EDSON PEIXOTO
ANDRADE[1]
É noite de Natal,
certamente os nossos corações estão contentes por vários motivos: é final de
ano, e muitos estão gozando as férias merecidas, posteriores a um ano exaustivo
de trabalho e estudos; é um tempo em que nos visitamos, tempo de casa cheia, de rever amigos e parentes; é
tempo de troca de presentes e de afetos; tempo de viajar, conhecer lugares
novos, pessoas diferentes, enfim, tempo de emoção. Enfim, Natal é tempo de tudo
isso, é clima de final de ano. Porém, é preciso cuidar para não confundir o
sentido do Natal com as festas de final de ano. Natal é muito mais, é a
celebração da vitória que vence o mundo: a nossa fé, como nos diz São Paulo.
Natal é tempo do cumprimento das Promessas do Pai, da manifestação do amor de
Deus, em Seu Filho que se encarna para nos resgatar das trevas, é a Noite Feliz
da nossa Salvação.
Ao meditar o Evangelho
de Lucas, quando narra o nascimento de Jesus, encontramos alguns pontos que são
muito significativos para nossa reflexão nesta noite.
PRIMEIRA LIÇÃO: Por causa do Recenseamento, Maria e José vão
a Belém.
"Naqueles tempos
apareceu um decreto de César Augusto, ordenando o recenseamento de toda a
terra". (Lc. 2,1)
A profecia era clara:
"Mas tu,
Belém-Efrata, tão pequena entre os clãs de Judá, é de ti que sairá para mim
aquele que é chamado a governar Israel. Suas origens remontam aos tempos
antigos, aos dias do longínquo passado". (Mq. 5,1)
E agora, quando chegou
a Plenitude dos Tempos, nos dias de Maria dar à luz ao Filho de Deus, aparece
um decreto ordenando que cada família se dirija às cidades de origem de seus
ancestrais a fim de, recensearem-se. Desse modo, nos diz o Evangelho, “Também
José subiu da Galiléia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à Cidade de Davi,
chamada Belém, porque era da casa e família de Davi, para se alistar com a sua
esposa Maria, que estava grávida. Estando eles ali, completaram-se os dias dela.”(Lc,
2,4-6). Aqui, podemos constatar aquilo que Paulo diz: "Aliás, sabemos que
todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são
os eleitos, segundo os seus desígnios". (Rm 8,28).
É preciso sublinhar
isso: tudo concorre para que o Projeto e a Promessa de Deus aconteçam. Tudo
acontece para que o plano do Senhor aconteça de acordo com as suas ordenanças e
predisposições.
Já no Antigo
Testamento, encontramos essa fé no Deus que cumpre suas Promessas. Josué, antes
de morrer, reúne os anciãos e lembra que o Senhor foi fiel a cada uma de suas
palavras, que cumpriu cada uma de suas promessas.
"Eis que me vou
hoje pelo caminho de toda a terra. Reconhecei de todo o vosso coração e de toda
a vossa alma, que de todas as boas palavras que pronunciou em vosso favor o
Senhor, vosso Deus, nem uma só ficou sem efeito: todas se cumpriram, e não
falhou uma sequer". (Js 23,14)
Todas as promessas do
Senhor se cumprem. Essa é a verdade que precisamos manter diante de nossos
olhos. É a primeira lição que aprendemos no Natal.
A Encarnação do Filho
de Deus é o cumprimento das Promessas do Pai. Em Cristo, Deus cumpre a Sua
Palavra, conforme nos Ensina o Catecismo da Igreja Católica. «Quando chegou a
plenitude dos tempos, Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher e sujeito
à Lei, para resgatar os que estavam sujeitos à Lei e nos tornar seus filhos adotivos»
(Gl 4, 4-5). Esta é a «Boa-Nova de Jesus Cristo, Filho de Deus»: Deus visitou
o seu povo e cumpriu as promessas feitas a Abraão e à sua descendência fê-lo
para além de toda a expectativa: enviou o seu «Filho muito-amado» . (C.I.C.
422)
Cristo, ao se Encarnar,
atesta que Deus é fiel, que Sua Palavra é verdadeira, que o Senhor anuncia e
realiza. Ao olhar para o Menino que nasce na gruta de Belém podemos nos lembrar
de tudo o que o Senhor nos prometeu até aqui e assim, crer que Ele cumprirá
tudo, que nada ficará sem acontecer do jeito que o Senhor mesmo ordenou.
Não precisamos de
outros sinais para crer no Senhor. Nossa fé pode ser firme, ao ser fundamentada
nessa verdade: O Senhor prometeu que iria enviar o Seu Filho, e o Senhor
cumpriu a Sua promessa. Do mesmo modo, hoje também, o Senhor está trabalhando
para cumprir todas as Suas promessas em nossas vidas.
SEGUNDA LIÇÃO: A humildade da manjedoura
O Evangelho de Lucas
nos apresenta um outro dado importante: o Filho de Deus, ao se Encarnar, não
encontra um lugar adequado para nascer, de modo que sua mãe precisa recliná-lo
numa manjedoura. "E deu à luz seu filho primogênito, e, envolvendo-o em
faixas, reclinou-o num presépio; porque não havia lugar para eles na
hospedaria". (Lc 2,7)
O Presépio é um sinal
proeminente da natureza de Deus: O Senhor sempre se apresenta em vestes de pobre,
se faz amigo dos sofredores e rejeitados, para poder salvar a todos. Quando
Jesus é reclinado no presépio, Ele quer nos mostrar que o Seu Reinado não se
dará à moda dos ricos e poderosos deste mundo. Ele vem para servir e acolher a
todos. Ele vem como humilde para poder resgatar aqueles que, em seu orgulho e
vaidade, rejeitaram o projeto do Criador. Ele se faz pão. Nasce em Belém, a
“Casa do Pão” e deita na manjedoura, lugar especial de alimentação dos animais.
Ele é Jesus, o Rei dos Céus, o Filho de Deus, que não encontra lugar para
nascer podendo assim, ser identificado com qualquer irmão e irmã sofredor, que
não tem onde morar. Ele nasce despojado de tudo para poder nos ensinar o
caminho do desprendimento que leva à salvação. Durante toda a Sua Vida pública,
Jesus vive totalmente para servir a ponto de dizer "[...] As raposas têm
covas e as aves do céu, ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a
cabeça". (Lc 9,58)
Hoje, ao meditar sobre
esta lição do Natal, precisamos nos dar conta de que, em Belém, no momento do
Natal, o Redentor do Mundo não foi acolhido, dessa forma, Se quisermos ser
cristãos, devemos aceitar as rejeições e dificuldades, assumir a nossa cruz, e
seguir Jesus. O importante é que a Vontade do Pai aconteça. Esse desprendimento
de tudo para poder servir ao Reino de Deus é uma exigência radical do
Evangelho. Jesus diz: "Quem ama seu pai ou sua mãe mais que a mim, não é
digno de mim. Quem ama seu filho mais que a mim, não é digno de mim". (Mt
10,37) e continua: "Quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno
de mim". (Mt 10,38)
Em tudo, Deus tem uma
mensagem para mim e/ou para os outros. Ao nascer pobre porque não havia lugar
para ele na hospedaria, o Menino Deus pôde deixar para o mundo inteiro, de
todas as épocas, a grande lição do desprendimento. Ele nasce na Manjedoura e
mostra a todos a humildade de Deus. Do mesmo modo, quando em nossas vidas
acontecem situações imprevisíveis e difíceis, podemos aceitar com tranquilidade
pois, o Senhor vai nos ensinar coisas novas e, ao mesmo tempo, vai ensinar algo
de bom aos outros por meio das adversidades que passamos. Quem diria que aquele
inconveniente para Maria e José redundaria em tão profundas lições para nós,
dois mil anos depois! Quem diria que, do escândalo da Cruz, redundaria a
Salvação para todos!
TERCEIRA LIÇÃO: Os pobres pastores
contemplam o Redentor do Mundo
“Havia nos arredores
uns pastores, que vigiavam e guardavam seu rebanho nos campos durante as
vigílias da noite. Um anjo do Senhor apareceu-lhes e a glória do Senhor refulgiu
ao redor deles, e tiveram grande temor. O anjo disse-lhes: Não temais, eis que
vos anuncio uma boa nova que será alegria para todo o povo: hoje vos nasceu na
Cidade de Davi um Salvador, que é o Cristo Senhor. Isto vos servirá de sinal:
achareis um recém-nascido envolto em faixas e posto numa manjedoura. E
subitamente ao anjo se juntou uma multidão do exército celeste, que louvava a
Deus e dizia: Glória a Deus no mais alto dos céus e na terra paz aos homens,
objetos da benevolência (divina). Depois que os anjos os deixaram e voltaram
para o céu, falaram os pastores uns com os outros: Vamos até Belém e vejamos o
que se realizou e o que o Senhor nos manifestou. Foram com grande pressa e
acharam Maria e José, e o menino deitado na manjedoura. Vendo-o, contaram o que
se lhes havia dito a respeito deste menino. Todos os que os ouviam admiravam-se
das coisas que lhes contavam os pastores.” (Lc. 2,8-18)
Os pastores eram, na
época, ao lado dos publicanos, prostitutas, leprosos, uma das classes de
pessoas excluídas da sociedade. Eles não eram considerados dignos de muitas
coisas, dentre estas, a participação em certos aspectos da vida cultual do povo,
mas, quando o Seu Filho se Encarna, é a esses pastores que o Pai vem, por meio
do anjo, comunicar a grande alegria do Céu e da Terra.
O nascimento de Jesus
traz, em seu bojo, profundas revelações cristológicas. Cristo é o Salvador, é o
Filho de Deus. Isso é referido pelo anúncio do Anjo, pela Concepção milagrosa,
pela coincidência entre o local do seu nascimento e o que diziam os relatos
proféticos sobre a Vinda do Messias. Outro ponto que é encontrado nos relatos
evangélicos sobre o nascimento do Menino Deus é que Ele nasce para salvar a
todos, independente da classe social (o que é referido pelos pastores, pobres e
excluídos, que são contemplados com a primeira manifestação pública do Natal)
independente da cor e da nação a que pertença (o que é revelado pelos sábios
estrangeiros, os magos, segundo a Tradição, que vêm oferecer seus dons ao Rei
que nasceu). Aqui se encontra a chave de leitura para a passagem do Evangelho
que diz: "[Porque o Filho do Homem veio salvar o que estava
perdido.]" (Mt 18,11) e ainda, a afirmação de Pedro na casa de Cornélio: “estou
compreendendo que Deus não faz discriminação entre as pessoas. Pelo contrário,
ele aceita quem o teme e pratica a justiça, qualquer que seja a nação a que
pertença.”(At. 10,34b-35)
Deus está do lado dos
pobres e excluídos. Quando Jesus Ressuscita, a primeira mulher a quem é
revelado este fato é Maria Madalena, a prostituta convertida, que se tornará a
primeira missionária do Ressuscitado.
Em Cristo, o menino que
nasce em Belém, toda a terra, todas as gentes, por meio da fé, podem se
aproximar de Deus e da Salvação que Ele traz. No Natal, os pobres e desprezados
contemplam o Deus que vem, em feição de fraco para confundir os fortes. De fato,
nos diz São Paulo: "Eis por que sinto alegria nas fraquezas, nas afrontas,
nas necessidades, nas perseguições, no profundo desgosto sofrido por amor de
Cristo. Porque quando me sinto fraco, então é que sou forte". (2Cor 12,10)
QUARTA LIÇÃO: A grande lição. A Paz
Os anjos, aos pastores,
dizem: "Glória a Deus no mais alto dos céus e na terra paz aos homens,
objetos da benevolência (divina)". (Lc 2,14) Em outras traduções,
encontra-se “homens de boa vontade”, “aqueles que são do seu agrado” etc.
Podemos então, entender essa expressão dos anjos como “aqueles que são do
agrado do Pai”. E quem são estes? São todos os que são amados pelo Pai. E quem
é que Deus ama? A todos. O amor de Deus, diz São Paulo, foi “[...]derramado em
nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado". (Rm 5,5). É graças
ao Espírito que o homem e a mulher podem fazer a experiência do amor de Deus. E
todos os que experimentam o amor de Deus vivem a Paz do Natal. O amor do Pai
traz a paz. Eis a grande lição.
O resumo da missão de
Jesus é narrado por João: "Com efeito, de tal modo Deus amou o mundo, que
lhe deu seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a
vida eterna". (Jo 3,16). Isso é a paz, o shalom, a restauração plena, a
vida completa, a cura, o amor, a felicidade. A Paz que Cristo traz é sinônimo
de restauração completa, de restauração universal, na linguagem bíblica.
A pessoa de Jesus é
essa paz. O que Ele faz, traz a paz. A Sua
Palavra, acolhida e vivenciada, estabelece a paz no mundo. É impossível viver a
paz, sem o Cristo. São Paulo nos diz: "O Reino de Deus não é comida nem
bebida, mas justiça, paz e gozo no Espírito Santo". (Rm 14,17) e Pedro, na casa de Cornélio, afirma: "Deus
enviou a sua palavra aos filhos de Israel, anunciando-lhes a boa nova da paz,
por meio de Jesus Cristo. Este é o Senhor de todos". (At 10,36)
Jesus é a Boa-Nova, o
Evangelho da paz. Ele é a Paz. "Porque é ele a nossa paz, ele que de dois
povos fez um só, destruindo o muro de inimizade que os separava," (Ef
2,14). Já nos anúncios veterotestamentários a respeito do Messias, se diz que o
Salvador Prometido é o Príncipe da Paz. "[...]porque um menino nos nasceu,
um filho nos foi dado; a soberania repousa sobre seus ombros, e ele se chama:
Conselheiro admirável, Deus forte, Pai eterno, Príncipe da paz". (Is 9,5)
Jesus, o Príncipe da
Paz, é o único que pode nos trazer a paz. Só experimenta isso, quem acolhe o
amor do Pai manifestado no Filho. O Natal só é de paz para quem encontra em
Jesus, sua razão e fundamento.
QUINTA LIÇÃO: A meditação de Maria
A quinta lição do Natal
é muito profunda. "Maria conservava todas estas
palavras, meditando-as no seu coração". (Lc 2,19)
Grávida pelo Espírito,
contemplando sua prima, que era estéril, ficar grávida por graça de Deus, vendo
a profecia sobre Belém se cumprindo, tendo consciência de ter sido “a escolhida”,
dentre todas as mulheres de Judá para
ser a Mãe do Messias, vendo nascer de seu ventre o Esperado das Nações, ouvindo
os pastores narrarem o anúncio do Natal feito pelos anjos, acolhendo os
presentes que os sábios do oriente ofertaram ao seu menino. Tudo isso,
vivenciou Maria. Todas estas coisas eram motivos para que ela ficasse agitada,
entusiasmada e, até mesmo, como a maioria de nós, diante dos milagres, dos dons
e das escolhas de Deus, orgulhosa. Mas Maria escolhe o caminho do silêncio e da
meditação.
Neste ano da fé,
olhando para Maria diante dos acontecimentos do Natal, podemos aprender com
ela, o verdadeiro caminho da fé.
a)
Ela compromete toda sua vida por causa
de Jesus. Não foi apenas o empréstimo de um corpo, por um momento, por um
tempo. A sua vida foi comprometida. Fica grávida, quase foi rejeitada pelo seu
noivo, tem que fugir para o Egito e ficar lá até que Deus dê ordens para
voltar. Tem que cuidar de Jesus. Tem que acompanhá-lo até à Cruz e, depois da
Sua Ressurreição, acompanha com suas orações, o nascimento da Igreja. "Todos
eles perseveravam unanimemente na oração, juntamente com as mulheres, entre
elas Maria, mãe de Jesus, e os irmãos dele". (At 1,14)
b)
Ela sofre todas as dificuldades para
proteger Jesus. Como dizer a José? O que dizer às pessoas quando os sinais da
gravidez se tornarem evidentes? Onde colocar o menino que nasceu, uma vez que
não havia lugar na hospedaria? Onde encontrar
alimento para o Filho de Deus no Egito? Onde morar, numa terra estrangeira,
para proteger o menino? O que fazer para socorrer o Filho a caminho do Calvário? A Piedade popular, e a
Tradição, atestam que Maria, a Mãe da Piedade, acolhe Jesus, morto, em seus
braços. Certamente, será uma das que mais se alegrará com o anúncio da
Ressurreição. Se Tomé duvidou, se Pedro e João foram atestar pessoalmente no
sepulcro, se os discípulos de Emaús desanimaram, se os Apóstolos decidiram
diante da morte de Cristo, a voltar a pescar, Maria, certamente, não duvidou. Ela
O havia gerado. Ela vivera com Jesus os trinta anos em Nazaré. Ela sabia quem
era o Seu Filho. Ela manteve a fé, por isso, João atesta: "Junto à cruz de
Jesus estavam de pé sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cléofas, e
Maria Madalena". (Jo 19,25)
c)
Ela vê muitos sinais maravilhosos que
confirmam a Divindade do Filho. Magos chegam, abrem seus cofres e apresentam
dons significativos: ouro para o Rei dos Reis; Incenso, para o Sacerdote Eterno
que acaba de nascer; Mirra, para lembrar a Sua Morte, o Seu Sacrifício Único e
Definitivo. E Maria contempla e medita sobre isso. Ao longo da vida de Jesus,
muitas vezes Ele desconcerta a muitos com seus gestos, mas, Maria compreende
seus significados. Ela sabe que o Filho tem o Poder e Autoridade, por isso,
dirige-se a Ele, em Caná da Galiléia, quando faltou vinho na festa. Ela sabe
que o Filho é Deus, e assim,
d)
Ela convive com o silêncio de Deus e com
o silêncio do Filho, na simplicidade da vida comum de Nazaré, enquanto o menino
crescia como uma criança comum. Certamente ela se questionava: quando e como
seria a manifestação de Jesus ao mundo; como e quando Jesus assumiria
publicamente a sua missão mas, em silêncio expectante, em fé, ela aguarda pois,
e)
Ela mantém a certeza da fé. Maria sabia
de onde vinha Jesus. Conhecia a Sua Origem, aquilo que professamos em nosso
símbolo de fé. Quem sabe quem é Jesus, permanece firme, não duvida jamais, por
isso, contemplando Maria, neste ano da fé, podemos aprender o que é ter fé e
assim, viver a vontade de Deus.
Natal é tempo de
celebrar o amor de Deus que é manifestado ao mundo na pessoa de Jesus e assim,
assumir as propostas de Deus para nossas vidas. Não se celebra Natal com
presentes e festas. Isso é importante, porém, o essencial, é entender que, no
Natal, o Filho de Deus se Encarna, se faz um de nós e transforma as nossas
vidas.
Natal é todos os dias
quando o Filho de Deus é aceitado na fé e se faz realidade em nosso cotidiano.
Shalom a todos!