenciada por desejos, sonhos, carências e preconceitos. É livre no conteúdo, na fonte, no desejo. É apenas desejo de amar a Deus. Talvez, uma resposta diferente da nossa quando assumimos alguns ministérios e coordenações. Quer compreender o grau da resposta de um carismático, observe-o no momento de deixar a função para seu sucessor. Maria é diferente. Ela é totalmente livre. Não precisa de nada para ser feliz e nem vai dar um sim por causa do status de ser mãe do Filho de Deus. É justamente por isso que ela é escolhida. A diferença entre Maria e nós é que Deus a escolheu por causa dos dons que ela havia recebido e nós somos escolhidos para receber os dons e mudarmos de vida. Deus nos chama porque sabe que será a única maneira de nos salvar.<br /></p></span><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;"><strong>Ela dá uma resposta consciente. </strong>Ela sabe da responsabilidade que está assumindo. Sabe do compromisso e, sobretudo, do caminho de Cruz e de dor que irá ter que percorrer. Tanto é assim, que ela pergunta ao anjo "Como se fará isto?". Maria não é uma menina ingênua, deslumbrada com a visita do anjo. Ela é mulher de fé e sabe que não poderá negar nada ao Senhor que lhe dá tudo, por isso, diz SIM.<br /></p></span><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Mas a resposta de Maria assume uma conotação totalizante. <strong>É um sim total.</strong> Todas as áreas da vida de Maria, os anos de sua vida e seus sonhos, projetos e vontades ficam empenhandos diante do projeto de Deus. Eles já não têm mais importância, quando, o que de fato importa, é ser grato ao Senhor e dar um sim total a Ele.<br /></p></span><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Só seremos fiéis à nossa vocação na Igreja quando seguirmos os passos de Maria e imitarmos o exemplo do Seu Sim.<br /></p></span><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Não é pouco, nem pequeno, o que temos de fazer. O Senhor nos chama à doação da vida pela implantação da Cultura de Pentecostes mas, só se implanta a Cultura de Pentecostes quando ela é realidade em nossa vida. Onde houver um carismático aí deve haver Pentecostes, Batismo no Espírito. Somos convocados a ser, na Igreja e na sociedade, rosto e memória de Pentecostes.<br /></p></span><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Pentecostes é agora, está acontecendo hoje. Precisamos ser apóstolos de Pentecostes. Precisamos ser apóstolos do Batismo no Espírito. Mas, repito, para isso acontecer, precisamos assumir o nosso posto e isso equivale a viver Pentecostes. É hora de arregaçar as mangas e começar a viver assim, pois, o Senhor está preparando um tempo novo para toda a Terra. Que nossa vida e nosso Grupo de Oração sejam verdadeiros Pentecostes. Estamos no tempo da Militância Apostólica e da Combatividade Profética. Estamos em tempo de batalha. Não é tempo de lamentar e chorar e sim, de ficar firme, clamando o Espírito Santo, confiando em Deus e servindo sem cessar, com a santidade de nossa vida.<br /></p></span><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Quando Pedro se encontrou com o Senhor à beira do lago, o Senhor lhe perguntou três vezes se o Apóstolo O amava ao que Pedro lhe responde afirmativamente. No último momento, o Senhor diz a Pedro: "Em verdade, em verdade te digo: quando eras mais moço, cingias-te e andavas aonde querias. Mas, quando fores velho, estenderás as tuas mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres". E o Evangelista anota que o Senhor se referia ao martírio de Pedro. Irmãos, viver a Cultura de Pentecostes é sinônimo de ser mártir. Primeiramente, tendo que renunciar à própria vida, comodidade e pecados, e em seguida, tendo que assumir a sua parte nos sofrimentos do Cristo Jesus.<br /></p></span><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">As investidas de satanás serão pesadas e o Senhor precisa de servos que fiquem firmes e não fujam dos postos. O nosso compromisso não é com a RCC somente, e sim, com o Senhor e com Sua Igreja. Família, doença, estudo, decepção, cansaço e depressão não podem me desviar do chamado. Toda minha vida precisa estar empenhada no projeto de levar o fogo de Pentecostes ao mundo e assim, ver a vitória de Deus acontecendo.<br /></p></span><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Somos poucos, mas, se ficarmos atentos e em nossos postos, renunciando a nós mesmos e vivendo a santidade, veremos a Obra de Deus se fazendo.<br /></p></span><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;"><strong>CONCLUSÃO</strong><br /></p></span><p style="TEXT-ALIGN: justify"><br /></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Gostaria de terminar contando um testemunho e fazendo um apelo.<br /></p></span><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">Faz um mês que fui convocado pela Prefeitura da minha cidade para assumir a função de professor depois de haver sido classificado em um concurso público. Confesso que não fiquei muito feliz quando recebi a notícia de que iria para a comunidade do Maritá, que fica a dezoito quilômetros da cidade e em plena caatinga. Mas, o Espírito Santo colocou em meu coração que eu iria para lá para viver concretamente o Batismo no Espírito, indo aonde ninguém quer ir e servindo aos pequenos do Reino. Confesso irmãos, que estou muito feliz e realizado.<br /></p></span><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">No Congresso Nacional deste ano, assistimos um vídeo sobre a situação dos nossos irmãos na Amazônia. Confesso que fiquei muito emocionado ao ver aquelas crianças passando fome e aqueles irmãos sem ter direito à Santa Missa e agora eu questiono: o que fazer? Como ficar calado diante desta situação? Como podemos viver tranquilos em nossas paróquias e grupos de oração quando irmãos morrem de fome do pão material e espiritual?<br /></p></span><p style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:Times New Roman;font-size:12;">É preciso ir. O Senhor nos chama. Vamos semear o Batismo no Espírito nesse mundo. Temos a única força que pode transformar todas as coisas. Sejamos firmes e não desanimemos.<br /></p></span></span>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/11400926851555268364noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6753469771690870331.post-59592717787989693922009-10-24T16:10:00.002-03:002009-10-24T16:30:20.129-03:00<span xmlns=""><p style="TEXT-ALIGN: center"><strong>O AMOR DE DEUS PELO HOMEM<br /></strong></p><p style="TEXT-ALIGN: center">A Experiência<br /></p><p><strong>A EXPERIÊNCIA DO AMOR DE DEUS<br /></strong></p><ul><li>Nosso relacionamento com Deus será expressão de nossa intimidade com Ele.<br /></li><li>Nosso relacionamento com o irmão será reflexo da experiência do amor de Deus que houvermos feito<br /></li><li>Níveis da experiência do amor de Deus:<br /></li></ul><ol><li>Teológico<br /></li><li>Sensitivo<br /></li><li>Profundo<br /></li></ol><ul><li>Onde posso descobrir o amor de Deus por mim em cada um desses níveis?<br /></li><li>Como é possível crescer no amor de Deus?<br /></li></ul><p><strong>CRESCER NA EXPERIÊNCIA<br /></strong></p><ul><li><div style="TEXT-ALIGN: justify">Há uma tentação muito séria que consiste em ficar no superficial no que se refere ao amor de Deus sem permitir que a Salvação entre na minha casa e faça acontecer em mim a alegria evangélica. O amor de Deus sempre me traz a alegria e a Paz<br /></div></li></ul><ol><li><div style="TEXT-ALIGN: justify">A alegria do Filho Pródigo (Lc. 15,11-32)<br /></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify">A Pérola (Mt. 13,45ss)<br /></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify">A Dracma Perdida (Lc 15,8ss)<br /></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify">João Batista (Lc 1,41)<br /></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify">Zaqueu "<strong>Disse-lhe Jesus: Hoje entrou a salvação nesta casa, porquanto também este é filho de Abraão".</strong> (Lc 19,9)<br /></div></li></ol><ul><li><div style="TEXT-ALIGN: justify">Fazer a experiência do amor de Deus é trocar o amor que tenho ou procuro pelo amor que Ele me dá. É a experiência da Salvação.<br /></div></li></ul><p style="TEXT-ALIGN: justify"><strong>PASSOS PARA O CRESCIMENTO<br /></strong></p><ul><li><div style="TEXT-ALIGN: justify">O amor de Deus é progressivo. Somente quem cresce na vida no Espírito poderá experimentá-lo.<br /></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify">O amor de Deus não se confunde com <strong>motivação</strong> embora, nos motive. O amor de Deus não se confunde com a <strong>Palavra</strong> embora, a Palavra de Deus alimente em nós, esse amor. O amor de Deus é mais que tudo. São coisas que " <strong><em>os olhos não viram, nem os ouvidos ouviram, nem o coração humano imaginou (Is 64,4), tais são os bens que Deus tem preparado para aqueles que o amam".</em></strong> (1Cor 2,9)<br /></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify">Desafio é mergulhar no infinito amor de Deus e descobrir as riquezas tão antigas e sempre novas. Isso só é possível pela oração.<br /></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify">A oração e a ascese não são meios de garantir o amor de Deus. Ele é gratuito. A oração e a ascese são canais que nos tornam atentos para reconhecer esse amor e abertos à cura profunda que o Senhor realiza em nós ao nos amar.<br /></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify">A oração é a expressão mais profunda do nosso desejo de ser amados por Deus.<br /></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify">Quanto mais oração houver, mais serei configurado a Cristo e terei o Espírito em plenitude. <strong><em>"Com efeito, aquele que Deus enviou fala a linguagem de Deus, porque ele concede o Espírito sem medidas".</em></strong> (Jo 3,34) <strong><em>"...e o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea, como uma pomba; e veio do céu uma voz: Tu és o meu Filho bem-amado; em ti ponho minha afeição".</em></strong> (Lc 3,22)<br /></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify">Dois caminhos possíveis da experiência: o gozo e a cruz.<br /></div></li></ul><ol style="MARGIN-LEFT: 54pt"><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><strong>VANTAGENS: </strong>Se eu procuro as vantagens do amor de Deus (gozo), não consigo mergulhar Nele. Procurar vantagens é:<br /></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify">Ficar no superficial das emoções;<br /></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify">Procurar apenas as curas;<br /></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify">Me alegrar apenas pelas conversões e multidões nos eventos;<br /></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify">Procurar a fama que advém da bênção de Deus sobre o ministério;<br /></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify">Procurar experimentar o amor de Deus apenas para ter força na caminhada;<br /></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify">Buscar sentir gosto na oração<br /></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify">Etc<br /></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><strong>CRUZ: </strong>Se deixar amar na cruz é o mais alto grau da experiência do amor de Deus. É o caminho de todo aquele que se abandona.<strong><br /></strong></div></li></ol><ul><li><div style="TEXT-ALIGN: justify">Os bens do amor de Deus são criados à medida do nosso abandono. Não encontra os bens quem os procura e sim, quem se abandona.<strong><br /></strong></div></li></ul><p style="TEXT-ALIGN: justify"><strong>DEUS NOS AMA COMO SOMOS<br /></strong></p><ul><li><div style="TEXT-ALIGN: justify">O pecado não influencia na experiência do amor de Deus. Deus me ama do mesmo jeito, independente do meu pecado.<strong><br /></strong></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify">Quem se deixa amar, vence o pecado, "um-a-um".<strong><br /></strong></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify">Se estou em pecado é claro sinal de que estou trancado ao amor.<strong><br /></strong></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify">Quanto mais me abro ao amor, mais e mais ele vem ao meu encontro. O amor de Deus não é mágica que se faz para obter nem se submete ao nosso bel-prazer e vontade. O amor de Deus vem gratuitamente. É puro dom do Espírito. Basta se abrir.<strong><br /></strong></div></li></ul><p style="TEXT-ALIGN: justify"><strong>CANTO: </strong>TÃO PERTO DE MIM<br /></p><p style="TEXT-ALIGN: justify"><strong>EFEITOS DO AMOR DE DEUS<br /></strong></p><ol style="MARGIN-LEFT: 54pt"><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><strong>PERSEVERANÇA - </strong>Quem se deixa amar por Deus a cada dia, encontra os meios para perseverar.<br /></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><strong>ACOLHIDA –</strong> O amor de Deus me acolhe como sou. Não preciso ser como Adão que se escondeu da face de Deus nem como o homem que enterrou o talento. O amor de Deus me aceita (Rom 8,10) e assim, posso entregar-lhe os meus fardos (Mt. 11,28-30).<br /></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><strong>PAZ –</strong> O amor de Deus é a brisa leve e suave que me traz a Paz.<br /></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify"><strong>CURA –</strong> Se eu me deixo amar por Deus sou curado da falta de amor que se traduz em carências, mágoas, cansaços... </div></li></ol><p style="TEXT-ALIGN: justify"><strong>JESUS CRISTO: SINAL PLENO DO AMOR DE DEUS<br /></strong></p><ul><li><div style="TEXT-ALIGN: justify">Romanos 5,1ss<br /></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify">Cristo é a expressão viva do amor do Pai. Fora de Cristo, eu só encontro a mim mesmo, aos meus critérios de reconhecimento do amor de Deus, que não são perfeitos.<br /></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify">Fora de Cristo não me deixo envolver pelo verdadeiro amor de Deus.<br /></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify">Fora de Cristo fico no superficial da emoção.<br /></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify">Estar em Jesus é o ponto-chave para ser amado. Em Jesus, eu sou amado.<br /></div></li><li><div style="TEXT-ALIGN: justify">A Cruz de Jesus é o maior testemunho do amor de Deus pelo homem.<br /></div></li></ul><p><strong>CANTO:</strong> NINGUÉM TE AMA COMO EU.</p></span>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/11400926851555268364noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6753469771690870331.post-15272324436825412662009-06-27T01:27:00.006-03:002009-06-27T02:26:32.255-03:00IMAGENS DO ENCONTRO DA DIOCESE DE IRECÊ<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgueTWKTpC_QI-5NDKwj06cVp8xhtsivzWcYTX0TiUmv_XunZelHPkCVaUj3veFyALkOHiNX4L1E0z-XRnvAfV0WQ1gQVeZ8L2mgUY29luD7tFdeMdHBfI4HzkmHyg2VNP0hxYNOwI8eis/s1600-h/ENCONTRO+EM+IREC%C3%8A+024.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5351871617888071602" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 300px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgueTWKTpC_QI-5NDKwj06cVp8xhtsivzWcYTX0TiUmv_XunZelHPkCVaUj3veFyALkOHiNX4L1E0z-XRnvAfV0WQ1gQVeZ8L2mgUY29luD7tFdeMdHBfI4HzkmHyg2VNP0hxYNOwI8eis/s400/ENCONTRO+EM+IREC%C3%8A+024.jpg" border="0" /></a><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1GBrvPv8Nyuh_1ShOcFHNFqONycB6YgBXyZBFNla_VhDG3aQ5cCyC16ZnqAPEYlnzFMDAtiKHTgyTN0lWqi5tkIUgUrVUCXd0-beED7AqQmwfBbstr3nJB2Ub87SutGTiXBJ-Hg1k6Pw/s1600-h/ENCONTRO+EM+IREC%C3%8A+020.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5351871614863300706" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1GBrvPv8Nyuh_1ShOcFHNFqONycB6YgBXyZBFNla_VhDG3aQ5cCyC16ZnqAPEYlnzFMDAtiKHTgyTN0lWqi5tkIUgUrVUCXd0-beED7AqQmwfBbstr3nJB2Ub87SutGTiXBJ-Hg1k6Pw/s400/ENCONTRO+EM+IREC%C3%8A+020.jpg" border="0" /></a><br /><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhF_ffgxK7KiIB0SAGGb4VZdOXY1l_960_yNSR7hvO1VS_WUfVOPICgO0twPSy900Ali7mn597IeeMWmPNL_u76sRIS6IGKW0N5SWMT5zSMauFCauhQyQvuJY5gl52IH_42OfwBRiY1Xao/s1600-h/ENCONTRO+EM+IREC%C3%8A+017.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5351871608621246178" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhF_ffgxK7KiIB0SAGGb4VZdOXY1l_960_yNSR7hvO1VS_WUfVOPICgO0twPSy900Ali7mn597IeeMWmPNL_u76sRIS6IGKW0N5SWMT5zSMauFCauhQyQvuJY5gl52IH_42OfwBRiY1Xao/s400/ENCONTRO+EM+IREC%C3%8A+017.jpg" border="0" /></a><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizXSVjbO7rvDa6WLzfqGF5xSb58hKp4RMbhCWSj-tTJr9AdWklNMwV8-WiYkt8sciUcy-v3CZ54E27E0cdGcgGP6UregN2TZ3ByYyFUIE8rg7McdisKGbcgE9Y9UEpW2l3sIVPkC0yNps/s1600-h/ENCONTRO+EM+IREC%C3%8A+019.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5351864631027253170" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 317px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizXSVjbO7rvDa6WLzfqGF5xSb58hKp4RMbhCWSj-tTJr9AdWklNMwV8-WiYkt8sciUcy-v3CZ54E27E0cdGcgGP6UregN2TZ3ByYyFUIE8rg7McdisKGbcgE9Y9UEpW2l3sIVPkC0yNps/s400/ENCONTRO+EM+IREC%C3%8A+019.jpg" border="0" /></a><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAWtfvt5SRqangMq4m5Vgim89COCegJ19HHLQPYa235GkXAyN3gZ0Cr6x8dUU48O_vfkLVBwbCkI45y7RvF-oFe3z2Hw5YB4atka7Ja3s6NR8lxTBKkM4WoRIHWo6HNDHIMZ3X2SHLAm4/s1600-h/ENCONTRO+EM+IREC%C3%8A+018.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5351864624380334530" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 300px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAWtfvt5SRqangMq4m5Vgim89COCegJ19HHLQPYa235GkXAyN3gZ0Cr6x8dUU48O_vfkLVBwbCkI45y7RvF-oFe3z2Hw5YB4atka7Ja3s6NR8lxTBKkM4WoRIHWo6HNDHIMZ3X2SHLAm4/s400/ENCONTRO+EM+IREC%C3%8A+018.jpg" border="0" /></a><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiuvzSNBPCl0k6lyTqUYB1S9gz2iP5bNQnD8iQi4CQzQnCluDCwBusVArYag7Fi36GVIC6XDaBqWiBidUrJ3kJx_QF8nkPE8sscAyS8VJSTRu0mvRnk8Vv9FsxQchjhzv5FT2E4cLvNa0/s1600-h/ENCONTRO+EM+IREC%C3%8A+016.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5351864621271713906" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiuvzSNBPCl0k6lyTqUYB1S9gz2iP5bNQnD8iQi4CQzQnCluDCwBusVArYag7Fi36GVIC6XDaBqWiBidUrJ3kJx_QF8nkPE8sscAyS8VJSTRu0mvRnk8Vv9FsxQchjhzv5FT2E4cLvNa0/s400/ENCONTRO+EM+IREC%C3%8A+016.jpg" border="0" /></a><br /><span style="font-size:180%;"><span style="font-family:courier new;">... Se você tiver mais fotos deste encontro não demore em me enviar por email para que eu possa postar aqui no blog...</span><br /></span><br /><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhM2gXtrxFtLLCOI4RwE8OquNrFHFnF68c2fSH3yA_NulWdE2VlKoQ59fl3vA_EBBUPJhzQpUsduEAl0VsmtqqJ02ndkdbluEpihUGqAHQ3PHkv604wAbbkMIcGmE2oAuyQVvP1FgnBLko/s1600-h/ENCONTRO+EM+IREC%C3%8A+015.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5351864616803825650" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 300px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhM2gXtrxFtLLCOI4RwE8OquNrFHFnF68c2fSH3yA_NulWdE2VlKoQ59fl3vA_EBBUPJhzQpUsduEAl0VsmtqqJ02ndkdbluEpihUGqAHQ3PHkv604wAbbkMIcGmE2oAuyQVvP1FgnBLko/s400/ENCONTRO+EM+IREC%C3%8A+015.jpg" border="0" /></a><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiT0hMe2vF7lPPFU7PQqXYyF39k43gRwOUeVAaGc1CWIL0fKKJAgxRH3gtH_5Mr3_fUbZweknH51w57ONGQuZFgbw_DC8stBHI3eUkdcg2IWxjuIXAdO6HsWt8RAFfwYjm84sYeQ0sHvao/s1600-h/ENCONTRO+EM+IREC%C3%8A+012.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5351864606450805506" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiT0hMe2vF7lPPFU7PQqXYyF39k43gRwOUeVAaGc1CWIL0fKKJAgxRH3gtH_5Mr3_fUbZweknH51w57ONGQuZFgbw_DC8stBHI3eUkdcg2IWxjuIXAdO6HsWt8RAFfwYjm84sYeQ0sHvao/s400/ENCONTRO+EM+IREC%C3%8A+012.jpg" border="0" /></a> </div><div><br /><div>LEIAM O RELATÓRIO DO ENCONTRO E DEIXEM OS COMENTÁRIOS </div></div></div></div></div></div></div></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/11400926851555268364noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6753469771690870331.post-51195732549057775242009-06-27T01:03:00.003-03:002009-06-27T01:25:50.052-03:00RELATÓRIO DO ENCONTRO DAS ARTES DA DIOCESE DE IRECÊ<div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2rzzJPBb5Y793ThjDWgx8BdFiA5rNxCtgsIxjk4O4gFZQkBO9rYfryvPyK2eGv8rBrB-4W3pjuPwfzTbk8UgNJ6oZIsdSfu-wwN5xOnSx-_ap4EnqMwHc4axBhZZ1yT5cXy6ozRJMoHM/s1600-h/ENCONTRO+EM+IREC%C3%8A+007.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5351857479583449170" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 240px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2rzzJPBb5Y793ThjDWgx8BdFiA5rNxCtgsIxjk4O4gFZQkBO9rYfryvPyK2eGv8rBrB-4W3pjuPwfzTbk8UgNJ6oZIsdSfu-wwN5xOnSx-_ap4EnqMwHc4axBhZZ1yT5cXy6ozRJMoHM/s320/ENCONTRO+EM+IREC%C3%8A+007.jpg" border="0" /></a> <span style="font-family:arial;font-size:130%;"><br /><strong>SÁBADO</strong><br /><br />No início da manhã do sábado, na oração, o Senhor nos motivava a Clamar operários para a messe. Em seguida, o Senhor motivava a oração com o seguinte rhema: Fomos criados para amar, adorar e glorificar a Deus e assim, encontrar a nossa felicidade. A partir daí, a oração se estendeu motivando a todos a adorar, amar e servir a Deus pelos que não adoram, não amam e não servem.</span> <div><div><div><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5351857460674702722" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPjTwR2GsT9TkHnue5vEAuexhIIiZa2ixtmwMzRBxVrjyAvCLdBH2ivTAFy36CLdJAF4SoDFOehH6iT7xqxsgF8JUazvX657ZT_3ajL2XDbmzOMoMxy7nNkq6sn_9gwM22JZ5p9aPo8rs/s320/ENCONTRO+EM+IREC%C3%8A+003.jpg" border="0" /> <div align="justify"><br /><span style="font-family:arial;font-size:130%;">A primeira pregação proferida pelo Coordenador Estadual do Ministério de Música e Artes foi sobre o seguinte tema: “Ministério vivendo a Cultura de Pentecostes”.</span></div><br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5351857468594595810" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUbT4puZR-c1Cg6zRUNsa0Vfdz-_o-l9ui8avn7Aw_6QU34mJ37uf6CMSq1DMqIISxapeEpU_ZOwyhR70Gzypg6UsD3n4uXNQxvYlbxYelyycsD-YMYli2_zxX9_06B_NRobQF5jpGK9A/s320/ENCONTRO+EM+IREC%C3%8A+002.jpg" border="0" /> <div align="justify"><br /><span style="font-family:arial;font-size:130%;">A pregação iniciou com uma dança orante do refrão “Que a Paz habite em Tua Casa, que a Paz esteja em Ti!” onde os ministros aprenderam a abençoar e adorar a Deus no coração do irmão mais próximo. Em seguida, ouvimos o apelo do Papa João Paulo II para que difundíssemos, como movimento eclesial, a Cultura de Pentecostes bem como, a mensagem de Bento XVI aos jovens, pedindo a Maria que intercedesse por uma renovada efusão do Espírito sobre toda a juventude. A partir da escuta destas palavras proféticas, chegamos à conclusão de que a Igreja nos está enviando para espalhar a Cultura de Pentecostes no mundo. Em seguida, a partir da mensagem do Papa, aprofundamos os pontos fundamentais da Cultura de Pentecostes: oração, santidade, comunhão e anúncio, compreendendo que, decrescer em um destes aspectos é comprometer toda a Obra de Deus em nossa Vida. Por fim, o Espírito do Senhor nos levou a perceber que, cada ministério é fruto de uma experiência pessoal de Batismo no Espírito Santo e que, portanto, para haver crescimento do ministério é preciso cuidar que cada servo reavive a Chama de Deus em si, clamando sem cessar “Vinde, Espírito Santo!” É necessário querer o Espírito Santo muito mais do que a seus dons. Os dons vêm por conseqüência do Espírito derramado.</span></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:arial;font-size:130%;">Ao final dessa pregação, por graça do Senhor, o pregador trouxe uma imagem muito importante. Ele convidou os ministros a imaginar um tronco bem largo pegando fogo. Depois disso, discerniu que, a ação do Espírito Santo em nós é como o fogo na madeira: primeiro vira brasa, depois vira cinza. Cada um precisa se deixar consumir, se acabar no fogo do Espírito, para obter a recompensa final, que é o Céu. É preciso perder a própria identidade para assumir a identidade que o Senhor quer para nós. E aliado a isso, uma idéia importante: quando alguém quiser entrar no ministério o coordenador deve fazer um trabalho longo de escuta do Senhor e discernimento, antes de permitir o ingresso do irmão, porém, jamais deve permitir que o irmão seja dispensado, pois, chegará um momento em que ele será necessário para a Obra de Deus. Todo irmão que se aproxima é sinal providencial de Deus para nós. Nem todos ficam firmes até o fim, na missão. Mas, todo aquele que é profeta, gera outro profeta e assim, a Obra de Deus sempre terá servos que sustentem o louvor de Deus. Então, quando Jesus voltar, encontrará fé sobre a Terra. A Terra é sustentada pelas pessoas que clamam o Espírito e sempre haverão pessoas assim.</span></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:arial;font-size:130%;">Algo que ficou muito claro no coração dos ouvintes pode ser resumido nessa frase: Cada um responde de forma diferente à ação do Espírito. É preciso compreender essas diferenças e acompanhar o processo pessoal de cada irmão. Aqui está a base da unidade do ministério.</span></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:arial;font-size:130%;">A segunda pregação/ensino foi ministrada pelo coordenador diocesano do Ministério de Música e Artes e teve como tema “O louvor e a escuta profética”.</span></div><br /><br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5351857482556947042" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 240px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMF139fXbCFYez6oH05LKNMa7o7ck-6kLv_NfqcoJH0WHR9Rnl5o5K3LmAQ_BIAUIGdqhag16CYoUaY3DGF0ocpbZ2Y35Rsfw5hkoRveW6HKrE7-2dK9wpzIXLRFTjS-LM8rlb3JtdKXI/s320/ENCONTRO+EM+IREC%C3%8A+014.jpg" border="0" /><br /><br /><div align="justify"><br /><span style="font-family:arial;font-size:130%;">Rondinele iniciou apresentando o profeta como aquele que se coloca diante de Deus e do povo e foi enfático ao dizer que todo ministério é apenas um pretexto de Deus para salvar as nossas almas. “O ministério é apenas o pretexto. O que Deus quer é a sua alma”, disse ele.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;font-size:130%;">Dando continuidade ao momento de exposição da Palavra de Deus, Rondinele continuou, afirmando que, a profecia de Deus está se realizando em cada um de nós. Quando as coisas não dão certo, é preciso escutar qual é a vontade de Deus para si e para o ministério.</span></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:arial;font-size:130%;">O maior projeto de Deus é que você faça tudo na simplicidade e na unção, enfatizou. Para que isso aconteça, é necessária a formação. Mas, como é que se dá a formação? No Grupo de Oração, na partilha, na correção fraterna, na comunidade. Se você deixar de servir, de se doar ao Grupo de Oração, então, seu ministério irá cair. Sem experiência do Grupo de Oração o ministro não consegue prosseguir, afirmou o coordenador.</span></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:arial;font-size:130%;">Em seguida, apresentou a visão de Deus para a diocese de Irecê. Qual é esta visão? Que o ministério de música e artes entenda que não precisa aparecer em forma de arte e sim, como ministério a serviço do Batismo no Espírito Santo. </span></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:arial;font-size:130%;">E como isso, pode acontecer? O coordenador, deixou claro. Pela adoração a Jesus, Deus traz a essência de volta, isto é, o Batismo no Espírito Santo, por isso, o ministério não pode deixar de adorar a Jesus. </span><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;font-size:130%;">Outro ponto abordado foi quanto à questão da assiduidade no Grupo. Rondinele deixou claro que, se o membro não está participando ativamento do Grupo de Oração, não deve ser colocado para servir. E mostrou também que, se o coordenador do ministério estiver bem, todo o ministério estará bem. E continuou: “A realidade é que Deus quer implantar Pentecostes no coração de cada um”.</span></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:arial;font-size:130%;">Um momento forte dessa pregação foi quando abordou-se o tema da profecia. Ele anunciou que Deus não quer somente a estrutura, Ele quer que o coração do ministro de música e artes seja profeta. O mais importante é escutar a votnade de Deus para o Seu povo e proclamar essa vontade. Disse ainda que, a menta é trazer mais uma pessoa para Deus.</span></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:arial;font-size:130%;">A pregação terminou com afirmações contundentes: “Não basta que você seja apenas o que é, Deus tem muito mais para te dar. Você é ungido em qualquer gesto. É preciso que a vontade de Deus aconteça. Se você está aqui é porque descobriu o código de Deus.” E continuou: “A meta é que haja unção e que essa unção penetre o coração das pessoas.” Em seguida, concluiu: “O mais bonito não é o instrumento mas, a alma do ministro que tem sede de Deus. A segurança não deve estar no instrumento ou no material de formação e sim, no testemunho de Jesus, pelo Poder do Espírito.”</span></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:arial;font-size:130%;">Em seguida, houve adoração ao Santíssimo Sacramento com escuta do Senhor. Houveram muitas profecias e dança espontânea adorando a Jesus Eucarístico. Os carismas se manifestaram e grande, foi a Paz do lugar.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:arial;font-size:130%;">Na parte da tarde houveram oficinas a respeito do teatro e dança abordando o “por quê dançar” e o “como dançar”, além de formação sobre a dança litúrgica e teatro sagrado. A oficina ficou a cargo do Sandro, da Angelita e do Rogério.</span></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:arial;font-size:130%;">Os ministros de música tiveram oficina técnica com o Rondinele onde ficou clara a necessidade de buscar meios de formação e também de formar novos instrumentistas com os participantes do Grupo de Oração. Houve também uma oficina sobre a música litúrgica com o coordenador diocesano Ronaldo Koelho o qual deixou muito claro a importância da participação no Grupo, como escolher o repertório, o comportamento do músico cristão e deu orientação a respeito de músicas evangélicas no Grupo de Oração. Ronaldo abordou a importância de se ministrar de olhos abertos mantendo a sintonia com Deus e tendo cuidado da assembléia além, da necessidade do ministro ensinar o povo a orar no Grupo de Oração.</span></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:arial;font-size:130%;">A noite do sábado foi reservada para o Santo Sacrifício da Missa e em seguida, a confraternização junina. <img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5351857475020582210" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0RHwzyokKp2QiGwZlCkK67yqgGvJQk2lgkuaUx4ezQb3bZsX-qFH3sPxpAWYzMBEQ5u6jT3Wpcz5Wgyd35vH53UplwfK2x_XbO3S345oen2982viizHO_pYhE4MQvrk_scoFcybrEYHE/s320/ENCONTRO+EM+IREC%C3%8A+004.jpg" border="0" /><br /><br />MOÇÕES PROFÉTICAS<br /><br />1) Foi proclamada profeticamente a palavra de Ezequiel 37 (ossos secos) com o direcionamento: “É preciso profetizar sobre os ossos secos que são os ministros que estão fracos.”<br />2) Moção: Não voltar a olhar pro passado mas, acreditar na Obra Nova que o Senhor mesmo irá fazer em nossos ministérios.<br />3) Visualização: pessoas chorando e clamando por servos cheios do Espírito Santo. DISCERNIMENTO: O mundo está sedento de testemunhas vivas do Poder do Espírito Santo. Nós músicos e artistas católicos devemos ser a resposta providencial de Deus para estes novos tempos de derramamento do Espírito Santo.<br />4) Ele vai levantar os ministérios a seu modo, do seu jeito, com as pessoas que Ele escolheu e não, do jeito que queremos e com as pessoas que sonhamos.<br />5) Há um sonho de Deus para esta diocese.<br />6) Não basta que sejas meu servo, quero que sejas a Luz das nações. "Disse-me: Não basta que sejas meu servo para restaurar as tribos de Jacó e reconduzir os fugitivos de Israel; vou fazer de ti a luz das nações, para propagar minha salvação até os confins do mundo". (Is 49,6)<br />7) Visualização: anjos de prontidão como à espera de um imperador, alguém muito importante e poderoso. DISCERNIMENTO: Os anjos estão à espera dos ministros de Deus, dos ministros de música e dos artistas ungidos. Eles esperam que os músicos e artistas do Senhor adentrem os átrios do Senhor. Os anjos esperam para soar as trombetas quando os músicos do Senhor adentrarem o Seu Templo. Somente o homem, na sua fidelidade e obediência a Deus, pode estabelecer o Trono de Deus nesta Terra.<br />8) Visualização: Canos soldados. DISCERNIMENTO: Deus está realizando a unidade dos ministros do Senhor. A solda é o selo pessoal da “Cultura de Pentecostes”<br />9) Visualização: pessoas dentro de bolas, flutuando sobre o mar e uma grande bola de fogo seguia estourando as bolhas levando as pessoas a mergulhar no mar. DISCERNIMENTO: O Senhor quer batizar, verdadeiramente, a cada um, no Seu Espírito para que saiam da superficialidade e cultivem a “cultura pessoal de Pentecostes”.<br />10) O Senhor não quer artistas, o Senhor quer Profetas!<br />11) A unção de Deus só pode vir através da vivência da “Cultura de Pentecostes”.<br />12) Visualização: madeira com brasas ainda acesas mas, já se tornando cinzas. As brasas acendiam as chamas que estavam apagadas. DISCERNIMENTO: Para acender a chama é preciso ir ao Coração de Jesus que é fornalha ardente de amor.<br />13) "Não quebrará o caniço rachado, nem apagará a mecha que ainda fumega, até que faça triunfar a justiça". (Mt 12,20)<br /><br />MOÇÕES PROFÉTICAS DIANTE DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO:<br /><br />1) Escuta, povo meu, povo escolhido para meu louvor!<br />2) Visualização: inimigos nos atacavam e um homem de branco vinha e dava a vitória e se percebia que, aqueles inimigos se tornavam amigos da multidão que antes, fora atacada. DISCERNIMENTO: As pessoas e situações que hoje são dificuldades para seu ministério, concorrerão para o bem desse ministério. As pessoas que hoje perseguem os ministros, amanhã serão convertidas.<br />3) Chegou o Grande Dia para o Ministério de Música e Artes desta Diocese.<br />4) Visualização: caveira sorrindo e se levantando dançando. A caveira já começava a ter carne. De repente, via uma figura vestida de preto e olhando atordoada, como se não soubesse o que estava acontecendo. Olhando o fundo da cena, via-se uma multidão de caveiras se levantando, ganhando carne e dançando e adorando a Deus<br />5) PROFECIA EM LÍNGUAS. Discernimento: Aproximem-se de mim, os meus!; Romanos 8; Ele nos ama mas, mesmo estando aqui, diante Dele, estamos longe com nosso coração; sejam ministros de louvor e adoração;<br />6) Lucas 1,16-17: “Ele converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor, seu Deus, e irá adiante de Deus com o espírito e poder de Elias para reconduzir os corações dos pais aos filhos e os rebeldes à sabedoria dos justos, para preparar ao Senhor um povo bem disposto.”<br />7) Através de você, o louvor não vai cessar e seu ministério vai ser restaurado.<br />8) Seu Grupo de Oração era cemitério de profetas mas, agora é local de ressucitados.<br />9) Moção: ministros que estavam com medo e não queriam pedir ajuda a Jesus.<br />10) O Seu Grupo de Oração, as pessoas do Grupo te dão muito trabalho mas, elas precisam de você muito mais do que o trabalho que te dão. Se disponha a ajudá-las a abrir o coração para o Senhor.<br /><br />DOMINGO<br /><br />A manhã do domingo foi reservada para o louvor. Inebriados pelo Espírito Santo e motivados pela música “há um chamado vindo da montanha”, fomos envolvidos numa atmosfera de louvor e adoração que propiciou a dança inspirada e a escuta profética do Senhor, que não se fez esperar mas, veio e nos falou como Pai. Em seguida, imerso nessa atmosfera de profecia, o coordenador começou a pregação/ensino que trazia o tema “Assumi os vossos postos!”. Tendo como base a palavra do Deuteronômio 11,1, principiou afirmando que o único caminho que “o ministro de música e artes tem para seguir é o caminho da Cruz. O caminho da Cruz é a única ponte para a vitória e este caminho passa pela escuta e pela obediência ao Deus que fala. Nesse caminho, vamos percebendo que não somos mais desse mundo e vamos assumindo as conseqüências de ser cristão. Todos”. O coordenador apresentou a figura de Noé como exemplo de escuta e obediência. “Noé obedeceu a Deus, passou por todas as humilhações para cumprir a ordem divina e, somente depois da obra terminada é que começou a chover. Todos já sabem o que precisa ser feito para crescer na graça e levar o ministério a crescer também. É preciso pagar o preço da loucura da Cruz, como Noé pagou”. E continuou: “Só vai chover no seu ministério quando você pagar o preço e cumprir toda a vontade de Deus”. Qual é esse preço? A penitência, o amor, a acolhida do irmão.<br />Motivado pelo Espírito, o pregador foi enfático ao afirmar que “a experiência de Noé nos ensina uma verdade importante: diante da Palavra escutada só nos restam duas opções: ou assumimos ser diferentes e vivemos a radicalidade da Palavra, ou somos tragados pelas águas dos dilúvios da vida.</span></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:arial;font-size:130%;">Se você viver a Palavra e o que Deus pede para seu ministério, você verá aquelas pessoas problemáticas do seu ministério, aquelas que ainda não se encontraram e não se decidiram sendo batizadas no Espírito Santo e se tornando testemunhas da Palavra e do Amor de Deus.”</span></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:arial;font-size:130%;">Uma das idéias fundamentais desse momento profético foi a vocação do ministro de música e arte que deve fazer somente aquilo que é da vontade de Deus. Ficou claro que, se estamos pesados na caminhada é sinal de que estamos fazendo coisas a mais do que aquilo que nosso Deus nos pede e nos confia.</span></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:arial;font-size:130%;">De forma teatral, a pregação encerrou-se com a exposição da figura de Maria como exemplo de vocação e doação de vida à vontade de Deus. Mostrou-se que a Trindade se inclina diante da liberdade do homem, do jeito que se inclinou diante de Maria ao aguardar o seu sim. Revelou-se também que, toda a criação esperou ansiosamente o sim de Maria e que, ao dizer sim, a vida de Maria se transformou totalmente e ela foi empenhada, sacrificada, por causa da vontade de Deus. Nunca mais viveu para si mesma.</span></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:arial;font-size:130%;">Diante disso, o pregador profetizou que, mais importante do que os dons, as manifestações carismáticas e os afazeres é o sim dado a Deus. É o nosso sim que nos faz perseverar no Projeto de Deus e não, os sinais. Como Maria que deu o sim, somente o homem pode estabelecer o Trono de Deus nesta Terra, ao dizer também, o seu sim a Deus.</span></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:arial;font-size:130%;">Foram muito fortes as duas idéias para sustentar o ministério: o chamado e a consagração.</span></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:arial;font-size:130%;">O momento se encerrou com a entrada de Jesus Eucarístico num grande momento de adoração e compromisso. Os ministros foram exortados a renovar a sua consagração pessoal de modo que, cada um por sua vez, se inclinou diante de Jesus Eucarístico e renovou, ao som da música “sou teu discípulo, eu não sou multidão”, sua consagração a Ele, à semelhança dos Cavaleiros Medievais diante do Senhor Susserano.</span></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:arial;font-size:130%;">Ao final de tudo, o coordenador da diocese exortou os ministros a apresentarem suas composições e ministrarem com elas nos Grupos de Oração e disse: “Não cabe a você, questionar para onde Deus vai te levar. Faça o melhor, agora!”<br /><br />MOÇÕES PROFÉTICAS<br /><br />1) Há um chamado vindo da montanha,da voz do Senhor, para o louvor. Se há um chamado, devemos marchar em direção do Senhor que chega.<br />2) Visualização: árvores secas que ganhavam folhas e brotos novos por causa do louvor que trazia chuva de unção. DISCERNIMENTO: Está nascendo um novo ministério das artes nesta diocese.<br />3) Visualização: paredes que se abriam de onde saíam fechos de luz e esta luz era o Senhor que vinha e tocava.<br />4) Visualização: exército de barro em ordem de batalha. Da terra saía um metal líquido que cobria o corpo do homem de barro e o solidificava. PALAVRA: “Eu os estou revestindo para a Batalha e para a vitória!”<br />5) Somos discípulos e amigos Dele para vivermos com Ele e não deixá-lo sozinho na obra de evangelização e transformação deste mundo.<br />6) Visualização: O Senhor tocava na cabeça das pessoas e das suas mãos saíam sangue que nos lavavam. PALAVRA: “Eu abençôo a todos vocês. Vão e reavivem o Seu ministério!”<br />7) "De ora em diante ninguém me moleste, porque trago em meu corpo as marcas de Jesus". (Gl 6,17)<br />8) Ele vai voltar!<br />9) Visualização: O Santíssimo Sacramento em chamas e todos que o tocavam levavam fagulhas desse fogo para as outras pessoas com as quais entravam em contato. DISCERNIMENTO: Inflamar o coração do outro com aquilo que emana do Coração de Jesus.<br />10) Visualização: Quem se ajoelhava diante do Santíssimo Sacramento recebia espada em uma mão e a Palavra de Deus na outra mão. Nossa Senhora entregava-lhe uma rosa. Vinha o sentimento de que, para chegar à rosa era preciso enfrentar os espinhos com a ajuda da espada e da Palavra de Deus.<br />11) Visualização: Casa simples e Nossa Senhora espremendo cachos de uva e dizendo que estava fazendo um vinho novo para seus filhos.<br />12) Visualização: Anjos entrando no lugar trazendo nas mãos novos instrumentos, roupas novas, pincéis e lápis. DISCERNIMENTO: Ele reconstrói os talentos desta Diocese e faz surgir novos talentos. Novo som, nova arte, com instrumentos do Céu.<br />13) Visualização: peneira com sementes. As sementes caem e restam poucas. Chega uma mulher e pega as que restou. De repente, vem uma chuva forte que arrasta tudo e todas as impurezas e surge como um rio de sangue pelas ruas. DISCERNIMENTO: Estamos em tempos de Guerra. Haverá muito derramamento de sangue. Só ficará firme na enxurrada que purifica, limpa, restaura e na guerra contra este mundo que é oposto a Cristo e ao Seu Evangelho, quem se fizer semente que precisa morrer para dar muito fruto, quem se fizer pequeno, humilde, disponível a frutificar. As árvores frondosas não resistirão.<br />14) Sentimento da presença de Maria nos segurando.<br />15) Efésios 5,8<br />16) Hoje, Ele tira toda a impureza dos ministérios. Ele reestrutura os ministérios por causa do sim que foi dado.<br />17) Responder ao chamado vai exigir sangue e dor.<br />18) Visualização: Pedro cortando a orelha de Malco.<br />19) Romanos 8,28<br />20) Daqui saem profetas, saem pessoas dispostas a se consumir pelo Espírito. São guerreiros que irão impactar e transformar o Estado da Bahia. São exércitos que se levantam em cada ponto deste Estado.<br />21) O Senhor passa em revista e precisa somente dos corajosos. É como o vassalo que deve obediência total ao susserano.<br />22) Do fundo da lama Ele nos tira a todos.</span></div></div></div></div></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/11400926851555268364noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6753469771690870331.post-65219381202353021122009-06-07T19:44:00.002-03:002009-06-07T19:46:59.631-03:00AS VERDADES SOBRE O AFASTAMENTO DO PADRE ROBERTO LETTIERIQueridos irmãos, posto aqui a carta de uma religiosa a respeito da verdadeira situação do Padre Roberto Lettieri (Toca de Assis)<br /><br /><a href="http://sacerdoteamigo.blogspot.com/2009/02/carta-da-irma-maria-madalena-ocd.html">Carta da Irmã Maria Madalena, ocd</a><br />Caríssimos e amados irmãos em Cristo Jesus,Este já deve ser o 5° ou 7° email que recebo com essas confusas informações, ou antes, deformações da realidade, quanto ao Pe. Roberto Lettiere, e penso que algumas VERDADES devem vir à luz, porque já chega ao absurdo algumas mentiras. E é com a ternura de Cristo Jesus, e de nossa Mãe, que eu gostaria de responder a estes emails.Tudo o que se tem dito sobre este sacerdote, principalmente durante todo o ano de 2008, no tocante a difamá-lo, não tem fundamento nenhum; mas, infelizmente, alguns comentários de pessoas sem discernimento e sem nenhum escrúpulo têm gerado não poucas conseqüências ao Movimento e a este Sacerdote.Posso assegurar-lhes, por estar unida a este padre, e por conversar com pessoas que estão em contato pessoalmente com ele que, o Pe. Roberto nunca apresentou nenhum problema psicológico. Isto é uma afirmação muito GRAVE E MUITO SÉRIA, a que não tem confirmação nem no comportamento dele nem em laudos médicos. É muito triste difamar um Ministro do Senhor com estas e outras acusações falsas e pesadas. Quando falam que o PE. Roberto não está bem, ele realmente aos olhos humanos, está tomando pela dor na alma, mas isto ainda não o tem levado ao desequilíbrio. É um homem de fé... e conhece o mistério da cruz.Outro fato:o Padre nunca deixou de celebrar a Santa Missa um só dia. Não foi suspenso das Ordens, e celebra da mesmíssima forma do seu costume, TODOS OS DIAS, na capela da Bom Pastor. Os poucos filhos que participam percebem que celebra com o mesmo ardor, fervor e amor de sempre o Santo Sacrifício, com a mesma duração, como se tivesse diante de 10.000 pessoas! Muito embora, nunca tenha se importado com a quantidade de pessoas presentes. Quem o conhece sabe, que usando celebra, está todo para o Mistério, e ninguém o distrai, e assim tem sido até hoje.Qual é a verdade de tudo isso?A única “acusação”, se eu posso usar essa palavra, está em que “levou o povo a idolatrar sua própria imagem”, por causa disso alguns bispos pediram que não se apresentasse em manifestações públicas. E por fim, com o desenrolar do discernimento da Igreja, na semana retrasada, D. Bruno pediu que o Conselho dos Irmãos administrasse o Instituto masculino, colocando à frente o Ir. Gabriel, por 1 ANO. Já o ramo feminino continua tendo à frente a Ir. Maria dos Anjos.Então meus amados irmãos, não justifica dizer que o Pe. Roberto foi afastado definitivamente como fundador.A Toca de Assis está subordinada espiritualmente ao Bispo de Londrina D. Alano.É realmente muito triste toda esta situação... aos olhos humanos; mas se elevarmos um pouquinho o nosso olhar de fé, vemos que se repete mais uma vez, como ao longo da história da Mãe Igreja, a obra do espírito Santo na vida e na alma dos fundadores. Toda atitude do Pe. Roberto tem sido obedecer em silêncio a Santa Igreja. É doloroso ver estes filhos assim, sentindo-se como ovelhas sem pastor? Sem dúvida. É doloroso ver que um carisma nascido em sua vida e através delas, manifestando hoje em mais de 100 casas, parece estar ameaçado? Sem dúvida. Mas o padre, consciente e esmagado de dor com tudo isso, tem deposto tudo às Mãos da Santa Igreja, e segue em silêncio, oração e obediência. Porque tem o Espírito Santo em si, e sabe que a Obra, a Fraternidade é de Deus.Nisto, que é obra de Deus, na vida do Fundador, no carisma, e na vida de suas ovelhas nós não podemos tocar. Por que está como que, protegido por um Desígnio Maior de Deus. Não podemos tocar em um Sacerdote quando Deus o eleva à Cruz. Nós o acompanhamos; uns de longe, outros de perto; uns rindo, outros chorando; uns sabendo dos fatos, outros sem conhecimento da verdade... uns aliviando e enxugando o rosto ensangüentado, outros fazendo aumentar o peso da dor... mas nem eu nem você podemos tocar nesse Desígnio de Deus... como aqueles que acompanharam a Via Cruz de Nosso Senhor não puderam tocar ou impedir que a Sagrada Vontade se cumprisse, nem mesmo Sua Mãe, a Virgem Santa, pode tocar e livrar Seu Amado Filho dos Desígnios de Deus.Foi um desígnio de Deus que o Pe. Pio não celebrasse mais publicamente, porque era grande o incômodo que aquela multidão causava na capela, no convento e na cidade? Sim, certamente. Foi um desígnio de Deus que Santa Paulina fosse afastada como fundadora da Congregação que fundou, e proibida de permanecer na cidade da Casa Geral? Sim, certamente. Foi um desígnio de Deus que Santo Afonso de Ligório fosse “expulso” pelos próprios filhos da Congregação que fundou, os Redentoristas? Sim. E não me alongarei a falar da vida daqueles a quem Deus elevou à Cruz, juntamente com Seu Filho Amado. Aqueles que dão frutos, o Senhor poda para que dê mais fruto! Como são as podas da Vinha de Cristo? A Igreja não eleva seus filhos às honras dos altares sem antes ter elevado-os às honras da Cruz. Por isso, mesmo que não entendamos, acompanhemos com reverência o que a Santa Igreja, no momento, determina.O Pe. Roberto segue o caminho que Deus já havia preparado para ele... e posso assegurar-lhes que segue de peito aberto, como um pelicano, na dor que alimenta seus filhos... Como o Mestre.Perdoem-me que já me alongo muito, mas o que gostaria de pedir-lhes, é que, verdadeiramente sigamos acompanhando os Sacerdotes apenas com orações. Que não saiam de nossos lábios julgamentos infundados daquilo que “ouvimos dizer”.E a vocês, filhos e filhas da Pobreza e do Santíssimo Sacramento, que padecem juntamente com o seu fundador, sejam “fervorosos na oração, pacientes na tribulação, alegres na esperança” e em tudo e sempre obedientes à Santa Mãe Igreja, é Ela que nos liga ou desliga do Céu! A Mãe Igreja não os abandonará...Se hoje eu pudesse colocar uma palavra na Escritura nos lábios do PE. Roberto seria exatamente esta:“Julgo que Deus nos expôs, a nós, apóstolos, em último lugar, como condenados à morte: fomos dados em espetáculo ao mundo, aos anjos e aos homens. Somos loucos por causa de Cristo, vós, porém, sois prudentes em Cristo; somos fracos, vós, porém sois fortes; vós sois bem considerados, nós, porém, somos desprezados. Até o momento presente ainda sofremos fome, sede e nudez; somos maltratados, não temos morada certa e fatigamo-nos trabalhando com as próprias mãos. Somos amaldiçoados, e bendizemos; somos perseguidos, e suportamos; somos caluniados, e consolamos. Até o presente somos considerados como o lixo do mundo, a escória do universo. Não vos escrevo tais coisas para vos envergonhar, mas para vos admoestar como filhos bem-amados. Ainda que tivéssemos dez mil pedagogos em Cristo, não teríeis muitos pais, pois fui eu quem pelo Evangelho vos gerou em Cristo Jesus”. (1Cor 4,8-15)Rezemos, caríssimos, pelos sacerdotes, precisam muito de nossas orações...Caminhemos unidos na oração uns pelos outros, segurando a tocha da fé e da confiança em Deus.Que a Virgem Mãe nos guarde,Com orações,Ir. Maria Madalena, ocdAnonymoushttp://www.blogger.com/profile/11400926851555268364noreply@blogger.com198tag:blogger.com,1999:blog-6753469771690870331.post-89442196202384365942009-06-07T01:17:00.005-03:002009-06-07T11:28:02.189-03:00ENVIAI O TEU ESPÍRITO, SENHOR!<div align="justify"><strong>1 INTRODUÇÃO<br /></strong><br /><br />O homem é capaz de Deus. Com estes termos o Catecismo da Igreja intitula o primeiro capítulo da seção sobre a Profissão de Fé. Diz ainda o Catecismo:<br /><br /><br /></div><div align="justify"><br /></div><blockquote><p align="center">O desejo de Deus está inscrito no coração do homem, já que o homem é criado por<br />Deus e para Deus; e Deus não cessa de atrair o homem a si, e somente em Deus o<br />homem há de encontrar a verdade e a felicidade que não cessa de procurar: o aspecto mais sublime da dignidade humana está nesta vocação do homem à comunhão com Deus.<a title="" style="mso-footnote-id: ftn1" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftn1" name="_ftnref1">[1]</a></p></blockquote><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><br /><br /><br />Embora sendo chamado ao gozo desta comunhão divina, falta ao ser humano a capacidade para tal comunhão. Sozinho, o homem não consegue dar os passos necessários na direção do Seu Senhor. Ele precisa de ajuda. O homem precisa do Espírito Santo que sempre conduz na direção de Cristo. “A missão do Espírito é a de levar-nos até Jesus, de fazer Jesus vivo em nós”.<a title="" style="mso-footnote-id: ftn2" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftn2" name="_ftnref2">[2]</a> Sem o Espírito Santo “nada o homem pode”<a title="" style="mso-footnote-id: ftn3" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftn3" name="_ftnref3">[3]</a>. Somente o Divino Consolador tem o poder de nos tornar cristãos comprometidos com o Reino de Deus e com a vontade do Pai. Eis um dado indispensável se queremos conhecer o Caminho do crescimento espiritual.<br />Nós precisamos do Espírito Santo, a força do alto, prometida por Jesus, que ficará conosco até a consumação dos séculos. </div><div align="justify"><br />Não podemos nos esquecer, porém, que é necessário clamar constantemente o Espírito Santo, sem nunca esmorecer ou desanimar. Ele é dado gratuitamente. O Espírito é “pessoa-dom”<a title="" style="mso-footnote-id: ftn4" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftn4" name="_ftnref4">[4]</a>, porém, precisamos suplicar constantemente a Sua Presença em nossas vidas. </div><div align="justify"><br />Se é certo que Ele nunca nos abandona podemos perceber que, nossos pecados, apegos, preocupações e lutas diárias vão sufocando a sensibilidade à Sua Divina Presença em nós. Por isso, a necessidade de clamar continuamente que o Pai renove em nós a força do Seu Espírito para que nunca nos distanciemos do Seu amor e do Seu Poder. </div><div align="justify"><br />Jesus diz no Evangelho que o Pai dá o Espírito a todo aquele que lho pede o Espírito.<a title="" style="mso-footnote-id: ftn5" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftn5" name="_ftnref5">[5]</a> Aqui está a chave para sermos cheios do Espírito do Senhor e darmos testemunho de Cristo em todos os lugares.<a title="" style="mso-footnote-id: ftn6" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftn6" name="_ftnref6">[6]</a><br /><br /><br /><strong>2 O DRAMA DO HOMEM</strong><br /><br /><br />Qual o sentido da vida humana? Este dilema acompanha a história desde seus primórdios. O que é viver? Aprofundando mais o assunto: o que é viver bem? O que é viver em Deus? </div><div align="justify"><br />Todas estas questões são cruciais no caminho de busca da realização pessoal e de crescimento na fé. Se procurarmos as respostas entre os filósofos antigos vamos nos deparar com diferentes concepções. Para uns, o segredo da vida, da felicidade e do progresso estava na conquista de todos os prazeres. Outros, porém, negando os apetites sensitivos pensavam estar encontrando as respostas para os dramas humanos. </div><div align="justify"><br />Mas, qual é a verdade? O que Deus pensa a este respeito? Qual o objetivo Dele ao nos criar? Poderíamos dizer assim: o sentido da vida é viver em Deus. Tomás de Kempis, a este respeito se expressou:<br /><br /><br /></div><div align="justify"><br /></div><blockquote><p align="center">“Não pode [ a alma humana] saciar-te com nenhum bem temporal, porque não és<br />criada para gozar do que é caduco. Ainda que possuísses todos os bens<br />criados, não poderias ser ditosa e bem-aventurada; só em Deus, que criou todas<br />as coisas, consiste tua bem-aventurança e felicidade”</p></blockquote><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><br /><br /><br />E Agostinho, nas confissões, faz uma revelação surpreendente. Ele diz que Deus lhe deu um coração inquieto que não repousará enquanto não repousar Nele, isto é, em Deus mesmo.<a title="" style="mso-footnote-id: ftn7" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftn7" name="_ftnref7">[7]</a><br />Qual a finalidade do viver? Existe sentido real em passar os anos nesta Terra entre dores, gemidos e momentos de alegria e felicidade? Pensando nestas questões as pessoas, de todas as épocas e lugares chegaram a conclusões diversas e, dentre elas, podemos encontrar duas linhas de pensamento: para um primeiro grupo, o significado da existência humana não pode ser encontrado em si mesma mas é exterior ao homem. Com base nesse pensamento, deparamo-nos com o relativismo moral vigente em nosso século. Tudo é permitido ao homem na busca da felicidade extrínseca. Seria isso egoísmo ou pessimismo? Não quero ser juiz desta questão. Apenas constato, nesta meditação, a existência desse pensamento que, cada vez mais, tem ganhado força em todas as camadas da população mundial. Poderíamos sintetizá-lo como “a busca do prazer pelo prazer”. Viver, nesse sentido, seria o resultado dessa procura. Estaríamos nesta Terra para gozar tudo o que nos fosse possível. Podemos elencar como consequências deste modo de pensar: </div><div align="justify"><br />a) O sexo desenfreado;<br />b) O aumento do uso de drogas entre adolescentes e jovens;<br />c) A violência nas mais variadas formas:<br />d) O ficar;<br />e) O divórcio que aumenta cada vez mais;<br />f) O aborto;<br />g) etc. </div><div align="justify"><br />O homem encontra a finalidade da sua vida em si mesmo. Este é o primeiro grupo. O segundo, seria o oposto deste aqui. Aqueles que se privam dos prazeres mais elementares. Os pessimistas de plantão. Os moralistas. </div><div align="justify"><br />E o pensamento da Igreja? E tantos homens e mulheres que se consagram a Deus? Como poderíamos enquadrá-los? </div><div align="justify"><br />Para isso, precisamos apresentar de forma separada, um novo pensamento: o pensamento de Deus a respeito do homem, da vida, da felicidade, do fim. Em suma, Jesus Cristo é esta resposta. Somente olhando para Ele, escutando Sua Palavra e imitando Sua prática é que conseguiremos alcançar o pensamento superior a respeito da vida do homem na Terra. </div><div align="justify"><br />Jesus vive para fazer a vontade do Pai. "Disse-lhes Jesus: Meu alimento é fazer a vontade daquele que me enviou e cumprir a sua obra".<a title="" style="mso-footnote-id: ftn8" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftn8" name="_ftnref8">[8]</a> Ao final da Sua vida Ele diz: "Meu Pai, se é possível, afasta de mim este cálice! Todavia não se faça o que eu quero, mas sim o que tu queres".<a title="" style="mso-footnote-id: ftn9" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftn9" name="_ftnref9">[9]</a> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWSugqQVsF6mWnhaKyI_HhIWOoUYL_eqBDpMtnolR90XSKJeaOXTo-8Oj8NWE_RPSVYnPi9Z3Ed5B1n6zNKR-JQTzlXbRyVR7I86uGiK4_RZbrqKIY3JAAUuTYnv1Qzrzy26j5gVVhTgU/s1600-h/cristo01.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5344436287056437042" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWSugqQVsF6mWnhaKyI_HhIWOoUYL_eqBDpMtnolR90XSKJeaOXTo-8Oj8NWE_RPSVYnPi9Z3Ed5B1n6zNKR-JQTzlXbRyVR7I86uGiK4_RZbrqKIY3JAAUuTYnv1Qzrzy26j5gVVhTgU/s320/cristo01.jpg" border="0" /></a> </div><div align="justify">Em Jesus, o Homem Perfeito, encontramos o modelo a seguir. Ele é o modelo. Jesus é verdadeiramente Deus e verdadeiramente Homem. Divindade e Humanidade se encontram Nele. Tudo o que Jesus faz como Homem fá-lo em sua Divindade. É a união hipostática, onde a Divindade se encontra com a Humanidade e não se separam. </div><div align="justify"><br />Alguns, por serem mal informados, reduzem a vida e ação de Jesus como sendo expressão de Seu Poder e de seu ser Deus. E dizem: “Jesus conseguiu viver do jeito que viveu porque era Deus, logo, como eu não sou Jesus, nem sou Deus, eu posso fazer o que eu quiser, pois sou homem e sou fraco”. É certo que somos homens. É certo que somos fracos. Porém, se o Filho de Deus conseguiu, como homem, viver o mais alto grau da santidade é sinal de que podemos viver como Ele. São Paulo vai nos dizer que precisamos seguir os passos de Cristo: "Progredi na caridade, segundo o exemplo de Cristo, que nos amou e por nós se entregou a Deus como oferenda e sacrifício de agradável odor".<a title="" style="mso-footnote-id: ftn10" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftn10" name="_ftnref10">[10]</a> </div><div align="justify"><br />Tudo o que Cristo viveu foi como verdadeiro homem. Ele foi tentato, perseguido, humilhado, ferido como qualquer um de nós e conseguiu ficar firme em Sua Missão graças ao Espírito Santo que Nele estava operando. Aqui está o segredo da santidade. Somente o Espírito pode nos conduzir à verdade plena, segundo as palavras de Jesus no Evangelho de João: "Quando vier o Paráclito, o Espírito da Verdade, ensinar-vos-á toda a verdade, porque não falará por si mesmo, mas dirá o que ouvir, e anunciar-vos-á as coisas que virão".<a title="" style="mso-footnote-id: ftn11" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftn11" name="_ftnref11">[11]</a> </div><div align="justify"><br />A resposta, portanto, para o drama do homem que quer saber o que é viver feliz está basicamente aqui: felicidade é uma conquista do próprio coração. O homem é feliz quando é senhor de si mesmo, isto é, quando tem autodomínio que é uma das virtudes do Espírito Santo.<br />Podemos fazer tudo, mas nem tudo nos convém. </div><div align="justify"><br />São Paulo nos traz uma Revelação surpreendente: "Tudo me é permitido, mas nem tudo convém. Tudo me é permitido, mas eu não me deixarei dominar por coisa alguma".<a title="" style="mso-footnote-id: ftn12" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftn12" name="_ftnref12">[12]</a> O problema não é o que se faz. Pecado não é determinada atitude ou prática e sim, a falta de limites que gera dependência e prisão espiritual. É preciso aprender a ter limites, a dar limites a nós mesmos. Quando isso não acontece, o homem começa a ficar preso de si próprio. Expliquemos melhor. </div><div align="justify"><br />Nossa alma é espiritual.<a title="" style="mso-footnote-id: ftn13" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftn13" name="_ftnref13">[13]</a> Mas, o que é a alma? É o Catecismo da Igreja quem nos responde:<br /><br /><br /></div><div align="justify"><br /></div><blockquote><p align="center">Muitas vezes o termo alma designa na Sagrada Escritura a vida humana ou a pessoa<br />humana inteira. Mas designa também o que há de mais íntimo no homem e o que há<br />nele de maior valor, aquilo que mais particularmente o faz ser imagem de Deus:<br />“alma” significa o princípio espiritual no homem.<a title="" style="mso-footnote-id: ftn14" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftn14" name="_ftnref14">[14]</a></p></blockquote><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><br /><br /><br />A alma é o princípio espiritual no homem. Em outras palavras, a alma é tudo o que sentimos, desejamos, pensamos. É a parte emocional, afetiva. É o nosso eu interior, o nosso coração. Dizer, portanto, que ela é espiritual, significa afirmar que, o seu alimento é espiritual. Por isso, o homem precisa de Deus, de religião. Por isso também, ao longo da história da humanidade o ser humano vai procurando preencher esse lado espiritual com suas crenças e tradições religiosas. </div><div align="justify"><br />A alma é espiritual. Quando o seu portador perde a noção de limites ele vai, pouco a pouco, se afastando desse princípio espiritual vital e, consequentemente, procurando auto-preencher-se, o que não é possível. Daqui depreende-se a explicação lógica para o vazio existencial da juventude que, embora entregue aos prazeres da carne, não consegue preencher o seu espírito. </div><div align="justify"><br />Quando não tenho a consciência do momento exato de parar de beber, de buscar diversão, com as carícias do namoro, de comer etc., vou entrando num estado de depreciação interior e depressão espiritual. Nesse momento, parece que Deus se afastou de mim. Perco o senso de intimidade com o Espírito Santo. </div><div align="justify"><br />A Palavra de Deus nos afirma: "pois todos os que são conduzidos pelo Espírito de Deus são filhos de Deus".<a title="" style="mso-footnote-id: ftn15" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftn15" name="_ftnref15">[15]</a> Isso não significa dizer que, aqueles que ainda não conseguem se deixar conduzir pelo Espírito não sejam filhos de Deus. O que a Palavra diz é que, o natural para o filho do Altíssimo Deus é que procure se deixar conduzir pelo próprio Deus. Isso é muito importante.<br />São Paulo fala dos frutos da carne e dos frutos do Espírito.<a title="" style="mso-footnote-id: ftn16" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftn16" name="_ftnref16">[16]</a> Neste capítulo, encontramos uma verdade preciosa:<br /><br /><br /></div><div align="justify"><br /></div><blockquote><p align="center">Vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não abuseis, porém, da liberdade como<br />pretexto para prazeres carnais. Pelo contrário, fazei-vos servos uns dos outros<br />pela caridade, porque toda a lei se encerra num só preceito: Amarás o teu<br />próximo como a ti mesmo (Lv 19,18). Mas, se vos mordeis e vos devorais, vede que<br />não acabeis por vos destruirdes uns aos outros. Digo, pois: deixai-vos conduzir<br />pelo Espírito, e não satisfareis os apetites da carne. Porque os desejos da<br />carne se opõem aos do Espírito, e estes aos da carne; pois são contrários uns<br />aos outros. É por isso que não fazeis o que quereríeis.<a title="" style="mso-footnote-id: ftn17" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftn17" name="_ftnref17">[17]</a><br /></p></blockquote><div align="center"><br /></div><div align="justify"><br /><br />Para viver feliz eu preciso voltar aos valores da minha alma e do meu espírito. Toda vez que nego esta realidade, procuro encontrar em mim mesmo as respostas que nunca conseguirei dar para meu dilema existencial. </div><div align="justify"><br />Fui criado por Deus com sede de coisas espirituais. Não pretendo aqui, dizer que as coisas naturais são ruins. O que proponho é o seguinte: o problema de tudo está na questão dos limites. Quando eu passo do sinal vermelho do meu corpo e da minha alma, isto é, no momento em que percebo que já não controlo mais meus apetites, vou me tornando escravo de todos eles. Aqui está o ponto-chave: no instante em que me excedo em algo, deixo de ser controlado pelos valores do espírito e passo a ser guiado pelos valores da carne. É nesse ponto que começa a minha escravidão. E dessa escravidão o Senhor Jesus, na Cruz me libertou e, para que essa libertação seja eficaz, Ele, constantemente, me dá do Seu Espírito Santo para me fortalecer, amar e santificar. </div><div align="justify"><br />É ainda o próprio São Paulo quem nos afirma: "Ora, o Senhor é Espírito, e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade".<a title="" style="mso-footnote-id: ftn18" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftn18" name="_ftnref18">[18]</a> </div><div align="justify"><br />Se percebo que estou preso em mim mesmo, significa que o Espírito do Senhor não está podendo, por algum motivo que só eu posso resolver, agir. </div><div align="justify"><br />Que motivos poderão impedir o Espírito de agir em mim? </div><div align="justify"><br />a) Quando procuro resolver meus próprios problemas sem considerar a vontade de Deus;<br />b) Quando não tenho autodomínio e me deixo escravizar por meus vícios e prazeres;<br />c) Quando corto a minha ligação com Deus pela oração diária e constante;<br />d) Quando não me arrependo verdadeiramente dos meus pecados;<br />e) Quando não vivo o amor e o perdão aos irmãos;<br />f) etc. </div><div align="justify"><br />A lista é enorme e cada um deve, no silêncio do seu santuário interior, descobrir os bloqueios ao Espírito dentro de si mesmo. </div><div align="justify"><br />Onde está o Espírito do Senhor aí há liberdade, isto é, felicidade, gozo, vida e paz. "O Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e gozo no Espírito Santo". <a title="" style="mso-footnote-id: ftn19" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftn19" name="_ftnref19">[19]</a> </div><div align="justify"><br />Se você percebe que não está vivendo essas coisas então aproveite esse instante e comece a clamar o Espírito Santo. A chave para ser cheio Dele é o clamor. Jesus disse: "No último dia, que é o principal dia de festa, estava Jesus de pé e clamava: Se alguém tiver sede, venha a mim e beba". (Jo 7,37) e ainda: "Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai celestial dará o Espírito Santo aos que lho pedirem". (Lc 11,13) </div><div align="justify"><br />Precisamos sempre pedir o Espírito Santo pois, por mais que saibamos de tudo isso que foi dito aqui, nem sempre é fácil deixar o coração livre. Nossa luta deve ser sempre esta, afinal, o próprio Senhor disse: "Velai sobre vós mesmos, para que os vossos corações não se tornem pesados com o excesso do comer, com a embriaguez e com as preocupações da vida; para que aquele dia não vos apanhe de improviso".<a title="" style="mso-footnote-id: ftn20" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftn20" name="_ftnref20">[20]</a> </div><div align="justify"><br />Pedir o Espírito e lutar contra as nossas próprias prisões e dependências. Eis o drama do homem e a saída para ser feliz e realizado. </div><div align="justify"><br />Somente o Espírito do Senhor pode conduzir o ser humano à plenitude da vida. Diz o Salmo: "Se enviais, porém, o vosso sopro, eles revivem e renovais a face da terra".<a title="" style="mso-footnote-id: ftn21" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftn21" name="_ftnref21">[21]</a> O que falta neste mundo é homens e mulheres cheios do Espírito Santo, pessoas transbordantes do Espírito de Cristo. </div><div align="justify"><br />O Senhor não dá um espírito qualquer. Ele nos dá o Seu Espírito. E ele gera a felicidade no coração do homem de modo que, podemos afirmar com toda segurança: é possível ser feliz! O Espírito Santo de Deus torna os homens felizes e realizados! </div><div align="justify"><br />Todo vazio existencial, cansaço, miséria humana e depressão podem cair por terra diante da presença do Sopro de Deus. Ele que pairava sobre as águas originais<a title="" style="mso-footnote-id: ftn22" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftn22" name="_ftnref22">[22]</a> quer repousar sobre cada um de nós para nos restaurar segundo o projeto do Senhor. </div><div align="justify"><br />Todos nós temos o Espírito Santo porém, é preciso dar-se conta disso e pedir ao Pai e a Jesus que liberem o poder do Alto que mora dentro de nós para que possamos ser felizes, contentes e realizados enquanto peregrinamos neste mundo tortuoso. </div><div align="justify"><br />Talvez, muitos de nós, tenhamos perdido o contato com o Senhor e não percebamos esta triste realidade de falta de comunhão. Continuamos na Igreja, indo à Missa, participando dos movimentos mas, nos falta algo. Falta aquele gosto, aquela alegria de servir e amar a Deus acima de tudo. </div><div align="justify"><br />Quando busquei tanto ser feliz passando dos limites fui perdendo a sensibilidade espiritual e o contato com Aquele que é o centro da minha alma, isto é, o Espírito Santo. Dar-se conta desta triste realidade é o passo fundamental para iniciar uma nova vida e o próximo passo será sempre clamar, suplicar, implorar que Jesus e o Pai derramem o poder do Espírito sobre mim.<br /><br /><br /><strong>3 CONSIDERAÇÕES FINAIS<br /></strong><br /><br />Definitivamente, o homem não é senhor dos seus caminhos. O livro dos Provérbios afirma: "Há muitos planos no coração do homem, mas é a vontade do Senhor que se realiza".<a title="" style="mso-footnote-id: ftn23" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftn23" name="_ftnref23">[23]</a> Por mais que tentemos, nunca conseguiremos criar uma nova maneira de ser feliz que não seja aquela indicada pelo próprio Deus. Tudo o que passa além disso, é falsidade e ilusão. Coisas que o vento apaga com facilidade. </div><div align="justify"><br />Esta mensagem parece dura. E é dura. Não estamos acostumados a abrir mão das coisas em vista da própria realização. Queremos mais e sempre mais. Por isso, que não conseguimos ser felizes. </div><div align="justify"><br />Quero dizer que é plenamente possível ser feliz vivendo segundo o Evangelho e com a força do Espírito Santo de Deus que foi enviado por Jesus no dia de Pentecostes e que, neste momento, continua sendo derramado sobre todos aqueles que têm o coração sedento por vida e paz.</div><p><br />NOTAS: </p><p><br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn1" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftnref1" name="_ftn1">[1]</a> Catecismo da Igreja Católica (C.I.C.) n°27<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn2" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftnref2" name="_ftn2">[2]</a> Frei Elias Vella,2005<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn3" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftnref3" name="_ftn3">[3]</a> Sequência de Pentecostes<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn4" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftnref4" name="_ftn4">[4]</a> JOÃO PAULO II. Encíclica Dominum et Vivificantem. n°10<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn5" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftnref5" name="_ftn5">[5]</a> Lucas 11,13<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn6" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftnref6" name="_ftn6">[6]</a> Cf. Atos 1,8<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn7" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftnref7" name="_ftn7">[7]</a> Cf. SANTO AGOSTINHO. Confissões n°1<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn8" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftnref8" name="_ftn8">[8]</a> João 4,34<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn9" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftnref9" name="_ftn9">[9]</a> Mateus 26,39<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn10" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftnref10" name="_ftn10">[10]</a> Efésios 5,2<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn11" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftnref11" name="_ftn11">[11]</a> João 16,13<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn12" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftnref12" name="_ftn12">[12]</a> I Coríntios 6,12<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn13" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftnref13" name="_ftn13">[13]</a> Cf. C.I.C. n° 1703<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn14" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftnref14" name="_ftn14">[14]</a> C.I.C. n° 363<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn15" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftnref15" name="_ftn15">[15]</a> Romanos 8,14<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn16" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftnref16" name="_ftn16">[16]</a> Cf. Gálatas 5,19-23<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn17" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftnref17" name="_ftn17">[17]</a> Gálatas 5,13-17<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn18" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftnref18" name="_ftn18">[18]</a> 2 Coríntios 3,17<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn19" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftnref19" name="_ftn19">[19]</a> Romanos 14,17<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn20" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftnref20" name="_ftn20">[20]</a> Lucas 21,34<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn21" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftnref21" name="_ftn21">[21]</a> Salmo 103,30<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn22" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftnref22" name="_ftn22">[22]</a> Cf Gêneses 1,2<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn23" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftnref23" name="_ftn23">[23]</a> Provérbios 19,21 </p>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/11400926851555268364noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6753469771690870331.post-59734582297399572362009-04-14T15:58:00.002-03:002009-04-14T16:05:36.712-03:00O SALVADOR ENVIADO<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUWLbmv_QyDXO0D37bt5eat6NIjOFmw8vZoCXPIfvbGsxKLjJ42zL9vwXagbR3eFUP66r0EeRX6mtTtiT8yEqj2g-OSIS9Km6Up4_RQzWjjEUurE82ZAHhCh4QyBOzQoAN2EhGmd9-038/s1600-h/icone_crucificado.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5324624914289429714" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 259px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUWLbmv_QyDXO0D37bt5eat6NIjOFmw8vZoCXPIfvbGsxKLjJ42zL9vwXagbR3eFUP66r0EeRX6mtTtiT8yEqj2g-OSIS9Km6Up4_RQzWjjEUurE82ZAHhCh4QyBOzQoAN2EhGmd9-038/s320/icone_crucificado.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify">Como Deus é bom! Do meu coração brotam essas palavras no momento em que me coloco numa atitude de reflexão a respeito de Cristo, do Seu Projeto de amor e da sua atitude salvífica em relação a nós. A misericórdia do Senhor é imensa e apoiando-nos nela, teremos condições de enfrentar as adversidades da vida e as amarguras do dia-a-dia. A revelação dessa misericórdia é feita por Jesus Cristo, aquele que Deus Pai enviou ao mundo para salvar a todos<a title="" style="mso-footnote-id: ftn1" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftn1" name="_ftnref1">[1]</a>. As atitudes e palavras de Jesus mostram um rosto amoroso de Deus, o qual não leva em conta nossas faltas e fragilidades humanas mas, se inclina sobre nossas misérias para nos acolher e curar. Cristo é a imagem do Deus Amor<a title="" style="mso-footnote-id: ftn2" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftn2" name="_ftnref2">[2]</a>, mirando-nos no Seu exemplo de doação, encontramos a nossa mais sublime vocação, a saber, ser amor-doação para as pessoas que cruzam nossos caminhos.<br />Cristo assume o nosso sofrimento e, com sua Encarnação, Morte e Ressurreição, dignifica o ser humano restaurando a vida que estava ferida pelo pecado. Somente olhando para Ele, a humanidade redescobre o caminho para a Casa do Pai onde há a possibilidade de vida, gozo e paz.<br />No Antigo Testamento encontramos um tipo muito explicativo para a ação salvífica de Jesus. É a história de José do Egito (Gêneses 37,3-28).<br />Nesta meditação, destacaremos algumas afirmações advindas do próprio texto para nosso aprofundamento.<br /><br />a) Israel amava mais a José do que a todos os outros filhos e lhe mandou fazer uma túnica de mangas longas.<a title="" style="mso-footnote-id: ftn3" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftn3" name="_ftnref3">[3]</a><br /><br />Com nossos padrões morais vigentes não conseguimos entender a atitude de Israel. Como pode ser um pai amar um filho mais do que a outros? Para nossa cultura ocidental isso é inadmissível mas, no contexto da Revelação bíblica é plenamente possível. Os povos orientais e ocidentais, por muito tempo, mantinham tradições que davam plenos poderes ao filho mais velho quando da falta do pai. Era o direito da primogenitura, muito presente nas culturas antigas. Além disso, o pai poderia – como ainda hoje, pode – preferir um filho e deixar seus bens para este. É o que acontece, por exemplo, nos testamentos que são feitos em vida. Fica claro que a sociedade aceitava o fato de um pai eleger um dos filhos para ser receptáculo do seu amor de predileção.<br />Só entende o amor de predileção quem aprofunda o significado do amor.<br />Temos uma mentalidade social que nega aos pais a capacidade de escolher um filho em relação aos outros, mas, esse não é o dado bíblico para o amor familiar. Amar alguém com esse tipo de afeição, elegendo, colocando o outro acima dos demais, não significa amar menos os outros. O amor é sempre amor, quando é verdadeiro. A predileção não está ligada à intensidade do amor. Você ama o predileto com o mesmo amor com que se dirige aos demais. Isso é o que aprendemos com Deus Pai.<br />Deus Pai faz escolhas. E suas escolhas são fruto do Seu amor único, eterno e total por toda a Criação. Deus ama a todos de forma pessoal, única e infinita. Ele não pode amar um mais do que outro, mas, justamente por amar assim, Deus Pai faz escolhas, e elege alguns, escolhe alguns como prediletos. Abraão, Moisés, Davi e Maria são bons exemplos neste momento. Mas, é em Jesus, que percebemos a força desta verdade. Dele, o Pai diz: "E do céu baixou uma voz: Eis meu Filho muito amado em quem ponho minha afeição".<a title="" style="mso-footnote-id: ftn4" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftn4" name="_ftnref4">[4]</a><br />Entende a idéia de predileção quem tem um amigo. Alguém já disse que amigo é um irmão que você escolhe. Na verdade, quando vivemos um amor fraterno com alguém, não significa que amemos apenas esse alguém, no entanto, nossa atenção se dirige de forma especial para este indivíduo escolhido, pelo simples fato de que, ele é importante para nossa caminhada e crescimento humano.<br />Quando Deus Pai escolhe, é em vista da Salvação de todos. Ele ama a todos por igual, mas em seu amor de predileção, elege algumas almas para serem almas-doadas pela salvação de todos.<br />Jesus é muito mais que predileto. Ele é Deus com o Pai e o Espírito. O Coração do Pai é inclinado para o Filho e o coração do Filho é inclinado para o Pai.<br /><br />b) ... e por isso mandou fazer uma túnica de mangas longas.<a title="" style="mso-footnote-id: ftn5" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftn5" name="_ftnref5">[5]</a><br /><br />A túnica, na Bíblia, é sempre sinal de dignidade. “No tempo de José as mangas longas de uma túnica indicavam a importância da pessoa. A túnica de José, que segundo estudiosos era com as mangas longas, indicava que ele não seria um trabalhador comum, na sua família, como os seus irmãos, mas estaria acima deles, trabalhando como um gerente. Este era desejo de seu pai e, por isso, Jacó quis que todos logo soubessem como deveriam tratar José.”<a title="" style="mso-footnote-id: ftn6" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftn6" name="_ftnref6">[6]</a><br />Este menino tem dignidade. Mais uma vez o tema da predileção. Jacó coloca José àcima dos demais. É uma escolha proveniente do amor. Não de um amor exclusivo e excludente mas, um amor de predileção e eleição. Aqui está outro arquétipo de Cristo. Ele é o escolhido de Deus, colocado àcima de todos, o Senhor. "E novamente, ao introduzir o seu Primogênito na terra, diz: Todos os anjos de Deus o adorem (Sl 96,7)".<a title="" style="mso-footnote-id: ftn7" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftn7" name="_ftnref7">[7]</a><br /><br />c) “Assim que José chegou perto dos irmãos, estes despojaram-no da túnica de mangas longas, pegaram nele e lançaram-no numa cisterna que não tinha água. Depois sentaram-se para comer”.<a title="" style="mso-footnote-id: ftn8" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftn8" name="_ftnref8">[8]</a><br /><br />Não tem como fugir da analogia deste trecho com a Paixão de Cristo. Aqui encontramos um resumo de tudo o que Jesus sofreu.<br />Vejamos a alusão:<br />“...despojaram-no da túnica de mangas longas”. Imeditamente, vêm-nos à mente a cena do despojamento de Cristo no Calvário. "Arrancaram-lhe as vestes e colocaram-lhe um manto escarlate".<a title="" style="mso-footnote-id: ftn9" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftn9" name="_ftnref9">[9]</a> Mas, não devemos parar por aqui. Existem outras realidades que precisam ser contempladas. Em primeiro lugar, contemplemos toda humilhação que o Cristo passou no Calvário. Tal qual José do Egito, o Filho do Homem foi entregue às mãos dos pecadores<a title="" style="mso-footnote-id: ftn10" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftn10" name="_ftnref10">[10]</a>, Eles O pegaram, colocaram-lhe um coroa de espinhos sobre a Sua cabeça e zombaram dele. "Depois, trançaram uma coroa de espinhos, meteram-lha na cabeça e puseram-lhe na mão uma vara. Dobrando os joelhos diante dele, diziam com escárnio: Salve, rei dos judeus!"<a title="" style="mso-footnote-id: ftn11" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftn11" name="_ftnref11">[11]</a>Do alto da Cruz, Jesus ouve os escárnios: "Tu, que destróis o templo e o reconstróis em três dias, salva-te a ti mesmo! Se és o Filho de Deus, desce da cruz!"<a title="" style="mso-footnote-id: ftn12" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftn12" name="_ftnref12">[12]</a> É interessante que a mesma fórmula “se és o Filho de Deus” é usada por Satanás na tentação do deserto<a title="" style="mso-footnote-id: ftn13" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftn13" name="_ftnref13">[13]</a>. Por isso, o evangelista diz que, o Demônio se afastou de Jesus até o momento oportuno<a title="" style="mso-footnote-id: ftn14" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftn14" name="_ftnref14">[14]</a>. Jesus é despojado de sua honra. Recebe a dor, o sofrimento e a humilhação.<br />Existe, porém, outra verdade que gostaria de refletir. O Filho do Homem é despojado de outra maneira. Isso acontece na Kénosis, no rebaixamento voluntário do Filho de Deus, conforme nos diz São Paulo. "mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-se aos homens".<a title="" style="mso-footnote-id: ftn15" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftn15" name="_ftnref15">[15]</a><br /><br />“...pegaram nele”.<br /><br />José do Egito foi raptado à força. Jesus, o Filho do Homem, se entrega voluntariamente. "Ninguém a tira de mim [a vida], mas eu a dou de mim mesmo e tenho o poder de a dar, como tenho o poder de a reassumir. Tal é a ordem que recebi de meu Pai".<a title="" style="mso-footnote-id: ftn16" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftn16" name="_ftnref16">[16]</a><br />Por causa do amor do Pai e de nós homens, e para nossa salvação, Ele desceu dos céus e se entregou voluntariamente por cada um de nós. O Catecismo da Igreja nos diz que a validade do Sacrifício de Cristo é o Seu amor por Deus e pelos homens. “Com efeito, aceitou livremente sua Paixão e Sua Morte por amor de seu Pai e dos homens, que este quer salvar: ‘Ninguém me tira a vida, mas eu a dou livremente’ (João 10,18). Daí a liberdade soberana do Filho de Deus quando Ele mesmo vai ao encontro da morte”.<a title="" style="mso-footnote-id: ftn17" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftn17" name="_ftnref17">[17]</a><br />Jesus se entrega por nós. Como Cordeiro mudo, Ele se oferece. "A passagem da Escritura, que ia lendo, era esta: Como ovelha, foi levado ao matadouro; e como cordeiro mudo diante do que o tosquia, ele não abriu a sua boca".<a title="" style="mso-footnote-id: ftn18" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftn18" name="_ftnref18">[18]</a><br />E Jesus carregava a Sua Cruz. "Levaram então consigo Jesus. Ele próprio carregava a sua cruz para fora da cidade, em direção ao lugar chamado Calvário, em hebraico Gólgota".<a title="" style="mso-footnote-id: ftn19" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftn19" name="_ftnref19">[19]</a><br /><br /><br />“... e lançaram-no numa cisterna que não tinha água”.<br />No último instante da vida de Jesus, Ele sente sede e não havia água. "Em seguida, sabendo Jesus que tudo estava consumado, para se cumprir plenamente a Escritura, disse: Tenho sede".<a title="" style="mso-footnote-id: ftn20" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftn20" name="_ftnref20">[20]</a> O Criador de tudo precisa da água, criatura sua, para conseguir ir até o final. Ele não poderia morrer antes de cumprir toda a Escritura. Ele é o pleno cumprimento da Lei, O Amém, a Testemunha Fiel<a title="" style="mso-footnote-id: ftn21" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftn21" name="_ftnref21">[21]</a>. Muitas vezes eu e você, diante de alguns problemas, nos prostramos e entregamos os pontos. Jesus precisa encontrar forças para ir até o final. Ele não pode morrer antes do tempo, antes de ter feito tudo o que era do projeto do Pai. E ele pede água. Então "deram-lhe de beber vinho misturado com fel. Ele provou, mas se recusou a beber".<a title="" style="mso-footnote-id: ftn22" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftn22" name="_ftnref22">[22]</a><br />A água é sinônimo de vida. No início de tudo, o Espírito de Deus paira sobre as águas.<a title="" style="mso-footnote-id: ftn23" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftn23" name="_ftnref23">[23]</a> Agora, no limiar da Nova e Eterna Aliança, Jesus, o Verbo de Deus, prometer fazer jorrar água viva do interior dos crentes. "Quem crê em mim, como diz a Escritura: Do seu interior manarão rios de água viva (Zc 14,8; Is 58,11)".<a title="" style="mso-footnote-id: ftn24" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftn24" name="_ftnref24">[24]</a><br />Se a cisterna onde José fora jogado não havia água, agora, a água está no lado aberto de Jesus, de onde brotam os Sacramentos - verdadeiros mananciais da Graça de Deus - e a Igreja, Sua Esposa Imaculada. "mas um dos soldados abriu-lhe o lado com uma lança e, imediatamente, saiu sangue e água".<a title="" style="mso-footnote-id: ftn25" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftn25" name="_ftnref25">[25]</a><br /><br />“Depois sentaram-se para comer.”<br /><br />Quando crucificaram Jesus, os soldados "dividiram as suas vestes e as sortearam".<a title="" style="mso-footnote-id: ftn26" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftn26" name="_ftnref26">[26]</a> Eles não se deram conta do que estava acontecendo. Mas um Centurião percebe toda a verdade: "O centurião e seus homens que montavam guarda a Jesus, diante do estremecimento da terra e de tudo o que se passava, disseram entre si, possuídos de grande temor: Verdadeiramente, este homem era Filho de Deus!"<a title="" style="mso-footnote-id: ftn27" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftn27" name="_ftnref27">[27]</a><br />Diante da realidade de pecado e de morte em que a sociedade vive, nossa consciência vai ficando relaxada de tal sorte, que não conseguimos mais, perceber nossas ações desagradáveis a Deus e o Seu poder agindo entre nós. Passamos diante da Cruz do Senhor e nosso coração não estremece mais por causa de nossas ofensas. Fingimos que não é conosco, quando o Senhor derrama todo o Seu Sangue pela nossa Salvação. São Francisco de Assis, refletindo sobre isso, dizia: “Os demônios, então, não foram eles que o crucificaram; és tu que com eles o crucificaste e continuas a crucificá-lo, deleitando-te nos vícios e nos pecados”<a title="" style="mso-footnote-id: ftn28" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftn28" name="_ftnref28">[28]</a><br /><br />d) “Ao passarem os comerciantes madianitas, tiraram José da cisterna e, por vinte moedas de prata, o venderam aos ismaelitas; e estes o levaram para o Egito”.<a title="" style="mso-footnote-id: ftn29" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftn29" name="_ftnref29">[29]</a><br /><br />"Assim se cumpriu a profecia do profeta Jeremias: Eles receberam trinta moedas de prata, preço daquele cujo valor foi estimado pelos filhos de Israel."<a title="" style="mso-footnote-id: ftn30" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftn30" name="_ftnref30">[30]</a>É desta maneira que o Evangelista Mateus descreve o preço de Jesus. Ele fora vendido a preço de escravo. Tanto as vinte moedas de prata que é o preço de José do Egito quanto as trinta moedas de prata que é o preço de Jesus têm o mesmo significado. Ambos eram preços de escravo. Os dois foram tratados como escravos pelos seus irmãos e se tornaram causa de salvação para eles.<br />José vai como escravo para o Egito e lá, se torna mão providente do Senhor Deus para preparar a salvação do Povo da Aliança. Jesus, sendo Deus, se humilhou e se fez escravo<a title="" style="mso-footnote-id: ftn31" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftn31" name="_ftnref31">[31]</a> para salvar toda a humanidade. Ele mesmo disse que, somente pela humildade, conseguimos alcançar as coisas <a title="" style="mso-footnote-id: ftn32" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftn32" name="_ftnref32">[32]</a>. Ele é o Servo de Javé: "Após suportar em sua pessoa os tormentos, alegrar-se-á de conhecê-lo até o enlevo. O Justo, meu Servo, justificará muitos homens, e tomará sobre si suas iniqüidades".<a title="" style="mso-footnote-id: ftn33" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftn33" name="_ftnref33">[33]</a><br />Jesus é o estrangeiro que vem para a nossa Salvação. Ele é o servo enviado por Deus para cumprir a Sua Palavra. <a title="" style="mso-footnote-id: ftn34" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftn34" name="_ftnref34">[34]</a><br /><br /><br />e) “Disseram entre si: ‘Aí vem o sonhador! Vamos matá-lo e lançá-lo numa cisterna, depois diremos que um animal feroz o devorou. Assim veremos de que lhe servem os sonhos’”.<a title="" style="mso-footnote-id: ftn35" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftn35" name="_ftnref35">[35]</a><br /><br />No Evangelho de Mateus<a title="" style="mso-footnote-id: ftn36" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftn36" name="_ftnref36">[36]</a> encontramos um texto muito significativo para ilustrar a nossa reflexão. Jesus conta a história dos vinhateiros homicidas. Jesus é o Filho do dono da vinha. Os vinhateiros, ambicionando ficar com tudo para si, lançam mão sobre Jesus, jogam-no para fora e o matam. Estes vinhateiros somos nós. Cada um de nós é responsável pela morte de Cristo. Com nossas maquinações e pecados, vamos expulsando Jesus da vinha do Pai, isto é, vamos usurpando a Cristo o direito que Ele possui sobre a Terra e sobre nossas vidas, porém, o Evangelho traz um dado significativo, embora nós, os homens pecadores, tramemos contra Cristo, Ele, por desígnio de Deus Pai, tal qual José do Egito que se tornou chefe daquele país, recebe todo poder e autoridade<a title="" style="mso-footnote-id: ftn37" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftn37" name="_ftnref37">[37]</a> e se torna a pedra angular. Ele é o Princípio e o Fim de todas as Coisas. "Ele é a Cabeça do corpo, da Igreja. Ele é o Princípio, o primogênito dentre os mortos e por isso tem o primeiro lugar em todas as coisas".<a title="" style="mso-footnote-id: ftn38" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftn38" name="_ftnref38">[38]</a> A Ele toda glória, pelos séculos dos séculos, Amém!<br /><br /><br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn1" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftnref1" name="_ftn1">[1]</a> Cf João 3,16<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn2" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftnref2" name="_ftn2">[2]</a> Cf. Colossenses 1,15<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn3" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftnref3" name="_ftn3">[3]</a> Gn 37,3<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn4" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftnref4" name="_ftn4">[4]</a> Mateus 3,17<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn5" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftnref5" name="_ftn5">[5]</a> Gn 37,3b<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn6" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftnref6" name="_ftn6">[6]</a> www.miba.org.br<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn7" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftnref7" name="_ftn7">[7]</a> Hebreus 1,6<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn8" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftnref8" name="_ftn8">[8]</a> Gn 37,23-25a<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn9" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftnref9" name="_ftn9">[9]</a> Mateus 27,28<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn10" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftnref10" name="_ftn10">[10]</a> Cf. Mateus 26,45<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn11" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftnref11" name="_ftn11">[11]</a> Mateus 27,29<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn12" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftnref12" name="_ftn12">[12]</a> Mateus 27,40<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn13" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftnref13" name="_ftn13">[13]</a> Cf. Lucas 4,1-13<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn14" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftnref14" name="_ftn14">[14]</a> Cf. Lucas 4,13<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn15" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftnref15" name="_ftn15">[15]</a> Filipenses 2,7<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn16" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftnref16" name="_ftn16">[16]</a> João 10,18<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn17" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftnref17" name="_ftn17">[17]</a> Catecismo da Igreja Católica n. 609<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn18" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftnref18" name="_ftn18">[18]</a> Atos 8,32<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn19" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftnref19" name="_ftn19">[19]</a> João 19,17<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn20" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftnref20" name="_ftn20">[20]</a> João 19,28<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn21" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftnref21" name="_ftn21">[21]</a> Cf. Apocalipse 3,14<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn22" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftnref22" name="_ftn22">[22]</a> Mateus 17,34<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn23" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftnref23" name="_ftn23">[23]</a> Cf. Gêneses 1,2<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn24" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftnref24" name="_ftn24">[24]</a> João 7,38<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn25" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftnref25" name="_ftn25">[25]</a> João 19,34<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn26" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftnref26" name="_ftn26">[26]</a> Lucas 23,34<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn27" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftnref27" name="_ftn27">[27]</a> Mateus 27,54<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn28" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftnref28" name="_ftn28">[28]</a> Admon. 5,3<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn29" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftnref29" name="_ftn29">[29]</a> Gêneses 37,28<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn30" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftnref30" name="_ftn30">[30]</a> Mateus 27,29<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn31" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftnref31" name="_ftn31">[31]</a> Cf. Filipenses 2,5ss<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn32" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftnref32" name="_ftn32">[32]</a> Cf. Marcos 9,35<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn33" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftnref33" name="_ftn33">[33]</a> Isaías 53,11<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn34" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftnref34" name="_ftn34">[34]</a> Cf. Salmo 104<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn35" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftnref35" name="_ftn35">[35]</a> Gêneses 37,19-20<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn36" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftnref36" name="_ftn36">[36]</a> Mateus 21,33-43.45-46<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn37" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftnref37" name="_ftn37">[37]</a> Cf. Mateus 28,18<br /><a title="" style="mso-footnote-id: ftn38" href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=6753469771690870331#_ftnref38" name="_ftn38">[38]</a> Colossenses 1,18</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/11400926851555268364noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6753469771690870331.post-53596493765764903322008-09-27T23:36:00.001-03:002008-09-27T23:40:28.682-03:00O OLHAR QUE SALVA O HOMEM<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-A-cXy5AdPDunlrl4nUs2Tp26yLkn4C1RakIo3Q81ckdT6oRy2x21YzmzRQj3uVFUTGL_btm-VV9jwwZEz4JAZCYF1DuES2oHYfraVbd6j2jwCxAkjVDWBh5P3fChr7c1uwiGCIZ6-X8/s1600-h/trindade.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5250896468879367106" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-A-cXy5AdPDunlrl4nUs2Tp26yLkn4C1RakIo3Q81ckdT6oRy2x21YzmzRQj3uVFUTGL_btm-VV9jwwZEz4JAZCYF1DuES2oHYfraVbd6j2jwCxAkjVDWBh5P3fChr7c1uwiGCIZ6-X8/s320/trindade.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify">Os ícones tentam retratar as realidades da fé. Assim é com “A Trindade” de Rublev, um monge e iconógrafo russo que tentou representar, a partir dos traços dos seus desenhos, a mais revolucionária das verdades: Deus é amor que salva o homem.</div><br /><div align="justify"><br />Não conseguiríamos, se assim o quiséssemos, fazer um comentário completo sobre este ícone, verdadeira obra-prima da espiritualidade católica. No entanto, meu propósito neste breve artigo é fixar alguns dados que, a meu ver, são principais no estudo da obra em questão.</div><br /><div align="justify"><br />No centro de tudo está um cálice com o Cordeiro Pascal que salva a humanidade. A mesa está posta para todo aquele que quiser se aproximar. Cristo é o único Caminho que leva à Salvação. Ele é o Cordeiro de Deus que salva a humanidade. </div><br /><div align="justify"><br />É sobre este ponto que quero me deter nesta meditação.</div><br /><div align="justify"><br />Sem Cristo, não há Salvação, no entanto, à mesa estão o Pai, o Filho e o Espírito. Os três apresentam o Cordeiro. A Obra é conjunta. A Salvação é trinitária. E como é que o ícone apresenta a Salvação?</div><br /><div align="justify"><br />Vejamos a disposição dos personagens. O Filho, do centro e o Espírito, à direita, se voltam para o personagem da esquerda, que lembra o Pai. Seus olhares se voltam para o Pai, contudo, o Pai, olha para o Filho.</div><br /><div align="justify"><br />O Pai ama o Filho e O contempla. Seu rosto está voltado contínua e perenemente para o Filho. Seu olhar está sobre o Filho. Por sua vez, o Filho se devolve ao Pai em amor. Contempla-o. Expressa amor no olhar. Se abandona ao Pai neste colóquio terno e doce de amor.</div><br /><div align="justify"><br />O Pai sempre olha para o Filho. O Filho sempre olha para o Pai. É neste amor que une o Pai e o Filho que o Espírito Santo age no sentido de aplicar aos homens os efeitos salvíficos desse amor do Pai pelo Filho e do Filho pelo Pai.</div><br /><div align="justify"><br />Olhando perene e constantemente o Filho, o Pai vê a cada um de nós. O Pai vê a humanidade a partir do rosto de Cristo e assim, não encontra em nós, as nossas imperfeições, enxergando a bondade e o caráter de Cristo e apagando tudo no seu infinito amor.</div><br /><div align="justify"><br />É certo que continuamos, aos olhos de Deus, com as nossas feições, contudo, a nossa essência divina, a centelha de amor, a imagem de Cristo em nós é o que nos define diante do Pai, é a nossa digital divina. Quanto mais nos identificamos com Cristo mais e mais nos sentimos envolvidos de amor de Deus.</div><br /><div align="justify"><br />Essa obra não é fruto da vontade ou esforço humano. É a própria Obra da Salvação. Cristo dá a Sua Vida para nos cobrir. O olhar de Cristo, a face de Cristo, o amor de Cristo é o que nos dá as condições para nos aproximarmos do Pai e estarmos diante Dele.</div><br /><div align="justify"><br />Diante do Pai somos perfeitos, independente dos nossos pecados. O amor do Pai cobre nossos pecados e Ele contempla Cristo, o Filho, em nós. Aquilo que nos falta para ser santos, Cristo, em Sua infinita misericórdia, completa.</div><br /><div align="justify"><br />Até Satanás se inclina diante de nós, uma vez que expressamos a face de Cristo.</div><br /><div align="justify"><br />Quando é que a pessoa perde a Salvação, isto é, deixa de transparecer Cristo? Quando, livre e conscientemente, se afasta do perdão e da misericórdia de Deus. Deixa de reconhecer as próprias faltas e odiar o próprio pecado.</div><br /><div align="justify"><br />A Salvação é gratuita. É Cristo quem age em nós, aplicando os efeitos da Cruz, isto é, emprestando-nos Seu Caráter e nos preenchendo com Seu amor.</div><br /><div align="justify"><br />Não existe pecado, não existe situação que o Cristo não possa atingir com Seu olhar de amor e misericórdia.</div><br /><div align="justify"><br />Que o Espírito Santo nos guie constantemente na Busca dessas verdades.</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/11400926851555268364noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6753469771690870331.post-81424608928897045822008-09-01T17:51:00.003-03:002008-09-01T18:05:07.689-03:00CAMINHO PARA A UNIÃO COM DEUS<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkOD_w75MurJjTUqJsGOb0J3qDhAUo-LjMe1ktgXzNu_vUqlqSHBZWMivGBD9n7Wiy8ORvcuSQQI2sgF8F7kJQWmIqSZiLt6pYrg4TALYsml5Sxr0Zdf_MVIp3HAbuvdWNtcSoHWhU5Os/s1600-h/sem+título.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5241160261045829410" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkOD_w75MurJjTUqJsGOb0J3qDhAUo-LjMe1ktgXzNu_vUqlqSHBZWMivGBD9n7Wiy8ORvcuSQQI2sgF8F7kJQWmIqSZiLt6pYrg4TALYsml5Sxr0Zdf_MVIp3HAbuvdWNtcSoHWhU5Os/s320/sem+t%C3%ADtulo.bmp" border="0" /></a><br /><div align="justify">Antes de ler esta meditação tenha em mãos o Evangelho de João capítulo quinze, versículos primeiro a dezessete.<br />Meditar as palavras de Jesus contidas nestes versículos é tarefa árdua, não tanto pela complexidade das palavras e sim, pela riqueza de conteúdo e amplitude do campo de reflexão ao qual o Senhor nos convida a meditar. Gostaria de percorrer este caminho sinalizando três passos que podemos dar, se quisermos viver a Palavra de Deus. </div><div align="justify"><br />O primeiro passo está contido no versículo quinto: “Eu sou a videira e vós, os ramos. Aquele que permanece em mim, como eu nele, esse dá muito fruto; pois sem mim, nada podeis fazer.”<br />Deus nos chama a uma vida de profunda intimidade. Entender esse “como” que Jesus nos fala exige-nos uma volta à doutrina espiritual de São João da Cruz. Para esse místico, grande mestre da vida de oração, Deus habita o mais profundo centro da nossa alma e a intimidade profunda com Deus acontece quando O encontramos dentro de nós mesmos. Ser íntimo de Deus não é estar ao lado Dele mas, é encontrá-lo em nós. Jesus nos apresenta o outro lado desta verdade: “Aquele que permanece em mim, como eu nele...”. Para Jesus, a intimidade com Deus só é possível quando entramos no Coração de Deus e aí permanecemos, do mesmo modo como o Pai entra e permanece em nosso coração.<br />Não basta ter fé, fazer algumas orações, cumprir os principais mandamentos da Igreja e da Lei de Deus; o que o Pai espera de nós é intimidade e, para isso, precisamos estar no Coração de Deus; estar dentro de Deus; viver unido a Ele, tal qual a esposa com o marido no ato sexual; profundamente ligados, unidos, abandonados, despojados diante de Deus.<br />Do mesmo jeito como Deus está em nós, eu e você precisamos estar Nele; dentro Dele. </div><div align="justify"><br />Essa ligação amorosa nos leva a viver o segundo passo do caminho cristão expresso no versículo quinze: “Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu Senhor. Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai”.<br />O homem espiritual vive como amigo do Senhor, isto é, conhece o Coração do Senhor. O que é que nos torna amigos de Jesus: a experiência que fazemos da Palavra de Deus “vós já estais limpos por causa da palavra que vos falei” (João 15,3). Jesus nos vai revelando a vontade de Deus, o Coração do Pai e o Seu grande amor por nós e é, exatamente isto, que nos leva a ser seus amigos. É impossível a alguém que verdadeiramente se aproxima de Jesus não encontrar o seu prazer na observância da vontade de Deus. Não há outra maneira de ser amigo de Jesus a não ser esta. “Se alguém me ama, guardará a minha palavra”.(João 14,23 a). </div><div align="justify"><br />Todo aquele que se aproxima de Jesus e se torna seu amigo, passa a conhecer e obedecer à Palavra de Deus. Não há outro meio. Vivendo assim, passaremos ao terceiro degrau dessa caminhada cristã. “Nisto meu Pai é glorificado: que deis muito fruto e vos torneis meus discípulos.”(João 15,8). A intimidade com Jesus, nos revela a vontade de Deus e nos excita a vivê-la em sua radicalidade. Este é o único meio de ser discípulo de Cristo e assim, glorificarmos ao Pai com os frutos que produziremos através da vivência da Palavra do Senhor.<br />Que o Cristo nos ensine a dar esses passos da fé e Maria nos ajude a não vacilar jamais.</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/11400926851555268364noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6753469771690870331.post-49002035842626887962008-08-31T00:49:00.001-03:002008-08-31T00:53:20.736-03:00O CAMINHO DE JESUS E DOS DISCÍPULOS<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivNzQV9cBJmQZH7Htcgbqs1fT45d7kco0PKkSxpS3pSYIdXT2DZMNo8X5y1LP5SYMg2G8F6RMY_OTpPgSDteDFwy4Qiv6BhLzaZrRfcEe8uXQuAz-qAGAKSU-gg1u0Ss03asBtaUNQTZg/s1600-h/cristo.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5240524847868148802" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivNzQV9cBJmQZH7Htcgbqs1fT45d7kco0PKkSxpS3pSYIdXT2DZMNo8X5y1LP5SYMg2G8F6RMY_OTpPgSDteDFwy4Qiv6BhLzaZrRfcEe8uXQuAz-qAGAKSU-gg1u0Ss03asBtaUNQTZg/s320/cristo.bmp" border="0" /></a><br /><div><strong>I – A VOCAÇÃO DE JEREMIAS</strong><br /><br />O profeta Jeremias, na primeira leitura de hoje, revela-nos a situação de sua vida: Ele foi seduzido por Deus. Violentamente, Deus o seduziu e ele não conseguiu resistir.<br />É uma acusação dura que o profeta dirige a Deus. Deus veio e seduziu o profeta. Seria mais ou menos como a jovem inexperiente que não se sente em condições de resistir às insinuações do rapaz. Pelo tom do profeta, parece que Deus agiu de má fé Jeremias. Chamou-o, levou-lhe a assumir uma missão árdua, difícil, e agora, o profeta se encontra numa situação dificílima. Ele anunciou a palavra e “a palavra do Senhor tornou-se [...]fonte de vergonha e de chacota o dia inteiro.”<br />O anúncio profético traz perseguições e sofrimento ao profeta e agora, ele se vê em crise. O profeta é alvo da violência e da opressão que denuncia e isso lhe é muito caro.<br />Porém, Jeremias não acusa apenas. Ele proclama as maravilhas que a Palavra realiza nele. “Senti, então, dentro de mim um fogo ardente a penetrar-me o corpo todo: desfaleci, sem forças para suportar.”Uma força maior o invade, o impele por isso, clama, acusa e confia.<br />Clama a Deus. Acusa-lhe de ter-lhe seduzido. Confia no Senhor que o chamou.<br />O amor de Deus chama o profeta e lhe confia uma missão. Esta experiência é tão profunda que o profeta não consegue resistir. Ele se decide e vai em missão. Com sua vida anuncia a palavra do Senhor que é, em contrapartida, denúncia de toda opressão e injustiça praticada pelos poderosos, muitas vezes, até em nome de Deus. Sua vida é profundo anúncio da Palavra, por isso mesmo, sofre, em sua pele, os efeitos do mesmo anúncio. A perseguição é o resultado direto do seu compromisso com a causa de Ihwheh. Isso traduz o que Jesus diz no Evangelho: "Basta ao discípulo ser tratado como seu mestre, e ao servidor como seu patrão. Se chamaram de Beelzebul ao pai de família, quanto mais o farão às pessoas de sua casa!" (Mt 10,25)<br />O discípulo se identifica com o mestre pelos efeitos da pregação em sua própria vida, a saber: perseguições, dores e sofrimentos por causa da palavra anunciada e das injustiças denunciadas.<br />Mas, ao final de tudo, a confiança no Senhor faz com que o profeta continue firme em seu propósito e perseverança.<br /><br /><strong>II – O VERDADEIRO CULTO</strong><br /><br />Em continuidade com o texto de Jeremias, São Paulo nos vem revelar qual é o verdadeiro culto que agrada a Deus. Por causa da grande misericórdia, do grande amor de Deus, o cristão é convidado a oferecer-se a Deus. Só consegue se doar, quem está verdadeiramente livre. O desapego é fundamental para o cumprimento da missão. "Porque, quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas quem sacrificar a sua vida por amor de mim, salvá-la-á". (Lc 9,24). Somente quem está livre, no amor de Deus, pode doar-se livremente, por amor a Deus e ao Seu povo e por causa desse amor manifestado a nós.<br />“Como agradecer ao amor de Deus? No Antigo Testamento, de modo geral, a gratidão manifestava-se por meio dos sacrifícios (animais) oferecidos a Deus. A grande novidade que Paulo introduz é esta: não mais sacrifícios externos, mas o nosso corpo é o sacrifício vivo, santo e agradável a Deus. Esse é o culto espiritual dos cristãos. O corpo humano é o centro das relações com Deus, com as pessoas, com as coisas... desaparece o antigo culto, baseado no templo, sacrifícios e sacerdócio. Cada cristão é, ao mesmo tempo, sacerdote, oferta e templo, oferecendo-se a si próprio como único sacrifício que Deus aceita... Esta é a grande meta do ser cristão... ser cristão é não se conformar com os modelos deste mundo”(REVISTA VIDA PASTORAL,n 261).<br /><br /><strong>III – JESUS, NOSSO MODELO</strong><br /><br />Para ser como Jesus, e doar-se livremente pelo Reino de Deus, é preciso assumir a Palavra com todas as suas conseqüências, penhorando o próprio corpo como verdadeiro lugar do culto, do sacrifício, mudando a própria mentalidade.<br />Sem essa mudança de mentalidade não há como assumir o projeto de Deus. É sob esta ótica que podemos compreender a repreensão de Jesus a Pedro: "Mas, voltando-se ele, olhou para os seus discípulos e repreendeu a Pedro: "Mas Jesus, voltando-se para ele, disse-lhe: Afasta-te, Satanás! Tu és para mim um escândalo; teus pensamentos não são de Deus, mas dos homens!" (Mt 16,23).<br />Domingo passado, no início deste episódio, que Mateus narra, Pedro reconheceu Jesus como o Filho do Deus Vivo e recebeu a missão de apascentar a Igreja nascente. Hoje, Jesus repreende Pedro, pois, ele revela que seu pensamento é igual ao pensamento do mundo. Pedro quer que Jesus seja conforme seus pensamentos e, no entanto, somos nós, que devemos nos tornar semelhantes a Jesus.<br />Somente quem perde sua vida, a encontra. Perder a vida por causa de Deus, do Evangelho, dos irmãos, é a única maneira de salvá-la. No Reino de Deus, somente quem perde, se torna ganhador.<br />O verdadeiro cristão é aquele que se compromete completamente com o Reino de Deus, assume os pensamentos do Senhor e segue o mesmo caminho de Jesus que é o caminho da cruz, da perseguição por causa da palavra, da morte para obter a ressurreição.<br />Somente alcançará o Reino de Deus quem, com a própria vida e com o auxílio da graça de Deus, resistir aos poderes da morte e assim, seguir firme no anúncio do Reino, acreditando na novidade da Ressurreição.</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/11400926851555268364noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6753469771690870331.post-3500735821959363732008-05-14T00:16:00.003-03:002008-12-11T13:43:17.910-03:00ALMA ESPONSAL<div><br /><br /><div><strong>1 INTRODUÇÃO</strong><br /><br /><br />Deus nos ama e nos quer junto a Si. Ele sonha conosco e, juntamente conosco, quer se entreter e alegrar-se, demonstrando o amor, a amizade e nos fazendo desfrutar da sua companhia, tal qual um amigo que, por amar, deixa-se ficar ao lado do outro, somente para alegrar-lhe e compartilhar do tempo, do momento e da vida.<br /><br />Todo o ser de Deus está voltado à esta experiência de comunhão com o homem e com a mulher. A Obra da Criação tem, por vocação, ser expressão dessa alegria do Senhor com a pessoa humana criada, e se torna, para o homem, como que o presente do Criador, fruto do seu amor eterno e esponsal. <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBaK9yYCevSd0X1lbK9s5vAnjjfJxjD-09rpPHx7IeNKQsf6L0xh2vsxQHI6CkEaockXLYRx9CbID3T-KiX5P_hLlLYSNrpYYVpw_WTdW_9M4sneeoegkmekx6thDq1nYO_4kyHnaZKv0/s1600-h/sem+título.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5200237872883806322" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBaK9yYCevSd0X1lbK9s5vAnjjfJxjD-09rpPHx7IeNKQsf6L0xh2vsxQHI6CkEaockXLYRx9CbID3T-KiX5P_hLlLYSNrpYYVpw_WTdW_9M4sneeoegkmekx6thDq1nYO_4kyHnaZKv0/s320/sem+t%C3%ADtulo.bmp" border="0" /></a><br /><br />O sinal visível e supremo desse colóquio amoroso de Deus com a humanidade se dá em Jesus Cristo. Ele é a resposta para o drama do pecado e a certeza da vitória. No Filho de Deus Encarnado, o Pai recria toda a Sua Obra e realiza a redenção do gênero humano, adotando-nos como filhos seus e nos tornando participantes da Sua natureza divina, experimentando, Ele mesmo, em Si, a nossa humanidade.<br /><br />A partir desse momento, a vida do homem na terra será marcada por essa experiência de um Deus que amou tanto o mundo, que preferiu pagar a nossa pena, a ter que nos perder eternamente (cf. João 3,16).<br /><br />Deus ama o homem e se entretém com este, como dois amigos que se amam e, se realizam, justamente no ato de amar gratuitamente. Este é um mistério muito grande, saber que Ele – sendo o Senhor – não leva em consideração as nossas faltas, mas, com infinito e eterno amor, nos acolhe em Seu coração, justamente para nos purificar e transformar nesta atitude de acolhimento, perdão e misericórdia.<br /><br />Deus e o homem vivem uma experiência profunda de amizade e troca. Nesse intercâmbio de vidas que se doam, se querem e se acolhem, nasce o homem novo e a mulher nova, cidadãos do Céu, dispostos de dar tudo para fazer a vontade do Senhor, a saber, implantar o Reino de Deus neste mundo.<br /><br />O homem só é feliz quando vive esta experiência de amor profundo, intenso e real. Somente assim, estará apto a responder com generosidade aos apelos e inspirações de quem lhe ama e lhe chama.<br /><br /><br /><strong>2 EU SOU DO MEU AMADO E O MEU AMADO É MEU</strong><br /><br /><br />Cântico dos Cânticos ou Cantares de Salomão é, sem dúvida, um dos livros mais belos da Bíblia e da humanidade, por outro lado, é, também, um dos livros-alvo de interpretações diversas.<br /><br />Dentre todas as visões relacionadas a ele, uma que nos interessa muito neste artigo é aquela que apresenta a moça do Cântico como a Igreja, o Povo de Deus, a alma humana, e o homem como sendo o próprio Deus. Teríamos, então, um hino ao amor de Deus por Seu povo, Sua Igreja, por cada um de nós, individualmente.<br /><br />É sob esta ótica, que queremos refletir, de ora em diante, nesta reflexão.<br /><br />No capítulo sexto do Cântico dos Cânticos, versos segundo e terceiros, lemos:<br /><br /><br />Meu amado desceu ao seu jardim,<br />ao canteiro dos aromas,<br />para apascentar nos jardins<br />e colher os lírios.<br />Eu sou para o meu amado<br />e meu amado é para mim,<br />ele que apascenta entre os lírios.<br /><br /><br />“Eu sou do meu amado e o meu amado é meu!”. Somente quando se proclama com o coração esta verdade bíblica, é que se tem a certeza de estar seguindo na direção certa rumo ao Senhor Jesus.<br /><br />Homens e mulheres, jovens, crianças e anciãos precisam aceitar e assumir a verdade de que são chamados, desde toda a eternidade, para ser alma-esposa do Cordeiro de Deus. Esta é a nossa mais alta vocação e pode ser traduzida como habitar eternamente no Céu, pois, habitar no Céu não é outra coisa, senão, deixar-se amar de tal modo por Deus, que não se queira outra coisa, a não ser Ele em nossa vida.<br /><br />Deus é meu e Eu sou de Deus! Aqui está o cerne de toda a doutrina de São João da Cruz. Deus e eu mantemos um intercâmbio profundo de amor, temos em comum, uma linda história sendo construída. A vida é o desenrolar desse enlace amoroso que irá culminar no Paraíso Celeste, quando cruzarmos os rios, em Sua direção. João da Cruz vai dizer que, a morte não é outra coisa senão a explosão de amor da alma por Deus. O amor é tão forte que a pessoa não agüenta e rompe a tela dos sentidos e parte ao encontro do objeto do Seu amor.<br /><br />Deus é meu e eu sou de Deus!<br /><br />Como se pode entender esta afirmação? Quando se usa o pronome possessivo “meu” não se pretende induzir à idéia de posse de Deus. Ele não está preso a nada e a ninguém. “Deus é meu” deve ser entendido de outra forma.<br /><br />Ao ouvirmos o marido se referindo à sua esposa como “minha mulher”, julgamos estar correta esta sentença, embora, saibamos bem que a esposa não é “propriedade” ou “objeto de uso particular” do marido. No mesmo sentido, compreendemos o sentido das expressões “meu filho, meu pai, meu amigo”.<br /><br />É próprio do amor, o doar-se. O amor que é amor se dá por completo, não reserva nada para si. Amar é gastar-se, para doar-se por inteiro.<br /><br />O marido e a esposa se entregam mutuamente e geram filhos através dessa entrega. A mãe se dá tanto ao filho, que é capaz de perder um dos seus membros, só para salvar-lhe a vida. O amigo gasta tudo o que tem, no intuito de tornar o outro feliz.<br /><br />Em todo relacionamento de amor há formas diversas de doação, mas, o princípio é o mesmo: entregar-se.<br /><br />O verdadeiro amor implica entregar-se por completo.<br /><br />A partir desses exemplos, podemos voltar à análise da verdade anunciada: “Deus é meu!”.<br />Deus se entrega a mim inteiramente. Ele se dá todo a mim, é por isso que, quando comungo, recebo Jesus por inteiro, independente do tamanho da partícula consagrada.<br /><br />Para cada pessoa que O ama, o Senhor se dá por completo. Assim, a alma pode dizer com toda a certeza: Deus é meu! Ela faz a experiência de ter Deus dentro de Si, de sentir-se envolvida por Ele de tal forma, que pode gritar: Deus é meu!<br /><br />Do mesmo jeito que o marido pode gritar “minha mulher” e o namorado “minha namorada” a experiência do amor de Deus é tão intensa, que nos sentimos únicos diante Dele.<br /><br />Deus se revela tão próximo que O sentimos TODO em nós.<br /><br />Esta experiência desemboca na nossa própria entrega. Nos devolvemos àquele que nos amou primeiro (cf. 1Jo 4,19) e dizemos: “Eu Sou do Meu Amado”.<br /><br />Deus e eu. Deus Meu e Meu Deus. Ele se dá todo a mim e permanece sendo o que É. Eu me dou todo a Ele, sem alterar-me e Ele, aos poucos, vai me transformando a tal ponto, que as pessoas começam a perceber Deus em mim e Eu em Deus.<br /><br />Quanto mais me entrego ao Senhor, mais vou me purificando e me tornando parecido com Ele.<br /><br /><br /><strong>3 DEUS ME DESEJA</strong><br /><br /><br />Ainda lendo o Cântico dos Cânticos, encontramos o seguinte, no capítulo sétimo, verso onze: “Eu sou para meu amado e seu desejo é para mim”.<br /><br />Deus me deseja. Ele quer estar comigo, privar da minha companhia, ser o meu amor, meu amigo, meu abrigo e arrimo. É por isso que devo me disciplinar na oração, na busca do Sacramentos e na vivência do amor. Ele quer estar sempre comigo. Ele me deseja.<br /><br />São Paulo compara o amor do marido para com sua esposa ao amor de Cristo para com a Igreja (cf. Ef 5,25). Muito mais intimamente, do que o marido com a mulher no ato sexual, assim é a união da alma com o Senhor. Muito mais gratificante do que o prazer sexual é o sabor do amor de Deus, é por isso que o salmista diz: "Porque vós sois o meu apoio, exulto de alegria, à sombra de vossas asas". (Sl 62,8)<br /><br />Deus se une a nós de forma tão intensa e íntima que vai gerando em nós a vida na graça, a vida no espírito, o Céu.<br /><br />Eu não sou apenas mais um na lista do Senhor. Ele não me vê como um número na multidão. Ele me conhece. Sabe tudo de mim e me deseja, me espera, quer estar comigo, me chama incessantemente e, com os gestos nascidos da gratuidade do seu amor, vai me seduzindo e me atraindo a Si.<br /><br />Deus tem mais sede de mim, do que eu tenho Dele. Ele me quer. Mas esse querer não é egoísta. Deus não quer me prender consigo, pelo contrário, seu desejo é me fazer livre de tudo o que me prende, oprime, me impede de ser feliz e realizado.<br /><br />Ele quer ter-me consigo para me fazer feliz.<br /><br />Do mesmo modo que o homem se sente atraído à sua mulher. Assim é Deus para comigo. Ele se sente inclinado a me amar e, quanto mais vou experimentando esse Seu amor, mais vou me sentindo atraído por Ele, a ponto de ir deixando tudo o que é velho a fim de, ir assumindo a novidade da Sua vida em mim.<br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5200240840706207874" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBiVWBYexmJtoTnbizhWKtmmQuXZnk69yvzjEJX6WEc2KS_Tq3rhKCaVWGakEhjbqXTR67J_NPES1oEnX0rnLjYrYcQ1pozTMkArLVsdhgGR2trQchSfEGbSueKLh_QZi_dMDRUxhkgiM/s320/sol.bmp" border="0" /><br /><br /><strong>4 CONCLUSÃO</strong><br /><br /><br />Deus é meu e eu sou Dele! Mantemos um intercâmbio íntimo de amor. Nos desejamos mutuamente. Ele a mim, mais do que eu a Ele.<br /><br />Quanto mais eu me deixo atrair por Deus, mais e mais minha alma vai se acostumando com o gosto do Céu e vai se deixando conduzir para os átrios do Senhor. Essa é uma graça da transformação que o amor de Deus vai operando em mim quando me deixo envolver por seus abraços de amor que me curam e me libertam de todas as cadeias.<br /><br />Longe de me tornar prisioneiro, os gestos amorosos do Senhor, dignificam a minha alma e me tornam livre diante de todas as coisas criadas e assim, vou me tornando feliz, máximo objetivo de Deus ao vir a mim, para me amar.</div></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/11400926851555268364noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6753469771690870331.post-45111997732790052602008-05-02T13:27:00.002-03:002008-12-11T13:43:18.161-03:00A CONVERSÃO DO CARCEREIRO<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDSvnWY5dFKLzZTmmj3Iocb2QAeqC7J_twL5dZnPoIzdCELGy3MlK5qDWf1BGP1zTZR_THF6rLrGp0Cu0O-2WFQA4tsKBHa7wFx7P1Ea25RazbMm0KdMGyKComIjIqLmCxMSwVcAxGPFo/s1600-h/paulo_silas.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5195819109386240290" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDSvnWY5dFKLzZTmmj3Iocb2QAeqC7J_twL5dZnPoIzdCELGy3MlK5qDWf1BGP1zTZR_THF6rLrGp0Cu0O-2WFQA4tsKBHa7wFx7P1Ea25RazbMm0KdMGyKComIjIqLmCxMSwVcAxGPFo/s320/paulo_silas.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify">“Naqueles dias, 22a multidão dos filipenses levantou-se contra Paulo e Silas; e os magistrados, depois de lhes rasgarem as vestes, mandaram açoitar os dois com varas. 23Depois de açoitá-los bastante, lançaram-nos na prisão, ordenando ao carcereiro que os guardasse com toda a segurança. 24Ao receber essa ordem, o carcereiro levou-os para o fundo da prisão e prendeu os pés deles no tronco. 25À meia-noite, Paulo e Silas estavam rezando e cantando hinos a Deus. Os outros prisioneiros os escutavam. 26De repente, houve um terremoto tão violento que sacudiu os alicerces da prisão. Todas as portas se abriram e as correntes de todos se soltaram. 27O carcereiro acordou e viu as portas da prisão abertas. Pensando que os prisioneiros tivessem fugido, puxou da espada e estava para suicidar-se. 28Mas Paulo gritou com voz forte: "Não te faças mal algum! Nós estamos todos aqui".29Então o carcereiro pediu tochas, correu para dentro e, tremendo, caiu aos pés de Paulo e Silas. 30Conduzindo-os para fora, perguntou: "Senhores, que devo fazer para ser salvo?" 31Paulo e Silas responderam: "Crê no Senhor Jesus, e sereis salvos tu e todos os de tua família".32Então Paulo e Silas anunciaram a Palavra do Senhor ao carcereiro e a todos os de sua família. 33Na mesma noite, o carcereiro levou-os consigo para lavar as feridas causadas pelos açoites. E, imediatamente, foi batizado junto com todos os seus familiares. 34Depois fez Paulo e Silas subirem até sua casa, preparou-lhes um jantar e alegrou-se com todos os seus familiares por ter acreditado em Deus.”(Atos 16)<br /><br /><strong>PAULO E SILAS<br /></strong><br />Paulo, todos conhecemos. De grande perseguidor dos cristãos, se tornará um dos maiores evangelizadores de todos os tempos. Autor da maior parte dos escritos do Novo Testamento, testemunha incansável de Jesus Cristo.<br />Silas é seu companheiro de missão. Os dois seguem, por ordenança divina, pregando o Evangelho da Salvação a todos os homens e mulheres e anunciando que Cristo Ressuscitou. Isto provocará a ira dos judeus e dos gregos. Para os judeus, era inadmissível aceitar que Jesus de Nazaré fosse o Messias, o Enviado. A hesitação dos gregos é no tocante à Ressurreição.<br />Eles até aceitariam de bom grado que Cristo fosse um “deus” mas, acreditar que Ele havia Ressuscitado depois de morrer em uma Cruz era um atentado à toda tradição filosófica grega.<br />Como aceitar que um “deus” morra numa Cruz? Como aceitar que um morto possa voltar a viver? Paulo irá dizer da sua Missão: “Mas nós pregamos Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os pagãos...”(1Cor 1,23)<br />Os romanos, conhecidos pela sua tolerância religiosa, vê o cristianismo com indiferença, haja vista o modo de viver cristão que contradiz objetivamente, sua própria forma de viver.<br /><br /><strong>A SITUAÇÃO<br /></strong><br />Paulo e Silas estão em Filipos, uma importante cidade da Macedônia e lá, começam a pregar o Evangelho. Durante sua estadia nesta cidade, chega uma jovem que é possuída por um espírito de adivinhação. Esta jovem era usada pelos seus amos como fonte de lucro. As pessoas iam até ela, e após receberem suas previsões, pagavam-lhe pelos serviços prestados.<br />Ela começa a acompanhar Paulo e Silas gritando: “Estes homens são servos do Deus Altíssimo, que vos anunciam o caminho da salvação.”(At. 16,17). Esta era uma verdade, porém, não provinha de Deus e sim, do espírito que estava na jovem, isto é, do diabo. Toda proclamação que não provém do Senhor, causa mal e, por isso, Paulo ordena ao espírito que saia da jovem: “Repetiu isto por muitos dias. Por fim, Paulo enfadou-se. Voltou-se para ela e disse ao espírito: Ordeno-te em nome de Jesus Cristo que saias dela. E na mesma hora ele saiu.”(At 16,18) Como nada pode resistir a uma ordem dada em Nome de Jesus, o espírito de adivinhação, ao ser interpelado Em O Nome de Jesus, imediatamente sai da jovem. Isso seria motivo de júbilo, se não fosse o interesse comercial por trás da situação da moça.<br />Aqui acontece o mesmo que a Jesus, quando expulsou os demônios e os mandou para os porcos, sendo, em seguida, expulso da região por causa dos criadores de porcos que se sentiram prejudicados com a ação do Mestre.<br />Os proprietários da escrava, vendo que sua fonte de lucro se extinguira, agarraram Paulo e Silas e os levaram até às autoridades e disseram: “... pregam um modo de vida que nós, romanos, não podemos admitir nem seguir.” (At. 16,21)<br />A vida humana estava, nesta cultura, abaixo do poder econômico. A pessoa valia pelo que produzia. Em Nome de Jesus, a libertação foi proclamada e realizada, mas os donos do poder, se sentiram incomodados e mandaram açoitar e prender os dois missionários.<br /><br /><strong>O GUARDA E SEUS MEDOS<br /></strong><br />Os presos são vigiados constantemente por um guarda. Este tem a missão de impedir que a população assassine os homens ou que estes fujam durante a noite.<br />Mas aconteceu o inesperado.<br />“25À meia-noite, Paulo e Silas estavam rezando e cantando hinos a Deus. Os outros prisioneiros os escutavam. 26De repente, houve um terremoto tão violento que sacudiu os alicerces da prisão. Todas as portas se abriram e as correntes de todos se soltaram. 27O carcereiro acordou e viu as portas da prisão abertas. Pensando que os prisioneiros tivessem fugido, puxou da espada e estava para suicidar-se.”(At 16)<br />Por que o guarda pensou em suicidar-se? Por medo da punição romana. O Direito Romano dizia que, se um guarda deixar o preso fugir, irá assumir a punição do preso que fugiu.<br />Quando o homem entra na cela e vê as correntes, que amarravam os presos, soltas pelo chão, pensa imediatamente que estes haviam escapado durante o terremoto. Não lhe resta, humanamente falando, outra alternativa. Sua vida chegara a um ponto tal, que não via saída para sua situação.<br />A vida tem dessas coisas. De repente, tudo desmorona a nossos pés e não vemos mais a luz, a saída para nossas situações. Nestes momentos devemos recorrer ao Poder do Senhor que sempre nos oferece uma saída. A saída é sempre Jesus.<br />Quando está tomando a espada para suicidar-se, Paulo grita: “28Mas Paulo gritou com voz forte: "Não te faças mal algum! Nós estamos todos aqui".<br />Se analisarmos a situação, chegaremos à constatação de que, toda a cena descrita em Atos 16,22-34 tem o único objetivo de salvar a vida do carcereiro.<br />Paulo era cidadão romano, e noutro momento, havia invocado o direito da cidadania romana para livrar-se da prisão. Aqui, isto não acontece. Paulo, conhecendo o coração de Deus, vai até o fim. Deixa-se levar até à prisão, e, ao invés de reclamar ou murmurar, está invocando o poder e a força de Deus, através da oração do louvor. E assim, o caminho do coração do homem fica aberto para Deus.<br />“29Então o carcereiro pediu tochas, correu para dentro e, tremendo, caiu aos pés de Paulo e Silas. 30Conduzindo-os para fora, perguntou: "Senhores, que devo fazer para ser salvo?" 31Paulo e Silas responderam: "Crê no Senhor Jesus, e sereis salvos tu e todos os de tua família".”<br />O homem estava com medo da humilhação e da morte. Se os prisioneiros tivessem fugido mesmo, o que seria da sua vida?<br />Mas os prisioneiros estão no mesmo lugar de antes e o poder de Deus é evidenciado. O Senhor havia quebrado os grilhões com o único objetivo de liberta-lo (ao carcereiro) do seu pecado e da condenação.<br />A situação provoca o desejo da Salvação e, reconhecendo a força do alto, Ele cai aos pés de Paulo e Silas e lhes pede instruções para ser salvo.<br />Seu medo foi transformado em Salvação.<br />Interessante notar que, ao aceitar o Senhor Jesus, Ele não tem mais medo das autoridades a tal ponto de conduzir Paulo para fora da prisão e depois, até à sua própria casa: “ 34Depois fez Paulo e Silas subirem até sua casa, preparou-lhes um jantar e alegrou-se com todos os seus familiares por ter acreditado em Deus.”(Atos 16)<br />Nosso Deus é muito bom e, por causa de um só pecador, Ele é capaz das maiores proezas, somente para salvar o homem. E quando experimentamos esse amor, não tememos as feras, as prisões e punições, mas, nos abandonamos à ação do Senhor.<br />O carcereiro encontrou o poder de Deus e se converteu. A Salvação vem a nós sempre, basta reconhecermos o Senhor e nos deixarmos envolver por Seu amor e Seu poder. </div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/11400926851555268364noreply@blogger.com0