sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Jesus: Shalom do Pai para nós



Jesus é o Shalom do Pai para nós. Nele, podemos encontrar o profundo sentido do nosso viver. Experimentando o seu amor, a nossa vida reencontra o sentido e podemos trilhar os horizontes da fé e da esperança.
A palavra shalom deriva da raiz shin-lamedh-mem (ש.ל.ם), que nas línguas semíticas aparece com o sentido de ser completo , ser cheio ou ser pleno , aparecendo em diversos textos com o sentido de paz, salvação e prosperidade de indivíduos e nações . (
http://pt.wikipedia.org/wiki/Shalom)
O conceito "paz" (Shalom em hebraico) é muito rico na Bíblia. Ter paz é ser completo, inteiro; é gozar de prosperidade material e espiritual; é manter boas relações entre pessoas, famílias e povos. Paz é o oposto de tudo quanto perturba a prosperidade e as boas relações. É um dom de Deus, concedido a Israel em virtude da aliança (Nm 25,12; cf. 6,22-26). Quando Israel é fiel à aliança, goza de paz; quando é infiel, perde a paz, mas pode recuperá-la pela conversão (Lv 26). Em meio a tantas guerras, os profetas anunciam a paz para os tempos messiânicos, paz entre Deus e os homens, e entre os homens e animais (Is 2,2-4; 9,5s; 11,6-9; 60,17s; Os 2,20; Am 9,13s; Zc 8,9-13). Para haver paz é preciso que haja fidelidade à aliança e justiça entre os homens (Sl 72,3-7). Cristo veio a este mundo para trazer a paz (Lc 2,14; 8,48; Mc 5,25-34), e reconciliar os homens com Deus (Jo 14,27; Fl 4,4-9; Ef 2,14-17). Unindo-se a Cristo, o homem participa desta paz (1Pd 5,14). Por isso o cristão deve não só desejar aos outros esta paz (Lc 10,5), mas promovê-la efetivamente (Mt 5,9). (Dicionário Bíblico.
http://www.bibliacatolica.com.br).
Quando falamos em felicidade, prosperidade e alegria plena, nos referimos ao dom supremo que o amor de Deus nos prodigaliza em Seu Filho Jesus Cristo o qual, morrendo, destruiu a morte e ressurgindo, deu-nos a vida. Ele é a nossa Paz. É o dom que o Pai nos dá. É a totalidade das bênçãos de Deus para nós: a cura, a libertação, a restauração completa, a vida plena.
A Paz de Deus é a presença de Jesus em nossos corações. "Porque é ele a nossa paz, ele que de dois povos fez um só, destruindo o muro de inimizade que os separava," (Ef 2,14). O Pai nos dá o Filho e assim, nos dá a plenitude do seu próprio ser e assim "todos nós recebemos da sua plenitude graça sobre graça". (Jo 1,16).
Ter Paz é ter o Filho de Deus em nossos corações: "Respondeu-lhe Jesus: Se alguém me ama, guardará a minha palavra e meu Pai o amará, e nós viremos a ele e nele faremos nossa morada". (Jo 14,23).
A plenitude da graça de Deus em nós, fonte de vida, harmonia e vitória, é a ação controladora de Jesus em nosso ser. Quando Ele começa a ser o Senhor de nossas vidas percebemos o quão inútil é trilhar o caminho oposto à Redenção que Ele quer operar em nosso meio. Somente aderindo à verdade que é Jesus, conseguiremos obter o remédio para nossas dores, infidelidades e tristezas. O vazio existencial, as guerras e toda espécie de confusão constituem sinais claros do quanto precisamos da misericórdia do Senhor que vem nos resgatar e nos fazer felizes.Ele nos faz feliz. Somente em Deus, conseguiremos aquilo que tanto almejamos e saberemos que ser abençoado não é uma ilusão mas, a profunda realidade espiritual que Deus quer que tomemos posse.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

A DIFERENÇA ENTRE O SERVO E O SEGUIDOR


No Evangelho de João encontramos a célebre sentença de Jesus: "Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz seu senhor. Mas chamei-vos amigos, pois vos dei a conhecer tudo quanto ouvi de meu Pai". (Jo 15,15).
Nós somos amigos de Jesus e, não apenas servos. O amigo entra na intimidade, conhece os gostos, sabe das vontades, chega na hora certa e, principalmente quando todos os outros já se foram.
A diferença entre o servo e o amigo; entre o servo e o seguidor é sutil mas, no entanto, determinante.
A forma como nos relacionamos com Deus, com as coisas Dele, com as pessoas, é profundamente pautada pela consciência que advém da resposta a estas questões. Quantos encontraram Jesus, se apaixonaram por Ele a ponto de morrer pelo Evangelho. Ontem e hoje os exemplos somam aos milhares. No mundo todo, cada vez mais – embora a mídia queira apregoar o contrário – encontramos pessoas que, de fato, assumem o Evangelho e o praticam. Mas, como disse Jesus, o joio cresce em meio ao trigo. Há muita máscara, muito contra-testemunho e muitas almas desiludidas com o Senhor. Pessoas que começaram a seguir Jesus mas, não tiveram a coragem de prosseguir e de perseverar. Outras, assumiram funções no serviço pastoral da Igreja mas, por não assimilar profundamente o Evangelho, não souberam assumir a Cruz, aprender do Senhor e, quando não foram embora, continuam vivendo um cristianismo medíocre, sem amor e sem alegria. Essas pessoas estão nos nossos grupos, nas nossas pastorais e movimentos.
É preciso ir além do serviço e entrar na dinâmica do amor. Do amor esponsal, isto é, precisamos nos tornar almas-esposas do Cordeiro Imaculado, como diz o Cântico dos Cânticos: "Que ele me beije com os beijos de sua boca! São melhores que o vinho teus amores, como a fragrância dos teus refinados perfumes. Como perfume derramado e o teu nome, por isso as adolescentes enamoram-se de ti. Leva-me atrás de Ti.Corramos” (Ct 1,2-4 a).
Tornar-se alma-esposa é ir além das nossas forças e fazer aquilo que ninguém está com coragem de fazer, viver o que o mundo não ensina, amar sem limites, enamorar-se de Deus. Isso implica viver uma vida de oração constante e contínua, atitudes de amor e adoração, testemunho fiel das misericórdias do Senhor, tendo alegria de ser e servir a Deus.
É preciso passar do estágio de servidor para o de seguidor. Somente os seguidores do Cordeiro, estarão de pé, em sua glória: "Estes são os que não se contaminaram com mulheres, pois são virgens. São eles que acompanham o Cordeiro por onde quer que vá; foram resgatados dentre os homens, como primícias oferecidas a Deus e ao Cordeiro". (Ap 14,4). Essa foi a atitude de Maria. Seguiu Jesus em todos os momentos, e, quando Ele morria na Cruz, estava lá, de pé, testemunhando a nossa Salvação. "Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena". (Jo 19,25)

A DIFERENÇA ENTRE O SERVO E O SEGUIDOR


No Evangelho de João encontramos a célebre sentença de Jesus: "Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz seu senhor. Mas chamei-vos amigos, pois vos dei a conhecer tudo quanto ouvi de meu Pai". (Jo 15,15).
Nós somos amigos de Jesus e, não apenas servos. O amigo entra na intimidade, conhece os gostos, sabe das vontades, chega na hora certa e, principalmente quando todos os outros já se foram.
A diferença entre o servo e o amigo; entre o servo e o seguidor é sutil mas, no entanto, determinante.
A forma como nos relacionamos com Deus, com as coisas Dele, com as pessoas, é profundamente pautada pela consciência que advém da resposta a estas questões. Quantos encontraram Jesus, se apaixonaram por Ele a ponto de morrer pelo Evangelho. Ontem e hoje os exemplos somam aos milhares. No mundo todo, cada vez mais – embora a mídia queira apregoar o contrário – encontramos pessoas que, de fato, assumem o Evangelho e o praticam. Mas, como disse Jesus, o joio cresce em meio ao trigo. Há muita máscara, muito contra-testemunho e muitas almas desiludidas com o Senhor. Pessoas que começaram a seguir Jesus mas, não tiveram a coragem de prosseguir e de perseverar. Outras, assumiram funções no serviço pastoral da Igreja mas, por não assimilar profundamente o Evangelho, não souberam assumir a Cruz, aprender do Senhor e, quando não foram embora, continuam vivendo um cristianismo medíocre, sem amor e sem alegria. Essas pessoas estão nos nossos grupos, nas nossas pastorais e movimentos.
É preciso ir além do serviço e entrar na dinâmica do amor. Do amor esponsal, isto é, precisamos nos tornar almas-esposas do Cordeiro Imaculado, como diz o Cântico dos Cânticos: "Que ele me beije com os beijos de sua boca! São melhores que o vinho teus amores, como a fragrância dos teus refinados perfumes. Como perfume derramado e o teu nome, por isso as adolescentes enamoram-se de ti. Leva-me atrás de Ti.Corramos” (Ct 1,2-4 a).
Tornar-se alma-esposa é ir além das nossas forças e fazer aquilo que ninguém está com coragem de fazer, viver o que o mundo não ensina, amar sem limites, enamorar-se de Deus. Isso implica viver uma vida de oração constante e contínua, atitudes de amor e adoração, testemunho fiel das misericórdias do Senhor, tendo alegria de ser e servir a Deus.
É preciso passar do estágio de servidor para o de seguidor. Somente os seguidores do Cordeiro, estarão de pé, em sua glória: "Estes são os que não se contaminaram com mulheres, pois são virgens. São eles que acompanham o Cordeiro por onde quer que vá; foram resgatados dentre os homens, como primícias oferecidas a Deus e ao Cordeiro". (Ap 14,4). Essa foi a atitude de Maria. Seguiu Jesus em todos os momentos, e, quando Ele morria na Cruz, estava lá, de pé, testemunhando a nossa Salvação. "Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena". (Jo 19,25)

HOMENS E MULHERES DE DEUS


A Bíblia está repleta de exemplos de homens e mulheres que, de tal forma se apaixonaram por Deus, a ponto de dar a própria vida para o efetivo cumprimento do seu projeto, da sua Palavra. Hoje, o mesmo chamado é dirigido a nós, a cada um de nós. Precisamos responder com generosidade ao Deus que nos chama de amados e amigos e está ansioso por vir festejar bem no centro do nosso coração (cf. Jo 14,23), do mesmo jeito que fez em Maria, quando da sua disponibilidade aos seus planos de amor (cf. Lc. 1,38).
No conhecido sermão da montanha, síntese de toda a doutrina do Senhor, escutamos uma ordem muito direta: “Sede, portanto, perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito”(Mt. 6,48). Essa ordem precisa ser evidenciada em nossa vida. Não devemos viver de qualquer maneira, muito menos nos acostumar com a situação de miséria e pecado em que vivemos. É preciso ser perfeito. Ir além dos próprios limites, e com a graça de Deus, fazer a Sua vontade com toda liberdade e desejo de ser igual a Ele.
O caminho a seguir é este: ser perfeito. Ser igual a Deus. Eis a nossa vocação. "...e nos escolheu nele antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis, diante de seus olhos". (Ef 1,4)
Mas, será que conseguirei a Santidade? Isso não estará bem acima de minhas possibilidades? Não seria melhor aceitar-me do jeito que sou a viver essa tensão entre o que sou e o que deveria ser?
O mundo quer nos convencer de que santidade ou é “cafonice” ou é distúrbio mental. Para ele, o correto é viver feliz, gozar a vida, sem prejudicar os outros porém, sem a obrigatoriedade de seguir uma conduta moral. Deus vem nos ensinar o caminho inverso. A nossa felicidade consiste em fazer a Sua vontade. E qual é a Sua vontade? "Esta é a vontade de Deus: a vossa santificação; que eviteis a impureza;" (1Ts 4,3)
Irmãos, não há como ser feliz vivendo de outra forma. Ser um homem de Deus é comprometer-se com o Evangelho, impregnar-se do Evangelho, viver radicalmente os preceitos do Senhor. Não importa se o mundo ensina o contrário, se as pessoas da Igreja não vivem o que ensinam, ou que, às vezes nos sintamos fracos e caiamos em tentação. Importa viver a graça de Deus que nos chama a sermos como Ele É.
Lembremos da verdade fundamental: "Disse-lhe Jesus: ... Tudo é possível ao que crê". (Mc 9,23) Se Deus nos escolheu com uma vocação santa, é porque, com a Graça do Seu Santo Espírito, podemos alcançar tal meta. Mas, isso se perseverarmos. Como diz Santa Tereza, para salvar uma alma basta um simples olhar de Deus; para santificá-la, no entanto, uma vida toda não é o bastante. É preciso esforço, coragem, luta, perseverança e amor.
Não buscamos a santidade por medo ou obrigação mas, simplesmente por causa do amor. Do amor de Deus por nós e da nossa resposta de amor a Ele.

domingo, 2 de setembro de 2007

A LIÇÃO DE HUMILDADE


A Liturgia do 22º Domingo Comum traz as seguintes leituras (seria interessante ler os trechos para compreender a reflexão): Eclo. 3,19-21.30-31; Hb 12,18-19.22-24a; Lc 14,1.7-14


"Na medida em quer fores grande, deverás praticar a humildade e assim encontrarás graça diante do Senhor". É assim que começa a primeira leitura. A oposição entre o rico e o pobre, o grande e o humilde, que marca o dilema: quem poderá salvar-se: o rico ou o pobre?

Não importa a condição social e econômica de uma pessoa, muito menos o seu grau de engajamento. O que importa é a humildade do coração. Esse é o centro do cristianismo. O Filho de Deus se fez homem, rebaixando-se à natureza humana e morrendo numa cruz para nos deixar o exemplo a seguir. É preciso ser humilde. Descer. Fazer-se pequeno. Quanto mais sentir-se no topo, ter a coragem de voltar à pequenez, à terra, à pobreza. Tudo por amor a Deus.

O cristão verdadeiro é aquele que, quando sente que as coisas estão dando certo, que arrumou um bom trabalho, está numa função de destaque, tem a coragem de dizer como João Batista: "Importa que ele cresça e que eu diminua". (Jo 3,30)

A coragem de descer só a possui, quem aprendeu a subir ao Céu, a voltar o olhar para o Senhor, a aprender com Jesus, manso e humilde de coração.

Tudo isso é evidenciado no Evangelho deste domingo. Jesus conta uma parábola mostrando a importância de escolher o último lugar.

"Quando tu fores convidado para uma festa de casamento, não ocupes o primeiro lugar. Pode ser que tenha sido convidado alguém mais importante do que tu, e o dono da casa, que convidou os dois, venha te dizer: 'dá lugar a ele'. Então, tu ficarás envergonhado e iras ocupar o último lugar. Mas, quando tu fores convidado, vai sentar-te no último lugar. Assim, quando chegar quem te convidou, te dirá: 'Amigo, vem mais para cima'. E isto será uma honra para ti."

Ocupar o último lugar equivale à sentença de Jesus: "Muitos dos primeiros serão os últimos e muitos dos últimos serão os primeiros". (Mt 19,30) Ter a humildade de reconhecer a própria pequenez, o próprio nada, sem esperar recompensas: "Quando tu deres um almoço ou um jantar, não convides teus amigos, nem teus irmãos, nem teus parentes, nem teus vizinhos ricos. Pois estes poderiam também convidar-te e isto já seria a tua recompensa. Pelo contrário, quando deres uma festa, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos. Então tu serás feliz! Porque eles não te podem retribuir." A felicidade consiste em dar sem esperar nada em troca. Isto é humildade. O céu a nossa recompensa.

Quem é o humilde: alguém que ama sem distinção, sem cobranças, sem esperar NADA em troca. Não espera receber elogios; não espera ser abraçado pelos amigos íntimos; não espera presentes, visitas; não espera NADA. Por nada esperar, está livre para tudo receber. Tudo para ela se torna gesto de amor. Sabe compreender as pessoas e convive de forma equilibrada com os semelhantes, uma vez que não fica nas cobranças e defensivas, mas se lança no amor e no serviço gratuito e fraterno.

Fiquem em Paz!

A LIÇÃO DE HUMILDADE




A Liturgia do 22º Domingo Comum traz as seguintes leituras (seria interessante ler os trechos para compreender a reflexão): Eclo. 3,19-21.30-31; Hb 12,18-19.22-24a; Lc 14,1.7-14








"Na medida em quer fores grande, deverás praticar a humildade e assim encontrarás graça diante do Senhor". É assim que começa a primeira leitura. A oposição entre o rico e o pobre, o grande e o humilde, que marca o dilema: quem poderá salvar-se: o rico ou o pobre?




Não importa a condição social e econômica de uma pessoa, muito menos o seu grau de engajamento. O que importa é a humildade do coração. Esse é o centro do cristianismo. O Filho de Deus se fez homem, rebaixando-se à natureza humana e morrendo numa cruz para nos deixar o exemplo a seguir. É preciso ser humilde. Descer. Fazer-se pequeno. Quanto mais sentir-se no topo, ter a coragem de voltar à pequenez, à terra, à pobreza. Tudo por amor a Deus.




O cristão verdadeiro é aquele que, quando sente que as coisas estão dando certo, que arrumou um bom trabalho, está numa função de destaque, tem a coragem de dizer como João Batista: "Importa que ele cresça e que eu diminua". (Jo 3,30)




A coragem de descer só a possui, quem aprendeu a subir ao Céu, a voltar o olhar para o Senhor, a aprender com Jesus, manso e humilde de coração.




Tudo isso é evidenciado no Evangelho deste domingo. Jesus conta uma parábola mostrando a importância de escolher o último lugar.




"Quando tu fores convidado para uma festa de casamento, não ocupes o primeiro lugar. Pode ser que tenha sido convidado alguém mais importante do que tu, e o dono da casa, que convidou os dois, venha te dizer: 'dá lugar a ele'. Então, tu ficarás envergonhado e iras ocupar o último lugar. Mas, quando tu fores convidado, vai sentar-te no último lugar. Assim, quando chegar quem te convidou, te dirá: 'Amigo, vem mais para cima'. E isto será uma honra para ti."




Ocupar o último lugar equivale à sentença de Jesus: "Muitos dos primeiros serão os últimos e muitos dos últimos serão os primeiros". (Mt 19,30) Ter a humildade de reconhecer a própria pequenez, o próprio nada, sem esperar recompensas: "Quando tu deres um almoço ou um jantar, não convides teus amigos, nem teus irmãos, nem teus parentes, nem teus vizinhos ricos. Pois estes poderiam também convidar-te e isto já seria a tua recompensa. Pelo contrário, quando deres uma festa, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos. Então tu serás feliz! Porque eles não te podem retribuir." A felicidade consiste em dar sem esperar nada em troca. Isto é humildade. O céu a nossa recompensa.




Quem é o humilde: alguém que ama sem distinção, sem cobranças, sem esperar NADA em troca. Não espera receber elogios; não espera ser abraçado pelos amigos íntimos; não espera presentes, visitas; não espera NADA. Por nada esperar, está livre para tudo receber. Tudo para ela se torna gesto de amor. Sabe compreender as pessoas e convive de forma equilibrada com os semelhantes, uma vez que não fica nas cobranças e defensivas, mas se lança no amor e no serviço gratuito e fraterno.




Fiquem em Paz!

A LIÇÃO DE HUMILDADE

sábado, 1 de setembro de 2007

O AMOR DE DEUS


Temos a certeza de que Deus nos ama?

Acreditamos seriamente na Sua misericórdia?
Aceitamos a Sua vontade para nós?

Estamos disponíveis a morrer por Causa do Evangelho?

Queremos falar de Jesus a todas as pessoas?

Temos o hábito de vencer os pecados?


Estes questionamentos são feitos não apenas para servir como exame de consciência diante de Deus mas, sobretudo, para nos levar a perceber a grande verdade da vida: Deus nos criou por amor e para o amor. Isso é o louvor de Sua Glória!


Somente quando o homem se deixa amar por Deus é que Ele descobre a profunda vocação com a qual o Senhor Criador lhe trouxe a esse mundo.


Nascemos para ser amados por Deus e testemunhar desse amor provado.


A Trindade é a profunda manifestação de um Deus que, por amar de tal forma o mundo, se dá, se entrega, se esvazia e assim, se une a nós, fazendo morada em nossos corações.


A Depressão, o ódio e o desamor, certamente desaparecerão, quando o perfeito amor de Deus prevalecer em nossos corações.


Seja Feliz e continue acessando nossa página.